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Disciplinas da área de concentração em Estudos Linguísticos – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2014/2, versão 02/07/2014
Código da Disciplina: HL 705
Nome da Disciplina: Teoria e Análise Gramatical I - Fundamentos de Morfologia
Professor: Maria Cristina Figueiredo Silva
Horário: Quinta-feira, das 14h às 17h
Objetivos:
1. Desenvolver a capacidade crítica do pós-graduando com respeito às teorias e tipologias que se
aplicam à área tratada pelo nome de morfologia;
2. Apresentar ao pós-graduando as bases da morfologia gerativa
Programa:
1. Uma breve discussão sobre a morfologia nos estudos tradicionais.
2. O estruturalismo de Mattoso Camara Jr.
3. Introdução à morfologia gerativa
4. Noções de Morfologia Distribuída
14/08
Introdução à
morfologia
tradicional
18/09
Introdução à
morfologia
gerativa –
cap.1 Spencer
21/08
Problemas
morfológicos
clássicos
25/09
Problemas
morfológicos
clássicos –
cap. 2 Spencer
23/10
Introdução à Morfologia
Distribuída (MD)
28/08
Mattoso Camara Jr.:
classes de palavra,
flexão e derivação
02/10
Problemas
morfológicos
clássicos –
cap. 3 Spencer
30/10
Noções de MD
(Bonet)
04/09
Mattoso
Camara Jr.:
flexão nominal
11/09
Mattoso Camara
Jr.: flexão verbal
09/10
Problemas
morfológicos
clássicos – cap. 6
Spencer
16/10
Problemas
morfológicos
clássicos – cap. 6
Spencer
06/11
Noções de MD
(Medeiros)
13/11
Noções de MD
(Medeiros)
20/11
Avaliação
Bibliografia:
Basílio, M. (1980) Estruturas lexicais do português: uma abordagem gerativa. Petrópolis: Vozes.
_____ (2004) Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto.
_____ et alli (1993) “derivação, composição e flexão no português falado: condições de produção”.
In: M. Basílio (org.) Gramática do português falado. Vol. IV. Campinas: Editora da Unicamp.
Bonet, E. (1991) Morphology after Syntax: Pronominal Clitics in Romance. Tese de doutorado.
Massachusetts: MIT.
Camara Jr., J.M. (1970) Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes.
_____ (1971) Problemas de lingüística descritiva. Petrópolis: Vozes.
_____ (1977) Dicionário de língüística e gramática. Petrópolis: Vozes.
Cunha, C. & L. Cintra (1986) Nova gramática do português. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Katamba, F. (1993) Morphology. Londres: Palgrave Macmillan Ed.
Medeiros, A.B. (2008) Traços morfossintáticos e subespecificação morfológica na gramática do
português: um estudo das formas participiais. Tese de doutoramento. Rio de Janeiro: UFRJ.
Rocha, L.C. (1999) Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: Editora da UFMG
Sandmann, A. (1991a) Morfologia geral. São Paulo: Contexto.
_____. (1991b) Competência lexical. Curitiba: Editora da UFPR.
Spencer, A. (1993) Morphological Theory. Oxford: Blackwell.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Linguísticos – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2014/2, versão 02/07/2014
HL 708 Modelos de Análise Linguística II
Análise histórico-metodológica em semântica. Fundamentos de semântica histórica.
Profa. Lígia Negri-DLLCV
Programa:
1. Semântica lexical, semântica composicional.
2. Polissemia e flexibilidade do significado.
3. Caracterização de mudança semântica: Bréal e Ullman.
4. Mudança semântica: a proposta de Sweetser. Mudança sincrônica e diacrônica.
5. Mudança diacrônica no PB: o sistema pronominal.
Bibliografia básica:
BRÉAL, M. Ensaio de Semântica: ciência das significações. São Paulo: EDUC, Pontes, 1992
[1951].
CHIERCHIA, G. Semântica. Londrina: EDUEL; Campinas: Edit. Unicamp, 2003.
ILARI, R. Os pronomes átonos do português brasileiro. Um outro pano de fundo. (a sair)
MENON, O. A história de você. in Teoria e análise linguísticas: novas trilhas. Guedes, M et al.
Araraquara: Lab. Edit. FCL/UNESP; S. Paulo: Cultura Acadêmica Edit.2006.
SILVA, A. S. O mundo dos sentidos em português. Polissemia, semântica e cognição. Lisboa:
Edit. Almedina. 2006
SWEETSER, E. From Etymology to Pragmatics. 1990.
ULLMANN, S. Semântica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 5a.ed. [1964]
corpora do PHPB e do SHPB
https://sites.google.com/site/corporaphpb
Disciplinas da área de concentração em Estudos Linguísticos – Pós-Graduação em Letras da
UFPR – 2014/2, versão 02/07/2014
HL 704- PESQUISA QUANTITATIVA NO ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS
Carga horária: 90 horas
Créditos: 6
Docente: Denise Cristina Kluge ([email protected])
Horário: Terças ou Quartas 14h-17h
EMENTA: Metodologia de pesquisa quantitativa; design de pesquisa; introdução à análise
estatística de dados aplicada aos estudos linguísticos.
PROGRAMA:
Introdução aos conceitos básicos na elaboração de pesquisas quantitativa e à análise estatística
aplicada aos estudos linguísticos. Alguns dos pontos abordados ao longo do semestre são:
1. Design de pesquisa
2. Perguntas de pesquisa e hipóteses
3. Tipos de variáveis
4. Organização de dados
5. Distribuição e normalidade dos dados
6. Inserção de dados no SPSS
7. Representação gráfica dos dados (gráfico de barras, pizza, histograma)
8. Apresentação e relato dos dados estatísticos na escrita científica
9. Interpretação dos dados estatísticos
10. Estatística descritiva (medidas descritivas)
11. Estatística inferencial (medidas de associação)
12. Testes de diferenças paramétricos
13. Testes de diferenças não-paramétricos
14. Correlação (testes paramétricos e não paramétricos)
AVALIAÇÃO: Participação e realização das atividades propostas ao longo do semestre.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINS, C. Manual de Análise de Dados Quantitativos com Recurso ao IBM
SPSS: Saber decidir, fazer, interpretar e redigir. Braga: Psiquilibrios, 2011.
BROWN, J. D. Understanding research in second language learning: A teacher’s guide to statistics
and research design. New York: Cambridge University Press, 1988.
SPSS. Pacote estatístico [Computer program].
DANCEY, C. P. & REIDY, J. Estatística sem matemática para Psicologia. Editora Penso, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BROWN, J. D. Using surveys in language programs. Cambridge: Cambridge University Press,
1988.
FIELD, A. Discovering statistics using SPSS. 3 ed. Londres: Sage, 2009.
HATCH, E. & LAZARATON, A. The research manual: Design and statistics for applied
linguistics. New York: Newbury House, 1999.
LARSON-HALL, J. A guide to doing statistics in second language research using SPSS. New
York: Routlege, 2010.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Linguísticos – Pós-Graduação em
Letras da UFPR – 2014/2, versão 02/07/2014
Disciplina : Letramento e ensino/aprendizagem de línguas
2014 1– 4ª. Feira – 14 horas
Código: HL 719 Carga Horária: 90 horas, 6 créditos (3t + 3p) Doc.: Lúcia P. Cherem ([email protected]) EMENTA: Discurso e formação do professor-leitor: leitura/escrita em língua materna
e em línguas estrangeiras: a abordagem de textos em língua materna e em
línguas estrangeiras desconsidera, muitas vezes, o funcionamento discursivo
do material utilizado, podendo levar o aprendiz a uma leitura linear e
compartimentada. Ao considerar a materialidade linguística dos textos, a
disciplina propõe um estudo que respeite seu funcionamento global e sugere
abordagens para o ensino da leitura.
PROGRAMA: 1. Histórico da abordagem do texto em sala de aula – a especificidade da
escrita
2. Concepção de linguagem e ensino da leitura/escrita - língua materna e
línguas
estrangeiras:
2.1. Fundamentos teórico-metodológicos da Semiolinguística do
Discurso
2.2. Gêneros discursivos e gêneros situacionais
2.2.1. Estudo do texto jornalístico e a construção dos fatos sociais
2.2.2. Estudo do texto de divulgação científica e do posicionamento do
enunciador
2.3. Elementos para uma "progressão textual"
3. Matriz de questões: proposta de um instrumental para seleção e tratamento
de textos e avaliação em leitura - língua materna e línguas estrangeiras
3.1. Apresentação da matriz
3.2. Avaliação em leitura: desempenho em português e francês, língua
materna e língua estrangeira
3.3. Oficinas com manipulação de textos
4. O leitor na escola hoje
4.4. A experiência do leitor em linha em línguas estrangeiras: Galanet e
Lingalog
4.5. Leitura e escrita em língua materna e internet
4.6. Leitura e sociedade: os estudantes como formadores de leitores em
torno da
escola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Específica (leitura obrigatória):
CHARAUDEAU, Patrick. Primeira parte: Uma problemática semiolinguística do estudo do
discurso. In:
Linguagem e discurso: modos de organização. São Paulo: Contexto, 2008, pp. 13 – 63.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Linguísticos – Pós-Graduação em
Letras da UFPR – 2014/2, versão 02/07/2014
CHENOUF, Yvanne et FOUCAMBERT, Jean. Alunos de 5a à 8a, formadores na cidade.
Proposta sobre a organização e o funcionamento da escola de 5ª à 8ª séries. In Leitura: um
cons/certo. Companhia Editora Nacional: 25 anos de COLE, Campinas, 2003
CHEREM, Lúcia P., NERY, Rosa M. A prática da leitura em questão: análise do desempenho
dos candidatos na prova de língua estrangeira – francês no Vestibular Unicamp 1992. Revista
Letras, n. 4, Santa Maria, 1993
FOUCAMBERT, Jean. Les cheminements médiatiques. In: Question de Lecture. Paris : Retz /
AFL, 1989, chapitre 1, pp. 7-45 (Trad. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas,
1994).
_________. Modos de ser leitor. Trad. do francês por Lúcia Cherem e Suzete Bornato. Curitiba
: Editora UFPR, 2008.
SCHLATER, Margarete. O ensino de leitura em língua estrangeira na escola: uma proposta de
letramento. Vol. 7, n. 1, p. 11-23, jan/abr 2009 © 2009 by Unisinos.
2. Geral (leitura complementar):
BAKHTIN, Mikhail (V. N. Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel
Lahud e Yara Frateschi. São Paulo : HUCITEC, 1979.
CARR, Nicholas, A geração superficial :o que a internet está fazendo com nossos cérebros?
Rio de Janeiro : Agir, 2012
CHARAUDEAU, Patrick. Langage et discours: éléments de sémiolinguistique (théorie et
pratique). Paris : Hachette, 1983.
________ . Une analyse sémiologique du discours. Langages, n. 117 (Les analyses du
discours en France), pp.96-111. Paris : Larousse, 1985.
________ . Grammaire du sens et de l’expression. Paris : Hachette Education, 1992.
________ . Linguagem e discurso. São Paulo: Contexto, 2008.
DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. São Paulo: Companhia
das Letras, 2010.
GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula: leitura e produção. 2. ed. Cascavel:
ASSOESTE, 1984.
________ . Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de
Letras / ALB, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)
GOODY, Jack. La raison graphique ; La domestication de la pensée sauvage. Cambridge
University Press, 1977. Editions de Minuit, 1979
_________ . Pouvoirs et valeurs de l´écrit. Trad de l´anglais par Claire Maniez. Editions La
dispute, 2007.
GUERNIER, Marie-Cécile. Lire des textes argumentatifs. Grenoble, CRDP/Editions Delagrave,
1999.
LEHMANN, Denis. Lire en français langue étrangère (1968-1988) : bilan et perspectives. In :
COSTE, Daniel (org.), Vingt ans dans l’évolution de la didactique des langues. 1968-88. Paris :
LAL, Hatier / Didier, 1994.
LEME BRITO, Luís Percival. O ensino da leitura e da escrita numa perspectiva transdisciplinar
in Práticas de Letramento no ensino – leitura, escrita e discurso. Editora UEPG/Parábola, São
Paulo, 2007.
MOIRAND, Sophie. Les textes sont aussi des images. Le français dans le monde, n. 137
(Images et enseignement du français), pp. 38-52, maio-jun. 1978.
NERY, Rosa Maria. Análise do discurso e leitura: elementos para uma “progressão” textual.
Trabalhos em Linguística Aplicada n. 15, pp. 49-63, jan.-jun.1990.
________. Questões sobre questões de leitura. Campinas: Alínea / ALB, 2003.
VIGNER, Gérard. Lire: du texte au sens: Eléments pour un apprentissage et un enseignement
de la lecture. Paris : CLE International, 1979 (Collection Didactique des Langues Etrangères).
Disciplinas da área de concentração em Estudos Linguísticos – Pós-Graduação em
Letras da UFPR – 2014/2, versão 02/07/2014
HL 732 - Prática de Docência em Estudos Linguísticos (orientação de estágios dos
alunos do mestrado bilateral UFPR-Universade de Leipzig, 1 crédito
O curso tem como objetivo o estabelecimento de contextos individuais do ensino de
alemão e objetivos lingüísticos do ensino do grupo de participantes atraves da seguinte
atividade: Reflexão sobre os contextos dos estagios de ensino integrando a apresentação
dos conceitos da lingüística aplicada referente ao ensino de alemão no contexto
brasileiro (incl. Pronúncia, Gramática: sintaxe, gerência nominal e verbal (Preposições e
verbos com objetivo Akkusativ/Dativ), além dos aspetos principais da compreensão
auditiva e escrita e da produção oral e escrita.
Além disso, o curso trata dos procedimentos do ensino de alemão como língua
estrangeira: Introdução de modelos didáticos , bem como modelos de estruturar uma
aula (por exemplo o Didaktisches Modell), estratégias e tarefas (dedutivos & indutivos)
para prática e comunicação na aula. Como outro objetivo, o curso apresentará
estratégias para o desenvolvimento de material didático.
Trabalho de grupos individuais, Reflexão e Discussão sobre os resultados. Exigência:
Apresentação sobre um aspeto de trabalho na prática docência, relatorio escrito sobre a
prática docência.
Disciplinas da área de concentração em Estudos Linguísticos – Pós-Graduação em
Letras da UFPR – 2014/2, versão 02/07/2014
HL 709 – INTERFACES DA LINGUÍSTICA
Semântica e Sintaxe do Aspecto
Professora: Maria José Foltran ([email protected])
Horário: Terça-feira (14h – 17h)
EMENTA: O sistema tempo-­‐aspectual; aspecto gramatical e aspecto lexical; semântica lexical; teoria de eventos. OBJETIVOS: IDENTIFICAR E RELACIONAR AS CATEGORIAS BÁSICAS PARA O ESTUDO DO ASPECTO. DIFERENCIAR ASPECTO GRAMATICAL DE ACIONALIDADE. RECONHECER E DISTINGUIR FATOS LINGUÍSTICOS RELACIONADOS AO TEMA. ANALISAR DESDOBRAMENTOS DE TEORIAS DE ASPECTO. Descrição
Introdução: conceitos básicos, perspectiva histórica.
Teorias de pontos temporais
Teorias de intervalos de tempo
Teorias de eventos
Aspecto gramatical x aspecto lexical
Teorias lexicais
Papel temático x aspecto
O programa completo da disciplina está na sala virtual criada para esta disciplina:
www.edmodo.com (código: 7tp3m4) Disciplinas da área de concentração em Estudos Linguísticos – Pós-Graduação em
Letras da UFPR – 2014/2, versão 02/07/2014
TEORIAS SÓCIODISCURSIVAS DA LINGUAGEM III
Código: HL 715
Carga horária: 90 horas
Créditos: 6
Docente: Odete Pereira da Silva Menon
Ementa: Estudo de teorias dos fenômenos da língua e suas variedades intra e
interlinguísticas. Interfaces com teorias de contextos de fala e condições discursivas.
Variação e mudança; gramaticalização.
Programa 2014/2: A variação no indivíduo e na comunidade. A noção de
comunidade linguística (Labov). Sistema, norma, falar concreto (Coseriu).
Mudanças na sociedade: de a vossa mercê a você/ocê/cê. Gramaticalização e
variação.
Referências:
COSERIU, Eugênio. Lecciones de Linguistica Geral. Madrid: Gredos, 1981. (há
tradução em português).
GUEDES, M.; BERLINCK, R. A.; MURAKAWA, C.A.A. (Orgs.) Teoria e análise
lingüísticas: novas trilhas. Araraquara: Lab. Edit. FCL/UNESP; São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2006.
HOPPER, P. J. & TRAUGOTT, E. C. Grammaticalization. Cambridge: CUP, 1993.
LABOV, W. On the use of the present to explain the past. In: HEILMANN, L. (ed.).
Proceedings of the Eleventh International Congress of Linguists. (Bologna/Florence.
Aug. 28 Sept. 2, 1972). Vol. II. Bologna: Società editrice il Mulino Bologna. p. 825851. 1972.
_____. Principles of linguistic change. Vol. 2: Social factors. Oxford UK / Malden
USA: Blackwell. 2001.
LEHMANN, C. Grammaticalization: synchronic variation and diachronic change.
Lingua e stile, XX: 303-318, 1985.
RAMOS, J.M.; ALKMIN, M.A. (Orgs.) Para a história do português brasileiro:
estudos sobre mudança linguística e história social. Belo Horizonte: FALE/UFMG,
2007.
VITRAL, L.; COELHO, S. (Orgs.) Estudos de processos de gramaticalização em
português: metodologias e aplicações. Campinas: Mercado de Letras, 2010.
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