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PORTFÓLIO UNOPAR 2019

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UNIVERSIDADE DE ENSINO A DISTÂNCIA
O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES
O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES
Trabalho de Produção textual apresentado à
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR,
como requisito para a obtenção de média
bimestral nas disciplinas de: Educação
Inclusiva, LIBRAS – Língua Brasileira de
Sinais; Educação e Tecnologias; Homem,
Cultura e Sociedade; Práticas Pedagógicas:
Identidade Docente.
Orientação: Adriana Monteiro Ortega.
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO...............................................................................................4
2.0 DESENVOLVIMENTO...................................................................................5
2.1 O ESPAÇO HOSPITALAR............................................................................5
2.2 LEGISLAÇÃO DAS CLASSES HOSPITALARES ........................................6
2.3 HISTÓRICO DAS CLASSES HOSPITALARES NOBRAS............................7
2.4 A RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO NAS CLASSES
HOSPITALARES ................................................................................................9
CONCLUSÃO....................................................................................................11
REFERÊNCIAS.................................................................................................12
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1.0 INTRODUÇÃO
A educação no Brasil em sua trajetória passou por várias mudanças,
sendo a escola uma instituição que tem como compromisso oferecer um ensino
de qualidade para todos os que usufruem desse direito, sejam crianças,
adolescentes, jovens ou adultos, conforme versa a legislação brasileira,
independentemente de sua condição de saúde.
A educação pode ocorrer em diferentes situações, tendo por finalidade
levar a aprendizagem a todos e inclusive às crianças e adolescentes em
tratamento de saúde.
O atendimento educacional que ocorre em ambientes de tratamento de
saúde, em domicílio e no caso de internação em hospitais, é conhecimento como
classe hospitalar, com o propósito de dar continuidade à construção do seu
conhecimento.
Nesse contexto é fundamental o papel do professor, considerando a
situação de adversidade, torna-se necessário que o professor realize sua função
com compromisso, competência e habilidades.
Este trabalho tem por objetivo, a partir de uma situação-problema, refletir
e analisar sobre a formação do professor e sua atuação em classe hospitalar e
apresenta-se
organizado
em
3
(três)
partes
distintas:
Introdução;
Desenvolvimento e Considerações Finais.
A classe hospitalar desenvolve uma proposta pedagógica individualizada
para atendimento aos estudantes hospitalizados, levando em consideração suas
necessidades e respeitando sua realidade escolar de origem.
Essa proposta difere das demais pela sua peculiaridade de se realizar em
uma relação entre equipe médica e equipe educacional. A educação hospitalar,
no atendimento à criança, adolescente ou jovem enfermo, fundamenta-se nos
conteúdos da educação formal, contribuindo com a continuidade dos estudos e,
também, com a recuperação da sua saúde. O objetivo dessa proposta é que
garantindo a permanência dos alunos na escola, eles não percam o ano letivo,
minimizando, com isso, a defasagem idade/série, a evasão e a repetência.
5
Com o propósito de assegurar atendimento pedagógico educacional ao
estudante
hospitalizado,
a
legislação
vigente
instituiu
o
atendimento
educacional, que deve responder às peculiaridades, aos desejos e às
necessidades desse alunado, como estabelece o Parecer CNE/CNB nº 1/2001,
que trata das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica.
Esse
documento
determina
que
o
atendimento
educacional
especializado (AEE) pode ocorrer fora do espaço escolar, sendo que, nesse
caso, a frequência do aluno é certificada por relatório do professor que atende à
classe hospitalar.
A atividade de docente em ambiente hospitalar tem características
diferenciadas daquelas que se manifestam em instituições escolares. Isso ocorre
tanto em razão das condições de saúde do aluno, que se encontra no lugar de
paciente, como pelas características do espaço onde são desenvolvidas as
atividades pedagógicas. Sendo assim, o professor deve respeitar a rotina do
educando dentro do hospital e ao mesmo tempo ter consciência que a
hospitalização representa um momento de fragilidade vivido tanto pela criança
doente quanto por sua família. A presença do atendimento educacional traz para
a criança a normalização do seu cotidiano, preenchendo de forma produtiva as
horas vazias de sua hospitalização, resgatando não só sua escolarização, mas
também a manutenção a sua autoestima, da alegria de viver, de modo a
encorajá-la a agir criativamente diante desse momento inesperado da sua
doença.
2.0 DESENVOLVIMENTO
2.1 O ESPAÇO HOSPITALAR
As práticas educativas implementadas em espaços hospitalares não
diferem, em seus objetivos básicos, das realizadas em qualquer escola. A
diferença, se é que podemos destacar alguma, está nas ações pedagógicas
selecionadas pelo professor, com base em seus saberes pedagógicos
construídos ao longo de sua formação. Cabe a ele elaborar um planejamento
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não alienado ao contexto da criança, calcando no lúdico e, especialmente,
voltado para a continuação do processo de aprendizagem já iniciado. Pensando
as práticas educativas, é preciso logo de início compreender que cada dia de
trabalho numa Classe Hospitalar é totalmente diferente do outro, devido ao
movimento de internações, saídas para exames, visitas etc.
O planejamento deverá, por este motivo, estar sempre voltado para um
grupo de alunos novos e com atividades que tenham início, meio e fim naquele
dia. Se possível, o professor deverá ter um olhar investigativo, tentando descobrir
alguma dificuldade apresentada pelo aluno que está atendendo, de modo a gerar
uma orientação que possa facilitar a aprendizagem, em algum momento, não
alcançada.
Já no caso de internações recorrentes e/ou prolongadas, a atenção estará
mais focada a um planejamento mais detalhado, preferencialmente em contato
com a escola de origem do aluno, com vistas a proporcionar a continuidade da
vida acadêmica do estudante.
Não podemos esquecer que as mídias também podem e devem estar
presentes nas Classe Hospitalares como em qualquer escola. Quando a criança
recebe o atendimento no leito, por não poder sair para o espaço específico da
classe, esse atendimento pode ser feito com um notebook, tablete etc. as
crianças atendidas podem entrar em contato com a sua escola e colegas através
da internet. Para a criança, o hospital é o lugar desconhecido onde não pode
fazer nada que gosta. Tem que ficar quieto o tempo todo, sem brincar, muitas
vezes sem sair da cama. É o lugar da falta, onde sente saudades dos familiares,
da casa, da escola, dos colegas, dos brinquedos e brincadeiras. A realidade
vivenciada por uma criança dentro do espaço hospitalar é inesquecível para ela.
O estado emocional é abalado tornando-a, na maioria das vezes, insegura. A
escola no espaço hospitalar aparece para transformar o paciente/aluno em
aluno/paciente, pois o objetivo é desafiar a criança cognitivamente.
2.2 LEGISLAÇÃO DAS CLASSES HOSPITALARES
Há controvérsias entre os pesquisadores e poucos são os dados
concretos sobre o início da escolarização em hospitais no Brasil e no mundo.
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Barros (2011) informa sobre um serviço de escolarização hospitalar presente já
no ano de 1902, no Hospício Nacional de Alienados, no Rio de Janeiro. Nessa
instituição, crianças eram atendidas no pavilhão denominado de Escola
Bourneville.
No Brasil, no ano de 1950, foi criada a primeira classe hospitalar visando
o atendimento pedagógico em parceria com as escolar para que , quando não
necessitassem estar mais hospitalizados, crianças e adolescentes pudessem
continuar os estudos sem grande defasagem.
A resolução 41/95 do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da
Criança e do Adolescente – Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados
dispõe:
1. Direito e proteção à vida e a saúde, com absoluta prioridade e sem
qualquer forma de discriminação [...]
9. Direito a desfrutar de alguma forma de recreação, programas de
educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar, durante sua
permanência hospitalar. [...]
10. Direito a ter seus direitos Constitucionais e os contidos no Estatuto da
Criança e do Adolescente, respeitados pelos hospitais integralmente (DIÁRIO
OFICIAL DA UNÃO, 19/10/95 – Seção I, p. 163/9 – 16320 – Brasília – Distrito
Federal.
No artigo 214 da Constituição Federal está expresso que o Poder Público
deve conduzir a universalização do atendimento escolar em que, nas diversas
circunstâncias há interferência na permanência escolar ou nas condições de
construção do conhecimento ou, ainda, os quais impedem a frequência escolar
temporária ou permanente.
O que está mencionado no artigo 214 expressa que as legislações
vigentes no Brasil amparam e legitimam o direito à educação das crianças
hospitalizadas e impossibilitadas de frequentar a escola, bem como
humanização e a sociabilidade desses pacientes, intervindo dessa forma em sua
formação pedagógica.
Em pleno século XXI este segmento da Pedagogia proporciona profundas
mudanças, por termos ao nosso alcance possiblidades de minimizar a distância
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entre o exercício da cidadania e a formação pedagógica dos estudantes
hospitalizados por meio das classes hospitalares.
As legislações brasileiras vigentes amparam e legitimam o direito à
educação às crianças hospitalizadas e impossibilitadas de frequentar a escola,
bem como a humanização e a sociabilidade destas pessoas.
2.3 HISTÓRICO DAS CLASSES HOSPITALARES NO BRASIL
De acordo com Cavalcante et al. (2015) a concepção de classes escolares
em hospitais teve seu início em Paris, no ano de 1935, coordenadas por Henri
Sellier para dar educação a crianças especiais, em decorrência da segunda
guerra mundial, e expandiu pelo mundo.
Sendo Oliveira (2013) algumas pesquisas revelam que as Classes
Hospitalares surgiram nas primeiras décadas do século XX na Europa, onde
aconteciam algumas atividades pedagógicas em hospitais, “que podem ser
consideradas o início do que hoje conhecemos como Classe Hospitalar”.
A autora ainda descreve que no Brasil, no início do século SS, era uma
atividade habitual a internação de crianças com anormalidade mental em
manicômios, e afirma “é relevante o resgate histórico do Pavilhão Escola
Bounerville para esse estudo, que somam memórias à cronologia da
escolarização nos hospitais do Brasil”.
No Brasil, a compreensão da Classe Hospitalar iniciou-se em 1950, na
cidade do Rio de Janeiro.
Essa realidade chegou ao Brasil em 1950, no estado do Rio de Janeiro,
onde começaram a serem realizadas as primeiras práticas
pedagógicas brasileiras em Pedagogia Hospitalar. O primeiro hospital
a receber tal atendimento foi um hospital público infantil, o Hospital
Municipal Jesus, em 14 de agosto de 1950, que teve como primeira
professora Lecy Rittmeyer [...] pode-se reconhecer essa data como um
marco para a história da Pedagogia Hospitalar no Brasil. (CALACANTE
et al. 2015, p. 3).
Oliveira (2013) disserta que o surgimento das classes hospitalares está
relacionado com a “origem do ensino especial do nosso país, os asilos para
alienados ajudam a compreender o pertencimento ao qual a escolarização em
9
hospitais se enquadrou quando finalmente se fez regulamentada como
modalidade de ensino”. Com o encerramento das atividades do Pavilhão
Bourneville,
“anunciavam
o
surgimento
das
primeiras,
reconhecidas
oficialmente, classes especiais nas enfermarias da Santa Casa de Misericórdia
de São Paulo.
A implantação do atendimento escolar, neste período, realizou-se em
dois hospitais, com recursos próprios, sem a intervenção do Estado, como no
Hospital Municipal Jesus e Hospital “Barata Ribeiro”.
Conforme Oliveira (2013) as duas professoras dos referidos hospitais,
unidas pelos mesmos sentimento e necessidade, encaminharam reivindicações
ao Diretor do Departamento de Educação Primária, que a partir de então, foi
elaborado um plano de regulamentação dessa incumbência, mas não
oficializado devido à administração do hospital.
No ano seguinte, o Diretor do Departamento de Educação Primária
estabeleceu que houvesse a necessidade da instalação de salas de aulas,
criando um espaço adequado para o ensino das crianças internadas, designando
uma dirigente para o Setor de Assistência Educacional Hospitalar.
No ano de 1961 foi estabelecido o Setor de Ensino Especial e Supletivo
oficializando o atendimento às crianças hospitalizadas pela Lei de diretrizes e
Bases e pela Constituição do Estado da Guanabara que no seu artigo 83,
parágrafo 5º diz: “ A Educação dos Excepcionais será objeto de especial cuidado
e amparo do Estado, assegurada ao Deficiente a assistência educacional,
domiciliar ae hospitalar” (RIO DE JANEIRO, 1969). (Oliveira, 2013).
2.3. A RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO NAS CLASSES
HOSPITALARES
O professor deve entender que a atividade no ambiente hospitalar
consiste em dar início ou continuidade ao processo de escolarização do
educando/paciente, evitando sua repetência ou evasão escolar. Haja vista que
esse aluno se encontra fragilizado devido ao processo de adecimento, para que
dê continuidade aos estudos, é fundamental que o professor, além de considerar
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suas limitações, perceba o seu potencial, como também sua história de vida e
referências subjetivas.
Machado e Campos (2013) afirmam que “ a relação professor-aluno no
contexto hospitalar, no que se refere ao atendimento educacional deve ser um
diferencial que contribui positivamente para a efetiva recuperação do aluno
paciente hospitalizado”.
Frequentemente, o aluno enfermo tem déficit de aprendizagem devido às
faltas constantes na escola, pois nem sempre consegue acompanhar o
desenvolvimento da turma. Por isso, a função do professor da classe hospitalar
é adaptar o currículo para que o aluno recupere a defasagem escolar, levando
em consideração suas necessidades particulares.
A rotina da classe hospitalar se estabelece distintamente do que ocorre
em uma instituição convencional de ensino. O trabalho do professor no hospital
e o desenvolvimento do ensino-aprendizagem pode acontecer nos seguintes
espaços: salas do hospital, ambulatório, pediatria, hemodiálise, diálise,
quimioterapia, clínica médica, clínica cirúrgica, ortopedia e, frequentemente, no
próprio leito. As aulas podem acontecer individualmente ou em grupo (salas
multisseriadas), mas, geralmente, são planejadas e realizadas individualmente,
de acordo com a situação em que se encontra o educando hospitalizado.
Na rotina intensa e dinâmica do hospital, por vezes o professor encontra
o aluno desmotivado com os estudos, e até mesmo com a própria vida, por se
encontrar sem condições de realizar atividades simples da sua vida diária, e sem
perspectivas de realizar seus sonhos. O professor, nesse caso, precisa cirar
condições para que o aluno resgate o gosto pelo estudo. Para tanto, deve
desenvolver o processo de ensino e aprendizagem de forma significativa, sendo
um mediador entre o aluno e o conhecimento.
É significativo que o professor conheça bem as dependências de seu local
de trabalho; tenha clara noção dos espaços quem que não pode entrar; saiba
em que ala médica se encontram os alunos; saiba se pode ou não lecionar para
aqueles que estão com restrição de contato ou em isolamento; entenda como
deve higienizar as mãos para desempenhar suas funções em ambiente
hospitalar; e conheça que tipo de material pode ser utilizado no hospital.
Na classe hospitalar, o principal objetivo do professor é dar início ou
continuidade ao processo de escolarização de estudantes enfermos,
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possibilitando-lhes retornar à escola de origem após o tratamento. Essa
finalidade não se encerra por si mesma, visto que o professor também propicia
ao educando o enfrentamento da doença de forma menos dolorosa, o que influi
na sua recuperação.
Na escola, o professor conta com o Projeto Político-Pedagógico (PPP) e
a matriz curricular para nortear o seu planejamento. Da mesma forma, o
professor da classe hospitalar tem o apoio desses documentos para melhor
estruturar o seu trabalho.
Contribuir com a inclusão de alunos doentes no processo de
escolarização exige um professor que, além de ser capacitado academicamente,
compreenda os conteúdos ligados ao9 sentido da existência humana, e que
contribua com a construção cognitiva (aprendizagem formal) e afetiva (vivências
sociais) do aluno. É importante enxergar o educando para além de suas
limitações, percebendo o seu desejo de aprender, de modo a incentivá-lo a se
envolver no processo de ensino e aprendizagem.
De acordo com Machado e Campos (2013) quando o trabalho pedagógico
é pautado pela relação de afetividade entre professor e aluno, colabora em vários
aspectos, como: a continuidade à escolarização, com o processo de tratamento,
relacionamento social na rotina hospitalar e a capacidade de adaptação.
CONCLUSÃO
O hospital é um ambiente frio, no qual existe a incerteza, a solidão, o
cheiro do éter, o medo da injeção, a ansiedade para que o soro acabe logo e a
costumeira presença de profissionais vestidos de branco, auxiliando no
tratamento de saúde. E nesse espaço ocorre o processo de ensino e
aprendizagem.
O professor tem que ter consciência que a hospitalização representa um
momento de fragilidade vivido tanto pela criança doente quanto por sua família.
A presença do atendimento educacional traz para a criança a normalização do
seu cotidiano, preenchendo de forma produtiva as horas vazias de sua
hospitalização, resgatando, não só escolarização, mas também a manutenção
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da sua autoestima, da alegria de viver, de modo a encorajá-la a agir
criativamente diante deste momento inesperado da sua doença.
Assim, a Classe Hospitalar passa a ser uma lo9cal de ações e
transformações educativas. Os próprios pais ficam, num primeiro momento,
surpresos com o desempenho dos filhos, pois os julgavam incapazes de produzir
qualquer coisa. No segundo momento, a experiência de sucesso dos filhos nas
atividades escolares, leva-os a acreditar numa capacidade como a de qualquer
outra criança. A partir dessa constatação, os pais passam a falar mais na volta
à escola, ou até se animam em matriculá-lo, quando ainda não o fizerem.
Compreendem que não há necessidade de interromper o vínculo da criança com
a escola, por conta da doença, ou seja, não devem ficar à espera de uma
recuperação total para a inserção da criança num espaço escolar.
O fato de a criança se mostrar capaz significa para os pais uma esperança
no futuro, conseguem projeta-lo propagando a linguagem da saúde, na busca de
saberes fundamentais para a construção do conhecimento, mesmo estando
hospitalizados.
REFERÊNCIAS
ASSIS, Walkíria. Classe Hospitalar; um olhar pedagógico singular. São
Paulo: Phorte, 2009;
BRASIL. A Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988;
FONSECA, Eneida Simões da. Atendimento escolar no ambiente hospitalar.
São Paulo: Memnon, 2008;
MACHADO, Jucilene; CAMPOS, Jurema. Relação Professor – Aluno: um
diferencial na Classe Hospitalar. XI Congresso Nacional de Educação.
EDUCERE. 2013, Curitiba;
OLIVEIRA, Tyara C. de. Um breve Histórico sobre as Classes Hospitalares
no Brasil e no Mundo. XI Congresso Nacional de Educação. EDUCERE. 2013.
Curitiba;
SILVA, Fátima Júlia Martins et al., O trabalho pedagógico no hospital. In:
AROSA, Armando de Castro Cerqueira; SCHILKE, Ana Lúcia (Org.). quando
a escola é no hospital. Niterói: Intertexto, 2008.
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