Consumo de energia elétrica residencial cresce no Maranhão

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O ESTADO DO MARANHÃO
Economia
01/04/2012
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Consumo de energia elétrica
residencial cresce no Maranhão
Aumento foi de 9,5% em fevereiro, a 3ª maior elevação de
consumo da Região Nordeste.
Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) confirmam
que o crescimento de 6,3% no consumo residencial no
Nordeste, em fevereiro deste ano, em relação a igual período
de 2011, teve participação importante do Maranhão. Com uma
taxa de 9,5%, o estado registrou o terceiro maior acréscimo de
eletricidade consumida pelas residências na região.
O consumo de energia pelo segmento residencial maranhense
só foi superado pelos estados do Piauí e Ceará, que
registraram crescimento de 12,9% e 11,7%, respectivamente,
em fevereiro deste ano. De acordo com a EPE, a região
consumiu 100 GWh a mais que em fevereiro de 2011.
Segundo a EPE, esses resultados refletem o efeito
temperatura (maior número de dias com temperaturas
máximas acima do histórico) sobre o consumo de eletricidade
nas residências da região. Os três estados e a Bahia - que é o
principal mercado nordestino e cresceu 4,8% - contribuíram
com mais 70 GWh para o consumo regional.
Da mesma forma, no Sul, no Rio Grande do Sul, o clima
elevou o consumo de eletricidade (4,8%). No estado, a
frequência de dias com temperaturas máximas acima da
média histórica foi maior em fevereiro do que em igual mês de
2011. Em Santa Catarina e no Paraná, não há diferenciação
considerável entre os registros climatológicos. Nestes
estados, o consumo residencial expandiu-se,
respectivamente, 2,2% e 3,5%.
Na Região Centro-Oeste, cujo consumo aumentou 5,5%, os
mercados do Distrito Federal e do Mato Grosso do Sul tiveram
desempenhos opostos. No Distrito Federal praticamente não
houve alteração no montante de energia consumido (0,8%),
enquanto a taxa de crescimento no Mato Grosso do Sul
(9,4%) foi o melhor resultado da região.
Já no Norte, o Amazonas (23,1%), onde o clima foi menos
quente, porém mais seco, puxou a taxa da região (11,2%) - a
maior entre as cinco do país. No Pará, que responde por 36%
do mercado regional, não houve efeito significativo do clima e
o consumo da classe ficou 6,3% acima do que foi verificado
no ano passado.
Jornais & Revistas – matéria retirada da Internet
Segue
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Sudeste - No Sudeste, a ocorrência de temperaturas mais
baixas do que em 2011 limitou o crescimento do consumo
residencial. Como a região representa 53% do consumo
nacional, o que acontece em seu mercado influi sobre a taxa
verificada no país. No Rio de Janeiro, por exemplo,
temperaturas inferiores a 1°C na média às registradas em
2011 contribuíram para a redução no consumo de energia nas
residências em 5,7%, conforme informaram as empresas da
área.
Também no Espírito Santo, em razão do clima, houve menor
consumo de energia (-4,3%). Em Minas Gerais, o clima mais
ameno também contribuiu para limitar a expansão do
consumo, que praticamente foi igual ao do ano anterior
(0,5%). Destoando dos demais estados da região, São Paulo,
sem influência significativa do clima, apresentou consumo
3,1% superior a fevereiro de 2011.
Números
9,5%
Foi o crescimento do consumo residencial de energia elétrica
no Maranhão, em fevereiro.
100 GWh
Foram consumidos a mais na região em fevereiro deste ano
em comparação a igual período de 2011
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