Informe Semana 01

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 01/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semana Epidemiológica 01/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
BOTULISMO
• Local de ocorrência: Toledo
• Data da informação: 09/01/2015
• Fonte da informação: 20ª Regional de Saúde de Toledo
Resumo epidemiológico
Trata-se de uma mulher de 69 anos, com história de ingestão de
embutido na Bahia, em companhia de familiares, em dezembro/2014. No
dia 27/12/14 apresentou quadro de diarreia sanguinolenta e febre (>
38ºC). Foi internada e recebeu alta em 30/12. Evoluiu com melhora do
quadro diarreico, apresentando constipação intestinal e diplopia.
Novamente internada, evoluiu com ptose palpebral, disfonia, disfagia e
parestesia de mão esquerda. Descartado AVC por meio de ressonância
magnética de crânio e tomografia computadorizada. No último exame
neurológico: disfonia, disfagia, ptose completa de olho esquerdo,
semiptose de olho direito e paralisia global do músculo ocular.
Realizado coleta de fezes e soro para diagnóstico e administrado soro
antibotulínico em 11/01/15.
Investigação epidemiológica em andamento para identificação de
alimento provável suspeito.
Descrição do agravo
Doença neuroparalítica grave, não contagiosa, resultante da ação de toxinas
produzidas pela bactéria Clostridium botulinum. Apresenta-se nas formas de
botulismo alimentar, botulismo por ferimentos e botulismo intestinal e
caracteriza-se por manifestações neurológicas e/ou gastrointestinais.
Reservatório
Os esporos do C. botulinum são amplamente distribuídos na natureza, em
solos e sedimentos de lagos e mares. São identificados em produtos
agrícolas, como legumes, vegetais e mel, e em intestinos de mamíferos,
peixes e vísceras de crustáceos
Período de incubação
Botulismo alimentar
Pode variar de duas horas a 10 dias, com média de 12 a 36 horas. Quanto
maior a concentração de toxina no alimento ingerido, menor o período de
incubação.
Maiores informações, vide novo Guia de Vigilância em Saúde do Ministério
da Saúde, publicado em 2014:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/27/guiavigilancia-saude-linkado-27-11-14.pdf
DENGUE
.
DENGUE – PARANÁ 2014/2015*
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (4ª, 8ª, 9ª, 10ª,
11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª e 20ª)
TOTAL DE CASOS
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS
TOTAL DE NOTIFICADOS
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 09/01/2015
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de
Situação em Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Situação 2014/2015
Foram notificados da semana 31/2014 (primeira semana de agosto) à
semana 01/2015, 8.359 casos suspeitos de dengue com 518 confirmados,
494 por laboratório, sendo 489 casos autóctones e 29 casos importados,
destes, 5.204 foram descartados Dados da Planilha Paralela do Estado/PR
comparados com SINAN ON LINE.
Legenda Incidência
14
518
489
29
8.359
Tabela 1 – Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue,
Paraná, semana 31/2014 a 50/2014.
Critério de encerramento
Laboratorial Clínico-epidemiológico
(%)
(%)
Classificação Final
Sem caso
Dengue
< 100 Casos/100.000 hab
Período 2014/2015
252
22
82
16
68
Total
479(95,2%)
24 (4,9%)
503
Dengue com Sinais de Alarme (D S A)
12
-
12
300 Casos/100.000 hab
Dengue Grave (D G)
3
-
3
> 300 Casos/100.000 hab
Descartados
-
-
5.204
Em andamento/investigação
-
-
2.637
494(5,9%)
24 (0,3%)
8.359
Total
500
428
427
411
393
382
362
358
400
364
381
349
371
347
338
346
295
320
368
328
326
282
CASOS
300
207
200
163
155
140
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
2014
Fonte: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA
0
0
7
6
2
15
9
27
27
20
39
0
30
20
34
33
24
38
25
19
30
21
37
30
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes – Paraná – semana 31/2014 a 01/2015*.
25
100
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
SEMANA EPIDEMIOLÓGICA
CONFIRMADOS
2015
NOTIFICADOS/DESCARTADOS
Figura 1 – Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas,
Paraná – Período semana 31/2014 a 01/2015.
ACIDENTES POR ANIMAIS MARINHOS
• Local de ocorrência: Litoral do Paranaense
• Data da informação: 15/12/2014 a 11/01/2015
• Origem da informação: Corpo de Bombeiros do Paraná - 8º Grupamento de Bombeiros
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Desde o início da Operação Verão em 15/12/2014, foram 1.494 casos de acidentes, conforme tabela. Acidentes com águasvivas no litoral paranaense são comuns durante o verão, quando são registrados inúmeros casos em diversos balneários. No
total, graças ao alerta para prevenção de queimaduras realizado pelo Corpo de Bombeiros, na Operação Verão, com
o reforço das orientações, os banhistas têm buscado mais informações sobre a situação das praias nos postos de salva-vidas.
SINTOMAS
O contato com a água-viva causa dor imediata, de forte intensidade, com sensação de ardência. Pessoas mais sensíveis ou
alérgicas podem ter reações mais intensas, como náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar. O acidentado deve sair da
água e buscar atendimento médico, para o tratamento da dor e das complicações.
As águas-vivas são animais de estrutura radial, a maioria com tentáculos, podendo apresentar-se em formas fixas (hidras ou
pólipos) ou móveis (medusas). Podem aparecer em grande quantidade nas praias de mar aberto ou mesmo no interior das
baías.
São representadas por várias espécies ao longo do Litoral do Brasil. Poucas, no entanto, estão implicadas em acidentes com
humanos. Podem nadar livremente, embora dependam em grande parte das correntes, ventos e marés para se locomover.
Ao observar a ocorrência de águas-vivas na praia, deve-se evitar entrar no mar ou mesmo tocá-las quando aparentemente
mortas na areia.
Em caso de acidente com a água-viva, o banhista pode se orientar através do telefone 0800 410148, do Centro de Controle
de Envenenamentos.
O QUE FAZER EM CASO DE QUEIMADURAS POR ÁGUA-VIVA
1. Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas (são 101 postos no litoral do Paraná);
2. Pergunte ao guarda-vidas se há grande incidência desses animais marinhos no local e, se houver, evite entrar no mar;
3. Entre no mar até a altura máxima de água até a cintura;
4. Se você for queimado, saia imediatamente da água;
5. Lave o local com água do mar sem esfregar as mãos na área afetada (nunca lave com água doce ou outra substância, como
álcool e urina).
6. Procure um posto de guarda-vidas para colocar vinagre na área atingida. Isto neutraliza a ação da toxina;
7. Casos mais graves (com grande área corporal atingida e pessoas alérgicas) devem ser encaminhados ao hospital para
tratamento definitivo;
8. Não toque nos animais, mesmo aqueles que estejam aparentemente mortos na areia da praia.
9. Para mais informações pelo telefone 0800 410148 (Centro de Controle de Envenenamentos).
http://www.saude.pr.gov.br/
RELATÓRIO OPERAÇÃO VERÃO 2014/2015
Guaratuba
Matinhos
Morretes
Paranaguá
Pontal do Paraná
149
690
0
1
654
Total
1494
EVENTOS NACIONAIS
Semana Epidemiológica 01/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
DOENÇA DE CHAGAS
• Local de ocorrência: Amazonas
• Data da informação: 07/01/2015
• Origem da informação: ProMED-mail; g1.globo.com
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Um surto de Doença de Chagas, em Carauari (a 789 km de Manaus) está sendo investigado
pela Secretaria de Estado da Saúde (Susam). Até o dia 05/01, já haviam sido confirmados
doze casos.
De acordo com o secretário estadual de saúde, houve o envio de medicamentos e insumos
para realização de exames, visando reforçar as ações de diagnóstico e tratamento precoce
de possíveis novos casos da infecção.
Todos os pacientes diagnosticados estão recebendo tratamento e não há nenhum caso mais
grave até o momento. O diagnóstico e tratamento precoces na fase aguda da doença são
muito importantes para que ela não evolua com complicações e mesmo para a fase crônica.
Não há nenhum paciente internado.
O trabalho da vigilância epidemiológica visa identificar a fonte de infecção e interromper a
cadeia de transmissão da doença.
O número de casos registrados, acima do normal em um curto prazo de tempo, sinaliza
para transmissão do Trypanosoma cruzi (o protozoário causador da enfermidade) por via
oral e pelo consumo de alimentos contaminados com as fezes do vetor (o inseto conhecido
como barbeiro).
Em 2010, Carauari vivenciou um surto da Doença de Chagas, com o registro também de
doze casos. Na época, a fonte de transmissão identificada foi o açaí, contaminado pelas
fezes do barbeiro.
Pelas informações preliminares dos técnicos, novamente os casos estão associados ao
consumo do fruto.
As equipes de vigilância estão em campo fazendo inspeções em todos os estabelecimentos
que atuam com o processamento do açaí, verificando as condições de produção e tentando
identificar inconformidades que precisem ser corrigidas.
No Amazonas, em 2014, foram notificados três casos confirmados de Doença de Chagas
aguda. Em Carauari, durante todo o ano passado, nenhum caso foi registrado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carauari
https://www.google.com.br - Trypanosoma cruzi
LEISHMANIOSE VISCERAL
• Local de ocorrência: Bauru
• Data da informação: 11/01/2015
• Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Secretaria Municipal de Saúde confirma em 06/01/2015, a
segunda morte por Leishmaniose Visceral Americana (LVA) em
2014, em Bauru. A vítima de 43 anos, foi a óbito em 06/01/2015
na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Estadual.
http://pt.wikipedia.org/wiki
/Bauru
Sobre o óbito, a Secretaria Municipal de Saúde aponta que o
quadro clínico do paciente teria se complicado em decorrência da
existência de outra doença comprometendo o sistema
imunológico. Ele residia nas ruas, chegando a frequentar um
abrigo na cidade.
O município de Bauru totalizou, em 2014, 15 casos de LVA, com
dois óbitos.
Apesar dos registros de 2014 como o ano de maior incidência de
óbitos da doença desde 2011, o secretário reforça que há um
cenário de queda na infestação, como já havia antecipado em
reportagem publicada em setembro de 2014.
Em 2008, a cidade contabilizava 79 casos e oito óbitos. Nos
últimos dois anos, porém, o número de pessoas infectadas
registrou queda, de 35 casos, em 2012, para 32 casos, em 2013,
ambos com 1 óbito cada. O número seguiu uma tendência
observada desde 2009, quando os registros começaram a cair,
com exceção de 2011, ano em que cinco pessoas acabaram
evoluindo ao óbito.
O cenário, contudo, não exclui Bauru do topo da lista das cidades
do interior do Estado com maior incidência de casos da doença. O
primeiro caso de LVA registrado em Bauru aconteceu há 11 anos.
https://www.google.com.br
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semana Epidemiológica 01/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
SARAMPO
• Local de ocorrência: Califórnia - Estados Unidos da América
• Data da informação: 10/01/2015
• Origem da informação: ProMED-mail
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
No total, nove pessoas foram diagnosticadas com sarampo no
final de 2014, em um parque da Disney localizado na Califórnia,
nos Estados Unidos. Segundo o Departamento Estadual de Saúde,
os pacientes têm de 8 meses a 21 anos de idade e visitaram o
parque entre os dias 15 e 20 de dezembro de 2014. Somente um
desses indivíduos recebeu a vacinação completa contra a doença.
Das pessoas cujo diagnóstico de sarampo foi confirmado, sete são
da Califórnia e duas vivem no Estado americano de Utah. Outros
três pacientes que visitaram esse parque da Disney estão sob
suspeita de terem contraído a doença.
Fica o alerta para possível ocorrência de casos importados, que
possam estar vinculados a esse surto e a importância da
divulgação ampla e contínua das recomendações acerca das
medidas de prevenção de doenças aos viajantes.
O sarampo é um vírus altamente contagioso presente nas
secreções de nasofaringe de uma pessoa infectada e se espalha
através de tosse e espirros. Os sintomas incluem febre, tosse,
coriza, olhos vermelhos e uma erupção vermelha que geralmente
aparece primeiro no rosto e se espalha para o resto do corpo. A
melhor forma de prevenção contra o sarampo é a vacinação.
Enquanto as autoridades declararam sarampo eliminado nos
Estados Unidos em 2000 por ter cessada a transmissão contínua.
A doença tem sido introduzida no país por visitantes estrangeiros
ou americanos não vacinados.
https://www.google.com.br
POLIOMIELITE
• Local de ocorrência: Mundial
• Data da informação: 08/01/2015
• Origem da informação: The Global Polio Eradication Initiative
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em todo o mundo em 2014, 350 casos foram notificados à OMS até 24 de dezembro, em comparação aos 416 casos para o mesmo período em
2013. Em 2014, nove países relataram casos: Paquistão (297 casos), Afeganistão (28 casos), Nigéria (6 casos), Guiné Equatorial(5 casos), Somália (5 casos), Camarões
(5 casos), Iraque (2 casos), Síria (1 caso) e Etiópia (1 caso).
A OMS emitiu um conjunto de recomendações temporárias que exigem a vacinação de todos os residentes, e os visitantes de longo prazo para os países com
transmissão da poliomielite antes de viagens internacionais. O maior risco de grandes surtos de poliomielite ocorre em áreas com aglomerados de populações não
vacinadas e/ou em pessoas que vivem em condições sanitárias precárias.
NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)
•Local de ocorrência: Global
•Data da informação: 08/01/2015
•Origem da informação: European Centre for
Disease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O ECDC informou que, desde abril de 2012 até
08 de janeiro de 2015, foram relatados 968
casos de MERS-CoV em todo o mundo,
incluindo 394 mortes.
Até agora, todos os casos que ocorreram no
Oriente Médio têm vínculo direto com um
caso primário infectado no próprio Oriente
Médio, ou histórico de viagem a esta região.
A fonte do vírus permanece desconhecida,
mas o padrão de transmissão e estudos
virológicos apontam os dromedários como um
reservatório do agente, a partir dos quais os
humanos são infectados esporadicamente por
meio de transmissão zoonótica.
A transmissão entre humanos é amplificada
entre os contatos intradomiciliares e nos
serviços de saúde.
Casos confirmados e óbitos por região:
Oriente Médio
Arábia Saudita: 830 casos/358mortes
Emirados Árabes Unidos: 73 casos/9
mortes
Qatar: 9 casos/4 mortes
Jordânia: 19 casos/6 mortes
Oman: 3 casos/3 mortes
Kuwait: 3 casos/1 mortes
Egito: 1 caso/0 morte
Yêmen: 1 caso/1 morte
Líbano: 1 caso/0 morte
Irã: 5 casos/2 mortes
Europa
Turquia: 1 caso/1 morte
Reino Unido: 4 casos/3 mortes
Alemanha: 2 casos/1 morte
França: 2 casos/1 morte
Itália: 1 caso/0 morte
Grécia: 1 caso/1 morte
Holanda: 2 casos/0 morte
Áustria: 1 caso/0 morte
África
Tunísia: 3 casos/1 morte
Argélia: 2 casos/1 morte
Ásia
Malásia: 1 caso/1 morte
Filipinas: 1 caso/0 morte
Américas
Estados Unidos : 2 casos/0 morte
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
EBOLA (DVE) - GLOBAL
• Local de ocorrência: Global
• Data da informação: 08/01/2015
• Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) e European Centre for
Disease Prevention and Control (ECDC)
Resumo epidemiológico
Os países com transmissão intensa:
• Guiné: 2.776 casos e 1.786 mortes
• Libéria: 8.166 casos e 3.496 mortes
• Serra Leoa: 10.030 casos e 2.977 óbitos
Os países com um caso inicial ou casos, ou com transmissão localizada:
• O Reino Unido: um caso confirmado em 29 de Dezembro de 2014.
• Estados Unidos: quatro casos, incluindo uma morte. O último caso apresentando
resultados negativos em 11 de Novembro de 2014, em Nova York.
• Mali: oito casos, seis mortes.
• Nigéria, Senegal e Espanha são declarados livres de DVE depois de ter casos
relacionados com esta atual epidemia na África Ocidental.
Situação nos países do Oeste Africano
Segundo a OMS, a incidência de casos diminuiu na Libéria, mas ele ainda está flutuante
na Guiné, onde continua a difundir geograficamente dentro do país, com uma nova
província afetada, Fria, com dois casos confirmados.
Em Serra Leoa, a incidência parece ser estável, embora a transmissão continue intensa
no oeste do país.
Mais de 90% dos contatos registrados estão sendo monitorados nos três países com
transmissão intensa, embora o número de contatos rastreados por caso permaneça
menor do que o esperado em muitos distritos. Cada distrito dispõe de pelo menos uma
equipe de rastreamento de contato no local. Equipes de busca ativa de casos estão
sendo mobilizadas como uma estratégia de detecção de casos complementares em
diversas áreas.
A taxa de letalidade acumulada nos três países intensa de transmissão entre todos os
casos prováveis e confirmados para os quais o resultado definitivo é registrado é de
71%. Para aqueles pacientes registrados como hospitalizados, a taxa de letalidade é de
58% na Guiné e Libéria, e 60% em Serra Leoa.
Fonte: ECDC
EBOLA (DVE) - GLOBAL
Fonte: ECDC
INFLUENZA AVIÁRIA (H5N2)
• Local de ocorrência: Taiwan - Província da China
• Data da informação: 11/01/2015
• Origem da informação: Sistema GPHIN
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Um novo tipo de vírus da influenza aviária H5N2 detectado em fazendas de gansos no sul de
Taiwan nunca foi visto antes, conforme o Instituto de Pesquisa de Taiwan. O subtipo da influenza
H5N2 é um novo vírus recombinante e, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal, é o
primeiro deste tipo no mundo.
O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal de Taiwan confirmou em 11/01/15 um surto da
nova cepa H5N2 em quatro fazendas de gansos em Yunlin County e em uma fazenda de patos
em Pingtung County.
Um total de 24 fazendas de criação de patos e gansos em torno de Taiwan enviaram amostras de
tecidos destas aves a serem testadas, em meio a suspeitas de que as aves possam ter sido
infectadas com a influenza aviária.
Seis fazendas foram consideradas infectados por estes vírus que nunca haviam sido detectados
em Taiwan anteriormente.
https://www.google.com.br
Depois de analisar o novo subtipo H5N2, o departamento disse que o subtipo H5 foi 99%
semelhante ao observado no vírus da influenza H5N8 que afetou a Coreia do Sul em 2014,
enquanto o subtipo N2 foi de 96% semelhante ao vírus que atingiu a província de Jilin da China
em 2011.
A infecção H5N8 encontrado em amostras de tecido de gansos criados em uma fazenda no Dalin
Township em Chiayi County foi identificado como sendo semelhante ao vírus da influenza aviária
H5N8 da Coreia do Sul.
O subtipo H5 é 99% similar à estirpe coreana, enquanto o subtipo N8 é 98% semelhante à
mesma estirpe.
Tanto o novo H5N2 e as cepas do vírus H5N8 são altamente patogênicas.
https://www.google.com.br
INFLUENZA
• Local de ocorrência: Atualização - Global
• Data da informação: 23/12/2014
• Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
Atualização da semana
A Influenza A (H3N2) têm sido o vírus predominante detectado em todos os sistemas de vigilância. É importante que as pessoas sejam vacinadas,
em especial os grupos em risco de desenvolver sintomas graves após a infecção. A situação deverá ser avaliada com cuidado, e as diretrizes de
tratamento deverão ser disseminados para os clínicos, inclusive sobre o uso de antivirais. As influenzas circulantes A (H3N2), A (H1N1) pdm09 e o
vírus B permanecem suscetíveis ao oseltamivir e zanamivir, antivirais atualmente licenciados na Europa. Não há indícios de aumento da mortalidade.
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
http://portal.saude.gov.br/
http://www.cdc.gov/
http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/
http://www.defesacivil.pr.gov.br/
http://www.promedmail.org/
http://www.healthmap.org/
http://new.paho.org/bra/
http://www.gamapserver.who.int/
http://www.who.int/en/
http://www.oie.int/
http://www.phac-aspc.gc.ca/>
http://www.clicrbs.com.br/>
http://www.ecdc.europa.eu/>
http://www.keelpno.gr
http://www.usda.gov/
http://www.pt.euronews.com />
CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS
ATIVIDADE - 24 HORAS
LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA
TELEFONES: (41) 3330 4492
(41) 3330 4493
0800 643 8484
0800 645 4900
(41)9117-3500
EMAIL: [email protected]
[email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)
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