INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ EVENTOS - Semana Epidemiológica 14/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 14/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ MONITORAMENTO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 07/04/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados por semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná, SE 01/2013 a 14/2014 400 350 Número de casos 300 250 200 150 100 50 0 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Coronavírus humano 1 2 0 0 2 3 4 0 0 5 6 0 1 7 8 0 0 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 2 0 0 1 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Bocavírus 1/2/3/4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Metapneumovírus humano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 0 3 0 2 6 5 8 12 20 23 24 17 23 27 40 22 25 12 15 9 2 8 2 3 1 0 1 2 3 3 1 0 1 0 1 2 2 0 1 0 0 2 0 0 0 1 0 2 1 1 0 2 3 0 0 Adenovírus humano 0 0 6 3 2 3 0 0 0 1 0 1 1 4 2 2 7 4 4 6 5 12 9 4 7 4 7 3 4 3 4 2 4 3 2 2 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 3 1 0 1 0 0 0 0 0 Rinovírus humano A/B/C 2 3 9 2 7 4 4 9 18 16 25 24 16 24 46 27 34 25 39 38 44 34 42 66 58 51 63 49 31 33 43 44 41 45 46 28 17 22 22 14 16 16 13 9 9 11 16 18 19 13 8 8 1 6 15 16 17 11 22 29 33 28 31 23 27 2 0 Enterovírus 0 0 9 0 5 2 1 0 3 4 0 9 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Parainfluenza humano 1 3 1 1 0 1 0 0 1 0 0 2 1 2 4 2 8 0 3 0 2 1 2 2 4 4 2 3 5 2 6 8 5 3 2 6 9 1 5 5 6 6 6 6 6 6 5 2 3 7 5 2 0 1 6 1 2 2 1 7 5 5 6 4 2 0 0 Vírus Sincicial Respiratório 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 4 5 4 10 21 27 46 30 41 47 55 47 65 55 56 47 67 33 31 21 19 16 10 9 4 5 3 0 2 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 2 1 0 1 1 3 2 10 0 0 Influenza B 0 0 4 0 0 0 0 0 1 3 0 1 1 1 4 2 4 4 8 11 26 30 32 42 39 54 73 66 48 44 57 48 27 23 29 20 10 7 11 8 9 9 7 3 3 7 2 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 Influenza A 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) 1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 0 2 4 4 6 5 6 5 7 6 10 14 17 13 9 6 20 15 11 6 10 9 10 8 11 8 4 6 6 9 3 8 6 3 5 6 7 3 2 1 2 0 0 0 2 1 0 1 1 0 2 2 2 0 0 1 0 Influenza A(H1) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 3 1 2 2 7 10 5 6 19 34 40 61 65 42 48 65 56 43 24 14 25 12 9 3 5 0 3 3 5 6 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 07/04/2014, sujeitos a alteração 4 7 10 7 11 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 6 0 0 1 0 9 9 0 0 0 0 7 5 0 0 0 0 0 0 < 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 07/04/2014, sujeitos a alteração 20 a 29 anos 30 a 39 anos 2013 40 a 49 anos 50 a 59 anos 2014 60 e mais Vírus Sincicial Respiratório Rinovírus humano A/B/C Parainfluenza humano Metapneumovírus humano Influenza B Influenza A(H3) Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A Sazonal / H1 Influenza A Enterovírus Coronavírus humano Bocavírus 1/2/3/4 Adenovírus humano Vírus Sincicial Respiratório Rinovírus humano A/B/C Parainfluenza humano Metapneumovírus humano Influenza B Influenza A(H3) Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Influenza A Enterovírus Coronavírus humano Bocavírus 1/2/3/4 Adenovírus humano Número de casos MONITORAMENTO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 07/04/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus respiratórios identificados segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a 14/2014 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 MONITORAMENTO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 07/04/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição do vírus Influenza por subtipo e semana epidemiológica(SE) de início dos sintomas, Paraná, SE 01/2013 a 14/2014. 160 140 120 Número de casos 100 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 2013 2014 Semana Epidemiológica/Ano Influenza A(H1N1)pdm09 Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados Influenza A(H1) atualizados em 07/04/2014, sujeitos a alteração Influenza A(H3) Influenza A Influenza B MONITORAMENTO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 07/04/2014 • Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição de vírus Influenza por subtipo e faixa etária, Paraná, semana epidemiológica(SE) 01/2013 a 14/2014 400 350 300 Número de casos 250 200 150 100 50 0 < 1 ano 1 a 4 anos 5a9 anos Influenza A 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 anos anos anos anos anos 2013 Influenza A Sazonal / H1 Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 07/04/2014, sujeitos a alteração 60 e < 1 ano 1 a 4 mais anos Faixa etária Influenza A(H1N1)pdm09 5a9 anos 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 anos anos anos anos anos Influenza A(H3) 2014 Influenza B 60 e mais RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Londrina e Sengés, Paraná • Data da informação: 02/04/2014 • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: •Caso de raiva em um morcego não hematófago no município de Londrina, com coleta em 10/03/2014, referente a semana epidemiológica (SE) 11 e resultado positivo pela Prova Biológica, em 02/04/2014, realizado pelo Lacen/PR. •Caso de raiva em um morcego não hematófago no município de Sengés, com coleta em 27/03/2014, referente a semana epidemiológica (SE) 13 e resultado positivo pela Imunofluorescência Direta, em 03/04/2014, realizado pelo Lacen/PR. A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Todos os mamíferos são suscetíveis à infecção pelo vírus da raiva. A imunidade é conferida por meio de vacinação, acompanhada ou não por soro; dessa maneira, pessoas que se expuseram a animais suspeitos de raiva devem receber o esquema profilático. Assim como indivíduos que, em função de suas profissões, se mantêm constantemente expostos devem procurar as unidades básicas de saúde para receber a profilaxia de pré-exposição. A transmissão da raiva se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central. A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos. O período de incubação é extremamente variável, desde dias até anos, com uma média de 45 dias, no homem, e de 10 dias a 2 meses, no cão. Em crianças, existe tendência para um período de incubação menor que no indivíduo adulto. Londrina Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parana_Municip_Londrina.svg Sengés Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parana_Municip_Senges.svghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maring%C3%A1 Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, há poucos estudos sobre o período de transmissibilidade, que pode variar de acordo com a espécie. O método diagnóstico padrão é a detecção do antígeno viral pelo teste de imunofluorescência direta (IFD), complementado pelo isolamento viral, a partir da prova biológica (PB) de inoculação intracerebral em camundongos ou em cultura de células(DEAN et al., 1996). A prova biológica é utilizada na maioria dos laboratórios de referência do Brasil, nesta técnica são utilizados camundongos de três a quatro semanas de vida que são observados por 21 dias (KOPROWSKY, 1996). (Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno13. •DEAN, D.J.; ABELSETH, M.K.; ATANASIU, P. The fluorescent antibody test. In: MESLIN-F.-X.; KAPLAN, M.M.; KOPROWSKY, H., Laboratory Techniques in Rabies. Geneva: World Health Organization, 1996. p. 88-95. •KOPROWSKY, H.; The mouse inoculation test. In: MESL IN, F.-X.; KAPLAN, M.M.; KOPROWSKY, H. Laboratory Techniques in Rabies. Geneva: World Health Organization, 1996. p. 80 – 87. ) DENGUE • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 08/04/2014 • Fonte da informação: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA-Pr 2500 2257 1983 2000 1827 1699 1631 1337 1296 CASOS 1106 897 891 157 253 257 271 426 494 500 879 635 625 587 561 589 504 581 442 487 433 393 336 270 232 211 235 198 192 216 223 152 181 162 247 1000 0 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 2013 Fonte: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA 91 23 14 12 14 13 12 11 15 10 12 12 7 16 18 24 26 21 26 18 29 41 55 59 Foram notificados da semana 31/2013 (primeira semana de agosto) a semana 14/2014, 27.130 casos suspeitos de dengue com 5.285 confirmados, 3.733 por laboratório e 1.549 clínico-epidemiológico, sendo 5.030 casos autóctones e 252 casos importados, destes, 13.033 foram descartados Dados da Planilha Paralela do Estado/PR comparados com SINAN ON LINE. Quanto à classificação final, dos 27.130 notificados, 8.815 (32,5%) permanecem em investigação, 5.238 (19,3%) foram confirmados como Dengue, com confirmação de 32 casos de Dengue com Sinais de Alarme (DSA) e 12 casos de Dengue Grave (DG). Houve ocorrência de 1 (um) óbito por dengue no período. No período da semana 31/2013 a 14/2014, dos 399 municípios do Paraná, 100 (25,1%) que tiveram ocorrência de caso(s) autóctone(s) com incidência variando de 9.760,6 a 0,1 casos por 100.000 habitantes. Destes 100 municípios, 12 (doze) apresentam situação epidêmica, ou seja, incidência superior a 300 casos por 100.000 habitantes. São municípios da maior para a menor incidência: Marilena, Nova Londrina, Itaúna do Sul, Indianópolis, Cidade Gaúcha, Alvorada do Sul, Guaíra, Tamboara, Nossa Senhora das Graças, Guaporema, Maringá. Os municípios com maior número de casos confirmados são: Maringá (1.414), Nova Londrina (1.180) e Marilena (695) casos. 1423 1459 1500 575 574 556 467 426 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 SEMANA EPIDEMIOLÓGICA CONFIRMADOS 2014 NOTIFICADOS/DESCARTADOS Figura 1 – Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná, SE 31/2013 a 14/2014. Sem caso < 100 Casos/100.000 hab 100 a 300 Casos/100.000 hab > 300 Casos/100.000 hab Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes – Paraná – semana 31/2013 a 14/2014* 6 0,00 5 0,00 Período 2013/2014 279 22 135 18 100 4 0,00 PERCENTUAL DENGUE – PARANÁ 2013/2014* MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 17ª, 18ª e 20ª) TOTAL DE CASOS TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES TOTAL DE CASOS IMPORTADOS TOTAL DE NOTIFICADOS 2 8,93 3 0,00 2 0,00 8 ,62 0,0 0 14 5.282 5.030 252 27.130 2 0,54 1 0,00 1,95 0 ,3 4 0 ,40 1,2 3 1 ,3 0 2,3 0 < 1 A no 1 a 4 A no s 5 a 9 An os 1 0 a 1 9 A no s 6,42 20 a 49 A n os F AI X A E TÁ R IA % M AS C UL IN O 10 ,27 4 ,48 9 ,50 50 a 6 4 A no s 3 ,70 6 5 An os e M a is % F E M ININO Figura 3 – Distribuição proporcional de casos confirmados de dengue por faixa etária e sexo, semana epidemiológica de início dos sintomas 31/2013 a 14/2014, Paraná – 2013/2014. Para maiores detalhes do Informe Técnico da Sala de Situação da Dengue no Paraná: http://www.dengue.pr.gov.br/ EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 14/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ANVISA •Local de ocorrência: Brasil •Data da informação: 01 a 03/04/2014 •Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Anvisa determinou, no dia 01/04, a suspensão da distribuição, comercialização e uso dos lotes C203361R, C203361R1, C203765R1, C203763R, C203361R4 (amostra grátis) e C203361R5 (amostra grátis) do medicamento Queopine (hemifumarato de quetiapina). A empresa Glaxo Smithkline Brasil, fabricante do medicamento, encaminhou à Anvisa comunicação de recolhimento voluntário dos lotes do medicamento após a constatação de não conformidades nas embalagens do produto (troca de bulas não relacionadas ao remédio). A Anvisa interditou cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, os lotes 17113, 17613, 16713, 17513, 16813 e 16513 do medicamento Haloxin 6% (hidróxido de alumínio) suspensão oral. Os lotes foram produzidos pela empresa Ifal Indústria e Comércio de Produtos Farmacêuticos e apresentaram resultados insatisfatórios em ensaios relacionados aos parâmetros Análise de Aspecto e Determinação de pH. Também foi suspenso o lote 74GE1784 do produto Glicose 5%, 500ml, solução injetável, fabricado pela empresa Fresenius Kabi Brasil em 05/2013 e com validade até 04/2015. A medida é por conta do resultado insatisfatório no ensaio de aspecto, onde foi constatado a presença de um corpo estranho dentro de uma amostra do lote ANVISA •Local de ocorrência: Brasil •Data da informação: 03 e 04/04/2014 •Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Anvisa determinou, no dia 03/04, a proibição da distribuição e comercialização, em todo o país, do lote 0032221 do Suplemento Proteico para Atletas Sabor Baunilha, marca Super Whey 100% Pure – IntegralMedica - fabricado pela empresa Integralmédica SA Agricultura e Pesquisa com validade até 1º/03/2015. A medida é por conta do resultado insatisfatório para o ensaio de carboidratos, onde foi detectado quantidade de carboidratos superior, em mais de 20%, em relação ao valor declarado no rótulo. Também foi suspenso o lote 02060513 do Suplemento Proteico para Atletas sabor Chocolate Brigadeiro, marca Body 100% Whey – Body Nutry - fabricado pelas Indústrias Body Nutry de Alimentos, que apresentou quantidades de carboidratos superior e proteínas inferior, em mais de 20%, em relação aos valores declarados no rótulo. Também foi detectado que o lote contém ingredientes não declarados na lista de ingredientes, como cacau, milho e mandioca. Foi determinado ainda a suspensão da fabricação, comercialização, distribuição, uso e divulgação dos detergentes desincrustates Homy Pedralimp e Renox R 200 - fabricados pela empresa Homy Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. Os produtos estavam sendo comercializados sem os registros devidamente concedidos pela Agência. O lote PF01H1301 do produto Plástica dos Fios Shampoo Pré Selagem 1L, PF02H1301 do Produto Plástica dos Fios Selagem térmica 1L e PF03H1301 do produto Plástica dos Fios Máscara Selante 1L devem ser apreendidos e inutilizados. A empresa detentora do registro do produto, BR Beauty Cosméticos, Comércio, Importação e Exportação Ltda, informou que os lotes citados são falsificados A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou, no dia 04/04, a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comércio e uso, em todo o país, de todos os produtos saneantes produzidos pela empresa Limpeza e Cia Indústria Ltda, incluindo o cloro líquido marca Limpeza & Cia. A empresa citada não possui registro e Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE) na Anvisa. EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 14/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ SALMONELOSE • Local de ocorrência: Kaliningrado - Rússia • Data da informação: 31/03/2014 • Fonte da informação: Promed-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Aproximadamente 67 pessoas estão com suspeita de intoxicação alimentar por Salmonela sp. após consumir “Kebab” em Kaliningrado. Destes, 64 estão em condições moderadamente graves, enquanto que 3 pessoas estão em tratamento intensivo. A intoxicação pode ser oriunda do mesmo ponto de venda, e os exames laboratoriais revelaram violações sanitárias e alta contaminação microbiana. A análise dos produtos alimentares confirmou a presença de Salmonela sp. em 36 casos, além de Escherichia coli. Este é o segundo surto de intoxicação alimentar na capital em 2014. Em janeiro, 17 pessoas ficaram doentes após consumir sushi em um restaurante japonês, dos quais 14 foram hospitalizadas com salmonelose. http://pt.wikipedia.org/wiki/Kaliningrado Fonte: The Moscow Times Escherichia coli • Local de ocorrência: Oklahoma, EUA • Data da informação: 03 e 04/04/2014 • Fonte da informação: ProMED-mail e Food Safaty News COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em Oklahoma várias famílias foram hospitalizadas com infecções por Escherichia coli após participarem da Expo Juventude Oklahoma, realizada de 12-20/março. Segundo o Departamento de Saúde, uma criança de 8 anos de idade foi para a UTI recebeu várias transfusões de sangue e está respirando com a ajuda de aparelhos. Pelo menos 12 casos de alto risco foram tratados e liberados. O Departamento de Saúde de Oklahoma confirmou a E. Coli enterohemorrágica, produtora de toxina Shiga (STEC) – a qual é um importante patógeno veiculado por alimentos, principalmente produtos derivados de carne bovina. Estes organismos são particulares do trato intestinal de animais ruminantes (vacas, ovelhas, cabras e veados). O Departamento de Doenças Infecciosas está investigando a origem da bactéria. Os sintomas são diarréia moderada a severa, pode ser acompanhada de sangue, e o avanço da doença pode prejudicar a funçaõ renal. O Departamento também está verificando as pecuárias e os caminhões que estavam na Expo Juventude. Os participantes do evento estão sendo aconselhados a não ignorar quaisquer sintomas, tais como vômitos, dores de estômago e diarreia. Especialistas dizem que a melhor maneira de se evitar a propagação da doença é lavar as mãos, principalmente após o manuseio de animais. Além disso, higienizar todas as frutas, legumes e carnes. https://www.google.com.br/search?q=oklahoma&client=firefox-a&hs=McU&rls=org.mozilla:ptBR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=05NCU_HKKemqsATovYGwCQ&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1680&bih=904#fac rc=_&imgdii=zoKNuPjcGFqivM%3A%3BoAXxjVNimriZUM%3BzoKNuPjcGFqivM%3A&imgrc=zoKNuPjcGFqivM%253A%3BY0iwJzVt0T82PM %3Bhttp%253A%252F%252Fwww.dimensionsinfo.com%252Fwpcontent%252Fuploads%252F2009%252F11%252FOklahoma.gif%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.dimensionsinfo.com%252Fwhat-is-the size-of-oklahoma%252F%3B705%3B536 https://www.google.com.br/search?q=e+coli+enterohemorragica&client=firefox-a&rls=org.mozilla:ptBR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=W5VCU8CfILKusASYxICwCg&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1680&bih=904#facrc =_&imgdii=_&imgrc=LeJN8oaasKZXLM%253A%3B63BGdmDEzt4CHM%3Bhttp%253A%252F%252Fsp.ria.ru%252Fimages%252F14925%2 52F29%252F149252932.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fsp.ria.ru%252Finfografia%252F20110603%252F149252941.html%3B900%3B444 BOTULISMO • • • Local de ocorrência: Sughd - Tajiquistão Data da informação: 03/04/2014 Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Sughd, Tajiquistão Um menino de 10 anos faleceu em razão de intoxicação por botulismo no hospital do distrito central Asht, no Tajiquistão, em 31/março. Era um dos 33 moradores da vila Qahramon, em Sughd, que foram hospitalizados porque contraíram a doença pela ingestão de tomates em conservas caseiras. Segundo o Centro de Vigilância Sanitária e Epidemiológica da localidade, 4 destes pacientes estavam na unidade de terapia intensiva. Fontes: Wikipédia O botulismo é uma doença grave, ainda que relativamente de baixa incidência, causada por uma neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Causa paralisia flácida (fraqueza dos músculos) e pode ser fatal se não tratada rapidamente. Pode ocorrer de diversas maneiras. Os esporos de bactérias que o causam são comuns no solo e na água. Produzem a toxina botulínica quando expostos a baixos níveis de oxigênio e a certas temperaturas. Os esporos do Clostridium botulinum estão amplamente distribuídos na natureza, no solo e na água e são encontrados em produtos agrícolas como legumes, vegetais, mel, vísceras de crustáceos e no intestino de mamíferos e peixes. CÓLERA • Local de ocorrência: África (atualização) • Data da informação: 04/04/2014 • Origem da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Quatro pessoas morreram e outras 113 foram hospitalizadas em um novo surto de cólera nas áreas de Bassa e Jos Norte, no Estado de Plateau, na Nigéria. Um surto recente de cólera em Namu, na área de Qua'an Pan, já matou mais de 30 pessoas com centenas hospitalizados. No dia 03/04, três pessoas morreram em Rukuba Bassa e um em Jos, como resultado da epidemia. As autoridades locais de Zaria, estado de Kaduna, também na Nigéria, relataram que 9 pessoas morreram em decorrência de um surto da doença na região, e mais de 50 estão sendo tratadas em vários hospitais. http://en.wikipedia.org/wiki/Africa O Centro de Controle de Doenças da Nigéria (NCDC) deu início às investigações dos casos suspeitos de cólera na área de Mpape, subúrbio de Abuja, capital federal da Nigéria, em 01 de abril. Amostras de pessoas afetadas foram coletadas para análises laboratoriais. A situação não será declarada como epidemia até que o resultado dos testes estejam disponíveis. FEBRE DE LASSA • Local de ocorrência: África EUA • Data da informação: 04/04/2014 • Origem da informação: ProMED-mail – CDC (Centers for Disease Control and Prevention) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O CDC e o Departamento de Saúde de Minnesota ( MDH), EUA, confirmaram o diagnóstico de febre de Lassa em uma pessoa no retorno aos Estados Unidos, da África Ocidental. O paciente foi internado em um hospital em Minnesota, em 31 de março, com sintomas de febre e confusão. As amostras de sangue submetidas ao CDC resultou positivo para Febre de Lassa, em 3 de abril . O paciente está se recuperando e está em condição estável. Este caso importado é um lembrete de que estamos todos conectados por viagens internacionais. A doença pode aparecer em qualquer lugar outro lugar no mundo em questão de horas, segundo o diretor do CDC, Tom Frieden. Febre de Lassa é uma doença viral grave que é comum na África Ocidental, mas raramente relatada nos Estados Unidos. Outros sete casos de Febre de Lassa , todas relacionadas a viagens, foram identificados nos Estados Unidos, com o último tendo sido relatado na Pensilvânia, em 2010. Embora a Febre de Lassa possa produzir sintomas hemorrágicos em pessoas infectadas, a doença não está relacionada com a Febre Hemorrágica, causada pelo Ebola, o qual está sendo responsável por surto de febre hemorrágica, atualmente na África Ocidental. Na África Ocidental, o vírus de Lassa encontra-se em roedores e é transmitido aos seres humanos através do contato com urina ou fezes de roedores infectados. Em casos raros, pode ser transmitido de pessoa para pessoa através do contato direto com sangue ou fluidos corporais de uma pessoa doente, através da membrana mucosa, ou através do contato sexual. A infecção é encontrada em países da África Ocidental, com a ocorrência de 300-500.000 casos anualmente, e aproximadamente 5.000 mortes O CDC está trabalhando com as autoridades de saúde pública e companhias aéreas para determinar rota de viagem do paciente da África Ocidental e identificar passageiros ou outras pessoas que possam ter tido contato próximo com a pessoa infectada. Informações preliminares indicam que o paciente voou da África Ocidental para Nova York e pegou outro vôo para Minneapolis. http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_de_Lassa RAIVA HUMANA • Local de ocorrência: França - Mali • Data da informação: 04/04/2014 • Origem da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um homem morreu de raiva em um hospital regional Paris depois de visitar Mali, não foi possível identificar a fonte de exposição do caso. A França erradicou a raiva oficialmente em 2001. A família e os médicos que o trataram foram enviados para um centro de atendimento antirrábico para uma possível vacinação. A África é responsável por quase metade das 55.000 mortes humanas a nível mundial de raiva a cada ano. As mordeduras de cães infectados são na maioria das vezes a fonte de raiva em humanos, devido ao fato do vírus ser transportado pela saliva. É extremamente rara a transmissão entre humanos. A vacinação pode salvar um paciente quando é administrada antes que os sintomas apareçam. Não houve nenhum caso de raiva relatado em seres humanos na França continental desde 1923. Há diagnosticado de raiva em cerca de 20 pacientes na França desde 1970, casos estes adquiridos no exterior. A última morte registrada foi em 2003. A situação epidemiológica da raiva em Mali não é clara. Nos últimos 6 anos, o único relatório OIE é de sete bovinos afetados em Koulikoro em 2008, e seis deles morreram. Não houve relatos de casos humanos em 2008 ou 2009; em 2010, foram 18 casos, todos foram a óbito; em 2011, 28 casos humanos, e todos morreram; em 2012 , houve 209 casos e 2 óbitos (infere-se que esses " 209 " representam pessoas mordidas e vacinadas) e não houve casos humanos relatados em 2013. Obviamente em Mali existe um problema de origem de raiva canina, pois a mesma não está controlada. Mali é um dos países que se recomenda a vacinação de pré-exposição, quando este for o destino do viajante. http://en.wikipedia.org/wiki/Mali https://www.google.com.br/search?q=RAIVA+HUMANA&client=firefoxa&hs=5ie&rls=org.mozilla:ptBR:official&channel=sb&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=mytDU6qnE5PmsASnwYD4DQ&ved=0CAgQ_AUoAQ&biw=1680&bih=904#facrc =_&imgdii=_&imgrc=V8g1JtBlxmV17M%253A%3BTovjZ7_dzWTeVM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.jequiereporter.com.br%252Fblog%252Fwpcontent%252Fuploads %252F2010%252F09%252Fraiva1.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.jequiereporter.com.br%252Fblog%252F2010%252F09%252F08%252Fministerio-da-saudeconfirma-caso-de-raiva-humana-em-2010%252F%3B400%3B299 RAIVA HUMANA • • • Local de ocorrência: Bolívia Data da informação: 29/03/2014 Fonte da informação: La Patria/ProMED mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Departamento de Serviços de Saúde da Bolívia informou sobre dois casos de raiva humana no município de Oruro. O primeiro caso ocorreu em um jovem de 16 anos, internado no dia 22/03 com os sintomas: cefaléia, febre de 38ºC, desespero, artralgias, aerofobia, fotofobia e agitação psicomotora, permanecendo lúcido na maior parte do tempo, mas foi a óbito em 23/03. História de agressão canina em 01/11/2013 e outra, sem data mencionada. Sendo que na primeira vez, o cão pertencia a um zelador de uma escola e foi sacrificado em dezembro. Outros dois cães que ficavam no local, aparentemente permanecem sadios. A segunda agressão ocorreu a 30 metros de seu domicílio, sendo ferido na mão e atendido em uma unidade hospitalar. O segundo caso trata-se de em um menino de 5 anos residente no Brasil, que chegou com a família na Bolívia em fevereiro, sofreu agressão canina a 10 metros do lixão municipal de Oruro. Foi atendido em uma unidade hospitalar, com a recomendação de voltar dia 06/02 para monitoramento. A família foi passar o Carnaval na cidade de Poopó e depois voltou ao Brasil. Com sintomatologia clínica, a criança foi hospitalizada em São Paulo no dia 26/02. No dia 04/03, apresentando febre e agitação psicomotora, foi transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos e coletado saliva e folículo piloso para exames laboratoriais. No dia 16/03 foi divulgado resultado laboratorial positivo para raiva humana, relacionado epidemiologicamente a Oruro – Bolívia. A raiva é uma zoonose transmitida ao homem pela inoculação do vírus rábico contido na saliva do animal infectado, principalmente através da mordedura. Apesar de ser conhecida desde a antiguidade, continua sendo problema de saúde pública nos países em desenvolvimento. A confirmação laboratorial em vida, dos casos de raiva humana, pode ser realizada pelo método de imunofluorescência direta (IFD), em impressão de córnea, raspado de mucosa lingual(swab) ou tecido bulbar de folículos pilosos, obtidos por biópsia de pele da região cervical – procedimento que deve ser feito por profissional habilitado, mediante o uso de equipamento de proteção individual (EPI). A sensibilidade dessas provas é limitada e, quando negativas, não se pode excluir a possibilidade de infecção. Em 2004, foi registrado nos Estados Unidos o primeiro relato de tratamento de raiva humana em paciente que não recebeu vacina ou soro antirrábico e evoluiu para cura. A descrição detalhada da terapêutica realizada nessa paciente encontra-se publicada no protocolo de Milwaukee. No Brasil, em 2008, foi confirmada raiva em um paciente do sexo masculino, de 15 anos, proveniente do município de Floresta, estado de Pernambuco. A investigação demonstrou que o menino foi mordido por um morcego hematófago. Após suspeita clínica, foi iniciado o protocolo de Milwaukee adaptado à realidade brasileira, resultando no primeiro registro de cura de raiva humana, no país. A evolução do paciente para cura abriu perspectivas para tratamento de uma doença que, até o momento, era considerada letal. Esse protocolo consiste, basicamente, na indução de coma, uso de antivirais e reposição de enzimas, além da manutenção dos sinais vitais do paciente. O paciente deve ser atendido na unidade hospitalar de saúde de referência, no Paraná, é o Hospital de Clínicas da UFPR. Manter o enfermo em isolamento, em quarto com pouca luminosidade, evitar ruídos e formação de correntes de ar, proibir visitas e somente permitir a entrada de pessoal da equipe de atendimento com EPIs. A profilaxia pré ou pós-exposição ao vírus rábico deve ser adequadamente executada, sendo ainda a melhor maneira de prevenir a doença. (Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno13). Oruro, Bolívia Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Oruro,_Bolivia Matilha de cães pelas ruas de Oruro Fonte: http://www.lapatriaenlinea.com/?t=un-muerto-por-rabia-humana-y-otra-personaesta-en-terapia-intensiva&nota=177545 CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: atualização • Data da informação: 27/03/2014 • Origem da informação: OPS/OMS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Chikungunya é uma doença viral transmitida ao homem por mosquitos infectados. Ela provoca febre e dor articular grave. Outros sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, náuseas, fadiga e erupção cutânea. A doença compartilha alguns sinais clínicos com dengue, e pode ser diagnosticada em áreas onde a dengue é comum. O tratamento é focado no alívio dos sintomas. A proximidade dos locais de reprodução do mosquito para a habitação humana é um fator de risco significativo para chikungunya. Desde 2004, a febre chikungunya tem alcançado proporções epidêmicas, com morbidade e sofrimento considerável. A doença ocorre na África, Ásia e no subcontinente indiano. Nas últimas décadas, mosquitos vetores de chikungunya se espalharam para a Europa e às Américas. Em 2007, a transmissão da doença foi relatada pela primeira vez em um surto localizado no nordeste da Itália. ZIKA VÍRUS (ZIKAV) • Local de ocorrência: Polinésia Francesa • Data da informação: 04/04/2014 • Origem da informação: ECDC_EUROPA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Polinésia Francesa Na Polinésia Francesa, desde outubro de 2013 a 28 de março de 2014, 8.723 casos suspeitos de vírus Zika (ZIKAV) foram Informados, de acordo com a Vigilância Sanitária na Polinésia Francesa. No geral, a epidemia está em declínio em todas as ilhas da Polinésia Francesa. Na Nova Caledônia, em 27 de março de 2014, 401 casos de infecção ZIKAV foram registrados desde novembro de 2013, com 369 casos autóctones. Destes, onze foram relatadas durante a semana anterior a informação. Nas Ilhas Cook, em 25 de março de 2014, havia 49 casos confirmados e 630 suspeitos com sintomas Zika. O primeiro caso era um viajante retornando de Tahiti. Na Ilha de Páscoa, um território administrado pelo Chile , o Ministério da Saúde do Chile informou, em 28 de janeiro de 2014, seu primeiro caso confirmado adquirido localmente. Há 40 casos suspeitos que não foram confirmados ainda. O Bureau de Medicina Tropical informou que há um caso importado de Zika das Ilhas Cook no norte de Queensland, na Austrália, onde o potencial mosquito vetor Aedes aegypti está presente. Esta é o segundo caso diagnosticado dentro Austrália. Nova Caledônia Ilhas Cook Fonte: https://www.google.com.br/maps A febre Zika é uma doença causada por um vírus que se transmite por meio de picadas de mosquito (espécies do gênero Aedes - Aedes aegypti, Aedes africanus, Aedes apicoargenteus, Aedes furcifer, Aedes luteocephalus e Aedes vitattus). O mosquito pode picar durante o dia e à noite, dentro ou fora de casa e, muitas vezes, vive em áreas urbanas. O vírus intimamente relacionado com o vírus da dengue causa uma doença similar, cujos sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, olhos vermelhos, erupções cutâneas, dores musculares e dores nas articulações. Estudos mostram que o período de incubação extrínseco em mosquitos é cerca de 10 dias . Os hospedeiros vertebrados do vírus incluem macacos e seres humanos. A doença é geralmente leve e dura 4-7 dias. Não existe vacina disponível contra a infecção ZIKAV portanto os viajantes devem proteger-se através da prevenção de picadas de mosquito. TERREMOTO •Local de ocorrência: Chile •Data da informação: 3 e 6/04/2014 • Origem da informação: Folha de São Paulo e MSN Notícias COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um novo terremoto, de magnitude 7,6, atingiu na noite do dia 2/04 o extremo norte do Chile. O tremor ocorreu um dia após outro forte abalo, de magnitude 8,2, atingir a mesma região, deixando ao menos seis mortos. Seu epicentro foi situado 20 km ao sul da cidade de Iquique. Após alerta de tsunami, a população das localidades costeiras foram retiradas de suas casas, especialmente em Arica (2.100 km do norte de Santiago), Iquique e Antofagasta, as cidades mais atingidas pelo terremoto e tsunami do dia 1º/04. No Peru, a Marinha emitiu um alerta de tsunami para a região costeira dos sul do país, de Atico (província de Arequipa) até Tacna (na fronteira com o Chile) . A onda de 43 centímetros atingiu o porto de Ilo, no dia 2/04. Ao menos 12 réplicas atingiram a região norte do Chile após forte tremor da noite do dia 2/04, oscilando entre as magnitudes 3,8 e 5,4 em um período de menos de duas horas, segundo o site do serviço Sismológico da Universidade do Chile. No porto de Iquique, cidade mais próxima dos epicentros do dois terremotos, quase 80 embarcações ficaram avariadas e outras foram arrastadas após o tremor. O mar avançou quase 200 metros, segundo o governo de Iquique, e inundou avenidas da cidade. Por ser um dos países com maior atividade sísmica do mundo ao se localizar em uma falha geológica, o Chile conta com altos padrões em construção antissísmica, e treina periodicamente sus população com simulações. Há anos os sismólogos advertiam sobre um eventual terremoto na região norte do país, pelo acúmulo de energia durante um longo período. Nas últimas semanas, vários tremores vinham sendo registrados na região. 1.246 casas foram declaradas condenadas nas regiões Arica e Tarapacá, as mais atingidas pelos tremores. As cidades com maiores problemas são Pozo al Monte, Allto Hospicio e Huara, na região de Tarapacá. Também foram detectados danos graves em Arica, Putre e Camarões. Bombeiros tentando apagar incêndio iniciado após terremoto em Iquique, no norte do Chile, na noite de 1º/04 Fonte: UOL/Hector Merida/Reuters Carros e barcos atingidos por tsunami no porto de Iquique, no Chile(1º/04) Fonte: UOL/Cristian Vivero/Reuters Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Chile Barcos arrastados por tsunami em porto de Iquique, no Chile Fonte: UOL/Pablo Vera/Xinhua EBOLA • • • Local de ocorrência: República da Guiné, Libéria, Serra Leoa e Mali Data da informação: 05/04/2014 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A terminologia Febre Hemorrágica Ebola (EHF) foi substituída por Doença do Vírus Ebola (EVD), de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID -10). O Ministério da Saúde da Guiné reportou 143 casos clinicamente compatíveis de EVD, dos quais 54 confirmados laboratorialmente por PCR. O número total inclui 86 óbitos (taxa de letalidade de 60%). O número atual de casos e de óbitos clínicos e confirmados por local é Conakry (18 casos, incluindo cinco óbitos), Guekedou (85 casos/59 óbitos), Macenta (27 casos/14 óbitos) , Kissidougou (9 casos/ 5 óbitos) e Dabola e Djingaraye combinado (4 casos/3 óbitos). Dezesseis dos 18 casos clínicos em Conakry foram confirmados por laboratório para EVD. Não houve aumento no número de trabalhadores de saúde afetados, ou seja, permanecem 14 casos, incluindo 8 óbitos e 11 laboratorialmente confirmados. Dezesseis dos 86 óbitos, foram confirmados laboratorialmente, 65 foram classificados como casos prováveis e 5 como casos suspeitos. Investigação de casos e contatos de rastreamento/monitoramento de contatos continuam, com 623 contatos que requerem acompanhamento médico; isso inclui 74 novos contatos em abril , enquanto 49 identificados em março, foram liberados da observação, após permanecerem o período máximo de incubação de 21 dias para EVD, após a última exposição a um caso. O Ministério da Saúde e Bem-Estar Social (MdSBES) da Libéria informou que o número de casos suspeitos é de 18 casos e 2 casos confirmados de EBV, incluindo sete mortes, desde 24 de março (taxa de letalidade de 31%); 7 pacientes estão atualmente em uma unidade de isolamento. Quatro novos casos clinicamente consistentes foram relatados em 4 de abril - um dos casos suspeitos é trabalhador da saúde. Duas irmãs de Lofa County, foram a óbito. Há 46 contatos sob observação médica. O Ministério da Saúde de Serra Leoa está reforçando a vigilância após óbito de dois casos prováveis de EVD ocorridos na Guiné mas residentes de Serra Leoa. O Ministério da Saúde do Mali informou que há 4 casos suspeitos que estão aos cuidados de saúde em Sibiribougou , Koulikoro Região de Mali. Dois casos ligados a Guiné. Os pacientes estão em isolamento, estão pendentes as investigações epidemiológicas e os testes de laboratório. O rastreio dos contatos está em andamento. O número de casos confirmados em laboratório estão sujeitas a alterações como os resultados laboratoriais. A malária, febre tifóide, shigelose, cólera, leptospirose, peste, rickettsiose, febre recorrente, meningite, hepatite e outras febres hemorrágicas virais são os diagnósticos diferenciais a considerar nestes pacientes. Fotos: divulgação O vírus Ebola pode causar surtos em humanos com uma taxa de letalidade de até 90%. O Ebola apareceu pela primeira vez em 1976, em dois focos simultâneos, em Nzara, Sudão e em Yambuku, República Democrática do Congo (RDC). O último foi em uma aldeia situada perto do rio Ebola, o qual deu o nome à doença. O Ebola foi introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados. Na África, a infecção foi documentada através da manipulação de chimpanzés infectados, gorilas, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos, encontrados mortos ou doentes na floresta tropical. Mais tarde o Ebola se espalhou na comunidade através da transmissão de pessoa a pessoa, por meio de contato com sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas infectadas. Cerimônias fúnebres onde os enlutados têm contato direto com o corpo da pessoa falecida, também podem desempenhar um papel na transmissão do Ebola. A transmissão via sêmem infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica. Período de incubação varia de 2 a 21 dias. (Fonte: OMS) SARAMPO • Local de ocorrência: Nova Iorque, Estados Unidos da América • Data da informação: 03/04/2014 • Origem da informação: ProMED mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Departamento da Cidade de Saúde de Nova Iorque confirmou 25 casos, 12 casos em crianças e 13 casos em adultos, desde fevereiro (2014). A maioria dos casos foram identificados em bairros de Manhattan , Brooklyn e Bronx. No entanto, o surto está concentrado no norte de Manhattan. As idades dos casos variam de 3 meses a 63 anos. Foram relatadas cinco internações em decorrência do surto. A erupção característica desta doença geralmente começa na face e depois se espalha para o corpo, inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés e as complicações são graves. Estima-se que uma em cada três pessoas com sarampo desenvolva complicações que podem ser graves e que requerem hospitalização, especialmente em crianças . O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa para pessoas não imunes. A trasnsmissão pode ocorrer quatro dias antes da erupção, e até quatro dias após o aparecimento do exantema. O vírus é facilmente transmitido pelo ar através de gotículas (tosse ou espirros), podendo permanecer no ar por até duas horas. Não há tratamento específico para o sarampo e a única maneira de prevenir a doença é administrar a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Bairros da cidade de Nova Iorque Fonte: http://www.cwb.matrix.com.br/sensus/new_york.htm Estado de Nova Iorque Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File:New_York_Counties.svg Fotos: divulgação NOVO CORONAVÍRUS - MERS-CoV • Local de ocorrência: Mundial • Data da informação: 03/04/2014 • Fonte da informação: ECDC COMENTÁRIOS ADICIONAIS : -Foram relatados 211 casos confirmados por laboratório de Mers-CoV foram relatados por autoridades locais de saúde em todo o mundo, incluindo 87 mortes: Arábia Saudita : 166 casos / 64 mortes Emirados Árabes Unidos: 18 casos / 7 mortes Qatar : 7 casos / 4 mortes Jordânia : 3 casos / 3 mortes Oman 2 casos / 2 mortes Kuwait : 3 casos / 1 morte UK: 4 casos / 3 mortes Alemanha 2 casos / 1 morte França : 2 casos / 1 morte Itália : 1 caso / 0 morte Tunísia: 3 casos / 1 morte Doze casos foram relatados relacionados com o Oriente Médio: Reino Unido (4) França (2), Tunísia (3), Alemanha (2) e Itália (1). Na França, Tunísia e Reino Unido, houve contato entre os casos confirmados por laboratório ou prováveis do Oriente Médio. No entanto, com a exceção de um possível surto nosocomial em Al- Ahsa, Arábia Saudita, transmissão secundária tem-se limitado. Vinte e quatro casos assintomáticos têm sido relatados por Arábia Saudita e três pelo Emirados Árabes Unidos . INFLUENZA AVIÁRIA A(H7N9) EM HUMANOS • • • Local de ocorrência: China Data da informação: 04/04/2014 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde(OMS) e Universidade de Minnesota (MCEIRS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar (NHFPC) da China notrificou de 5 novos casos confirmados de infecção humana por gripe aviária pelo vírus Influenza A (H7N9). Detalhes dos casos : • Um homem de 28 anos de Suzhou, província de Jiangsu. Início dos sintomas em 23/03, e foi internado no dia 28 de março. Está atualmente em uma condição grave. Tem história de exposição a aves. • Um homem de 68 anos de idade da cidade de Cantão, província de Guangdong. Início dos sintomas em 20/03 e foi internado no dia 24/03. Está atualmente em estado crítico. O paciente tem uma história de exposição a aves. • Um homem de 35 anos a partir de Wuxi, província de Jiangsu. Início dos sintomas em 17 de março, e foi internado no dia 24/03. Está atualmente em um estado crítico. • Um homem de 72 anos, natural de cidade de Fuzhou, província de Fujian. Início dos sintomas em 23/03 e foi internado no dia 27/03. Está atualmente em uma condição grave. O paciente tem uma história de exposição a aves. • Um homem de 65 anos, natural de Shaoyang City, Província de Hunan. Início dos sintomas em 21/03 e foi internado no dia 29 de março. Está atualmente em uma condição grave. O paciente tem uma história de exposição a aves. Localização da Influenza A(H7N9) na China (4/4/2014*) China Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:China_Jilin.svg Neste momento não há nenhuma indicação de que a propagação internacional da gripe aviária A(H7N9) venha ocorrendo. No entanto, como a infecção pelo vírus não causa sintomas de doença nas aves de capoeira, é necessária uma vigilância contínua. Casos suspeitos de Influenza A (H7N9) provenientes das ares afetadas podem ser detectados em outros países, durante a sua viagem. A propagação da doença para a comunidade é quase improvável, pois o vírus não tem a capacidade de se transmitir facilmente entre humanos. Até que o vírus se adapte para uma transmissão eficiente de pessoa a pessoa, o risco da propagação internacional do vírus H7N9, por meio dos viajante é baixo. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009 Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/> Site consultado: <http://www.cdc.gov/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/> Site consultado: <http://www.defesacivil.pr.gov.br/> Site consultado: <http://www.promedmail.org/> Site consultado: <http://www.healthmap.org/> Site consultado: <http://new.paho.org/bra/> Site consultado: <http://www.paho.org/> Site consultado: <http://www.who.int/en/> Site consultado: <http://www.oie.int/> Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/> Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> Site consultado: <http://www.keelpno.gr Site consultado: <http://www.usda.gov/> Site consultado: <http://www.pt.euronews.com /> Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/> Site consultado: < http://www.cidrap.umn.edu/infectious-disease-topics/h7n9-avianinfluenza#literature/> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41) 9117 3002 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)