Civilização Egípcia Localização: - Nordeste da África Limites: Norte – Mediterrâneo. Sul – Núbia. Oeste – Líbia. Leste – Mar Vermelho. Extenso oásis irrigado pelo Rio Nilo. Ladeado pelos desertos da Arábia e da Líbia Heródoto: “O Egito é um presente do Nilo”. - Diversos povos: hamitas, núbios, semitas, fenícios, hicsos, gregos e outros. -Língua pertencente à família hamito-semítica. - Rio Nilo - Nasce no lago Vitória (Quênia). - Percorre 6500 Km. - Desemboca no Mediterrâneo. - Cheias provocadas pelas chuvas equatoriais e derretimento das neves das montanhas da Etiópia. - De julho a novembro. - Húmus. - Produtividade elevada. Economia • • • • • • • • • Agricultura de regadio (diques e canais) Cevada, trigo, legumes e árvores frutíferas. Pecuária – porcos, cabras, bois e cavalos (hicsos). Papiro – papel, cordas, cestas, sandálias e esteiras. Tecelagem – bastante desenvolvida. Caça e pesca. Exportadores de cereais, vinho, óleos vegetais, papiro e móveis. Importadores de pedras preciosas, marfim, perfumes e madeira. Trocas sem utilização de moeda. Economia • • • • • • Estado – proprietário dos meios de produção (terras e instrumentos de trabalho). Servidão Coletiva – camponeses organizados em comunidades, recebiam terras para o cultivo, pagando tributos em produtos e trabalho. Excedentes – recolhidos e depositados em grandes armazéns pertencentes ao Estado. A distribuição não era igualitária. Fatia maior – Nobreza, sacerdotes, altos funcionários, escribas, artesãos qualificados. Fatia menor – trabalhadores braçais. Política • Poder Centralizado – Faraó • Teocrática (religião + poder político) Sociedade – hierárquica e limitada mobilidade social FARAÓ Nobres, ministros, sacerdotes, guerreiros Escribas, demais funcionários públicos, artesãos. Camponeses servos Escravos Faraó • Controlava toda a atividade econômica. • Poder político, jurídico, religioso. • Rei, juiz, chefe militar e grande sacerdote. • Monarquia despótica (autoritária). • Teocrática (centralizada no poder divino). Escravidão • Prisioneiros de guerra. • Comércio. • Prole dos escravos. • Tributo de regiões dominadas. • Escravos domésticos, artesãos e artistas – melhor tratamento. • Minas, pedreiras, agricultura (pior tratamento). Mulher • • • • • • • • Boa situação ( se comparado a outros povos). Personalidade jurídica. Podia adquirir propriedade, legar bens e fazer testamentos. Tributo de regiões dominadas. Valorização da família – respeito por suas mães. Adultério punido com severidade. Casamento monogâmico. Faraó podia ter várias esposas (comum a prática da endogamia). Época Pré-Dinástica • • • • Nomos – aldeias independentes. Nomarcas. Obras hidráulicas Guerras entre os Nomos – centralização política • Reino do Alto Egito e do Baixo Egito Fim da Época Pré-Dinástica Início Antigo Império Menés ou Narmer – governante do Alto Egito, conquistou o Baixo Egito, unificando o país – 1º Faraó. Antigo Império 3200-2300 a.C. • Durante a I e II dinastias – capital era Tínis. • III dinastia – capital Mênfis. • Grande desenvolvimento econômico – III, IV e V dinastias. • Centralização política - Apoio político dos sacerdotes e nomarcas. • Grandes investimentos em obras públicas e agricultura. • Construção das Pirâmides • A partir da V Dinastia - Decadência – disputas religiosas, lutas políticas, aumento do poder dos nomarcas, ataques de povos do deserto. Médio Império 2050 – 1750 a.C. • Depois de turbulências políticas, Mentuhotep I, príncipe de Tebas, estendeu seu poder sobre todo o país - Unificação política. • Prosperidade econômica - nova Idade do Ouro – construção de templos e túmulos gigantescos. • Imperialismo e militarismo – política de expansão. • Presença dos Hebreus. • 1750 a.C. - Decadência – Invasão dos Hicsos – cavalos, carros de guerra, bronze – dominação do Delta do Nilo. Novo Império 1580 -1080 a.C. • • • • • • • • • Expulsão dos Hicsos – Faraó Amósis ou Amés. Tebas – capital. Expansionismo e Militarismo. Tutmés I e II, Hatshepsut, Tutmés III. Período de maior esplendor. Escravização dos Hebreus. Imperialismo e Militarismo. Reforma Religiosa - Amenófis IV. Tutankamon, Horemheb, Ramsés I e II. Novo Império • Expansionismo – Ramsés II • Imperialismo => escravidão => militarismo interno => gastos públicos. Baixo Império – 1080 – 525. • Enfraquecimento do poder central. • Domínio assírio – Assurbanipal. • Psamético I rei de Saís – expulsou os assírios. • Renascimento Saíta. • Desenvolvimento comercial. • Faraó Necao – comércio com vizinhos. • Psamético III – invasão dos Persas – Cambises – Batalha de Pelusa. • Macedônios – Alexandre. • Romanos. CULTURA EGÍPCIA Escrita no Antigo Egito Hieróglifo é um termo que junta duas palavras gregas: (hierós) "sagrado", e (glýphein) "escrita". Apenas os sacerdotes, membros da realeza, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais "sagrados“, por isso eram bastante respeitados. 1822 – Jean François Champollion – Pedra da Roseta – pictogramas. • Os egípcios desenvolveram também uma forma simplificada dessa escrita hieroglífica chamada escrita hierática (escrita dos deuses), utilizada principalmente pelos sacerdotes sobre madeira ou papiro. • Havia ainda a escrita demótica (escrita do povo), mais popular, que era uma simplificação da hierática, geralmente usada em cartas e registros sobre papiro. • Eles usavam tinta feita de fuligem e algumas vezes decoravam suas escritas com tinta vermelha. Artes Aspectos artísticos e culturais associados às tradições religiosas e funerárias. ARQUITETURA... Como conseqüência da intensa religiosidade, a arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias. -Proporções gigantescas. -Larga utilização de pedra. -Representante da força política e perpétua do governante divinizado. -Relação com a imortalidade da alma. Quéfren, Queóps e Miquerinos. TEMPLO DE ABU-SIMBELL (séc. XIII a.C.) Luxor Karnac Hórus Outros túmulos foram construídos: -Mastabas (trapezoidal). -Hipogeus. A Pintura... • Usavam a técnica do afresco. • Função decorativa e representava cenas do cotidiano. • Tronco e olhos de frente. • Cabeças, pés e pernas de perfil. : Escultura... • Além da mumificação era importante encomendar a um artista uma escultura que reproduzisse seus traços físicos. • Deveria revelar as características do retratado. Obras literárias... • • • • • Marcadas por m contexto de forte ideologia religiosa e moral. História de Sinuê – servo da rainha Snefru, esposa de Sesóstris I. Hino ao Sol – Amenófis IV. Discurso do Camponês Eloquente – Khun-Anup Livro dos Mortos. Ciências A MATEMÁTICA A necessidade de controlar as inundações do rio Nilo fez, bem cedo, do agricultor egípcio um matemático rudimentar. CALENDÁRIO -Baseado no movimento do Sol. -360 dias – 12 meses – 3 semanas de 10 dias. -Estações – identificação agrária: verão, estação das cheias e inverno. . Outras fontes preciosas para o conhecimento da medicina egípcia é o estudo das múmias. O costume de mumificar contribuiu eficazmente para o processo da medicina no Egito. . Passos de um processo de mumificação Primeiro, o corpo era levado para um local conhecido como 'ibu' ou o 'lugar da purificação'. Lá os embalsamadores lavavam o corpo com essências aromáticas, e com água do Nilo. Um dos embalsamadores fazia um corte no lado esquerdo do corpo do embalsamado e removia os órgãos internos. Isso era importante porque essas partes do corpo são as primeiras a entrar em decomposição. O coração – reconhecido como o centro da inteligência e força da vida – era mantido no lugar. O cérebro era retirado através do nariz e jogado fora. O corpo era empacotado e coberto com natrão, um tipo de sal, e largado para desidratar durante 40 dias. Após 40 dias o corpo era lavado com água do Nilo. Depois era coberto com óleos aromáticos para manter a pele elástica. Os órgãos internos desidratados eram enrolados em linho e recolocados na múmia. O corpo também era recoberto com serragem e folhas secas. No passado, os órgãos internos retirados das múmias eram armazenados em jarras canópicas. Muitos anos depois a prática de embalsamamento foi mudada e os embalsamadores começaram a recolocar os órgãos no corpo do falecido após terem sido desidratados em natrão. Múmia de Ramsés I Religião - Politeístas. -Alguns deuses era representados pelas forças da natureza. -Imortalidade da alma. - Juízo final. - Retorno da alma ao mesmo corpo. Representação: Zoomórfica, Antropomórfica ou Antropozoomórfica. chacal boi ápis • SOBERANO DO REINO DOS MORTOS • DEUS DO MAl • PROTETOR DOS FARAÓS • JUIZ DOS MORTOS, FECUNDIDADE • MAGIA, MISTERIO E • ENCANTAMENTO • REIS DOS DEUSES • TEBAS • MISTERIOSO, OCULTO • FORMA HUMANA, COM COROA SOLAR.