A posição dos Estados Unidos sobre o desarmamento nuclear e o desenvolvimento e conclusão. O secretário geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, pediu um esforço global para acabar com as armas nucleares, nesta segunda-feira, na conferência de desarmamento da UNO, em Genebra. A declaração ganhou respostas com medidas das potências nucleares presentes. Segundo Guterres, algumas nações ainda acreditam que armamentos nucleares são meios de se conquistar a paz. Existe um temor no mundo acerca da ameaça nuclear. Países ainda insistem na falácia de que armamento nucleares fazem o mundo mais seguro. Temos que trabalhar juntos em nível global para eliminar essas armas. O embaixador americano, Robert Wood, disse que é preciso encarar a realidade de que nos tempos atuais um acordo para a eliminação dos armamentos atômicos não é possível. Mesmo em tempos difíceis, os Estados Unidos irão buscar medidas que ajudem a criar as condições para que o desarmamento seja possível, disse Wood, depois de afirmar que não é hora de inciativas audaciosas. Segundo o embaixador chinês, Fu Kong, apesar do seu pais apreciar a ação da ONU, não é o momento de apressar o desarmamento. Reduzir o papel das armas nucleares nas estratégias de segurança nacional e abandonar as políticas dissuasiva que reivindicam a prerrogativa de usar armas nucleares sem ter sido atacado, são as mais importantes e viáveis iniciativas que podemos tomar disso. Já a embaixatriz francesa Aline Guitton, afirmou que, a fala do secretário geral foi oportuna, mas que o desarmamento não pode ser simplesmente decretado, pelo contrário, ele deve ser construído com paciência e perspectivas realistas. Para Guterres, os alvos das negociações não podem ser apenas as armas nucleares, e também as químicas e convencionais. Na visão do diplomata, a biotecnologia, “Drones” e inteligência artificial, também devem ser assunto debatidos. Guterres afirmou também que o comercio de armas é o mais intenso desde a guerra fria, movimentando 1,5 trilhões de dólares anualmente. Segundo ele, existem atualmente 15 mil armas nucleares espalhadas pelo mundo.