Microsoft PowerPoint - 15.01.2014 - Aula 1 - Recupera\347

Propaganda
Recuperação de Áreas
Degradas
Aula 1
Prof. Francisco W. von
Hartenthal
Aula 4 – Recuperação de Áreas
Degradadas pela Mineração
Aula 5 – Projeto de Recuperação
de Áreas Degradadas (Prad)
Aula 6 – Adequação Ambiental e
Planejamento Conservacionista
Organização da Disciplina
Aula 1 – Recuperação de Áreas
Degradadas: Histórico e
Introdução aos Conceitos
Aula 2 – Características,
Importância e Recuperação da
Floresta Ciliar
Aula 3 – Recuperação de Áreas
Degradadas Litorâneas: Mangues
e Restingas
Introdução a Recuperação de
Áreas Degradadas (RAD)
Histórico, conceitos básicos e
aplicados
1. Impactos ambientais causados
pelas atividades humanas
2. Métodos de recuperação de áreas
degradadas
3. Ecologia aplicada às técnicas de
recuperação
Degradação Ambiental –
Histórico
Antes da idade moderna.
Exemplo: Rapa Nui
Contextualização
1
Ocupação do país, revolução
industrial e destruição dos biomas
O problema da superpopulação.
Exemplo: A produção da soja
aumentou 65% em área utilizada
Maior
consumo de
recursos
Degradação Ambiental –
Conceitos
Instrumentalização
Degradação Ambiental –
Exemplos
Muitos conceitos
Deteriorar, estragar, perder
características positivas,
modificação de ecossistemas e
extinção
Geral: Qualquer alteração
causada, não só pelo homem,
que gere degradação ambiental
Degradação Ambiental –
Causas
1.Crescimento Urbano
1. Esgoto a céu aberto.
2. Depósitos irregulares de lixo.
Poluição/desmatamento/alteração
do ciclo da água
3. Tsunami no Japão, 2011.
4. Vulcão.
2
2.Expansão Agrícola
Degradação Ambiental –
Minimização e Recuperação
Serviços
ecossistêmicos
É possível existir a junção
“desenvolvimento econômico e
preservação ambiental”?
Poluição/desmatamento/alteração
do ciclo da água/empobrecimento
do solo
Recuperação de Áreas
Degradadas – Conceitos
Restituição de um ecossistema ou
população silvestre degradada a
uma condição não degradada, que
pode ser diferente de sua condição
original
(Lei no 9.985/00, Snuc)
Recuperação de Áreas
Degradadas – Metodologias
Remediação
Recuperação
Restauração
Reabilitação
1.Remediação: ações e tecnologias
2.Recuperação: adequação das
que visam neutralizar
condições ambientais próximas às
contaminantes presentes no solo e
condições anteriores à intervenção
na água
3
3. Restauração: reprodução das
condições exatas do local, tais
como eram antes de serem
alteradas
4. Reabilitação: destinar uma área
degradada à outra finalidade, de
acordo com projeto prévio e em
condições compatíveis com a
vizinhança
Reaproveitamento
Aplicação
1. Metodologias de RAD. Modificado de Bitar & Braga, 1995.
Recuperação de Áreas
Degradadas – Metodologias
Recuperação de Áreas
Degradadas – Etapas
Como definir?
1. Tipo de degradação. Exemplo:
Dificilmente uma área de
mineração possa ser restaurada
2. A metodologia que melhor se
adapte
3. Consulta ao órgão ambiental
local. Exemplo: Posicionamento
sobre projetos futuros para área
a ser recuperada
1. Diagnós- Idas ao campo para
tico
reconhecimento do
local e descrição
detalhada da área
2. Elaboração e
aprovação do
PRAD
Escolha da da melhor
técnica a ser utilizada,
após o estudo
Aprovação junto ao
órgão ambiental
4
3. Execução
Remediação
Aplicação da
metodologia
escolhida
Técnicas para RAD –
Conceitos de Ecologia
Aplicados
4. Monitora- Substituição de
mento
mudas
D
C
A
B
1. Sucessão ecológica, onde: A. Espécies colonizadoras. B. Pioneiras. C. Secundárias. D.
Espécies de clímax. (RODRIGUES, 2009)
Etapas a serem seguidas até a execução do RAD
Técnicas para RAD
2. Técnicas de recuperação de áreas degradadas. (RODRIGUES, 2009).
• Técnicas:
1. Descompactação: escarificação,
uso de plantas com raízes
agressivas
2. Enriquecimento do solo:
leguminosas
3. Controle de erosões: drenagens
1.Recuperação do Solo
• Causas da degradação:
compactação, erosões, sulcos e
voçorocas provocadas por
atividades humanas, tais como:
agricultura, pecuária, mineração
• Como recuperar: depende da
causa da degradação para
execução
2. Reflorestamento
A.
Indução
banco de
sementes
C.
Adensamento
da mata em
regeneração
B.
Condução
regeneração
natural
D.
Plantio de
espécies
nativas
5
A.Indução do banco de sementes:
Sementes “armazenadas” em
diferentes camadas do solo
+
Método barato e natural
-
Método demorado e não
aplicável a áreas que foram
muito usadas na agricultura
B.Condução da regeneração natural:
+
Tem melhores resultados e é
natural
Acelerar o processo de sucessão
-
Indicada para áreas com
menor grau de perturbação
É o processo mais indicado
atualmente, pois visa a
restauração dos processos
ecológicos que constroem uma
floresta como um todo
C. Adensamento e enriquecimento
da mata em regeneração:
Acelerar o processo de áreas já
em regeneração natural
D.Plantio de espécies nativas:
Plantio de espécies para
recuperar áreas degradadas
Plantio
Borda
2m
Plantio
A capoeira é uma vegetação
secundária composta por
gramíneas e arbustos esparsos
6
Exemplos de plantios:
Seleção de espécies nativas
Priorizar espécies ameaçadas
Compra de mudas em viveiros
locais
Espaçamento de acordo com o
objetivo
1. Plantio de espécies
pioneiras e não pioneiras.
2. Plantio de mudas
na capoeira.
3. Objetivo final da RAD é restabelecer a vegetação e seus
processos ecológicos.
Conclusões
Recuperação de Áreas
Degradadas – Usos Possíveis
RAD
Nova Situação
Degradação
Abandono
Novo Uso
Sem uso
Regeneração
Área Degradada
Síntese
1. Desenvolvimento econômico deve
vir acompanhado de preservação
2. Cada atividade requer uma
metodologia de RAD, mas o
plantio de espécies é geral
3. A técnica empregada deve ser
bem avaliada e planejada para o
sucesso da RAD
4. Priorizar espécies nativas, locais e
ameaçadas
Recuperação
Condições
similares a
anteriores
Restauração
Retorno das
funções do
ecossistema
Reabilitação
Novo
ambiente
Urbano
Recreação
Agrícola
Conservação
Conservação
Recreação
Conservação
7
Referências de Apoio
ALMA a film by Patrick Rouxel.
Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?
v=8uVOYQPobzo>.
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F.
Conservação do solo. 368 p.
Piracicaba: Livroceres, 1985.
BRASIL. Decreto no 97.632, de 10
de abril de 1989. Dispõe sobre a
regulamentação do Artigo 2o,
inciso VIII, da Lei no 6.938, de 31
de agosto de 1981, e dá outras
providências. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 12 abril. 1989.
Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil
_03/decreto/19801989/D97632.htm>.
MARGULES, C.R.; PRESSEY, R.L.
Systematic conservation planning.
Nature, 2000. Disponível em:
<http://www.nature.com/nature/j
ournal/v405/n6783/full/405243a0.
html>.
NEVES, E.; TOSTES, A. Meio
ambiente: A Lei em suas mãos.
Petrópolis: Editora Vozes, 1992.
Nós já somos 7 bilhões. Disponível
em:
<http://www.youtube.com/watch?
v=dcie_09jG98>.
BITTAR, O. Y.; BRAGA, T. de O. O
meio físico na recuperação de
áreas degradadas. Curso de
Geologia Aplicada ao Meio
Ambiente. Associação Brasileira de
Geologia de Engenharia: Instituto
de Pesquisas Tecnológicas, Divisão
Geologia, 1995.
CONSEMA – CONSELHO ESTADUAL
DO MEIO AMBIENTE. Áreas
Naturais do Estado de São
Paulo. CONSEMA, São Paulo:
Consema, 1985.
Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/home>.
MACEDO, A.C. Produção de mudas
em viveiros florestais: espécies
nativas. Fundação Florestal, 1993.
Pacto Mata Atlântica. Disponível
em:
<http://www.pactomataatlantica.o
rg.br.>
Rapa Nui – Uma Aventura no
Paraíso. Direção de Kevin
Reynolds. E.U.A: Majestic Films
International: Dist. Warner Bros,
1994. 1 filme (107 min).
8
RODRIGUES, R.R.; GANDOLFI, S.
Recomposição de florestas
nativas: princípios gerais e
subsídios para uma definição
metodológica.
Revista Brasileira de Horticultura
Ornamental, Campinas. v.2, n.1,
p. 4-15, 2001.
RODRIGUES, R. R.; LEITÃO FILHO,
H. F. Matas ciliares: Conservação
e Recuperação. 320 p. São
Paulo: Edusp/Fapesp, 2001.
VICTOR, M. A. A Devastação
Florestal. São Paulo: Sociedade
Brasileira de Silvicultura, 1975.
Créditos
Material elaborado por:
• Profa. Me. Izabella Brito
9
Download