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Poliaminas

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Poliaminas
Poliaminas-Pas

Originadas a partir de aminoácidos, são substancias nitrogenadas (di, tri ou
tetra-aminas).

É provável que todas as células animais e vegetais contenham a diamina
putrescina (PUT) e a triamina espermidina (SPD).

Espermina (SPM) é uma tetramina.

Exemplos de
outras poliaminas:
agmatina, cadaverina, norespermina,
norespermidina.

Ocorrem em concentrações elevadas (micromolares).
BIOSSÍNTESE

Os aminoácidos arginina e ornitina
são precursores de agmatina e
putrescina

SAM: S- adenosilmetionina (também precursor de etileno) é precursor de
SPD e SPM.

Lisina é precursor da cadaverina.

Enzimas importantes: ODC (descarboxilase de ornitina) e ADC
(descarboxilase de agmatina).

Inibidores de síntese: DFMO (-difluoro – metil- ornitina) e DFMA (difluoro-metil-arginina) usados em quimioterapia de tumores malignos.
Biossíntese de algumas poliaminas
Interação entre a biossíntese de etileno e
poliaminas
Efeitos fisiológicos
FUNÇÕES CELULARES

Presentes em vacúolos, mitocôndrias, cloroplastos e paredes celulares.

São policatiônicas e afetam pH celular.

Ligam-se a poliânions como DNA, RNA, fosfolipídios, proteínas ácidas

Estabilizam DNA e membranas.

Na divisão celular, SPM e SPD são necessárias à transição de G1 a S.
FUNÇÕES NO VEGETAL

Divisão e alongamento celular.

Enraizamento.

Formação de tubérculos.

Indução de floração em fumo, Chrysanthemum (PDC), Sinapis alba (PDL),
Xanthium strumarium (PDL).

Ápices florais,
folhas e gemas axilares
mostram grandes quantidades de
conjugados de PAS antes da transformação em estrutura floral.

Retardamento de senescência foliar:

Adição de PAS exógenas (mM) retarda ou evita degradação de clorofila, proteína
ou RNA em folhas de várias mono e dicotiledôneas.

Diferenciação vascular.

Formação de embrióides em cultura de tecido.
Indução de floração em fumo cultivado “in vitro”
Poliaminas e stress

Aumentos de poliaminas são encontrados em plantas submetidas aos vários
tipos de stress.

Stress osmótico, ácido, altos níveis de NH4+ ou poluentes atmosféricos
como SO2 ou Cd2+, deficiência de K+.

Adaptação ao frio mostra aumentos em PAS em maçãs, repolho chinês etc.

Termopoliaminas (norespermidina e norespermina) foram detectadas em
plantas e bactérias.

Parecem essenciais para a síntese protéica em plantas submetidas a altas
temperaturas, como adaptação ao stress.
Poliaminas no retardamento de senescência foliar-efeito nos cloroplastos
Ultraestrutura de cloroplastos
de discos de cevada imersos
em água ou soluções de
poliamina,
mantidos
no
escuro.
A: controle em água, 48 h;
B: controle em água, 96 h;
C: 0.5 mM putrescina, 48 h;
D: 0.5 mM putrescina, 96 h;
E: 0.05 mM espermina, 48 h;
F: 0.05 mM espermina, 96 h.
Nos tratados com poliaminas
ocorreu
destruição
do
envelope dos cloroplastos,
ausência
de
substâncias
osmiofílicas e manutenção de
tilacóides, granum e grana.
Substâncias
osmiofilicas
•Put
retardou
degradação
de
clorofilas
e
proteínas.
•SPD
retardou
degração
de
clorofila, mas não
de proteínas.
•SPM retardou a
degradação
de
clorofilas
mas
acelerou
a
degradação
de
proteínas.
Algumas interação entre hormônios
Inibem a síntese de etileno

Acido salicílico e poliaminas.
Inibem senescência

Citocininas e poliaminas
Induzem enraizamento de estacas

Auxinas, etileno e poliaminas.
Ativam alongamento e divisão celular

Auxinas , Giberelinas, citocininas, brassinosteróides e poliaminas .
Induzem resistência e/ou respostas a doenças e stress.

Etileno, ABA, brassinosteróides, ácido salicílico, jasmonatos e poliaminas.
Referências bibliográficas



Kerbauy, G.B. 2004. Fisiologia Vegetal. Guanabara Koogan, 452p.
Taiz, L. & Zeiger, E. 1998. Plant Physiology. Sinauer Associates, Inc,
Publishers, 792p.
Taiz ,L. & Zeiger, E. 2004. FISIOLOGIA VEGETAL. 3ª EDIÇÃO.
ARTMED, 719P.
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