INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ EVENTOS - Semana Epidemiológica 12/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 12/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 20/03/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados por semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná, SE 01/2013 a 12/2014 400 350 Número de casos 300 250 200 150 100 50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Coronavírus humano 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 2 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Bocavírus 1/2/3/4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Metapneumovírus humano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 0 3 0 2 6 5 8 12 20 23 24 17 23 27 40 22 25 12 15 9 2 8 2 3 1 0 1 2 3 3 1 0 1 0 1 2 2 0 1 0 0 2 0 0 0 1 0 2 0 0 0 0 Adenovírus humano 0 0 6 3 2 3 0 0 0 1 0 1 1 4 2 2 7 4 4 5 12 9 4 7 4 7 3 4 3 4 2 4 3 2 2 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 3 0 0 0 0 0 Rinovírus humano A/B/C 2 3 9 2 7 4 4 9 18 16 25 24 16 24 46 27 34 25 39 38 44 34 42 66 58 51 63 49 31 33 43 44 41 45 46 28 17 22 22 14 16 16 13 9 9 11 16 18 19 13 8 8 1 6 15 16 17 11 20 26 25 3 0 0 Enterovírus 0 0 9 0 5 2 1 0 3 4 0 9 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Parainfluenza humano 1 3 1 1 0 1 0 0 1 0 0 2 1 2 4 2 8 0 3 0 2 1 2 2 4 4 2 3 5 2 6 8 5 3 2 6 9 1 5 5 6 6 6 6 6 6 5 2 3 7 5 2 0 1 6 1 2 2 1 7 5 0 0 0 Vírus Sincicial Respiratório 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 4 5 4 10 21 27 46 30 41 47 55 47 65 55 56 47 67 33 31 21 19 16 10 9 4 5 3 0 2 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 2 1 0 0 0 0 0 Influenza B 0 0 4 0 0 0 0 0 1 3 0 1 1 1 4 2 4 4 8 11 26 30 32 42 39 54 73 66 48 44 57 48 27 23 29 20 10 7 11 8 9 9 7 3 3 7 2 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 Influenza A 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Influenza A(H3) 1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 0 2 4 4 6 5 6 5 7 Influenza A(H1) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 3 1 2 2 7 10 5 Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 20/03/2014, sujeitos a alteração 6 4 0 7 10 7 11 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 10 14 17 13 9 6 20 15 11 6 10 9 10 8 11 8 4 6 6 9 3 8 6 3 5 6 7 3 2 1 2 0 0 0 2 1 0 1 1 0 2 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 7 0 0 0 9 0 0 0 9 0 0 0 6 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 19 34 40 61 65 42 48 65 56 43 24 14 25 12 9 3 5 0 3 3 5 6 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 < 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 20/03/2014, sujeitos a alteração 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 2013 40 a 49 anos 50 a 59 anos 2014 60 e mais Vírus Sincicial Respiratório Rinovírus humano A/B/C Parainfluenza humano Metapneumovírus humano Influenza B Influenza A(H3) Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A Sazonal / H1 Influenza A Enterovírus Coronavírus humano Bocavírus 1/2/3/4 Adenovírus humano Vírus Sincicial Respiratório Rinovírus humano A/B/C Parainfluenza humano Metapneumovírus humano Influenza B Influenza A(H3) Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Influenza A Enterovírus Coronavírus humano Bocavírus 1/2/3/4 Adenovírus humano Número de casos Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 20/03/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus respiratórios identificados segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 12/2014 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 20/03/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição do vírus Influenza por subtipo e semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná, SE 01/2013 a 12/2014. 160 140 120 Número de casos 100 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940414243444546474849505152 1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112 2013 Semana Epidemiológica/Ano Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Influenza A(H3) Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 20/03/2014, sujeitos a alteração 2014 Influenza A Influenza B Monitoramento das Doenças Respiratórias • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 20/03/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição de vírus Influenza por subtipo e faixa etária, Paraná, semana epidemiológica(SE) 01/2013 a 12/2014 400 350 300 Número de casos 250 200 150 100 50 0 < 1 ano 1a4 anos 5a9 anos 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 anos anos anos anos anos 60 e mais < 1 ano 1a4 anos 5a9 anos 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 anos anos anos anos anos 2013 2014 Faixa etária Influenza A Influenza A Sazonal / H1 Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 20/03/2014, sujeitos a alteração Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H3) Influenza B 60 e mais Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 20/03/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de bactérias identificadas por coprocultura por faixa etária, Paraná, semana epidemiológica(SE) 01 /2012 a 12/2014 8 7 6 Número de Casos 5 4 3 2 1 0 <1 ano 01 a 4 anos 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos <1 ano anos anos anos ou mais 2012 Aeromonas caviae Aeromonas sp. Escherichia coli Escherichia coli enteropatogênica C Shigella sonnei Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 20/03/2014, sujeitos a alteração 01 a 4 anos 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos <1 ano anos anos anos ou mais 2013 Faixa Etária Aeromonas hydrophila Aeromonas veronii Escherichia coli enteroinvasora Salmonella sp. Yersinia enterocolitica 01 a 4 anos 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos anos anos anos ou mais 2014 Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae Campylobacter jejuni Escherichia coli enteropatogenica B Shigella flexneri * Dados sujeitos a revisão Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 20/03/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Bactérias identificadas por coprocultura por semana epidemiológica(SE) , Paraná, SE 01 /2012 a 12/2014 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 2012 Campylobacter jejuni Shigella sonnei Escherichia coli Shigella flexneri Escherichia coli enteroinvasora Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 20/03/2014, sujeitos a alteração 2013 Salmonella sp. Aeromonas sp. Escherichia coli enteropatogenica B Escherichia coli enteropatogênica C Aeromonas hydrophila 2014 Yersinia enterocolitica Aeromonas caviae Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae Aeromonas veronii * Dados sujeitos a revisão Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 20/03/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados por semana epidemiológica(SE), Paraná, SE 01 /2012 a 12/2014 20 18 16 Número de Casos 14 12 10 8 6 4 2 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 0 2012 2013 Semana Epidemiológica Adenovírus Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 20/03/2014, sujeitos a alteração Norovírus Rotavírus 2014 Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 20/03/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados por faixa etária, Paraná, semana epidemiológica(SE) 01 /2012 a 12/2014 120 100 Número de Casos 80 60 40 20 0 <1 ano 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos <1 ano 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos <1 ano 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos anos anos anos anos ou mais anos anos anos anos ou mais anos anos anos anos ou mais 2012 2013 Faixa Etária Adenovírus Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 20/03/2014, sujeitos a alteração Norovírus 2014 Rotavírus RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Foz do Iguaçu, Paraná • Data da informação: 19/03/2014 • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Caso de raiva em morcego não hematófago no município de Foz do Iguaçu, com coleta em 17/03/2014, referente a semana epidemiológica (SE) 12 e resultado positivo pelo método da Imunofluorescência direta (IFD), em 17/03/2014. Diagnóstico realizado pelo Lacen/PR. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parana_Municip_FozdoIguacu.svg A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos. Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, há poucos estudos sobre o período de transmissibilidade, que pode variar de acordo com a espécie. Por exemplo, especificamente os quirópteros podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente. Todos os mamíferos são suscetíveis a infecção pelo vírus da raiva. A imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não de soro; dessa maneira, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva devem receber o esquema profilático, assim como indivíduos que, em função de suas profissões, se mantêm constantemente expostos. No caso da raiva humana transmitida por morcegos hematófagos, cuja forma é predominantemente paralítica, o diagnóstico é incerto e a suspeita recai em outros agravos que podem ser confundidos com raiva humana. (Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno13). DENGUE • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 24/03/2014 Origem da informação: : Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA Critério de encerramento Laboratorial (%) Clínico-epidemiológico (%) Dengue 2.576 (70,1%) 1.099 (29,9%) Dengue com Sinais de Alarme (D S A) 15 Dengue Grave (D G) 9 Descartados Em andamento/investigação Total 2.600 (12.2%) 1.099 (5,2%) Classificação Final 1700 1655 1451 1364 1347 1289 1108 1200 1093 908 899 252 256 258 400 480 494 439 310 561 581 487 154 400 635 625 581 587 504 433 442 393 336 270 235 232 211 198 192 216 223 152 181 162 122 70 800 0 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 2013 Fonte: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA 1 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 2014 NOTIFICADOS/DESCARTADOS Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes – Paraná – semana 31/2013 a 11/2014* 60,00 50,00 40,00 27,89 30,00 20,00 8,89 10,50 20,10 10,00 0,00 1,26 1,45 2,27 <1 Ano 1 a 4 Anos 5 a 9 Anos 4,73 9,57 2,13 0,38 0,44 10 a 19 Anos 6,62 20 a 49 Anos FAIXA ETÁRIA % MASCULINO Para maiores detalhes do Informe Técnico da Sala de Situação da Dengue no Paraná: http://www.dengue.pr.gov.br/ 8 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA CONFIRMADOS Figura 1 – Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná, SE 31/2013 a 11/2014 Nº 271 22 117 18 91 13 3.700 3.526 174 21.251 3.676 15 9 11.015 6.536 21.251 1600 PERCENTUAL MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES TOTAL DE CASOS TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES TOTAL DE CASOS IMPORTADOS TOTAL DE NOTIFICADOS Total 2000 14 12 14 13 12 11 15 10 12 12 7 16 18 24 26 21 26 18 29 41 55 59 Foram notificados da semana epidemiológica(SE) 31/2013 (primeira semana de agosto de 2013) à 11/2014, 21.251 casos suspeitos de dengue com 3.700 confirmados, sendo 2.601 casos por laboratório e 1.099 por critério clínico-epidemiológico. Destes, 3.526 casos são autóctones e 174 casos importados. Do total, 11.015 foram descartados. Na Figura 1, demonstra-se a distribuição dos casos notificados e confirmados (autóctones e importados) de dengue no Paraná. Dados da Planilha Paralela do Estado/PR comparados com SINAN ON LINE. A incidência no Estado é de 32,06 casos por 100.000 hab. (3.526/10.997.462hab.), a qual é considerada baixa (menor que 100 casos/100.000 hab.) pelo Ministério da Saúde. No período da semana 31/2013 a 11/2014, dos 399 municípios do Paraná, 91 (22,8%) tiveram ocorrência de caso(s) autóctone(s), com uma incidência variando de 8.183,1 a 0,9 /100.000 habitantes. Destes, 7 (7,6%) apresentam situação epidêmica, ou seja, uma incidência superior a 300 casos por 100.000 habitantes. São os seguintes municípios, da maior para a menor incidência: Marilena, Nova Londrina, Itaúna do Sul, Alvorada do Sul, Cidade Gaúcha, Indianópolis, Guairá. Os municípios com maior número de casos notificados são: Londrina (3.447), Maringá (3.302) e Nova Londrina (1.217). Os municípios com maior número de casos confirmados são: Nova Londrina (928), Maringá (871) e Marilena (584) casos. Nota: observar que Maringá na matéria do Ministério da Saúde é o 7º município com maior concentração de casos notificados de dengue e a avaliação corresponde ao 1º bimestre de 2014 (pois o Ministério da Saúde considera casos notificados como casos de Dengue). E o Estado do Paraná faz avaliação sazonal (período 2013-2014), período atual SE 31/2013 até 11/2014. CASOS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: DENGUE – PARANÁ,SE 31/2013 A 11/2014 Tabela 1 – Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/2013 a 09/2014. 50 a 64 Anos 3,77 65 Anos e Mais % FEMININO Figura 3 – Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica de início dos sintomas 31/2013 a 11/2014, Paraná – 2013/2014. LEITE ADULTERADO • • • Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 18/03/2014 Origem da informação: Agência Estadual de Notícias do PR e ZERO HORA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná determinou em 18/03 a suspensão da venda de dois lotes do leite UHT integral da Líder. A medida foi tomada após o Ministério da Agricultura informar irregularidades em unidades dos lotes "Lob 04 D 06:00", fabricado em 13/02/2014, e "Lob 18 C 04:01", fabricado em 14/02/2014. Ambos os lotes foram produzidos no Estado do Rio Grande do Sul e distribuídos no Paraná. A interdição cautelar dos lotes determina que o comerciante recolha o produto irregular que porventura ainda esteja à venda. Já as pessoas que têm o leite em casa devem evitar o consumo e buscar os seus direitos de consumidor junto ao local onde comprou o produto. A denúncia partiu do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), que desde o ano passado investiga casos de fraude na cadeia produtiva do leite produzido no Estado. Segundo o órgão, 199 mil litros de leite adulterado foram enviados à unidade da LBR Alimentos em Lobato, no Norte do Paraná. Fonte:ptwikipedia.org A adulteração do leite ocorre por meio do uso de uréia, que contém formol e pode causar sérios danos à saúde do consumidor. A uréia é utilizada para mascarar a adição de água ao leite, o que aumenta o volume do produto. Se o leite adulterado for consumido em grandes quantidades ou por um longo período de tempo, a intoxicação por formol pode até causar câncer. Após a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul sobre lotes adulterados de leite das marcas Líder e Parmalat, a rede de supermercados Walmart decidiu no dia 19/03, retirar os produtos das empresas de suas lojas no Paraná e em São Paulo. A decisão diz respeito apenas ao comércio de leite, permanecendo inalterada a venda de derivados e outras mercadorias das marcas. A rede de supermercados Walmart alegou estar seguindo a orientação do Ministério da Agricultura e também da sua política de segurança alimentar. A empresa LBR9Lacteos Brasil divulgou em seu site uma lista com os lotes de leite que podem ter sido produzidos a partir de matéria-prima adulterada com formol. A empresa informa que consumidores que tenham algum dos produtos identificados entrem em contato com o serviço de atendimento pelo número 0800 011 2222. Para obter acesso a lista completa dos lotes, está disponível através do link: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2014/03/lbrFotos: divulgação divulga-lista-com-lotes-de-leite-que-podem-estar-contaminados-com-formol-4451671.html . Fonte: google.com.br SURTO ALIMENTAR • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 18/03/2014 • Origem da informação: Divisão de Vigilância Sanitária(DVVSA) SESA-PR. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Recebemos da Vigilância Sanitária do Paraná, o Ofício 144/14-DVVSA/CEVS/SVS e demais documentos anexos, referentes a surto alimentar envolvendo 10 crianças portadoras de fenilcetonúria, em que o alimento suspeito é o produto Alimento em Pó para Dietas com Restrição de Fenilalanina, indicado para crianças de 1 a 8 anos de idade, marca Profenil 2, lote n.º 07N042 22, fabricado por Dynamic Lab Indústria Farmacêutica Ltda, CNPJ n.º 06.113.700/0001-79, situado à Avenida 01, Qd. 16, Lt 32/40, s/nº - Aparecida de Goiânia/GO. Para apuração dos fatos, a Anvisa solicitou à VISA de Goiás a inspeção sanitária na empresa fabricante e a coleta para fins de análise fiscal do produto Profenil 2, envolvido no surto. Considerando que a empresa Dynamic também fabrica outros produtos com restrição de fenilalanina, também solicitamos a coleta para fins de análise fiscal dos produtos: Alimento em Pó para Dietas com Restrição de Fenilalanina, indicado para crianças de 0 a 1 ano de idade, marca Profenil 1 e Alimento em Pó para Dietas com Restrição de Fenilalanina, indicado para crianças acima de 8 anos, adolescentes, adultos e gestantes, marca Profenil 3. A VISA-PR, por sua vez, coletou amostras do mesmo lote do produto Profenil 2 envolvido no surto. Todas as amostras serão encaminhadas à Fundação Ezequiel Dias (FUNED) para pesquisa de fenilalanina. Informamos que produtos para fenilcetonúricos, geralmente, possuem um custo muito elevado e são fundamentais para a composição da dieta. Além disso, em muitos casos a má aceitação decorre das características sensoriais intrínsecas do produto e não necessariamente por irregularidade de composição. Desse modo, a Anvisa, com base nas informações disponíveis até o momento, não adotou medidas proibitivas imediatas sobre o produto suspeito, considerando o ônus de desabastecer o mercado desses produtos, tão caros e fundamentais para os fenilcetonúricos. A VISA GO nos informou que o lote suspeito também foi distribuído para Santa Catarina e Bahia, todavia, até o momento não temos nenhuma notificação de reações adversas nessas localidades decorrentes do consumo do produto. Assim, solicito que nos seja informado se vocês dispõe de informações sobre casos de reações adversas por portadores de fenilcetonúria em seus Estados, decorrente do consumo do produto: Alimento em Pó para Dietas com Restrição de Fenilalanina, indicado para crianças de 1 a 8 anos de idade, marca Profenil 2, lote n.º 07N042 22. Informamos que já solicitamos informações ao CIEVS/MS sobre outros possíveis casos notificados. Caso haja outras evidências da irregularidade do produto e mediante a confirmação laboratorial de irregularidade do produto, serão Fotos: divulgação adotadas as medidas cabíveis pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. INUNDAÇÕES Local de ocorrência: Municípios do Paraná Data da informação: 20/03/2014 Origem da informação: Defesa Civil do Paraná EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 12/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ALERTA ANVISA • Local de ocorrência: Brasil • Data da informação: 19 e 20/03/2014 • Origem da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: • A Anvisa determinou, no dia 20/03, a suspensão da fabricação, distribuição e uso, em todo o país, de todos os produtos saneantes fabricados pela empresa Pequimica do Brasil Indústria e Comércio Ltda. A empresa continua fabricando saneantes mesmo após os produtos terem sido interditados em 10 de abril de 2013, por apresentarem deficiências em seu sistema de qualidade. A determinação é de que sejam recolhidos do mercado todos os produtos fabricados após 10/04/2013. • Os medicamentos Removex e Amendorio, ambos do lote R1304299, também foram suspensos pela Anvisa. A empresa Indústria Farmacêutica Rioquímica Ltda, fabricante dos dois medicamentos, informou que foi encontrado no mercado o lote R1304299 do medicamento Removex rotulado como Amendorio. • Também foi suspenso o produto Alvejante Verão, fabricado por Fernando Buhler – Me. O saneante estava sendo comercializado sem estar regulado na Anvisa e o fabricante também não possui autorização de funcionamento na Agência. • A Agência interditou cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, o lote 030713 do produto Shampoo Kids sem lágrimas, marca Palmolive – Naturals. O lote foi fabricado pela empresa Colgate – Palmolive Industrial Ltda e possui validade até 07/2016. O produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de determinação de pH. Os demais lotes do shampoo estão liberados. • A Anvisa proibiu, no dia 19/03, a distribuição e a comercialização, em todo o país, do lote 156/12 do suplemento proteico para atletas, marca 100% Whey Protein e do lote 857 do suplemento marca 100% Whey Protein Top Fuel. Ambos os lotes foram fabricados pela empresa Vulgo Suplementos Indústria de Alimentos Ltda em 12/2012 e possuem validade até 12/2014. Os dois lotes apresentaram quantidade de carboidratos superior, em mais de 20%, ao valor declarado no rótulo. ALERTA ANVISA • • • Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 24/03/2014 Origem da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: • A ANVISA determinou, o dia 24/03, a apreensão e inutilização, em todo país, do lote nº CE01204 do medicamento Hormotrop (somatropina), na apresentação de 12 UI, Pó Liofilizado Injetável - Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo, juntamente com o lote nº 091196587 do diluente bacteriostático que o acompanha, que não saiu de sua linha de produção, sendo, portanto, falsificados. • Também foi suspenso o lote 1312380 do medicamento Solução Fisiológica 0,9% - Equiplex Sistema Fechado - Equiplex Indústria Farmacêutica, com validade até 06/2015. Apresentou resultado insatisfatório no ensaio de análise de aspecto, onde foi observado a presença de precipitado marrom em um dos frascos. • Os produtos Fruta Bio e Fruta Planta foram suspensos por não possuírem registro na ANVISA, ter procedência desconhecida e por estarem sendo anunciados como emagrecedores. Fica proibida a propaganda e publicidade dos citados produtos em todos os meios de comunicação, inclusive em páginas na Internet. • Também foi suspenso o produto Orme Aure (elemento monoatômico orbitalmente rearranjado), gotas, 60 ml, fabricado ou importado por empresa desconhecida. A suspensão abrange a fabricação ou importação, distribuição, comércio, uso, propaganda e publicidade. O produto não possui registro na ANVISA e estava sendo divulgado como produto com indicação terapêutica antifúngico. • A agência suspendeu todas as propagandas que atribuíam propriedades não estabelecidas pela Legislação Vigente, divulgadas em todo e qualquer tipo de mídia, relativas ao produto Vigor Force. O produto está registrado em uma categoria em que não é permitido o uso de alegações de propriedade funcional e/ou de saúde, levando em conta que tal divulgação induz o consumidor ao engano em relação a verdadeira natureza deste. • O lote nº R1201029 do medicamento Vaselina Líquida 100%, apresentação de 100 ml, fabricado pela empresa Indústria Farmacêutica Rioquímica e com validade até 03/2015 também foi suspenso por apresentar corpo estranho em um frasco lacrado do produto. • A suspensão do lote 10911 do produto Australian Gold SPF 30 Plus Spray Gel, importado e distribuído pela empresa Frajo Internacional de Cosméticos S/A e com validade até 10/2015. A medida ocorreu após ser constatada a comercialização do lote com o prazo de validade alterado. • O saneante Álcool 92,8º Suprema, fabricado pela empresa Indústria, Comércio e Engarrafamento de Álcool foi suspenso por não possuir registro junto a ANVISA. O fabricante não apresenta Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE). • Os lotes 74GM4875 e 74GM4876 do medicamento CPHD Bicarbonato de Sódio 8,4%, fabricado pela empresa Fresenius Kabi Brasil com validade até dezembro de 2014, foram suspensos por conta do teor do medicamento estar abaixo do especificado. • A ANVISA suspendeu a importação, distribuição e comércio do insumo farmacêutico rifampicina e outros princípios ativos farmacêuticos fabricados pela empresa Shenyang Antibiotic Manufacturer. A empresa apresentou condição insatisfatória às Boas Práticas de Fabricação. SARAMPO • Local de ocorrência: Pernambuco • Data da informação: 14/03/2014 • Origem da informação: Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Segundo o Ministério da Saúde, o surto de Pernambuco parece ainda não ter sido controlado e já acometeu 20 municípios. O caso índice não foi identificado e não se pode dizer ao certo como houve a introdução do vírus nessa região. Porém, a declaração de reestabelecimento de circulação do vírus do sarampo no país só poderá ser feita após 12 meses com confirmações de casos de forma ininterrupta. Por isso o Ministério da Saúde mantém alerta aos municípios, hospitais, unidades de saúde, laboratórios, portos, aeroportos (públicos e privados), municípios limítrofes com outros Estados sobre as orientações de detecção, diagnóstico e medidas de prevenção e controle do sarampo. É importante lembrar que outras doenças também causam exantema, como a escarlatina, dengue, exantema súbito (crianças até 2 anos), eritema infeccioso, enteroviroses (coxsackie e echo), portanto, as notificações de casos suspeitos devem continuar. No Ceará foram notificados 312 casos suspeitos de sarampo, entre 25/12/2013 e 11/03/2014. Casos de Sarampo por classificação final e semana epidemiológica, Ceará 2013 e 2014. Casos confirmados de sarampo por município de residência e data do exantema do último caso confirmado, Ceará,2013 à 2014. Fonte:SESA/COPROM/NUVEP/SINANWEB * Fonte:SESA/COPROM/NUVEP/SINANWEB *dados sujeitos á revisão Dados sujeito a revisão DENGUE • • • Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 18/03/2014 Fonte da informação: Notícias SVS/Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O número de casos por dengue teve queda de 80% na comparação do primeiro bimestre deste ano com o mesmo período do ano passado. O Ministério da Saúde registrou 87 mil notificações entre janeiro e fevereiro de 2014, contra 427 mil no mesmo período de 2013. Todas as regiões do país reduziram o número de casos no primeiro bimestre de 2014. A região Sudeste obteve a maior redução, passou de 232,5 mil notificações em 2013 para 36,9 mil este ano. Em segundo lugar está o Centro-Oeste, que passou de 122,8 mil (2013) registros para 28,2 mil (2014); seguido do Nordeste, que teve queda de 29,6 mil (2013) para 7,9 mil (2014); Norte, de 22,3 mil (2013) para 6,9 mil (2014) e Sul, de 20,3 mil (2013) para 6,9 mil (2014). LIRAa - O levantamento é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O levantamento é promovido em parceria com as secretarias municipais de saúde. ALAGAMENTO E INUNDAÇÃO • Local de ocorrência: Rondônia • Data da informação: 24/03/2014 • Origem da informação: G1.com.br(RO) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O nível do Rio Madeira subiu 8 centímetros entre os dias 22 e 23/03, de acordo com aferições da Agência Nacional de Águas (ANA). Na manhã do dia 24/03, a cota chegou a 19,54 metros. "O número de famílias atingidas (desabrigadas e a desalojadas) aumentou de 2.702 para surpreendentes 3.311", informou o comandante do Corpo de Bombeiros de Rondônia, Coronel Lioberto Caetano, que coordena a Defesa Civil Estadual. O acesso ao Acre pela BR-364 permanece fechado, com lâminas de águas que chegam a 1,5 metro na altura da comunidade de Nova Mutum (RO), a 128 quilômetros da capital. "Estimamos em 16.555 o número de pessoas afetadas diretamente, e que foram obrigadas a deixar suas casas em Porto Velho e 11 distritos; Nova Mamoré; Guajará-Mirim; e Rolim de Moura", calcula o oficial. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) trabalha com uma média de 5 pessoas por família. Os municípios de Guajará Mirim e Costa Marques, que até então não tinham desabrigados, recebem o socorro dos bombeiros para a remoção de famílias. O órgão não sabe dizer quando ou se as famílias desabrigadas poderão retornar às suas casas. Oficialmente, nenhuma morte relacionada à cheia foi confirmada. Por causa desse aumento no nível das águas, os caminhões que precisam fazer a travessia de Rondônia até o Acre são transportados, num trecho de 20 quilômetros, por balsa. A BR-364, única via de acesso ao estado vizinho, Acre, tem mais de 1,40 metro de água sobre a pista, fazendo com que motoristas fiquem ilhados esperando por socorro. Em Porto Velho, 23 ruas já foram interditadas pela Secretaria Municipal de Trânsito (Sentram). Muitas vias tiveram o sentido alterado. Entre elas, a Avenida Campos Sales que recebia grande fluxo de motoristas que saíam da Zona Sul em direção à região central da capital. No dia 20/03, o Ministério da Previdência Social autorizou o INSS a adiantar o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aos atingidos pela cheia histórica do Rio Madeira, em Porto Velho. O município decretou estado de calamidade pública no dia 27 de fevereiro, sendo reconhecido pelo governo federal no dia 17/03/2014. Foto: Gaia Quiquiô/G1 Fonte http://s2.glbimg.com/ztN5CoGEGahpdEQOE8aonYzt6ec=/620x465/s.glbimg. com/jo/g1/f/original/2014/03/24/img_8743.jpg EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 12/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ CÓLERA • • • Local de ocorrência: Situação nas Américas Data da informação: 20/03/2014 Origem da informação: Organização Panamericana de Saúde (Paho) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em Cuba, o Centro Nacional de Enlace informou 23 novos casos de cólera, registrados entre a semanas epidemiológicas 35/2013 à 08/2014. Totalizando 701 casos de cólera, desde o início da epidemia (SE 27/2012), incluindo três óbitos. Na República Dominicana, desde o início da epidemia (Novembro/2010) até a semana epidemiológica 8/2014 (22/02/14), foram notificados 31.532 casos suspeitos de cólera, com 467 mortes. Entre a SE 1 e SE 8/14, aconteceram 57 casos suspeitos de cólera, sem a ocorrência de óbitos, apresentando uma tendência decrescente. Este número é consideravelmente menor do que o registrado no mesmo período em 2013 (112 casos e 2 mortes). As províncias do país – Santo Domingo e Santiago registraram 65% de todos os casos notificados nas primeiras semanas de 2014. http://pt.wikipedia.com/Central_America/ No Haiti, desde o início da epidemia (Outubro de 2010) até 10/03/2014 ( SE 11), ocorreram 700.541 casos de cólera, dos quais 391.751 foram hospitalizados (55,9%) e 8.546 morreram. A taxa de letalidade acumulada permanece 1,2%, com variações que vão de 4,4% no Departamento Sudeste a 0,6% em Porto Príncipe. Nas primeiras dez semanas de 2014, 3.850 casos de cólera foram notificados, com 18 mortes (a taxa de letalidade acumulada para 2014 é de 0,5%) . A média semanal de casos foi de 385, com 2 mortes, o que é consideravelmente menor do que o registrado em 2013, que apresentou uma média semanal de 1.106 casos e 9 mortes. O primeiro trimestre de 2014 tem demonstrado uma tendência decrescente nos casos e óbitos. No entanto, todos os departamentos continuam registrando casos novos. No México,não há novos casos notificados desde 15 novembro do ano passado. Fonte:Globaldispatch EBOLA • Local de ocorrência: República da Guiné • Data da informação: 24/03/2014 • Origem da informação: Organização Mundial de Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde da Guiné notificou à OMS, um surto de rápida evolução da febre hemorrágica Ebola em nas áreas florestais do sudeste da Guiné, perfazendo um total de 86 casos notificados, incluindo 59 mortes (taxa de letalidade: 68,5%). Os casos foram relatados em Guekedou, Macenta, Nzerekore e distritos Kissidougou. Além disso, três casos suspeitos, incluindo duas mortes em Conakry estão sob investigação. Quatro trabalhadores da saúde estão entre as vítimas. Relatos de casos suspeitos em áreas de fronteira da Libéria e da Serra Leoa estão sendo investigados. Seis das sete amostras de sangue testadas no Instituto Pasteur, em Lyon, na França foram positivos para o vírus Ebola por PCR, confirmando o primeiro surto de febre hemorrágica Ebola na Guiné. Os resultados preliminares de sequenciamento de uma parte do gene L mostrou forte homologia com vírus Ebola Zaire, estudos laboratoriais adicionais estão em andamento para confirmar estes resultados. O Ministério da Saúde da Guiné, em conjunto com a OMS e outros parceiros iniciaram medidas para controlar o surto e evitar a sua propagação. O Ministério da Saúde tem ativado os Comitês nacionais e distritais de gestão de emergência para coordenar a resposta. O Ministério da Saúde também tem assessorado o público a tomar medidas para evitar a propagação da doença e para relatar quaisquer casos suspeitos. Fotos: divulgação Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9 Fonte: OMS O vírus Ebola pode causar surtos de febre hemorrágica viral grave (VHF) em humanos com uma taxa de letalidade de até 90%. O Ebola apareceu pela primeira vez em 1976, em dois focos simultâneos, em Nzara, Sudão e em Yambuku, República Democrática do Congo (RDC). O último foi em uma aldeia situada perto do rio Ebola, o qual deu o nome à doença. O Ebola foi introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados. Na África, a infecção foi documentada através da manipulação de chimpanzés infectados, gorilas, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos encontrados mortos ou doentes na floresta tropical. Mais tarde o Ebola se espalhou na comunidade através da transmissão de pessoa a pessoa, por meio de contato com sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas infectadas. Cerimônias fúnebres onde os enlutados têm contato direto com o corpo da pessoa falecida, também podem desempenhar um papel na transmissão do Ebola. A transmissão via sêmem infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica. (Fonte: OMS) CAXUMBA • Local de ocorrência: Ohio, Estados Unidos • Data da informação: 18/03/2014 • Fonte da informação: CBS News e Time COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Autoridades de saúde pública informaram um surto de caxumba na Universidade Estadual de Ohio, onde pelo menos 28 casos foram confirmados. A maioria dos infectados são alunos, mas existem funcionários e familiares também diagnosticados Os casos foram confirmados entre 11 fevereiro a 12 março deste ano, e a idade varia de 18 a 48 anos. As lei do Estado de Ohio e da Universidade não exigem a vacina MMR para a entrada na faculdade. As autoridades estão mapeando os casos para determinar como as pessoas adquiriram a doença, 3 pessoas foram hospitalizadas, mas atualmente não há mais hospitalizados. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ohio_in_United_States.svg Com a volta das aulas, após a primavera, o número de casos tendem a aumentar, sendo assim, o cuidado deve ser redobrado. A caxumba é uma doença contagiosa que pode ser transmitida através de gotículas de saliva ao tossir ou espirrar e através do compartilhamento de copos ou utensílios com uma pessoa infectada. Os primeiros sintomas são febre, dores musculares, dores de cabeça e fadiga, até evoluir para o inchaço das glândulas salivares (parótidas). Qualquer pessoa que não está imune ou que não tenha recebido a vacinação, pode desenvolver a doença. De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), antes da introdução da vacina, em 1960, a caxumba era comum em recém-nascidos, crianças e adultos jovens. O tratamento é sintomático e as pessoas geralmente se recuperam em duas semanas. Em raros casos podem ocorrer complicações, como edema cerebral e surdez. A caxumba é incomum nos Estados Unidos, mas tem ocorrido nos campus universitários. Um surto em vários estados em 2006 teve cerca de 6.600 casos notificados, sendo que mais de 80% das pessoas informaram que estavam cursando a faculdade . Fonte: pt.wikipedia.org/ Universidade Ohio RAIVA ANIMAL • • • Local de ocorrência: Província de Jizzakh,Uzbequistão Data da informação: 18/03/2014 Fonte da informação: uznews.net/Promed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Surtos de raiva foram observados em pelo menos dois distritos da Província Jizzakh Bakhmalsky e Gallyaarsky. Moradores relataram casos de cães atacando seres humanos na aldeia de Saroj no distrito Gallyaarsky. No distrito de Bakhmalsky, uma menina de 13 anos foi atacada. A raiva se espalhou entre outras espécies, incluindo bovinos e ovinos. Os serviços locais estão capturando e eliminando cães e gatos soltos, bem como bovinos suspeitos de raiva. A raiva é endêmica no Uzbequistão, mas não há informações atualizadas sobre a incidência da doença. Embora os membros da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) são obrigados a apresentar relatórios semestrais e anuais sobre a situação epidemiológica de doenças (incluindo raiva). Entretanto os últimos relatórios apresentados pelo Uzbequistão foram em meados de 2008. De acordo com o último relatório semestral (disponível em http://tinyurl.com/oa3eovz), abrangendo o período de janeiro a junho de 2008, a raiva estava presente em cães , bovinos e animais silvestres, sem informações quantitativas. O número de cães vacinados durante os referidos seis meses foi de 350 a 700. O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) alerta aos viajantes que se dirigem para o Uzbequistão: " A raiva pode ser encontrada em cães, morcegos e outros mamíferos no Uzbequistão, por isso, o CDC recomenda profilaxia antirrábica humana para os seguintes grupos: • Viajantes envolvidos em atividades ao ar livre (tais como camping, caminhadas, ciclismo, viagens de aventura e espeleologia) que apresentam o risco de serem mordidos por animais; • Pessoas que vão trabalhar com e podem ter contato com animais (como médicos veterinários, biólogos, tratadores, adestradores e outros profissionais que atuem com mamíferos); • Crianças, porque elas tendem a brincar com animais e podem não relatar mordidas, e as as crianças são mais propensas a serem mordidas por animais nas regiões da cabeça, mãos e pescoço “. Província de Jizzakh,Uzbequistão Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jizzakh_%28prov%C3%ADncia%29 Fonte: http://www.uznews.net/news_single.php?lng=en&sub=&cid=4&nid=25351 Uzbequistão http://pt.wikipedia.org/wiki/Uzbequist%C3%A3o MENINGITE MENINGOCÓCICA • • • Local de ocorrência: Gana Data da informação: 18/03/2014 Fonte da informação: Promed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um surto de meningite foi relatado em 4 distritos da região norte de Gana, sendo que uma pessoa de 18 anos foi a óbito, um estudante de Yendi Senior High School. Foram notificados 30 casos: 23 de Yendi, 2 do Distrito Mion, um do Distrito Zabzugu, 2 do Distrito Saboba e 2 casos sem especificação do local de ocorrência. Gana é um dos 21 países do cinturão da meningite Africano, uma região na África Subsaariana, onde a taxa de incidência de meningite é muito alta. Os outros países do cinturão Africano da meningite são Gâmbia, Senegal, Guiné-Bissau, Guiné, Mali, Costa do Marfim, Benin, Togo, Burkina Faso, Níger, Nigéria, Camarões, Chade, República Centro Africano, Sudão, Sudão do Sul, Uganda, Quênia, Etiópia e Eritreia. Surtos de meningite meningocócica são relatados no cinturão Africano da meningite a cada ano durante a estação quente e seca, entre dezembro e junho . Com a introdução da vacina conjugada meningocócica A nestes países, em 2010, houve um decréscimo no número de casos de meningite. O número de casos, em 2013, foi o menor registado nos últimos 10 anos. De acordo com o Boletim Semanal da Organização Mundial da Saúde, os patógenos bacterianos causadores de meningite identificados, nos primeiros 9 meses de 2013, nessa região, foram: Streptococcus pneumoniae, o mais frequente com 404 casos; seguido pela N. meningitidis Sorogrupo W135, com 229 casos; a N. do Sorogrupo A foi identificada em apenas 22 casos . Em Gana, em particular, os agentes bacterianos foram identificado em 59, das 303 amostras de líquido cefalorraquidiano (19,5%). O Streptococcus pneumoniae foi o patógeno bacteriano mais freqüente (26 casos - 8,6%); a N. meningitidis W135 foi encontrada em 14 casos(4,6%), a N. meningitidis do sorogrupo B em 2 casos(0,6%), N. meningitidis do sorogrupo A em nenhum dos casos. Outros sorogrupos de meningococo foram encontrados em 15 casos(4,9%), e outros patógenos em 2 casos(0,6%). http://www.meningvax.org/files/BulletinMeningite2013_S36_39September.pdf Gana Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gana POLIOVÍRUS • • • Local de ocorrência: Camarões - Guiné Equatorial Data da informação: 19/03/2014 Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative Distribuição de casos de Poliovírus por país, de 19/03/13 à 18//03/14 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Nos Camarões, devido à contínua circulação do poliovírus selvagem tipo 1 (WPV1) e as lacunas na vigilância e afluxo de populações vulneráveis da República Central Africano (CAR), a Organização Mundial de Saúde está elevando a avaliação do risco de propagação internacional de poliomielite a partir de Camarões para “muito alto “. Na semana passada, dois novos tipos de vírus selvagem WPV1, foram relatados a partir de Camarões, e um novo caso foi relatado esta semana, confirmando a transmissão contínua deste sorotipo e expansão geográfica das áreas infectadas após a detecção de quatro casos em outubro. Ações de imunização e de resposta ao surto que acontecem desde outubro não foram suficientes para interromper a transmissão. Fonte: http://polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek.aspx Um novo caso de WPV1 também foi relatado esta semana na Guiné Equatorial, da Província Centro Sur, perto da fronteira com Camarões, sendo que a paralisia teve início em 28 de janeiro. Este é o primeiro caso relatado de pólio no país desde 1999. A sequência genética indica que o vírus isolado é ligado à transmissão nos Camarões. Para interromper a transmissão WPV1, as ações de resposta a surtos estão sendo planejadas, inclusive campanhas de vacinação para o início de abril. A cobertura de rotina de crianças com três doses de OPV é estimada em apenas 40%. Wild Poliovirus (WPV) cases https://www.google.com.br/search?q=guine+equatorial MENINGITE MENINGOCÓCICA • Local de ocorrência: Estados Unidos da América • Data da informação: 18/3/2014 • Fonte da informação: NBC News/Promed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um estudante de 19 anos da Universidade de Drexel foi a óbito por meningite bacteriana, causada pela N. meningitidis do sorogrupo B, a mesma cepa que infectou 8 alunos na Universidade de Princeton, onde ocorreu um surto de meningite. Este surto desencadeou uma campanha de vacinação na escola com uma vacina importada porque a vacina contra a meningite habitual não era específica para o sorogrupo B. A investigação realizada constatou que o estudante manteve contato com alunos de Princeton. Devido ao surto foram vacinados mais de 5000 estudantes de Princeton contra N. meningitidis sorogrupo B com uma vacina em amplo uso na Europa chamada Bexsero. Seu fabricante, a Novartis, pretende candidatar-se a uma licença para utilizar essa vacina nos Estados Unidos. A mesma vacina também foi usada em um surto de meningite, na Universidade da Califórnia em Santa Barbara (último outono de 2013). http://www.google.com.br/imgres?imgurl=&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.ig10.net%2Fmapa-dosestados-unidos. http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos A Neisseria meningitidis infecta apenas humanos, não há reservatório animal e o microorganismo morre rapidamente fora do hospedeiro humano. A N. meningitidis coloniza as membranas mucosas do nariz e da garganta. Até 5 a 10% de uma população pode ser portadora assintomática, mas a taxa de suporte pode ser mais elevada em epidemias. Gotículas de secreções nasofaríngeas e os portadores são responsáveis pela disseminação da doença. Contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada ou um portador facilita a disseminação da doença. O período de incubação é de 4 dias, mas pode variar entre 2 e 10 dias. Cerca de 500 casos de meningite bacteriana são relatados nos EUA a cada ano, com mais de um terço sendo causada pelo sorogrupo B. Cerca de um em cada 10 pessoas que ficam doentes morrem e, 20% apresentam sequelas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Drexel http://www.nbcnews.com/health/health-news/princetonmeningitis-strain-killed-drexel-student-cdc-says-n55551 NOVO CORONAVÍRUS - MERS-CoV • Local de ocorrência: Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos(EUA) • Data da informação: 20/03/2014 • Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde(OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS : o Ministério da Saúde da Arábia Saudita anunciou 7 casos novos de MERS-CoV confirmados por laboratório, o Kuwait um e os Emirados Árabes Unidos, mais um caso novo de Síndrome de Infecção Respiratóriacom do Oriente Médio por Coronavírus (Mers-CoV). Os detalhes dos casos da Arábia Saudita: - Um homem de 83 anos de idade da região Riyadh com condições médicas subjacentes (comorbidades). Ele ficou doente em 24/02, foi hospitalizado em 1/03 e está atualmente em um estado crítico. Ele não tem história de exposição a animais ou contato com um caso anteriormente confirmado por laboratório. - Um homem de 19 anos de idade da região Riyadh, também com condições médicas subjacentes. Ficou doente em 1/03, foi hospitalizado em 7/03 e morreu pouco tempo depois. Ele tinha uma história de exposição a animais, incluindo camelos. - Uma jovem de 22 anos de idade da região de Riyadh. Ela desenvolveu doença leve em 10/03 e está em uma condição estável. Teve contato com o caso de 19 anos de idade acima descrito. - Uma jovem de 18 anos de idade da região de Riyadh. Ela desenvolveu doença leve em 14/03 e se recuperou. Ela teve contato com o caso de 19 anos de idade acima indicado. - Um homem de 53 anos de idade da região de Riyadh. Ele não tem nenhum sintoma da doença. Ele teve contato com o caso de 19 anos de idade acima indicado. - Uma mulher de 56 anos da região de Riyadh com condições médicas subjacentes. Ela ficou doente em 12/02 e foi internada em um hospital em 22/02. A paciente não teve nenhum contacto com os animais ou com caso anteriormente confirmado por laboratório . - Um homem de 86 anos de idade da região Riyadh sem sintomas relatados de doença. Ele relatou ter tido contato com um caso anteriormente confirmado por laboratório . Os detalhes do caso do Kuwait: um sírio de 60 anos de idade, internado em 13 de fevereiro e óbito em 6/03, com problemas de saúde subjacentes (comorbidades). Confirmado em 9/03. Os detalhes do caso dos Emirados Árabes Unidos: um homem de 68 anos de idade, também com condições de saúde subjacentes (comorbidades). Os sintomas iniciaram em 7/03, internado em 11/03. Ele tem sintomas leves. Foi confirmado em 17/03. História de viagem a Arábia Saudita cinco dias antes de sua admissão no hospital. Ele freqüentemente visita a Arábia Saudita, onde ele é dono de uma fazenda de camelos. Desde setembro de 2012, a OMS foi informada de um total de 198 casos confirmados em laboratório da infecção com Mers-CoV, incluindo 84 mortes. Oriente Médio Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.brasilescola.com/upload/e/oriente%2520medio%281%29.jpg &imgrefurl=http://www.brasilescola.com/geografia/orientemedio.htm&h=233&w=216&tbnid=ZZ5FY9SUdHmBEM:&tbnh=160&tbnw=148&zoom=1&usg=__LZC1bsdG0zD4p4XxS KF5HWDmlrA=&docid=DZkY4JKDtnQwjM&itg=1&sa=X&ei=7iUsU5PdLYSQkAeh4oC4Cg&ved=0CI4BEPwdMA0 Os viajantes que retornaram recentemente do Oriente Médio e que venham a desenvolver SRAG devem ser investigados para Mers-CoV, como recomendado pela OMS. INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N1) EM HUMANOS • • • Local de ocorrência: Camboja e Egito Data da informação: 23/03/2014 Origem da informação: Organização Mundial da Saúde(OMS)/ ProMED-mail e Global Dispatch/ProMed-mail. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde do Camboja informou 3 novos casos humanos de gripe aviária H5N1. Neste ano são 9 casos e um total de 56 casos no Camboja. Dos 56 casos confirmados, 44(78,6%) eram crianças menores de 14 anos, e 30(53,6%) eram do sexo feminino. Desde o primeiro caso que aconteceu no Camboja, em 2005, apenas 19(34%) casos sobreviveram. Detalhes dos casos: • Um menino de 8 anos de idade, de aldeia Spean-Dek, Prek-TunLoab, município Leuk Dek, na Província de Kandal, confirmado pelo Instituto Pasteur do Camboja em 6/03. Apresentou os seguintes sintomas: febre, calafrio, coriza, dor de garganta e tosse em 24/02, com procura de tratamento médico no mesmo dia. Foi internado em 4/03 com sintomas os sintomas acima, mais dispnéia, convulsões e sonolência. Foi coletado material em 5/03, administrado Tamiflu no mesmo dia, e está se recuperando. Em meados de fevereiro, cerca de 90% dos frangos na aldeia morreram. Na residência do caso, a família os enterrou. Há também um abatedouro de aves próximo à residência da família. Não houve relato de contato direto. • Um menino de 11 anos, da aldeia de Toeuk Laak, Toeuk Haut, município de Rolea Paear, na Província de Kampong Chhnang, confirmado pelo Instituto Pasteur do Cambodja em 6/03. Início dos sintomas em 3/03, com febre e dor de cabeça. O tratamento médico foi iniciado no mesmo dia. Internado em 5/03. Em 6/03 apresentou piora dos sintomas com falta de ar, sendo encaminhado para outro hospital, e evoluiu a óbito. Durante fevereiro houve mortandade de aves na aldeia e na residência do caso. Houve contato direto de frangos e patos mortos para preparo da alimentação. • Uma menina de 2 anos de idade, da aldeia de Kandal, Tonel Ang Khang Tboung, município Banteay Meas, província de Kampot, confirmado laboratorialmente pelo Instituto Pasteur do Cambodja em 14/03. Início da febre e inicio de tratamento médico em 8/03. Internações em 10 e 13/03. Sintomas apresentados: febre, tosse e dispnéia. O Tamiflu foi administrado no mesmo dia 13/03. Óbito no dia 14/03/2014. No início de fevereiro a março houve mortandade de frangos em cerca de 90% da aldeia, inclusive na residência do caso. O caso teve contato direto com frangos mortos. A Influenza H5N1 é uma gripe que normalmente se espalha entre aves doentes, mas ocasionalmente pode infectar seres humanos e é considerada uma doença muito grave, que requer hospitalização. A gripe aviária continua sendo uma ameaça grave para a saúde de todos os cambojanos e crianças são as mais vulneráveis Casos humanos de Influenza A(H5N1) em 2014 no Camboja(dividido em 20 províncias e 4 municípios com status de província) Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Subdivis%C3%B5es_do_Camboja De acordo com um relatório do Egito, a gripe aviária H5N1 foi confirmada em duas pessoas.Uma mulher de 56 anos de idade, em Damanhour de Beheira, e uma criança de 4 anos de idade, em Damietta, que estão em estado grave, foram transferidos para a UTI e administrado Tamiflu. São os primeiro casos de gripe aviária desde abril de 2013. Não há notificação das infecções no site do Ministério da Saúde egípcio, a partir desta publicação. O Egito nos últimos anos: relatou infecções em humanos com o vírus H5N1: 2009 = 39, 2010 = 29 2011 = 39, 2012 = 11 e 2013 apenas 4. INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N2) EM AVES • Local de ocorrência: Países Baixos • Data da informação: 17/03/2014 • Origem da informação: OIE, Wahid (World Health Information animal Banco de Dados)/ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Agricultura, Natureza e Qualidade dos Alimentos dos Países Baixos informou um foco de vírus da gripe aviária de baixa patogenicidade (LPAI) H5N2. O início do evento foi em 12/03, com foco em uma fazenda na área de Bruchem, pertencente ao município de Zaltbommel, na Província de Guéldria. Países Baixos Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_Baixos A Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) foi realizada nas aves para confirmação laboratorial pelo Instituto Veterinário de Lelystad (laboratório nacional) em 13/03/2014. A zona de proteção de 1 km foi estabelecida e selecionadas outras fazendas (8). Foram afetadas 10.541 aves. E o abate das aves foi a medida de contenção aplicada. Um evento anterior, na Província de Guéldria, foi associado ao um subtipo LPAI do vírus Influenza H7N7. O surto foi resolvido em junho de 2013. Em 2012, o subtipo LPAI H5N2 foi identificado em Limburgo. Províncias dos Países Baixos Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncias_dos_Pa%C3%ADses_Baixos INFLUENZA AVIÁRIA A(H7N9) EM HUMANOS • • • Local de ocorrência: China Data da informação: 20/03/2014 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde e ProMED mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Saúde e Planejamento Familiar Comissão Nacional (NHFPC) da China foi notrificado de 7 novos casos confirmados de infecção humana por gripe aviária pelo vírus Influenza A (H7N9). Detalhes dos casos : -Um homem de 86 anos de idade, de Hefei, província de Anhui. Ele ficou doente em 7/03, foi internado em um hospital em 10/03 e está atualmente em estado crítico. - Um homem de 57 anos de idade, de Shenzhen, província de Guangdong. Ele ficou doente em 8/03, foi internado em um hospital em 13/03 e está atualmente em uma estado grave. - Uma mulher de 71 anos de idade, que está sob tratamento hospitalar, em Shenzhen da Comissão da Província de Guangdong. - Uma menina de 5 meses de idade, que mora em Foshan, província de Guangdong, mas estava em Shenzhen, província de Guangdon durante a semana anterior à sua doença. Os sintomas iniciaram em 16/03, dia em que ela viajou para Hong Kong, e foi hospitalizada. A confirmação laboratorial foi em 17/03 e ela está atualmente em uma condição estável. - Uma mulher de 71 anos, de Shenzhen, província de Guangdong. Ela ficou doente no dia 5/03, foi internada em um hospital em 15/03 e está atualmente em uma condição grave. Tem história de exposição a aves. - Um homem de 73 anos de idade, de Shenzhen, província de Guangdong, ele ficou doente em 10/03, foi internado em 17/03 e está atualmente em um estado crítico. O paciente tem história de exposição a aves. - Uma mulher de 75 anos, natural de Chenzhou City, Hunan, ficou doente em 10/03, está hospitalizada e em estado estável. As Províncias e cidades administrativas independentes que têm apresentado casos: Zhejiang (138 casos), Guangdong (92 casos), Jiangsu (43 casos), Xangai (41 casos), Fujian (21 casos), Hunan (18 casos), Anhui (11 casos), Jiangxi (6 casos), Pequim (também conhecido como Beijing, 4 casos), Henan (4 casos), Guangxi (3 casos), Shandong (3 casos), Guizhou (1 caso importado de Zhejiang) Hebei (um caso) e Jilin (um caso). China Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:China_Jilin.svg Na China, existem 386 confirmados de infecções humanas com gripe A(H7N9) com pelo menos 112 óbitos, em 13 províncias e 2 cidades administrativas independentes. No relatório acima, a maioria dos casos não houve exposição a aves de capoeira vivas. Neste momento não há nenhuma indicação de que a propagação internacional da gripe aviária A (H7N9) venha ocorrendo. No entanto, como a infecção pelo vírus não causa sintomas de doença nas aves de capoeira, é necessária uma vigilância contínua. Casos suspeitos de Influenza A (H7N9) provenientes das ares afetadas podem ser detectados em outro país, durante a sua viagem. A propagação da doença para a comunidade é quase improvável, pois o vírus não tem a capacidade de se transmitir facilmente entre humanos. Até que o vírus se adapte para uma transmissão eficiente de pessoa a pessoa, o risco da propagação internacional do vírus H7N9, por meio dos viajante é baixo. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009 Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/> Site consultado: <http://www.cdc.gov/> Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/> Site consultado: <http://www.promedmail.org/> Site consultado: <http://www.healthmap.org/> Site consultado: <http://new.paho.org/bra/> Site consultado: <http://www.paho.org/> Site consultado: <http://www.who.int/en/> Site consultado: <http://www.oie.int/> Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/> Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> Site consultado: <http://www.keelpno.gr Site consultado: <http://www.usda.gov/> Site consultado: <http://www.pt.euronews.com /> Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41) 9117 3002 FAX: (41) 3330-4389 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)