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ACELERAÇÃO NA ESCOLARIZAÇÃO

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ACELERAÇÃO EM NOME
DO QUE?
• PREOCUPAÇÃO: professores resistem e
temem toda e qualquer mudança / quem
se beneficia com as mudanças?/ quais os
efeitos no cotidiano escolar? / como é
feita a transposição entre a teoria e a
prática? / intenção diferente de sua
prática/ divergência entre a vontade
estatal e as vontades presentes na escola
ACELERAÇÃO EM NOME
DO QUE?
• EFEITOS IDENTIFICADOS:solidão,
desamparo, raiva, vergonha, impotência entre
os professores / resistência passiva e ativa /
disputa de poder/ pouca esperança/
colaboração / respeito mútuo / desejo de
melhorar / classes de aceleração provocam
ciúmes no atendimento recebido / aumento do
preconceito nos professores das salas de
aceleração / diminuição dos custos / efeitos
positivos sobre os que obtêm diploma
FILANTROPIA E CIDADANIA SÃO UMA
RIMA, NÃO UMA SOLUÇÃO
MEDIDAS PALEATIVAS QUE TENTAM
DAR CONTA DA FACHADA
DEMOCRÁTICA
EXCLUSÃO DA E NA
ESCOLA
UM POUCO DA HISTÓRIA EM SÃO PAULO:
 1918 - Oscar Thompson - aprovação do primeiro ao segundo
período aqueles que tinham tido o benefício de um ano escolar,
podendo ocorrer reprovações se houvesse vaga. INTENÇÃO:
diminuição do índice de analfabetismo, sem aumento dos custos
educacionais
 1957 - retomada a idéia com críticas de Almeida Junior que
mesmo apoiando a promoção automática ressalva: perigo na
formação de classes heterogêneas (idade), desgosto do aluno e
família, sentimentos de humilhação do aluno, a pouca vantagem
para o aluno e estagnação na mesma série sugerindo aumento da
escolaridade no primário, obrigação escolar, aperfeiçoamento
docente
1959 - Dante Moreira Leite - ensaio publicado e resgatado
em 1999 - recriminação da reprovação escolar atribuindo à
seletividade da escola tal conduta e crença em classes
homogêneas. Defende a promoção automática como parte de
um currículo adequado, sugerindo a participação do professor
para dar certo
1969 - Reforma do ensino primário - o primário dividido em
dois níveis sem a retenção dos alunos. A reforma repercutiu
negativamente já que os professores sentiam-se sem
autoridade, ausência de alunos que não tinham competência
para a aprovação e eram automaticamente aprovados
 1984 - Ciclo Básico - aprovação nas duas primeiras séries e
reprovação ao final do ciclo. Levou a identificação da falta de
preparo do professor e orientação à sua prática / distribuição
de classes a partir dos mais fracos aos mais fortes
 1998 - Progressão Continuada
PROGRESSÃO
CONTINUADA
 Ensino Fundamental: dois ciclos de quatro anos e
alunos só são retidos se faltarem e possível retenção nos
últimos anos de cada ciclo
 Objetivo: viabilizar a universalização da educação
básica; garantir o acesso e permanência das crianças em
idade própria a escola; regularizar o fluxo dos alunos
quanto à idade / série; garantir a melhoria geral da
qualidade do ensino.
Reprovação: é vista como desrespeitosa à pessoa, à
cidadania e a um direito dentro de uma sociedade
democrática
PROGRESSÃO
CONTINUADA
 Esconde a ideologia
 não trabalha com o que a levou a surgir
é autoritária e impositiva
excluiu o professor, a realidade, a possibilidade de discussões
dentro das necessidades
não atendeu à proposta e não acompanhou o processo e sua
implantação
pressão no professor que deveria aprovar a qualquer custo
omissão do interesse maior que era a redução de custos
aumento do desinteresse do aluno, desmotivação do professor,
da indisciplina,prejuizo da auto-estima do aluno
AMPLIAÇÃO DAS
DISCUSSÕES
 ANÁLISE DA EXCLUSÃO NO INTERIOR
DA ESCOLA QUE ATINGE PROFESSORES
E ALUNOS
 MAL-ESTAR DOCENTE NO EXERCÍCIO
DA PROFISSÃO
 ANÁLISE DO PRECONCEITO NA ESCOLA
 ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DO
PROFESSOR À MUDANÇA E FALTA DE
ESPAÇO COLETIVO PARA DISCUSSÕES
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