filosofia - COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA-EFM

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DISCIPLINA: FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO
1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1.1 A importância da disciplina.
A importância da disciplina de filosofia no ensino médio reside na formação e
desenvolvimento do senso crítico. Os conhecimentos filosóficos servem de fundamento
para uma compreensão mais objetiva da realidade. O estudo da filosofia tem como
principal finalidade a formação humana dos alunos. Não basta instruir o aluno com um
conhecimento meramente livresco, é preciso despertar a possibilidade da aplicação direta
dos conhecimentos concernentes à disciplina no próprio percurso existencial do aluno.
Desta forma, é necessário abordar o papel da filosofia ao longo da história, como uma
área que em grande parte expressa atualidade, sendo fundamentalmente necessária para
o desenvolvimento cultural da humanidade (texto criado pelo professor).
1.2 Fundamentação teórico-metodológica.
Ao buscar atingir o âmago da Filosofia Antiga, percebe-se com facilidade que ela
se caracteriza, inicialmente, pela preocupação com as questões de ordem cosmológica,
isto é, com a exploração das perguntas relativas à natureza e ao seu ordenamento.
Posteriormente, ela amplia seus horizontes de discussão e inclui investigações sobre a
condição humana. Estas questões são basicamente as seguintes: o princípio originário
(arché); as leis que regem o universo; os fenômenos atmosféricos; o movimento e a
estática; o lugar do homem no cosmos; a questão da ética e da política. (Cf. Paraná, 2008
p. 41).
Na Idade Média, a Filosofia era fortemente marcada pelo teocentrismo,
pensamento de características muito diferentes das que prevaleciam no período anterior.
A desestruturação do Império Romano foi concomitante ao crescimento da Igreja como
poder eclesiástico, fundamentado nas teologias políticas que foram elaboradas pelos
teóricos cristãos. A função dessas teologias políticas era a ordenação, a hierarquização e
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o controle da sociedade, sob os auspícios da lei divina. Nesse contexto, a filosofia,
retirada do espaço público, passa a ser prerrogativa da Igreja. O medievo é, assim,
marcado pela inspiração divina da Bíblia, pelo monoteísmo, pelo criacionismo, pela ideia
do pecado original, pelo conceito cristão de amor (ágape) e por uma nova concepção de
Homem, cuja essência encerra a condição de igualdade como criatura divina. A Filosofia
da Idade Média, nos seus dois grandes períodos, Patrística (séc. II ao VIII) e Escolástica
(séc. IX ao XIV), trata basicamente do aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para
melhor compreensão dos textos bíblicos e dos ensinamentos dos Padres da Igreja. A
razão é posta predominantemente em função da fé, ou seja, a Filosofia serve à teologia
[...] não basta crer: é preciso também compreender a fé. (Cf. REALE, ANTISERI, 2003, p.
125).
Na modernidade, a busca da autonomia da razão e da constituição da
individualidade se confronta com os discursos abstratos sobre Deus e sobre a alma,
substituindo-os, paulatinamente, pelo pensamento antropocêntrico. A Filosofia declara
sua independência da Teologia e os pensadores passam a tratar principalmente de
questões filosófico-científicas (Racionalismo, Empirismo, Criticismo). O homem descobre
sua importância ao compreender as lógicas da natureza, da sociedade e do universo. Ser
moderno significa valorizar o homem (antropocentrismo); não aceitar passivamente o
critério da autoridade ou da tradição; valorizar a experimentação; separar os campos da fé
e da razão; confiar na razão, que se bem empregada permite o conhecimento objetivo do
mundo com benefícios para o homem (Cf. Paraná, 2008, p. 41).
A filosofia contemporânea é resultado da preocupação com o homem,
principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização da
consciência, o que se constata pelas inúmeras correntes de pensamento que vêm
constituindo esse período. A partir do final do século XIX, a Filosofia é marcada pelo
pluralismo de idéias (Cf. Paraná, 2008, p. 42).
No que concerne à história da disciplina de filosofia no Brasil, existe uma tradição
de cursos de filosofia desde 1572, no período colonial, tendo como pioneiros os jesuítas,
que a utilizavam como instrumento de formação moral e intelectual de acordo com a
ideologia da Igreja Católica, (Cf. Paraná, 2008, p. 42).
Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos currículos
oficiais, até mesmo como disciplina obrigatória (Cf. Paraná, 2008, p. 43).
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Entretanto, em 1961, a LDB n. 4.024/61 extinguiu a obrigatoriedade do ensino de
Filosofia e, e com a Lei n. 5.692/71, durante a ditadura, a Filosofia desapareceu dos
currículos escolares do Segundo Grau, já que não servia de apoio aos interesses políticos
e econômicos da ideologia vigente (Cf. Paraná, 2008, p. 43).
A L.D.B. Lei 9394/96, nos art.2º, 27º, 35º e 36º, destaca que o Currículo do Ensino
Médio observará o domínio dos conhecimentos de Filosofia necessários ao exercício da
cidadania. Nesta data, o ensino de Filosofia, no Nível Médio, começou a ser discutido,
embora a tendência das políticas curriculares oficiais fosse a de manter a Filosofia em
posição de saber transversal às disciplinas do currículo (Cf. Paraná, 2008, p. 45).
Somente em agosto de 2006 a disciplina passa a vigorar como obrigatória nos currículos
do Ensino Médio. O parecer CNE/CEB n. 38/2006, tornou a Filosofia e a Sociologia
disciplinas obrigatórias, sendo homologado pelo Ministério da Educação pela Resolução
n. 04 de 16 de agosto de 2006. No Estado do Paraná, foi aprovada a lei n. 15.228, em
julho de 2006, tornando a Filosofia e a Sociologia obrigatórias na matriz curricular do
Ensino Médio. Seu reconhecimento legal se deu na correção da LDB em junho de 2008
pela lei 11.684 (Cf. Paraná, 2008, p. 47).
1.3 Objeto de estudo da disciplina.
Primeiramente o objeto de convergência da investigação filosófica é o ser humano.
Portanto, a filosofia possui mais que um único objeto de estudo, sua investigação se
debruça fundamentalmente sobre a Ação humana, produção humana, o Ser e o
Conhecimento.
Deve-se ter clareza de que a Filosofia pode oferecer os instrumentos para a
construção de uma visão de mundo, de homem e de sociedade mais crítica, superando o
senso comum, fundamentalmente se ocupando com as questões referentes à existência
humana no seu espaço, respeitando as diferentes etnias, diversidades religiosas,
pluralidades culturais e sexuais.
1.4 Objetivos da disciplina.
Geral:
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Se pensarmos a sociedade contemporânea a partir de um ideal de humanidade,
exigiríamos primeiramente cidadãos com formação cultural sólida, com capacidade de
dominar conceitos e desenvolver um pensamento abstrato e crítico com intenção de
atingir uma autonomia e independência perante a o mundo que os cercé. A atual
sociedade exige um novo perfil de homens e profissionais fundamentalmente flexíveis e
polivalentes. É imprescindível o desenvolvimento do raciocínio lógico e da reflexão na
medida em que necessitam de uma capacidade e iniciativa de aprendizagem constante.
Nesse aspecto, a filosofia contribui enquanto instrumento de apropriação de
conhecimento e formação de sujeitos pensantes e atuantes na sociedade (texto criado
pelo professor).
Específicos:
Compreender a filosofia como condição primeira, como essência, como princípio
conhecimento.
Analisar a especificidade do conhecimento filosófico, assimilando-o com a prática
social.
Compreender que a reflexão filosófica pode ser alcançada com base no domínio
um referencial teórico e visão de conjunto.
Compreender a importância da Filosofia para a formação integral do cidadão,
(criando conceitos) identificando as questões cruciais do mundo contemporâneo, valendose da problematização de situações reais.
Compreender as diversas características do pensamento filosófico.
Compreender os conceitos básicos em relação à História da Filosofia.
Compreender as questões cruciais de natureza política na contemporaneidade,
fundamentando-a em análise histórica.
Compreender como as principais estruturas e dimensões da produção humana são
desenvolvidas por meio da ciência.
Compreender os principais elementos do pensamento sobre a ética na
contemporaneidade.
Compreender as principais expressões relativas à construção do conhecimento por
meio da arte.
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2 – CONTEÚDOS
2.1 Conteúdos Estruturantes.
Mito e Filosofia – módulo introdutório sem o qual não há possibilidade do aluno se
contextualizar no conhecimento filosófico, compreendendo suas múltiplas atuações no
conhecimento humano e as especificidades inerentes ao modo discursivo racional
inaugurado pelos helenos há dois mil e seiscentos anos no Ocidente.
Teoria do Conhecimento – Especificidade da formação filosófica necessária à
formação da cidadania, pois se preocupa com a possibilidade do conhecimento, sua
transmissão, sua acessibilidade, os modos e categorias estruturais formatados ao longo
da história Ocidental, bem como as novas abordagens desenvolvidas em termos
neuropsicológicos em torno do fenômeno da cognição humana e suas diversas
linguagens.
Ética – Mais do que útil em termos de comportamento político, a Ética procura
compreender as morais desenvolvidas antropologicamente pelas sociedades e instaura a
busca por padrões de equilíbrio nas relações humanas, constituindo assim, de vital
necessidade à cidadania sob os ideais democráticos.
Filosofia Política – Em par com a Teoria do Conhecimento e a Ética, a Filosofia
Política procura introduzir o educando nos principais conceitos constituintes do
pensamento Ocidental em termos do exercício da cidadania. Nesta medida, faz-se
necessária como mapeamento das propostas já desenvolvidas na História do
Pensamento e como base material para o desenvolvimento e adaptações em nossos dias.
Filosofia da Ciência – Ramo filosófico recente (século XIX), procura compreender e
fundamentar o exercício da práxis científica, tendo como padrão normatizante a Teoria do
Conhecimento e as possibilidades cognitivas humanas destacando-se no modo discursivo
racional por sua especificidade metodológica, desenvolvida filosoficamente em torno dos
séculos XV-XVII, diferenciando-se e tornando-se relativamente autônoma em relação ao
projeto metafísico Ocidental tradicional. Essencial ao exercício da cidadania e adaptação
às novas tecnologias desenvolvidas pela Ciência e condição de acessibilidade ao
emprego e ao trabalho.
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Estética – Partindo dos processos cognitivos inerentes ao humano e da tradição
filosófica instituída, a Estética apresenta-se como ramo filosófico que se preocupa com o
fenômeno da percepção e seus blocos de sensação, introduzindo o cidadão à
multiplicidade
infinita
e
autoconstituidora
de
possibilidades
artístico-culturais,
necessariamente presentes em todos os campos da vida.
2.2 Conteúdos Básicos e Específicos.
Os conteúdos estruturantes serão divididos nos três anos do ensino médio, de
modo que sua seriação se apresentará da seguinte maneira:
1ª série: Mito e Filosofia e Teoria do conhecimento
Mito e Filosofia:
Autores sugeridos: Jean-Pierre Vernant; Mircea Elíade; Moses Finley; Vidal Naquet,
Werner Jager.
Proposta de conteúdos específicos:
•
O que é mito?;
•
Funções do mito;
•
Mitologia Grega;
•
Passagem do Mito à Filosofia;
•
O surgimento da Filosofia;
•
O que é Filosofia;
•
Ironia e maiêutica;
•
Características do conhecimento filosófico; Mitos contemporâneos.
Teoria do Conhecimento:
Entre os clássicos que trataram do problema do conhecimento podemos citar: Aristóteles;
Descartes, Hegel, Hume, Locke, Kant, Platão, Russell.
Proposta de conteúdos específicos:
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•
O problema do conhecimento;
•
Fundamentos do conhecimento; Filosofia e método;
•
Racionalismo;
•
Empirismo;
•
Ceticismo;
•
Criticismo;
•
Materialismo;
•
Positivismo;
•
Crise da razão;
•
Perspectiva do conhecimento na contemporaneidade;
2ª série: Ética e Filosofia Política
Ética:
Alguns
filósofos:
Adorno;
Aristóteles;
Schopenhauer; Sêneca, Habermans.
Proposta de conteúdos específicos:
•
Ética e moral;
•
Concepções éticas
•
O que é liberdade;
•
Liberdade e autonomia;
•
Liberdade e determinismo;
•
Sociabilidade e reconhecimento;
•
Autoridade e autoritarismo,
Kierkegaard;
Nietzsche;
Sartre;
Scheler;
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•
Responsabilidade e liberdade;
•
Questões de gênero;
•
Diversidade e sociedade.
Conteúdos Básicos
•
Saber mítico
•
Saber filosófico
•
Relação Mito e Filosofia
•
Atualidade do mito
•
O que é Filosofia
•
Possibilidade do conhecimento
•
As formas do conhecimento
•
O problema da verdade
•
A questão do método
•
Conhecimento e Lógica
•
Ética e Moral
•
Pluralidade ética
•
Ética e violência
•
Razão, desejo e vontade
•
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade de normas.
•
Relações entre comunidade e poder.
•
Liberdade e igualdade política.
•
Política e ideologia.
•
Esfera pública e privada.
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•
Cidadania formal e/ou participativa.
•
Concepções de ciência.
•
A questão do método científico.
•
Contribuições e limites da ciência
•
Ciência e ideologia.
•
Ciência e Ética.
•
Natureza da Arte.
•
Filosofia e Arte.
•
Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.
•
Estética e sociedade.
Filosofia Política:
Alguns pensadores clássicos: Aristóteles; Rendit; Gramsci; Hegel; Hobbes; J.S.Mill; Kant;
Locke; Maquiavel, Marcuse, Marx, Montesquieu; Platão; Rousseau; Voltaire.
Proposta de conteúdos específicos:
•
Origens da política;
•
A essência da política;
•
Política e poder;
•
Política e violência;
•
Política e liberdade subjetiva;
•
Política e sociabilidade;
•
Formas de governo;
•
Liberdade política
1
•
Crises na política contemporânea,
•
A função do político na contemporaneidade.
3ª série: Filosofia da Ciência e Estética
Filosofia da Ciência:
Filósofos sugeridos: Bachelard; Feyerabend; Foucault; Granger; Habermas; Kuhn;
Popper; Ricouer; Alexander Kóyre; Alan Chalmers.
Proposta de conteúdos específicos:
•
Senso comum e ciência;
•
Concepções de ciência;
•
Progresso e ciência;
•
Positivismo científico;
•
Política e ciência;
•
Ética e ciência;
•
Bioética;
•
Saber científico e saber filosófico;
•
O Método científico;
•
Ciência empírica e ciência experimental.
Estética
Alguns filósofos: Baumgarttem; Hegel; Hume; Dufrenne; Bachelard; Schiller; Eagleton;
Kant; Shopenhauer; Benjamin; Adorno; Rancière; Merleau-Ponty; Husserl; Paul Valéry.
Proposta de conteúdos específicos:
•
Pensar a beleza;
1
•
Estética ou Filosofia da Arte?;
•
Concepções de estética;
•
Concepções de Arte;
•
Arte como conhecimento;
•
Necessidade ou finalidade da Arte;
•
Arte e política;
•
Crítica de gosto;
•
Arte e movimento: cinema, teatro e dança;
•
Perspectivas contemporâneas: Arte conceitual e outras perspectivas.
O trabalho com a Lei 10.639/03 - Cultura Afro-Brasileira e Africana, a Educação do
Campo, Agenda 21, Inclusão, o Uso indevido de Drogas, Sexualidade, Diversidade
Cultural também serão trabalhados no decorrer do ano letivo.
3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
3.1 Metodologia e práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no ensino da
disciplina.
A metodologia do estudo filosófico é pautado por alguns procedimentos considerados
fundamentais como: leitura e interpretação de textos filosóficos, expressão escrita e oral
originada das reflexões filosóficas, abordagem teórico-prática de problemas comuns da
existência humana. Sendo indispensável para tal desenvolvimento metodológico a
realização da pesquisa científica.
Uma das finalidades metodológicas e pedagógicas a serem desenvolvida no ensino da
disciplina é a criação e apropriação de conceitos filosóficos. O interesse é que o aluno
além de aprender os conteúdos historicamente constituídos desenvolva uma capacidade
própria de conceituar e organizar o seu próprio mundo, dando um sentido a ele.
Dado a recente inserção da disciplina no Currículo e o substancial despreparo do
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alunado para o desenvolvimento das questões pertinentes aos objetivos estruturantes,
metodologicamente, sugere o método indutivo de apresentação dos conteúdos, partindo
do objetivo concreto no dia-a-dia do aluno e aos poucos buscar aprofundamento
conceitual conforme prospecção cotidiana através de aulas expositivas de apresentação
temática,
problematização
por
meio
de
exercícios
(“laboratório
filosófico”)
e
desenvolvimento da habilidade lógico-argumentativa escrita e oral.
3.2 Recursos didático-pedagógicos e tecnológicos.
Tendo em vista a abordagem metodológica da disciplina na prática de ensino em sala
de aula podem ser usados os seguintes recursos didático-pedagógicos e tecnológicos:
livros clássicos da filosofia, livro didático público, TV pendrive, laboratório de informática
para fins de pesquisa, quadro negro, vídeo e áudio, aparelho de multimídia.
Obs.: metodologicamente os conteúdos contemplados pelas leis n° 10.639/03, nº
13.381/01, nº 9.795/99 e portaria 413/02 serão abordados concomitantemente e de forma
oportuna de acordo com os conteúdos estruturantes e básicos já citados anteriormente.
4 – AVALIAÇÃO
4.1 Concepção de avaliação.
A filosofia como reflexão crítica sobre a ação, o ser e o conhecimento, em que se
desdobra nas disciplinas filosóficas tais como, Mito e filosofia, teoria do conhecimento,
ética, filosofia política, Filosofia da ciência e estética, pretende que o estudante possa
compreender suas bases pensando, entendendo e problematizando seus conteúdos, de
modo que possa desenvolver conceitos quando apresenta respostas ou tomar decisões,
seja de forma escrita, oral, ou argumentativa.
4.2 Critérios de avaliação.
Os critérios gerais de avaliação da disciplina serão os mesmos para todas as
séries, com objetivo de diagnosticar a aprendizagem dos alunos, são eles: 1º qualidade
da produção escrita e oral do aluno, 2º capacidade de desencadeamento lógico e
organização de conceitos expressa por meio de reflexão e produção teórica de
determinados conteúdos.
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3º auto-organização, uso adequado do vocabulário nos trabalhos orais e escritos,
aprofundamento teórico nas pesquisas e coesão e coerência nas produções textuais.
No que diz respeito aos critérios específicos de avaliação, o aluno deve:
1ª Série – compreender fundamentalmente o que é mito e o que é filosofia, a
relação que existe entre esses dois âmbitos e o qual a importância da teoria do
conhecimento para a história da filosofia;
2ª Série – compreender os fundamentos e a finalidade da ética bem como a sua
relação com a Política;
3ª Série – compreender o que é ciência, suas condições de possibilidade, suas
intenções e também os fundamentos da Estética enquanto reflexão sobre a beleza, a
sensibilidade e a arte.
4.3 Instrumentos avaliativos.
Os instrumentos de avaliação a serem utilizados serão as provas, pesquisa
temática, seminários, debates, trabalhos de pesquisa histórico-filosófica e exercícios em
sala. As avaliações serão registradas em forma de notas, de forma bimestral ou semestral
e serão realizadas conforme determinações do Regimento Escolar.
A recuperação paralela será oferecida durante todo o ano letivo, após cada
instrumento avaliativo em que o aluno não obtiver resultado satisfatório, imediatamente
será proporcionada recuperação.
5 - COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES
Obs.: Com relação à sala de apoio e sala de recursos a disciplina e seus conteúdos
deverá atuar de maneira flexível e colaborativa com as indicações da equipe pedagógica
especializada, visando sempre o melhor atendimento e o sucesso escolar dos alunos que
eventualmente necessitem de adaptações curriculares.
A disciplina é parceira de projetos complementares como CELEM, Viva Escola e
outros. Ficando disponível para a realização de trabalhos integrados com os alunos em
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ambas as atividades.
6- REFERÊNCIAS
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia
das Letras, 1997.
__________ Os filósofos pré-socráticos, São Paulo: Cultrix, 1977.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia, São Paulo: Ática. 2004.
COLEGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA. Projeto Político Pedagógico.
2010.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
FERRATER MORA. Dicionário de filosofia, São Paulo: Loyola, 2001.
JAPIASSU, Hilton & MARCONDES, Danilo (2006). Introdução à História da Filosofia: dos
pré-socráticos à Wittgenstein. Rio de Janeiro: Zahar.
__________ (1999). Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar.
LDBEN nº 9.394 de 1996.
LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano, Coleção Os Pensadores, São Paulo:
Nova cultural, 2005.
MARX, K. A questão judaica. In: __________. Manuscritos econômico-filosóficos.
Tradução Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1993.
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo:
Companhia das Letras, 1992.
OS PRÉ-SOCRÁTICOS, Coleção Os Pensadores, São Paulo: Nova cultural, 2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público)
1
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Filosofia. Curitiba: SEED - Pr, 2008.
PLATÃO, Eutífron/Apologia a Sócrates/Críton/Fédon, Coleção Os Pensadores, São
Paulo: Nova cultural, 1999.
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1985.
_______, Republica. São Paulo: Ática, 2003
REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: São Paulo: Paulus, 2003.
SEIS FILÓSOFOS NA SALA DE AULA. Vários autores. São Paulo: Paulus, 2003.
UBALDO, N. Antologia Ilustrada de Filosofia, São Paulo: Globo, 2005.
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