Agrupamento de Escolas Professor João de Meira CIÊNCIAS NATURAIS Unidade I - Saúde Individual e Comunitária Problema II - 9ºANO O que é um indicador do estado de Saúde de uma população? _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ 1- Analisa os dados das tabelas: 2- Responde às questões: 2.1 - Entre 1996 e 1999, qual foi a evolução da Taxa de: 2.1.1 - Mortalidade? 2.1.2 - Natalidade? 2.1.3- Mortalidade infantil? 2.2- Procura justificar as respostas que deste às questões anteriores. 3. Indica a principal causa de morte nos indivíduos do sexo: 3.1 - masculino. 3.2- feminino. Actividade de Aprendizagem – Indicadores do Estado de saúde de uma População Pág.1/3 4- Relativamente às causas de morte específica: 4.1- refere quais os factores responsáveis pela mortalidade. 4.2- menciona duas medidas que possam conduzir a uma diminuição da mortalidade por essas causas. 5- Lê o texto: Diabetes mellitus “A diabetes mellitus é, fundamentalmente, o resultado da secreção inadequada de insulina ou da incapacidade dos tecidos para responder à insulina. A diabetes mellitus insulinodependente (DMID), também chamada diabetes mellitus tipo I, afecta aproximadamente 3% das pessoas com diabetes e é causada pela diminuição da secreção de insulina. Desenvolve-se em resultado da destruição auto-imune dos ilhéus pancreáticos e os sintomas surgem após a destruição de aproximadamente 90% deles. Normalmente, a DMID desenvolve-se com maior frequência nos jovens. Embora a hereditariedade possa ter algum papel no desenvolvimento da situação, o início da destruição dos ilhéus pancreáticos pode estar relacionado com uma infecção viral do pâncreas. A diabetes mellitus não insulinodependente (DMNID), também designada por diabetes mellitus tipo II, resulta da incapacidade dos tecidos para responder à insulina. A DMNID declara-se, geralmente, em pessoas com mais de 40-45 anos, embora a idade de instalação da doença varie consideravelmente. A doença é afectada por uma forte componente genética, mas a sua verdadeira etiologia é desconhecida. Uma hormona peptídica, chamada leptina, produzida pelas células adiposas, parece diminuir a resposta dos tecidos-alvo à insulina. É possível que a produção excessiva de substâncias como esta seja responsável pela DMNID. Em alguns casos, podem existir receptores de insulina anormais ou anticorpos que se liguem a uma receptor de insulina deteriorado ou, noutros casos, podem ocorrer anomalias nos mecanismos que activam os receptores de insulina. A DMNID é mais comum que a DMID. Aproximadamente 97% dos diabéticos têm DMNID. O número reduzido de receptores funcionais de insulina torna a absorção de glicose pelas células muito lenta, o que origina níveis de glicemia elevados após as refeições. Os doentes com DMNID são normalmente obesos, embora tal não seja universal. Os níveis elevados de glicemia fazem com que as células adiposas convertam a glicose em gordura, ainda que a velocidade com que as células adiposas absorvem a glicose esteja reduzida. O aumento da glicemia e da produção de urina conduzem à hiperosmolalidade do sangue e desidratação celular. O uso reduzido de nutrientes e a desidratação celular provocam letargia, fadiga e períodos de irritabilidade. Os níveis elevados de glicemia originam infecções recorrentes e prolongam a cicatrização. Os doentes com DMNID não sofrem de grandes aumentos súbitos da glicemia nem de destruição tecidular grave, porque a captação lenta de glicose continua a ocorrer, ainda que os receptores de insulina sejam defeituosos. Em algumas pessoas com DMNID, a produção de insulina pode diminuir porque as células dos ilhéus pancreáticos atrofiam e, assim, desenvolvem concomitantemente DMID. Aproximadamente 25% a 30% de doentes com DMNID são tratados com insulina, 50% fazem medicação oral para aumentar a secreção de insulina e a eficiência da utilização da glicose; os restantes controlam os níveis de glicemia com exercício e dieta. As provas de tolerância à glicose são usadas para diagnosticar a diabetes mellitus. Em geral, consistem na ingestão de grandes quantidades de glicose depois de um período de jejum. São colhidas amostras de sangue durante várias horas e os casos em que a elevação dos níveis de glicemia é persistente são fortemente sugestivos de que a pessoa sofre de diabetes mellitus. Demasiada insulina em relação à quantidade de glicose ingerida conduz a uma situação de choque insulínico. Níveis altos de insulina fazem com que os tecidos-alvo absorvam glicose muito rapidamente. Como resultado, os níveis de glicemia caiem rapidamente para níveis baixos. Dado que o sistema nervoso depende da glicose como principal fonte de energia, os neurónios funcionam mal devido a uma falta de energia metabólica. O resultado é uma série de respostas do sistema nervoso, tais como desorientação, confusão mental e convulsões. A administração de demasiada insulina, a ingestão de alimentos em quantidade insuficiente após uma injecção de insulina ou um aumento do metabolismo da glicose devido ao excesso de exercício realizado por um doente diabético podem desencadear choque insulínico. Informações recentes apontam para que as lesões causadas nos vasos sanguíneos e a redução da actividade nervosa podem ser minoradas em todos os diabéticos se a glicemia for mantida sempre dentro dos limites normais. Contudo, manter a glicemia dentro de limites normais em todos os momentos requer atenção acrescida ao regime alimentar e determinações frequentes da glicemia, e aumenta a probabilidade de sofrer de hipoglicemia, a qual provoca sintomas de coma insulínico. Uma dieta rigorosa e uma rotina de exercício são muitas vezes componentes eficazes da estratégia do tratamento para a diabetes mellitus; em muitos casos, a dieta e o exercício são adequados para controlar a DMNID. Seeley, Stephens, Tate, 2005: 635 (adaptado) Actividade de Aprendizagem – Indicadores do Estado de saúde de uma População Pág.2/3 5.1- O que é a diabetes mellitus ? 5.2- Indica as principais causas da diabetes tipo I. 5.2- Em que idades são mais frequente a diabetes tipo II? 5.3- Aponta algumas estratégias de combate a esta doença. O que aprendi? Sei a resposta ao problema II? Compreendo os conceitos de: taxa de mortalidade taxa de natalidade taxa de mortalidade infantil esperança média de vida Sei explicar o que é a diabetes? Distingo diabetes tipo I e diabetes tipo II? Identifico as causas da diabetes? Consigo apontar medidas de combate a esta doença? Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Actividade de Aprendizagem – Indicadores do Estado de saúde de uma População Pág.3/3