As Civilizações Mesopotâmicas

Propaganda
As Civilizações Mesopotâmicas
Asiático
Egito, Mesopotâmia, China, Índia, América pré-colombiana.
-A propriedade da terra é do Estado.
-A posse da terra é comunitária.
-Base social era formada por comunidades aldeãs, maioria de camponeses
e artesãos.
-Grupo social dominante identificava-se com o Estado – exigia e
arrecadava tributos.
-Graças aos excedentes acumulados, o Estado podia realizar grandes obras
públicas.
Mesopotâmia, região entre rios
Rio Eufrates
Rio Tigre
Estrutura Social
Rei
Gov.Local
Sacerdotes
Guerreiros
Comerciantes
(Patesi)
Camponeses
Escravos
Artesãos
POVO
LÍDER
CIDADE(S)
CARACTERÍSTICAS
Sumérios
Patesi (rei)
Ur, Uruk,
Escrita cuneiforme;
Nippur, Lagash Zigurates
Acádios
Sargão I
Idem aos
sumérios
Unificação;
Amoritas
Hamurábi
Babilônia
Código de Hamurábi
Assírios
Assurbanipal
Assur, Nínive
Violência
Caldeus
Nabucodonossor Babilônia
Conquistas territoriais;
construções (Jardins
Suspensos).
• Religião:
MORTE
– Mesopotâmicos preocupavam-se pouco com os mortos.
– Visão nada otimista da vida além-túmulo.
– Sumérios ou sumerianos – alma não passava de uma
sombra errante que vagava nas trevas.
– Os deuses e deusas deveriam ajudar os homens a
enfrentarem as vicissitudes situados neste mundo.
– Cada ser humano tem um deus e uma deusa, dos quais
espera proteção.
• Religião:
– A religião era politeísta.
– Os deuses eram antropomórficos.
– Ligados à forças cósmicas e natureza.
– MARDUK – elevado por Hamurabi à categoria de
principal divindade.
• Lendas e mitos:
– Herói mais famoso foi Gilgamesh.
– Forte e belo – não deixava nenhuma virgem para o seu
amado.
– Lenda do dilúvio – Deus Enlil se desgostou da
humanidade e resolveu destruir tudo com uma
grande inundação.
– Enlil achou a punição muito rigorosa e avisou o seu
mortal predileto Utnapishtim, que construiu um
barco para salvar sua família e casais de todas as
criaturas vivas.
– O barco resistiu à tempestade por seis dias e seis
noites.
Principal estudioso
da escrita
cuneiforme
Henri C. Rawlinson
Artes – Os Zigurates (torres de vários andares) foi a construção
característica das cidades-estados sumerianas.
Nas construções empregavam argila, ladrilhos e tijolos.
Ruínas do Palácio de Nabucodonosor (Caldeus)
Escultura e pintura eram fundamentalmente decorativas.
• Ciências
– Realizações científicas ligadas à necessidade de fazer
cálculos e previsões das cheias dos rios Tigre e
Eufrates, bem como preparar os canais e drenagens.
– Necessidades do dia a dia levaram ao
desenvolvimento da Matemática:
• Em diversos tabletes de argila, foram encontradas
anotações com cálculo de juros, equações do 2º grau,
raízes quadradas e cúbicas e o círculo de 360 graus.
– Medicina:
• Diversas plantas catalogadas.
• Profissão bastante considerada.
– Astronomia:
• Base para os gregos e árabes e europeus.
• Calendário lunar.
• Astrologia – sacerdotes esforçavam-se em predizer o
futuro.
• O zodíaco sendo usado para a elaboração de
horóscopos.
Civilização Egípcia I
Localização:
- Nordeste da África
Limites:
Norte – Mediterrâneo.
Sul – Núbia.
Oeste – Líbia.
Leste – Mar Vermelho.
Extenso oásis irrigado pelo Rio
Nilo.
Ladeado pelos desertos da Arábia
e da Líbia
Heródoto:
“O Egito é um presente do Nilo”.
- Diversos povos: hamitas,
núbios, semitas, fenícios, hicsos,
gregos e outros.
-Língua pertencente à família
hamito-semítica.
- Rio Nilo
- Nasce no lago Vitória (Quênia).
- Percorre 6500 Km.
- Desemboca no Mediterrâneo.
- Cheias provocadas pelas chuvas
equatoriais e derretimento das
neves das montanhas da Etiópia.
- De julho a novembro.
- Húmus.
- Produtividade elevada.
Economia
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Agricultura de regadio (diques e canais)
Cevada, trigo, legumes e árvores frutíferas.
Pecuária – porcos, cabras, bois e cavalos
(hicsos).
Papiro – papel, cordas, cestas, sandálias e
esteiras.
Tecelagem – bastante desenvolvida.
Caça e pesca.
Exportadores de cereais, vinho, óleos vegetais,
papiro e móveis.
Importadores de pedras preciosas, marfim,
perfumes e madeira.
Trocas sem utilização de moeda.
Economia
•
•
•
•
•
•
Estado – proprietário dos meios de produção
(terras e instrumentos de trabalho).
Servidão Coletiva – camponeses organizados em
comunidades, recebiam terras para o cultivo,
pagando tributos em produtos e trabalho.
Excedentes – recolhidos e depositados em
grandes armazéns pertencentes ao Estado.
A distribuição não era igualitária.
Fatia maior – Nobreza, sacerdotes, altos
funcionários, escribas, artesãos qualificados.
Fatia menor – trabalhadores braçais.
Política
• Poder Centralizado – Faraó
• Teocrática (religião + poder político)
Sociedade –
hierárquica e limitada
mobilidade social
FARAÓ
Nobres, ministros, sacerdotes, guerreiros
Escribas, demais
funcionários públicos,
artesãos.
Camponeses servos
Escravos
Faraó
• Controlava
toda
a
atividade
econômica.
• Poder político, jurídico, religioso.
• Rei, juiz, chefe militar e grande
sacerdote.
• Monarquia despótica (autoritária).
• Teocrática (centralizada no poder
divino).
Escravidão
• Prisioneiros de guerra.
• Comércio.
• Prole dos escravos.
• Tributo de regiões dominadas.
• Escravos domésticos, artesãos e
artistas – melhor tratamento.
• Minas, pedreiras, agricultura
(pior tratamento).
Mulher
•
•
•
•
•
•
•
•
Boa situação ( se comparado a outros povos).
Personalidade jurídica.
Podia adquirir propriedade, legar bens e fazer
testamentos.
Tributo de regiões dominadas.
Valorização da família – respeito por suas mães.
Adultério punido com severidade.
Casamento monogâmico.
Faraó podia ter várias esposas (comum a prática da
endogamia).
Época PréPré-Dinástica
•
•
•
•
Nomos – aldeias independentes.
Nomarcas.
Obras hidráulicas
Guerras entre os Nomos –
centralização política
• Reino do Alto Egito e do Baixo
Egito
Fim da Época PréPré-Dinástica Início Antigo Império
Menés ou Narmer –
governante do Alto Egito,
conquistou o Baixo
Egito, unificando o país –
1º Faraó.
Antigo Império 32003200-2300 a.C.
• Durante a I e II dinastias – capital era Tínis.
• III dinastia – capital Mênfis.
• Grande desenvolvimento econômico – III, IV e V dinastias.
• Centralização política - Apoio político dos sacerdotes e nomarcas.
• Grandes investimentos em obras públicas e agricultura.
• Construção das Pirâmides
• A partir da V Dinastia - Decadência – disputas religiosas, lutas
políticas, aumento do poder dos nomarcas, ataques de povos do
deserto.
Médio Império 2050 – 1750 a.C.
• Depois de turbulências políticas, Mentuhotep I, príncipe de
Tebas, estendeu seu poder sobre todo o país - Unificação
política.
• Prosperidade econômica - nova Idade do Ouro – construção
de templos e túmulos gigantescos.
• Imperialismo e militarismo – política de expansão.
• Presença dos Hebreus.
• 1750 a.C. - Decadência – Invasão dos Hicsos – cavalos,
carros de guerra, bronze – dominação do Delta do Nilo.
Novo Império 1580 -1080 a.C.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Expulsão dos Hicsos – Faraó Amósis ou Amés.
Tebas – capital.
Expansionismo e Militarismo.
Tutmés I e II, Hatshepsut, Tutmés III.
Período de maior esplendor.
Escravização dos Hebreus.
Imperialismo e Militarismo.
Reforma Religiosa - Amenófis IV.
Tutankamon, Horemheb, Ramsés I e II.
Novo Império
• Expansionismo – Ramsés II
• Imperialismo => escravidão =>
militarismo interno => gastos
públicos.
Baixo Império – 1080 – 525.
• Enfraquecimento do poder central.
• Domínio assírio – Assurbanipal.
• Psamético I rei de Saís – expulsou os
assírios.
• Renascimento Saíta.
• Desenvolvimento comercial.
• Faraó Necao – comércio com
vizinhos.
• Psamético III – invasão dos Persas –
Cambises – Batalha de Pelusa.
• Macedônios – Alexandre.
• Romanos.
CULTURA
EGÍPCIA
Escrita no Antigo Egito
Hieróglifo é um termo que junta duas palavras
gregas: (hierós) "sagrado", e (glýphein) "escrita".
Apenas os sacerdotes, membros da realeza, e
escribas conheciam a arte de ler e escrever esses
sinais "sagrados“, por isso eram bastante
respeitados.
1822 – Jean François Champollion – Pedra da
Roseta – pictogramas.
• Os
egípcios
desenvolveram
também
uma
forma
simplificada
dessa
escrita
hieroglífica chamada escrita
hierática (escrita dos deuses),
utilizada principalmente pelos
sacerdotes sobre madeira ou
papiro.
• Havia ainda a escrita demótica (escrita do povo), mais
popular, que era uma simplificação da hierática,
geralmente usada em cartas e registros sobre papiro.
• Eles usavam tinta feita de fuligem e algumas vezes
decoravam suas escritas com tinta vermelha.
Século XIX – Jean François Champollion – Pedra da
Roseta – pictogramas.
A MATEMÁTICA
A necessidade de controlar as inundações do rio
Nilo fez, bem cedo, do agricultor egípcio um
matemático rudimentar.
Artes
Aspectos artísticos
e culturais
associados às
tradições religiosas
e funerárias.
ARQUITETURA...
Como conseqüência da intensa
religiosidade, a arquitetura egípcia
apresenta grandiosas construções
mortuárias.
-Proporções gigantescas.
-Larga utilização de pedra.
-Representante da força política e
perpétua do governante divinizado.
-Relação com a imortalidade da
alma.
Quéfren, Queóps e Miquerinos.
TEMPLO DE ABU-SIMBELL
(séc. XIII a.C.)
Luxor
Karnac
Hórus
Outros túmulos foram construídos:
-Mastabas (trapezoidal).
-Hipogeus.
A Pintura...
• Usavam a técnica do afresco.
• Função de corativa e representava cenas do
cotidiano.
• Tronco e olhos de frente.
• Cabeças, pés e pernas de perfil.
:
Escultura...
• Além da mumificação era
importante encomendar a um
artista uma escultura que
reproduzisse seus traços físicos.
• Deveria revelar as características
do retratado.
• Lei da frontalidade – corpo
humano representado de frente e
dividido em duas partes iguais.
• Hieratismo – rigidez, contenção.
Obras literárias...
•
•
•
•
•
Marcadas por m contexto de forte ideologia religiosa e moral.
História de Sinuê – servo da rainha Snefru, esposa de Sesóstris I.
Hino ao Sol – Amenófis IV.
Discurso do Camponês Eloquente – Khun-Anup
Livro dos Mortos.
Ciências
A MATEMÁTICA
A necessidade de controlar as inundações do rio
Nilo fez, bem cedo, do agricultor egípcio um
matemático rudimentar.
CALENDÁRIO
-Baseado no movimento do Sol.
-360 dias – 12 meses – 3 semanas de 10 dias.
-Estações – identificação agrária: verão, estação das
cheias e inverno.
.
Outras fontes preciosas
para o
conhecimento da medicina
egípcia é o estudo das múmias.
O costume de
mumificar contribuiu
eficazmente
para o processo da
medicina no Egito.
.
Passos de um processo de mumificação
Primeiro, o corpo era levado para um local conhecido como
'ibu' ou o 'lugar da purificação'. Lá os embalsamadores
lavavam o corpo com essências aromáticas, e com água do
Nilo.
Um dos embalsamadores fazia um corte no lado esquerdo do corpo do
embalsamado e removia os órgãos internos. Isso era importante porque
essas partes do corpo são as primeiras a entrar em decomposição.
O coração – reconhecido como o centro da inteligência e
força da vida – era mantido no lugar.
O cérebro era retirado através do
nariz e jogado fora.
O corpo era empacotado e coberto com
natrão, um tipo de sal, e largado para
desidratar durante 40 dias.
Após 40 dias o corpo era lavado com água do Nilo. Depois era
coberto com óleos aromáticos para manter a pele elástica.
Os órgãos internos desidratados eram enrolados em linho e
recolocados na múmia. O corpo também era recoberto com
serragem e folhas secas.
No passado, os órgãos internos retirados das múmias eram armazenados
em jarras canópicas.
Muitos anos depois a prática de embalsamamento foi mudada e os
embalsamadores começaram a recolocar os órgãos no corpo do falecido
após terem sido desidratados em natrão.
Múmia de Ramsés I
Religião
-
Politeístas.
-Alguns deuses era representados
pelas forças da natureza.
-Imortalidade da alma.
- Juízo final.
- Retorno da alma ao mesmo corpo.
Representação: Zoomórfica, Antropomórfica ou Antropozoomórfica.
chacal
boi ápis
• SOBERANO DO REINO DOS
MORTOS
• DEUS DO MAl
• PROTETOR DOS FARAÓS
• JUIZ DOS MORTOS, FECUNDIDADE
• MAGIA, MISTERIO E
• ENCANTAMENTO
•
REIS DOS DEUSES
• TEBAS
• MISTERIOSO, OCULTO
• FORMA HUMANA, COM COROA SOLAR.
Download