clipping dia 08 de outubro

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CLIPPING DIA 08 DE OUTUBRO
Notícias Gerais
Postado em: 08/10/2014
FMI reduz previsão do crescimento do Brasil
Gazeta do Povo - 08/10/2014
Caderno Economia
FMI reduz previsão do crescimento do Brasil
O PIB do Brasil teve a maior revisão para baixo entre as projeções de crescimento das 14 maiores
economias do mundo feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). No novo Panorama
Econômico Mundial, divulgado ontem, a previsão de crescimento do Brasil em 2014 foi reduzida em
um ponto porcentual, de 1,3% em julho para 0,3%. O desemprego no Brasil também vai subir,
segundo o Fundo, de 5,5% neste ano para 6,1% no ano que vem.
Na segunda-feira, economistas de instituições financeiras reduziram a estimativa de expansão do
PIB para 0,24%, segundo a pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central.
A previsão do governo é mais otimista. Em setembro, o Ministério do Planejamento divulgou a
estimativa de 0,9% para este ano. No último Relatório Trimestral de Inflação, feito pelo Banco
Central, a previsão para o crescimento da economia foi reduzida de 1,6% para 0,7%.
De acordo com o FMI, o PIB do planeta crescerá 3,3% neste ano e 3,8% no ano que vem. A revisão
da economia mundial para baixo foi de 0,1 ponto porcentual.
É a quinta vez consecutiva que os economistas do Fundo revisam para baixo o crescimento
brasileiro. Para 2015, o Fundo reduziu a estimativa de expansão da economia de 2% para 1,4%.
"Pouco investimento, baixa confiança entre empresários e consumidores, condições financeiras
apertadas e fraca competitividade" são as razões apontadas pelo relatório pela desaceleração.
Das 14 maiores economias do mundo, apenas duas terão um desempenho pior que o do Brasil: a
Itália (-0,2% em 2014) e a Rússia, com 0,2%.
Recuperação
Na abertura do estudo, o FMI indica que a recuperação econômica mundial é irregular e que agora
é mais específica para cada país, sem tendências continentais ou regionais.
O relatório diz que é prioridade para países como Brasil e Turquia "aumentar a poupança
doméstica" em momento de "menor apoio do ambiente externo". Para os economistas do Fundo, a
vulnerabilidade brasileira aumenta com a normalização da política monetária dos EUA, depois de
anos de estímulos do Banco Central americano, que estava injetando novos dólares no mercado.
Parte desses dólares, que rumava para mercados emergentes, voltaria agora para os EUA, aponta
o texto. Em outro trecho, o Fundo recomenda ao Brasil reformas nas áreas de educação e leis
trabalhistas para o país ganhar mais competitividade e produtividade.
Reação
Projeção da instituição é pessimista, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, rebateu o relatório divulgado ontem pelo Fundo, afirmando
ser pessimista o prognóstico feito pela instituição. Para Mantega, apesar de o primeiro semestre ter
sido ruim para a economia brasileira, o segundo dá mostras de recuperação.
"No primeiro semestre, tivemos vários problemas internos e externos. Os fatores externos, a meu
ver, predominam", pontuou. "Porém, no segundo semestre estamos observando uma recuperação
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da economia. Temos vários indicadores que mostram que, a partir de julho, tivemos aceleração
moderada do crescimento", continuou.
Entre os fatores internos para o desempenho morno da economia, Mantega citou a seca e a política
monetária contracionista do Banco Central - o ciclo de aumento dos juros. O governo ainda trabalha
com uma previsão de crescimento de 0,9% para o ano, mas o ministro indicou que a taxa deve ser
revisada mês que vem.
BOX
Previsão
Estudo mostra tendência de aceleração econômica para os EUA
O FMI diz que no segundo semestre de 2014 e no ano que vem, a tendência é de crescimento
econômico para os EUA (2,2% neste ano, 3,1% no ano que vem) e de desaceleração "controlada"
na China (7,4% e 7,1%, respectivamente).
A recuperação da zona do euro continua irregular, com Alemanha (1,4% e 1,5%) bem melhor que
França (0,4% e 1%). O Reino Unido tem um crescimento "sólido", de 3,2% neste ano e 2,7% no
próximo.
A Índia está se recuperando e crescendo acima do esperado (5,6% e 6,4%), graças ao impacto
positivo da eleição de Nahendra Modi, com "recuperação de confiança, aumento de investimentos e
alta das exportações", diz o ¬estudo.
Na América do Sul, Argentina e Venezuela serão os únicos com desempenho inferior ao do Brasil,
com quedas no PIB de -1,7% e -3% em 2014 respectivamente. Os demais terão altas, como Bolívia
(5,2%), Colômbia (4,8%), Equador (4%), Peru (3,6%), Chile (2%).
Argentina
A crise da dívida depois de uma decisão da Justiça dos EUA que derrotou a Argentina devem fazer
com que a economia do país caia 1,7% neste ano e 1,5% em 2015, de acordo com o FMI. O Fundo
também afirma que a decisão abre um precedente e que é preciso tomar medidas contra os fundos
abutres em futuras reestruturações de dívida soberana.
Valor Econômico - 08/10/2014
Caderno Brasil
Arrecadação volta a cair em setembro e dificulta o cumprimento da meta fiscal
As más notícias na área fiscal não acabaram. A arrecadação dos tributos administrados pela
Receita Federal (exceto a contribuição à Previdência Social) apresentou queda real em setembro
deste ano, na comparação com igual mês do ano passado, de acordo com dados preliminares.
Com o mau desempenho da arrecadação, não está excluída a possibilidade de o governo central
(que compreende o Tesouro, a Previdência e o Banco Central) ter registrado novo déficit primário
em setembro. Se isto se confirmar, será o quinto déficit primário mensal consecutivo neste ano.
A queda real da arrecadação ocorreu mesmo com o pagamento da segunda parcela do novo Refis,
o sistema de parcelamento de débitos tributários com redução de juros e de multas. Na verdade, a
receita do Refis veio abaixo do esperado pelo governo em cerca de R$ 1 bilhão.
No mês passado, a Receita Federal informou que a arrecadação do Refis em agosto tinha sido de
R$ 7,1 bilhões, sendo R$ 4,85 bilhões em pagamento à vista e R$ 2,28 bilhões referentes à primeira
parcela. Segundo a Receita, entrariam nos cofres mais quatro parcelas de R$ 2,28 bilhões. Os
dados preliminares mostram, no entanto, que o pagamento referente à segunda parcela, paga em
setembro, ficou em R$ 1,3 bilhão.
A receita de tributos federais (exceto a contribuição à Previdência) já tinha registrado queda real
nos meses de maio, junho e julho. Em agosto, houve um aumento real de 5,54%, em relação ao
mesmo mês de 2013, por causa do ingresso da arrecadação do novo Refis.
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Valor Econômico - 08/10/2014
Caderno Finanças
Dólar volta a recuar e fecha a R$ 2,4018
O dólar ontem marcou o terceiro pregão consecutivo de queda frente ao real diante de
especulações de que Marina Silva, candidata derrotada do PSB à Presidência da República,
anuncie o apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno para a eleição presidencial. Além do
cenário político, o fluxo positivo de recursos ajudou o real a liderar os ganhos frente ao dólar entre
as divisas emergentes.
A moeda americana caiu 0,92%, encerrando a R$ 2,4018.
Os investidores seguem impondo ajustes ao câmbio após o avanço inesperado do candidato do
PSDB na corrida eleitoral, considerado com perfil mais pró-mercado, ter alimentado as apostas em
uma vitória da oposição na eleição presidencial. "Essa questão de quem a Marina vai apoiar já mexe
com os mercados porque pode dar uma indicação clara do rumo da campanha", diz o profissional da
área de câmbio de uma asset, para quem o dólar ainda tem espaço para cair caso as próximas
notícias sejam positivas para Aécio.
Marina Silva, que obteve 22,1 milhões de votos no primeiro turno, deve anunciar sua decisão na
quinta-feira. Em entrevista ao Valor na segunda-feira, João Paulo Capobianco, um dos
colaboradores da campanha próximos da ex-senadora, afirmou que Marina colocou como condição
para o apoio ao candidato tucano o comprometimento com "o fim da reeleição, com o fim da
definição da propaganda de televisão no horário gratuito de acordo com as coligações
proporcionais, a implementação de agenda sustentável e o compromisso com a educação". O
presidente nacional do PSB, Roberto Amaral indicou que o partido deve apoiar o tucano.
Investidores aguardam as primeiras pesquisas eleitorais para o segundo turno do Ibope e
Datafolha, que devem ser divulgados na quinta-feira. Até lá, o câmbio deve continuar volátil.
Folha de Londrina - 08/10/2014
Caderno Economia
Mercado Financeiro
Subiu
Ibovespa
Desceu
Dow Jones
Em alta
A Bovespa registrou ontem sua quarta sessão seguida de alta, conduzida pelas especulações
sobre a formação de alianças para o segundo turno das eleições. Após chegar a subir mais de 2%
pela manhã, a bolsa perdeu fôlego no meio da tarde, reagindo à piora das bolsas de Nova York. No
fim do dia, o Ibovespa fechou com alta de 0,56%, aos 57.436,33 pontos. O volume de negócios
somou R$ 10,963 bilhões. Na máxima, a Bovespa atingiu 58.318 pontos (+2,10%) e, na mínima,
57.124 pontos (+0,01%). No mês de outubro, o índice acumula alta de 6,14% e, no ano, avanço de
11,51%.
Estatais
O otimismo dos agentes do mercado com a possibilidade de vitória de Aécio nas eleições ajudou a
impulsionar ações de empresas estatais. Banco do Brasil ON (+3,88%), Eletrobras ON (+3,17%),
Eletrobras PNB (+2,70%), Petrobras ON (+3,91%) e Petrobras PN (4,02%). As ações da Vale
também terminaram a sessão em alta, ajudadas pelo avanço do preço do minério de ferro. Os
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papeis ON subiram 0,22% e os PNA, 0,71%.
Wall Street
No fim do pregão em Wall Street, o índice Dow Jones fechou a -1,61%, o S&P 500, -1,52%, e o
Nasdaq -1,56%. O sentimento em Wall Street também refletiu as preocupações com o
enfraquecimento da economia, que ganharam força com dados da produção industrial da Alemanha
e relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). A instituição disse que, para 2014, a expectativa
é que o Produto Interno Bruto (PIB) global cresça 3,3%, ante 3,4% estimados em julho, quando foi
divulgado o último relatório. Para 2015, a projeção baixou de 4% para 3,8%.
Dólar
As expectativas com o cenário eleitoral pesaram sobre o mercado de câmbio pelo segundo dia
seguido, após o primeiro turno das eleições, realizado no último domingo, mostrar um forte
desempenho do candidato Aécio Neves (PSDB). No fim do dia, o dólar à vista terminou a sessão
cotado a R$ 2,4060 (-0,95%). O volume de negócios somou US$ 1,416 bilhão. No mercado futuro, o
dólar para novembro recuava 1,02%, a R$ 2,4190.
Juros
As expectativas com o cenário eleitoral também puxaram as taxas de juros para baixo pelo segundo
dia consecutivo. No fim do pregão regular da BM&F Bovespa, a taxa do depósito interfinanceiro (DI)
para janeiro de 2015 (255.605 contratos) estava em 10,944%, de 10,959% no ajuste de
segunda-feira. O DI para janeiro de 2016 (148.835 contratos) apontava 11,78%, de 11,84% no
ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 (311.440 contratos) mostrava 11,77%, de 11,94% na
sessão anterior. E o DI para janeiro de 2021 (197.005 contratos) indicava 11,45%, ante 11,67%.
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