INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES NA FORMA INTEGRADA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFRAESTRUTURA TURMA: IEDF 11 RELATÓRIO DE CAMPO DE GEOGRAFIA MANAUS, 06 DE JUNHO DE 2019 ARIELY OLIVEIRA STEPHANIE COSTA GÓIS RELATÓRIO DE CAMPO DE GEOGRAFIA Relatório apresentado como nota parcial de Geografia, solicitado pela professora Talita Pedrosa Vieira De Carvalho Benfica MANAUS, 06 DE JUNHO DE 2019 1- O que é o MUSA (Museu Da Amazônia)? Fundado em janeiro de 2009, e localizado ao norte da cidade de Manaus, o Musa (Museu Da Amazônia) -um museu vivo a céu aberto no coração da Amazônia- ocupa 100 hectares da Reserva Florestal Adolpho Ducke -uma das poucas florestas primárias em áreas urbanas do mundo-, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. No mesmo lugar, em 2002, foi criado um Jardim Botânico, que ainda cresce e surpreende. Os ecossistemas, a fauna e a flora da Reserva Ducke, têm sido estudados há mais de 60 anos pelos pesquisadores do INPA, que decifraram boa parte de seus segredos, registrados em catálogos e artigos; e o Musa Jardim Botânico está empenhado em divulgá-los para o grande público. Fazer do conhecimento alavanca de conservação e valorização do patrimônio que a natureza nos legou. Mostrar ao visitante, ao vivo, em seu hábitat natural, plantas, pássaros, insetos, flores e polinizadores. Encontramos no Musa: exposições, viveiro de orquídeas e bromélias, lago, aquários e laboratórios experimentais de serpentes, de insetos, fungos, e de borboletas. Uma torre de 42 metros permite fruir uma magnífica vista do dossel das árvores da floresta. Trilhas na floresta proporcionam ao visitante passeios agradáveis e descobertas surpreendentes. No Musa são desenvolvidas pesquisas em divulgação e popularização da ciência e da educação científica e cultural. Suas trilhas recortadas no denso tecido de árvores, palmeiras e cipós são iluminadas por luzes e sombras que revelam a deslumbrante diversidade dos tons de verde e escondem insetos, pássaros e polinizadores. O Musa Jardim Botânico está equipado com torres para observar a floresta em diferentes alturas, tendas de exposição e pavilhões em que temas caros às culturas indígenas, do passado e do presente, são revelados e celebrados. Em laboratórios experimentais preparados mostramos aos curiosos o micromundo magnificado. O Musa é também um museu imaginário, porque oferece ao visitante, percorrer as veredas encantadas dos personagens da floresta, que buscam ser descobertos, vistos, para existir no museu. “Personagens à procura de um observador.” Um lugar onde os humanos e não humanos vivam juntos, felizes e em harmonia. 2- Dificuldades encontradas para manter o MUSA O MUSA tem a capacidade de atender gratuitamente um grande número visitantes. Para tanto precisa de maior presença financeira dos órgãos públicos responsáveis pela educação, cultura, turismo e pesquisas, dentre outros. O apoio financeiro é necessário para oferecer um espaço para pesquisa e lazer, com pessoal equipamentos e instalações suficientes para um bom atendimento ao público. 3- PARCERIAS DO MUSA: São múltiplas as parcerias que tornaram possível a construção do Musa: nela encontramos páginas da história da divulgação científica, da educação e popularização do conhecimento, a experiência e determinação de institutos pioneiros na pesquisa científica na Amazônia, a intransigente defesa de direitos humanos e da natureza. A sensibilidade de pessoas, agências e empresas determinadas a promover o conhecimento como alavanca de conservação dos ambientes e das culturas. Patrocinadores: O Musa está sendo construído com recursos financeiros oferecidos por: Conta também com o apoio científico e cultural de: 4- A relação entre o entorno e o MUSA A relação entre o MUSA e o seu entorno é, com certeza, muito importante, e deve ser levada em consideração. Muitas instituições, empresas (tanto públicas como privadas), igrejas, ong’s, escolas, organizações de ensino superior outros diversos grupos sociais e até a imprensa; procuram o MUSA para fazer visitas técnicas, pesquisas ou até mesmo a própria comunidade ou turistas, para ter um momento de lazer e proximidade com a natureza. Não existe pressão por parte da comunidade no entorno do MUSA, para a ocupação da área, porém, algumas pessoas entram nos limites da reserva Adolpho Ducke sem permissão, para entrar no igarapé pegar frutas das árvores, e etc. Essas atitudes não trazem risco à reserva, porém são um perigo para os próprias pessoas que o fazem. 5- FUNCIONÁRIOS DO MUSA: DIREÇÃO: Ennio Candotti Filippo Stampanoni Bassi Administração Catarina Calheiros Cleumar Gonçalves Leal Katya de Medeiros Andrade Lana Carla de Queiroz Macedo Valter Calheiros de Souza Técnico Ana Cláudia Alzier Lobo Bruno Amorim Jessy Batista Paredes José Rodrigues Pinto Junior Karoline Araújo Viana Leandro Porto da Silva Nallarett D`avila Cardoso Raymê dos Santos Carvalho Rita de Cássia Sena da Silva Vanessa Gama Operacional Antonia Gos de Sousa Soares Dejaci Chaves de Sousa Eleneide Cunha de Oliveira Fabio Sérgio de Oliveira Farias Frank dos Santos Martins Higson Ferreira Inacio Soriano Alves Jailson de França Oliveira Joaquim Alves dos Reis José Ribamar Mesquita Ferreira Maria Elisa da Costa Magalhães Maria José Valério da Silva Roleine Dias da Costa Rubenaldo Ferreira da Silva Arqueologia Filippo Stampanoni Bassi Raul Perigo Melo de Oliveira Comunicação Franciele Sieves Cardoso 6- As formações vegetais e a fauna encontradas no MUSA e a relação entre esses elementos e os fatores abióticos. A vegetação encontrada no MUSA pertence ao Bioma Amazônia, e caracteriza-se por ser uma vegetação extremamente heterogênea, bastante densa e exuberante, formada por florestas perenes- que ficam verde o ano todo- e estratificadas, ou seja, são dividas em estratos: estrato herbácioplantas de pequeno porte, sem galhos e folhas largas, latifoliadas (exemplo: samambaias)- estrato arbustivo- plantas de médio porte, com galhos finos e podendo chegar até 30metros de comprimento (exemplo: arbustos)- e estrato arbóreo –plantas de grande porte podendo chegar até mais de 60metros, folhas menores e com troncos grossos (exemplo: Angelim Pedra), as árvores maiores que as do estrato arbóreo são chamadas de árvores emergentes. A floresta Amazônica carrega uma enorme biodiversidade, um grande número de espécies endêmicas e também plantas desconhecidas e não catalogadas. Assim como a vegetação, a fauna encontrada no MUSA também é muito diversa, talvez a mais diversa do entre todos os biomas. Lá estão contidas espécies endêmicas como por exemplo, a Garça Real, o Jacaré-Açu, a Arara vermelha, etc. e uma quantidade enorme de espécies em fase de pesquisas e ainda não catalogadas. Durante a visita técnica só foram vistos alguns animais em cativeiro, algumas cobras típicas da floresta amazônica, no serpentário; alguns peixes também típicos da Amazônia, nos aquários; e alguns insetos e aves no caminho das trilhas. Os fatores abióticos como água, temperatura, umidade, solo e relevo são essenciais a simplesmente tudo na floresta encontrada no MUSA. O relevo acima do nível do rio faz com que a floresta do MUSA nunca fique alagada, o que determina que ela seja uma floresta de ecossistema de terra firme. E água, solo amarelo areno argiloso, e o clima -altas temperaturas, altos índices pluviométricos e de umidade do ar- determinam diretamente a vegetação. Ou seja, todo tipo de fator abiótico é de enorme importância para a vegetação e a fauna encontradas no MUSA. Além dos fatores abióticos já mencionados, a relação da floresta com os próprios seres humanos é algo de elevada relevância, já que através das culturas indígenas a população aprendeu a usar plantas medicinais para fazer chás e remédios caseiros, além também de partes de árvores usadas para fazer repelentes. Considerações finais A partir desse relatório conclui-se que a visita técnica ao Museu da Amazônia foi importante para aprendermos um pouco mais sobre o mesmo, e entendermos a total relevância do MUSA para o meio no qual está inserido. Além de criarmos a consciência de que a preservação do Bioma Amazônia, é totalmente necessária para que continuemos a ter Referências · https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g303235-d2364476-ReviewsMuseu_da_Amazonia_MUSA-Manaus_Amazon_River_State_of_Amazonas.html · https://www.seguindoviagem.com/guia-de-manaus/musa-museu-da-amazonia/ · http://museudaamazonia.org.br/pt/2016/01/29/o-que-e-2/ · MOREIRA, João Carlos, SENE, Eustáquio. Geografia Geral e do Brasil, espaço geográfico e globalização. 3ª edição São Paulo. 2017 .