UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AVALIAÇA o CLÍNICA DE RESTAURAÇÕES TIPO TÚNEL, COM RESINA COMPOSTA, EM MOLARES DECÍDUOS. 1 DISSERTAÇA o APRESENTADA AO CURSO DE' PÓS-GRADUAÇA o e m ODONTOLOGIA - OPÇAO odontopediatria, federal de o b t e n ç Ao da santa do catarina, título odontologia, área de de odontopediatria. AMERICILDA REZENDE RAMOS DE FREITAS FLORIANÓPOLIS 1991 - SC universidade mestre para em .c o n c e n t r a ç ã o ^ ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA ADEQUADA PARA OBTENÇAO DO TÍTU­ LO DE "MESTRE EM ODONTOLOGIA", ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ODON- TOPEDIATRIA - APRESENTADA PERANTE A BANCA EXAMINADORA COMPOS­ TA PELOS PROFESSORES: Prof. Dr. “T ^ R O AMARAL CALDEIRA DE ANDRADA / Orientador Prof. Dr. LUIZ NARCISO BARATIERI Co-Orientador Prof. RICARDO DE SOUSA VIEIRA DA SILVA DEDICATÓRIA A LUIZ MEUS CARLOS PAIS DE E AOS FREITAS, MEUS MEU FILHOS ZULMÁRIA E PEDRO AUGUSTO. MARIDO, GERALDO AOS RUBENS, AGRADECIMENTOS - A Deus pela força concedida em todos os momentos. - Aos meus pais , Rubens e Zulma, pelo apoio e incentivo desde os meus primeiros passos. - Ao meu marido Luiz Carlos pela compreensão e apoio durante a elaboração deste trabalho. - Aos meus filhos Geraldo Rubens, Zulmária e Pedro Augusto, com as minhas desculpas pelos momentos de abandono em prol deste trabalho. - A Srta. Elizabeth Rosa Diniz pelo carinho e atenção com que tem cuidado dos meus filhos. - Ao meu irmão Josman e demais familiares pelo incentivo mesmo à distancia. - Aos professores Mauro Amaral Caldeira de Andrada e Luiz Narciso Baratieri pela orientação e apoio de fundamental importancia na elaboração deste trabalho. - Aos colegas do curso de Pós- Graduação pela amizade e incentivo durante todo o curso. - Aos professores do curso de Pós-Graduação pelos ensinamentos amizade. e - Ao professor Rogério Hidelbrand da Silva, Coordenador do curso de Pós-Graduação, pelo incentivo e confianÇa. V - A Diretoria do Hospital Odontológico da Universidade Federal de Uberlândia , que me concedeu o afastamento de minhas atividades para realização deste curso. - Aos funcionários especial à Sra. do Ana Departamento Maria Vieira de Odontologia Frandolozo, da pelo UFS C , em auxilio e amizade no decorrer do curso. - A bibliotecária Mágda Camargo Lange Ramos pela revisão bibliográfica e amizade e Sra. Marisa Zeferina Vieira pela atenção concedida durante todo o curso. RESUMO Cora a finalidade de avaliar o comportamento restaurações com resina composta (P.50), tipo 100 túnel, foram realizadas clínico em cavidade classe restaurações em de II, molares decíduos, divididos em dois grupos: Grupo 1 - Esfoliaçâo em 6 meses; Grupo 2 - Esfoliação em 12 meses; O preparo cavitário foi realizado alta rotação com broca esférica n°l/2 utilizando-se turbina na fossa mesial ou distai (acesso oclusal), tendo o cuidado para que ficassem 2 mm de crista marginal, mãos, aproximadamente. Com a radiografia interproximal em utilizando-se a broca n° 1/2 realizou-se o acesso à cárie, procurando pulpar uma inclinação e remoção cariada foi escavadores. composta excessiva removida Após (P.50) o foi com ideal para evitar lesÕes de estrutura dental broca término n° do condensada 1, de preparo sadia. baixa da e polimerizada tecido A dentina rotação, cavidade, em no a e com resina incrementos na cavidade. Após 6 e 12 meses, observou-se, na porção oclusal, as resinas compostas estavam presentes, que todas sem desgaste clinicamente visíveis e sem desenvolvimento de cárie ao seu redor. de A porção proximal das restaurações apresentou bom comportamento clínico ao exame radiográfico, pois 82,5% (6 meses) e 69,1% (12 meses) das restaurações mostraram-se integras e 17,5% (6 meses) direto do presentes, e 30,9% dente mas (12 meses) após com ausência apresentaram-se com cárie. extração, percentual de material as de restaurações 47,4% (6 meses) meses) de restaurador, 77,5% (12 meses) de presenÇa de cárie, e 57,2% (12 meses) de presenÇa de mancha na restauração. 50% No exame encontravam-se e 32,2% (6 meses) (12 e (6 meses) e 48,4% SUMMARY With the purpose of evaluating the clinical performance of Composite preparations, Resin (P.50) restorations 100 restorations in Class II Tunnel in primary teeth were carried out and divided in 2 groups: group 1 - for esfoliation in 6 months; group 2 - for esfoliation in 12 months; The cavities were done with a n° 1/2 round high speed bur and mesial or distal occlusal fossa access, taking care of the entry point to be prepared 2mm from the marginal ridge. With the preoperative radiography aid and the same high speed bur directed diagonally for neither to injurie the pulpal tissue nor to remove sound tooth structure, the access to the lesion was obtained. caries removal was carried out with n excavators. Composite After Resin having (P.50) finished was O 1 the The slow speed bur and with cavity preparation, and polymerizeded condensed the in increments into the cavity. After six and twelve months, occlusal portion were present, the Composite Resin in the without erosion and development of decay. Radiographically restorations exhibited months) and alterations, 69.1 17.5 % % the proximal good clinical (12 months) (6 months) and portion performance, of the 30.9 % with of 82.5 % restorations (12 months) the (6 without exhibited decay. In the direct examination restorations were present, (12 months) of tooth after extraction, but with 47.4 % (6 months) of restoration material absence, 77.5 % (12 months) the and 32.2 % 50 % (6 months) and of decay and 57.2 % (6 months) and 48.4 % (12 months) of stain presence in the restoration. SUMÁRIO Pag , 1. INTRODUÇA o .................................................01 2. REVISA o d a l i t e r a t u r a ................................... ... 04 2.1. Evolução dos preparos cavitàrios 2.2. Restauração em túnel 2.3. Resinas compostas 3. PROPOSIÇA o 4. MATERIAIS E MÉTODOS ............... ...05 ............................ ...15 ............................... ...32 ........................................ ....... ... 56 .................................... ...58 4.1. Seleção do paciente ............................. ... 59 4.2. Manobras operatórias ............................ ... 61 4.2.1. Adequação do meio .......................... 61 'J 4.2.2. 4.2.3. 4.3. Preparo cavitário .......................... 61 Procedimentos restauradores ............... 62 Avaliação ........................................ ... 63 5. RESULTADOS E DISCUSSAo .................................. ... 68 6. CONCLUSÕES 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 85 ............................ ... 88 1 - INTRODUÇÃO A Odontologia tem por objetivo a promoçâo da saúde bucal para todos os oral. indivíduos. Para métodos A prevenir eficazes, cárie sua como é a doenÇa mais instalação, controle de a comum da cavidade Odontologia placa, controle dispÕe de de dieta cariogênica e terapias com flúor. Quando não é possível impedir o aparecimento de lesÔes cariosas e as mesmas estão em atividade, deve-se primeiramente tentar revertê-las ou estacioná-las. quando não for possível e ficar determinada a necessidade Porém, de um preparo e restauração, este deverá ser bastante conservador. Os conceitos continuara tendo de o Black, seu amálgamas lugar na e restauraÇOes dentística restauradora,mas implicam em destruição de estrutura dental sadia, e perda precoce do elemento dental[3], [53], metálicas enfraquecimento [64]. Portanto ,as lesões proximais devem ser diagnosticadas precocemente e em tempo de serem tratadas de forma conservadora. Neste aspecto, o preparo tipo túnel idealizado por Knight[48] e Hunt[44] parece ser uma das alternativas mais conservadoras para o tratamento de lesões proximais incipientes, tanto em dentes permanentes [3], [12], [22], [30], [39], [44], [48] quanto em dentes decíduos[22] . Novos materiais restauradores têm surgido; sabe ainda qual o material restaurador preparos tipo túnel. Os cimentos de boa estruturas adesividade liberam flúor às para a do estrutura e II, principalmente em ideal para restaurar ionômero de vidro apresentam dente, são dental adjacente.As compostas vêm apresentando bom desempenho I no entanto não se molares biocompativeis e resinas nas restaurações classe decíduos, que apresentam desgaste fisiológico semelhante ao sofrido pela resina composta e também requerem uma vida útil da restauração relativamente pequena [31], [80]. Este trabalho propÕe a avaliação clínica de restaurações tipo túnel realizadas com resina composta em molares decíduos. 2 - REVISÃO DA LITERATURA A revisão da literatura foi dividida em três partes: 2.1. Evolução dos preparos; 2.2. Restauração em túnel; 2.3. Resinas compostas. 2.1 - e v o l u ç A o d o s p r e p a r o s BLACK [14], cientificas para o em 1908, sintetizadas amálgama foi sobre formas de conveniência necessárias o primeiro preparos contorno, a descrever cavitários, preconizando resistência, para o sucesso dessas técnicas retenção restaurações, e mas implicando em excessivo desgaste de estrutura dental sadia. BRONNER [17], em 1930 , sugeriu a primeira modificação, limitando a extensão buco-lingual da caixa proximal e estruturando uma forma proximal retentiva convergindo para oclusal. com Observando as paredes bucal e lingual que a área entre o ponto de contato e a crista marginal não era o local preferido pela cárie. razão pela qual, forma acima, não requeria extensão para prevenção, propôs a que proporcionava retenção e aumentava a resistência do remanescente dental. MARKLEY [62], em 1951, preocupado com a conservação do tecido dental sadio, estreito propôs um preparo oclusal menos profundo e mais (1/4 da distância intercuspídea), com as paredes bucal e lingual convergentes para oclusal, sendo a caixa proximal também convergente para oclusal. GILMORE [38], em 1964, manteve em seu preparo as paredes retas de acordo com o convencional de Black, mas propôs istmos com dimensões de 1/4 da distância intercuspidea e ângulos internos arredondados. RODDA [81], oclusal tinha distância em 1972, as apresentou um preparo, paredes intercuspidea retas, e os mas ângulos com um internos no qual a caixa istmo de 1/4 da arredondados. As paredes bucal e lingual da caixa proximal convergiam para oclusal e a parede axial ficava a 0,5 mm em dentina, sendo os ângulos buco-gengival e áxio-pulpar arredondados e os ângulos buco-axial, linguo-axial e gengivo-axial retos. No encontro da caixa oclusal com a proximal formava-se uma curva reversa na parede bucal. CARDWELL pesquisas, tipo & R0BERTS[19], em 1972, referiram, em suas a danos causados aos dentes adjacentes durante preparos classe II, realizados da forma tradicional preconizada por Black, onde encontraram desgastes nos dentes adjacentes em vários graus, desde pequenas descalcificaçÕes até presenÇa de cavidades bem definidas. ALMQUIST et a l . [2], restaurações estrutura conservadoras dental apresentava-se elementos oclusais e não a de era mínima. largura mais de de material. Os nas 1/4 ou oclusal autores convergentes arredondados, para de de distância enfraquecimento de interferências incidência de fraturas, que pela redução na propuseram, para preparos de classe II, além do estreitamento do istmo, (paredes de perda restaurações menos número do a dessas sinal menor menor quais istmo nenhum ocorrendo "stress" O de demonstrando dentais, demonstraram a importância de amálgama, conseqüentemente, resultando quantidade sadia com intercuspídea, dos em 1973, caixas auto-retentivas oclusal), ângulos internos o ângulo áxio-gengival reto e ângulo O cavo-superficial com 90 , e recomendaram a extensão do preparo ate as áreas apenas de preventiva auto-1impeza; era capaz de comentaram impedir que novas nenhuma cáries ou recorrentes, se uma higiene adequada não fosse mantida. ou odontologia falha da restauradora preventiva extensão cáries 0 sucesso estva sobre os ombros do paciente, que, para tal, devia estar bem motivado. ELDERTON sobre [28], prevalência em 1976, de considerável de sucessos, de maneira forÇada, para testar restaurador e e o afirmava que fratura de encontrou em trabalhos restaurações um número mas que esses trabalhos eram realizados onde primeiramente se designou sua realização comparar a procedimento performance operatório clinica empregado. do Os material cuidados 8 tomados pelos operadores, por saberem seriam posteriormente observadas, que essas restaurações e o tempo clinico de observação não determinado adequadamente podiam ser os causadores desse falso sucesso. Por outro lado, sobre o mesmo assunto foi encontrado um bom número de trabalhos que demonstraram insucesso em restaurações de amálgama, concluindo silicato que e a prevalência consideravelmente, restaurações metálicas de restaurações falhas nas fundidas, variava sendo uma, em cada três restaurações presentes, insatisfatória dentro de algum tempo curto (poucos anos). ELDERTON [29], em 1976, examinando a literatura, reviu vários trabalhos sobre as causas das falhas de restaurações, a variedade pesquisa não de razões apresentadas. diferenciavam Todavia, adequadamente as os sendo vasta trabalhos verdadeiras de causas dessas falhas, dentre as quais as citadas com mais freqüência eram contorno e adaptação inadequados, extensão preventiva falha, restauração marginal defeituosa e pouca forma de retenção. MONDELLI et a l . [67], em 1980, hígidos, preparos sem nenhum preparo, classe buco-linguais II dos (MO, com preparo classe I (oclusal) e com OD, istmos testaram in vitro prê-molares e M O D ), (1/3, 1/4 com e diferentes 1/2 da larguras distância intercuspidea). Com base nesses testes, concluiram que: 1) quanto maior a largura do istmo, mais frágil se tornava o dente; 2) dentes com preparos classe I e II com igual abertura do istmo, os preparos com classe II se tornavam mais frágeis; 3) a largura ideal de um istmo 1980, concordou era de 1/4 da distância intercuspidea. Mc. LEAN proximais [63], cariosas tradicionais em extensas preconizados se por que faziam em necessários Black, mas incipientes deviam ser diagnosticadas casos que de lesÕes os preparos lesÕes cariosas e tratadas precocemente de uma maneira mais conservadora, na qual não se fazia necessária a destruição da crista marginal, que era de fundamental na preservação incipientes um do elemento preparo com dental. acesso Propôs tivesse com uma broca sido penetrado, lesÔes buco-lingual, em vizinho era protegido por uma fita matriz, realizado para diamantada e, a dentina era importância que o acesso uma vez cariosas o dente à lesão era que o esmalte removida com uma broca de baixa velocidade. A cavidade era lavada e secada, adaptava-se uma tira matriz de modo que o cimento ionômero de vidro fosse injetado na cavidade. estético A crista marginal era preservada; requeria minimo o o preparo bem mais acabamento após material em semelhante ter sido solidif icado. LARSON Mondelli et Íntegros, largura et al. al. [67], dentes de 1/4 [53], com e 1/3 1981, examinaram preparos da os seguintes oclusais distância à e com pesquisa itens; istmos intercuspidea, preparos MOD cora istmos de 1/4 e 1/3 da distância de dentes tendo dentes a com intercuspidea. 10 Concluíram que: 1) a largura do istmo no preparo coroa dental; mesmo que essa influía na resistência da distância fosse bem pequena, ocorreria uma queda sensível na sua resistência; 2) preparos não oclusais em MOD com os apresentaram diferença de al. em istmos da mesma resistência largura estatisticamente signif icante. ROGGENKAMP et [82], 1982, para evitarem o grande desgaste de estrutura dental sadia que ocorria durante um preparo de cavidade tipo classe II, que às vezes era realizado apenas para tratar uma casos onde, lesão proximal pequena, preconizaram um preparo na região do processo carioso, para permaneçiam no mínimo 2mm de tecido hígido na cervical de crista marginal. Com o dente isolado e o seu adjacente protegido com uma tira matriz, à cárie era feito com alta rotação, por vestibular, o acesso no ponto mais próximo à cárie. Era dada a forma interna na cavidade com a mesma broca e fazia-se necessário o uso de transiluminação para detectar descalcificações cavo-superficial residuais sofria e hipocalcificaçÕes. acabamento com adicionais eram confeccionadas através de dentina com preparo, matriz broca duas e a 1/4 camadas cunha eram nas regiÕes de verniz preparadas cinzel; sulcos cervicais eram e e ângulo retençÕes realizados oclusais. aplicadas adaptadas; O à o em Após o cavidade; a amálgama era 11 condensado técnica, em 1/3 e esculpido era seguida. Segundo uma vez dominada pelo profissional, do tempo gasto para uma os autores, podia ser executada restauração convencional. margens do preparo eram superfícies não funcionais; estavam sujeitas profunda a diminuia "stress" a oclusal. sensibilidade essa Cavidade portanto, pequena pós-operatória As à e não pouco temperatura. Esse preparo podia ser restaurado com ouro ou com resina composta (quando comprometesse também por lingual, a estética); mas o seu se tornava acesso bem mais podia difícil. ser feito Enfim esse preparo consistia em uma boa opção para tratamentos conservadores de lesões proximais em dentes posteriores. cáries proximais começavam Segundo os autores, as geralmente abaixo do ponto de contato e várias modificações nos preparos convencionais podiam ser feitas para preservar a integridade da crista marginal. NAVARRO fratura, et [69], em 1983, testaram observando grupos experimentais recém-extraídos face oclusal, cárie al. nas seguintes condições: com cárie proximal proximal a resistência formados por prê-molares hígidos, com e crista marginal e sem a crista marginal, á com cárie íntegra, remoção do teto na com da câmara pulpar e preparo MOD, com remoção do teto da câmara pulpar com preparo MOD e proteção da cúspide com posterior cimentação de restauração apresentaram maior o metálica fundida. diferenças envolvimento Todas as estatisticamente das faces condições experimentais significantes; dentárias pela cárie, quanto menos resistente se tornava o dente. Nos grupos em que houve remoção do 12 teto da câmara dente foi pulpar e apenas preparos MOD, 90% menor que dos dentes hígidos, foi feita remoção do teto da câmara pulpar, a resistência mas naqueles do em que preparo MOD, proteção de cúspides e cimentação de restauração metálica fundida, houve um aumento da resistência do dente, inclusive maior que nos dentes hígidos. ELDERTON [30], em 1984, iniciou seu trabalho de revisão sobre a evolução início dos do preparos século, cavitários, nos necessitaríamos cavitários apresentou quais, para se confeccionar falando de seus princípios obter êxito, cavidades em Black, para uma bastante que, no preparos restauração amplas. Esses preparos de cavidades tradicionais não estavam sempre associados a longa durabilidade da restauração. Preparos de cavidades classe II para uma envolvendo lesão proximal remoção em em particular, excesso de tecido adjacente quase sempre era danificado frágil Rodda nos com prismas [81] de esmalte , Alquimist[2] preparos de Black, sem dental muitas sadio, vezes, o dente , e deixavam margem gengival suporte. e Elderton[29] sugerindo estavam, autores, como propuseram modificações preparos pensando mais nos princípios biológicos. Vários mais conservadores e Os autores propuseram um preparo conservador no qual o acesso á cárie era realizado com uma pequena broca de alta rotação através da crista marginal. era removida amelodentinária; margens com uma broca a cavidade cavitárias dava-se era, de baixa então, acabamento rotação totalmente com na A cárie junção definida, instrumentos ás manuais, 13 todo resquício de cárie ou esmalte sem retenções adicionais eram confeccionadas, sulcos em toda a extensão suporte era removido na dentina, gengivo-oclusal em forma de do preparo; restauração era realizada com amálgama. Com esse preparo, sofre menos desgaste; se torna menos frágil; conseqüentemente, forças oclusais sobre as restaurações seriam mínimas polpa; a restauração seria mais fácil de ser reproduzida, freqüentes; dental se oclusais necessário remanescente exposição), e causariam menos periodontais ser substituída, que uma restauração [74], em do as (restauração menor distúrbios de a o dente menor, estética; superfície e trauma e mais seriam teria mais á menos tecido convencional para o consideração o mesmo caso. PAGANI formato & FICHMAN irregular do órgão 1984, dental levando e o fato em de ser praticamente impossível entender ou reproduzir o traÇo de união de dois dentes contíguos; uma vez destruída perde-se definitivamente relações interproximais proteção da papila os a crista detalhes e que são interproximal que de marginal transversal, constituem fundamental as chamadas importância e na estabilidade da na arcada. A reconstrução proximal de um dente, usando-se amálgama, tem levado a que um resultado desejável. da encontradas muito aquém daquilo seria Esse trabalho teve a intenção de fazer uma comparação anatomia restauração insuficiente, do de sulco interdental, amálgama de prata. foram deslocamento da As antes falhas área de e mais depois de uma freqüentemente contato em direção 14 cervical sulco ou oclusal, interdental com abertura grande excessiva do constricção sulco e interdental, alteração do espaÇo inte rp rox im al. SIMONSEN [89], convencionais, em havia 1985, a comentou necessidade que, de se nas restaurações remover o tecido cariado e muito mais tecido para se conseguir dar uma determinada forma ao preparo cavitário, das propriedades restaurador; estimativa (freqüentemente com sacrificado. isso Diante de de modo a permitir um bom desempenho que das os deficientes) bastante tecido observações dentistas em material dental acima suas do e sadio frente clinicas uma sucesso técnica da técnicas e restauradora odontologia materiais que conservativa restauradora exijiam estava menos e afirmava na a uma particulares gastavam 7 5% de seu tempo refazendo restaurações antigas, propôs era o autor que utilização sacrifício de o de estrutura dental sadia. ARAÚJO et a l . [4], pré-molares e molares; em 1986, estudou as após várias medições, faces proximais verificou que existe grande variação de tamanho e de forma dos dentes estudados. de tal fato, faces proximais restabelecer contornos e contatos requer conhecimento técnico, se dispõem através das faces materiais contínua na arcada faces proximais; proximais de levariam por isso, Diante satisfatórios dentária Os dentes e se tocam a reprodução a um desequilíbrio da das adequados, improvisação técnica e bom senso. numa série das utilização de incorreta arcada no 15 sentido mésio dentárias, distal, que causando alterações pe ri od on ta is , migraÇÕes iriam levar a um desequilíbrio da oclusão normal. 2.2 - RESTAURAÇA o EM TÚNEL JINKS [46], em 1962, realizou preparos cavitários tipo túnel, com acesso distai de oclusal, molares transferência de adjacente. seguinte Os e restaurado 35 com o preparo decíduos preparos material: sódio quais com o cimento cavitários de se estendia objetivo íons flúor do material seus gotas do líquido, de nos silicato de até face observar a restaurador para o dente foram ao restaurados qual, para com cada o duas acondicionavam-se 15 mg de pó de silicofluoreto mg de liga amálgama. de prata. Esses Oclusalmente preparos foram o preparo observados período de 6 anos e avaliados da seguinte forma: quando, período, a por foi um após esse em um dos quadrantes que não havia recebido restauração, observou-se a presenÇa de cárie e, nos dentes adjacentes do quadrante que havia sido restaurado, não haveria cárie, esse caso O era considerado um sucesso (73%). Quando os dentes adjacentes aos preparos apresentavam-se com cárie, o caso era considerado falho ( 7%) e aqueles superfície proximal neste período, que casos em que não se desenvolveu foram considerados cárie indiferentes em nenhuma (20%). Ainda observou dois dentes que abscedaram e dois dentes apresentaram crista marginal fraturada.Por causa de uma 16 percentagem de 12% a 15% de fratura da crista marginal encontrada nos preparos tipo túnel observadas pelo autor, em uma comunicação pessoal em fevereiro de 1987 [23], ele decidiu abandonar as convencional de restaurações em túnel. HUNT cáries [44], em proximais 1984, em disse dentes que o tratamento posteriores consiste na remoção completa da cárie e posterior alargamento da cavidade e apresentou quatro razÕes para tal: remover estrutura enfraquecida sem suporte (principalmente a crista marginal e a falsa parede de esmalte por baixo dela); obter retenção para a r e s t a u r a ç ã o r e a l i z a r extensão preventiva (o preparo auto-limpeza); restaurador. deveria obter Ainda se acesso no mesmo que deviam ser considerados: estender para a trabalho, até inserção apresentou o preparo, em dentina invasão túbulos dentinários aumento da a do falha não era executar a técnica comentou que o uma acesso severas sofrido devido na ao qual retenção; restauração convencional desvantagens; alternativas haviam e, hoje, do material outros o e, na principal também, região para mas, levando e os a um marginal marginal que propósito da a dificuldade de proximal. restaurações no quase estendendo-se adaptação escoamento de fatores pela cárie esclerose, pós-operatória; área assegurar de ocorrido haviam amálgama, em restauração apresentava não havia sensibilidade insatisfatória levava onde área ao preparar a caixa proximal, sempre causava danos ao dente adjacente; sã, uma O autor classe passado, II poucas com a introdução de novos materiais 17 ionoméricos, é possível setembro de 1981, reavaliar o autor os iniciou preparos convencionais. seus preparos cavitários Em tipo túnel; em maio de 1982 fez suas primeiras observações clínicas em 20 restaurações, restaurações sendo cinco MOD e as outras MO ou OD; foram realizadas em molares ainda 13 e 7 em pré-molares; as restaurações foram realizadas com cimento ionômero de vidro. 23 meses, sondagem realizou-se das margens radiografias estavam e não observou-se da exame de pequenas proporções, e convencional observou-se observou-se presentes, se perda clínico restauração, interproximais restaurações marginal um não houve que cáries material superfície através de coloração e todas fratura apresentaram na a Após de crista recorrentes; oclusal, as apenas mas em sendo apenas um o caso necessário de refazer a restauração. KNIGHT [48], era 1984, para lesÕes incipientes, preconizou restaurações do tipo túnel que estivessera presentes junto a cristas raarginais íntegras e coraentou as razões para se realizar esse tipo de preparo: 1 ) Corao o ciraento ionômero de vidro era um material aderente ao esmalte esmalte e á dentina, sem adicionais, suporte dando e não a se faziara necessárias confecção raenor pré-disposição de á a remoção retenções fratura das de raecánicas cúspides e mantendo a crista marginal íntegra e, conseqüenteraente, ocorria um menor desgaste de estrutura dental sadia; 18 2) os cimentos apresentavam de baixa ionômero de vidro condutibilidade eram térmica, biocompativeis sendo e necessário forramento de cavidade apenas nos preparos bastante extensos; 3) devido efetivo à adesividade do ocorria esmalte selamento ao cimento e ionômero à de dentina vidro, sem um suporte, diminuindo sensivelmente o risco de fratura; 4) As margens da restauração e as superfícies dos dentes adjacentes eram protegidas pelos ions flúor liberados pelo cimento ionômero de vidro; 5) o cimento entre ionômero de vidro apresentava fluxo de umidade restauração e dente, ocorrendo menor desidratação das cúspides e, conseqüentemente, o risco de fratura; 6) o cimento ionômero resistência ao desgaste, túnel, devido dificilmente ao seu interferia de vidro o que não reduzido nos apresentava limitada era problema no preparo acesso contatos oclusal, cêntricos o e, que tipo também portanto, na instabilidade oclusal. Apesar da radiolucidez vidro (que avisado), poderia de sua apresentada pelo cimento confundir pouca com resistência cárie ao um profissional desgaste substituída posteriormente por resina composta), apôs uma observação de 4 anos, que, apesar ionômero (tendo de menos que ser o autor conclui, de marginais terem sofrido fratura durante o preparo, fracasso foi observado apôs a restauração do dente. várias cristas nenhum caso de 19 KNIGHT ocorria [49], nas cimento 1984, restaurações ionômero sofressem em um de observando do tipo vidro, repreparo túnel esmalte e do oclusal e com realizadas e resultado: contato, autor oclusal que apenas com restauradas que fossem tais então restaurações recobertas com remover 3 mm da restauração de isolar o dente e acondicionar a superfície do ionômero com ácido restaurar desgaste preconizou resina composta da seguinte forma: ionômero de vidro, o a resina avaliadas fosfórico a 37%, composta 29 comum. restaurações e lavar, secar e Desta forma obteve-se o foram seguinte 3 restaurações falhas, 2 perdidas e 1■com ampla área de 4 com presenÇa de desgaste comentou o fato de a e 2 com alteração de cor. amostra ser pequena para O concluir resultados significantes, e justificou o desgaste das restaurações por ter sido utilizada resina composta convencional (estética em dentes para anteriores) posteriores, trabalho, que e não são bem as resinas mais compostas resistentes. Dentro mesmo relatou a avaliação clínica de 22 restaurações do tipo túnel efetuadas apenas com cimento ionômero de vidro, fracasso do dentes foi encontrado e apenas 3 restaurações onde nenhum apresentaram desgaste. Mc. LEAN [65], em 1985, iniciou o uso dos "cerments", que são cimentos ionômero milagrosa é metal, mas, a alta de apenas a vidro mistura nos "cerments", temperatura, reforÇados do com cimento metal. ionômero A de "mistura" vidro com ocorre uma fusão do metal com o vidro proporcionando-lhe excelentes propriedades, 20 alta densidade, abrasào, menor porosidade, possibilidade de resistencia ao desgaste. reconstrução de em necessários preparos de (base pequenas de brunir para lespes pequena preparos sua superfície, indicação dos núcleos restaurador realização A melhora na cor e resistência à com de e maior "cerments" destina-se prótese); classe dimensão. manutenção como II, O da onde à material se fazem autor preconizou a crista marginal, o preparo com acesso buco-lingual e o preparo com acesso diagonal à lesão (em túnel); amtías as técnicas cuidado e precisão. com uma solução de ácido titânico cunha foram adaptados, injetado no minutos, que acabamento A cavidade dente, usando é o tempo da e o diamantadas ou carbides; e, "cerments" e seringa pode ser depois, geleificação removendo do os foi limpada matriz e misturado e supressora; material, excessos após 5 procedeu o com brocas a superfície foi brunida. Quando ocorrer perda de material restaurador após algum tempo, a perda e exigem 23% por 30 segundos: cimento restauração conservadoras foi preparada cápsula de são condicionada com ácido a área que sofreu fosfórico a 37% e novo cimento "cerments" ser colocado. ANDRADA et al. [3], em 1986, diante das constatações de trabalhos sobre a vida útil limitada das restaurações tradicionais de amálgama, do sacrifício de mais e mais estrutura dental sadia a cada troca de odontológicos restauração, adesivos que sadia durante o preparo, e de do surgimento permitem de preservar novos materiais estrutura dental técnicas alternativas que preservam 21 as estruturas do descreveram as lesões classe tipo razões marginal integra. molares e 36 elemento dental aumentando e a técnica de preparo II com acesso oclusal Foram executadas em pré-molares; sua 60 em resistência, restauração de e manutenção da crista restaurações, destas sendo restaurações 42 24 em foram executadas com cimento ionômero de vidro convencional (Ketac Fill) e 18 com prata cimento ionômero de vidro reforÇado com partículas de (Ketac-Silver), que estão sendo avaliadas de 6 em 6 meses, verificando-se recorrentes. desgaste desgaste Nos 6 oclusal oclusal primeiros e meses significante e surgimento não nenhum foi de cáries constatado caso nenhum apresentou cárie recorrente. Os autores concluiram que, apesar das limitações que a técnica do adquirida túnel pudesse acreditavam conservador, apresentar, com constituir-se a experiência esta técnica clínica num meio rápido e mais econômico para restaurar a maioria das lesões de classe II que possuem crista marginal intacta. BAUSCH desempenho da resina composta para dentes posteriores no selamento proximal de vinte et al. restaurações recém-extraídos, com após haver cavidade um sofrido agente [12], em em 1986, preparos cáries do observaram tipo proximais. Foi túnel o em realizado pré^molares o preparo; condicionamento ácido, foram inseridos á * adesivo e uma resina composta. As resinas utilizadas foram as quimicamente polimerizáveis, Scotchbond e P. 10 ou fotopolimerizáveis Scathbond e P.30. Cinco restaurações de cada grupo foram termocicladas a uma temperatura em 18 a 58 graus 22 centígrados, e, posteriormente, imersas em corante azul de metileno por 4 horas. A penetração do corante foi então avaliada, examinando-se cortes dos dentes. Nos diferentes grupos, apenas 3 casos com uma mínima penetração do corante puderam ser observados ao longo da interface gengival dente-restauração, concluindo-se que um efetivo selamento proximal foi obtido. SALES & FICHMAN [84], em 1987, a partir de vários estudos, viram a possibilidade de substituir as restaurações metálicas para dentes posteriores por restaurações não metálicas, que apresentavam ainda compatibilidade biológica com a polpa, relativa adesividade e harmonia de cor com o dente. 0 "cerments" material de escolha, pois possibilitava bastante conservador para sua retenção. ocorre com os "cerments" materi^al com o tempo, cimento ionômero cay.itário V* reforçado bastante remoção vidro comum. túnel, restaurado com metais "cerments", de tecido, pois, devido devido oclusal que sofre cimento ao e liberação de íons flúor. á o sua pequena abrasão, fenômeno num preparo, branda, o ionômero constituia-se pulpar á Concluíram ,que à introdução de metais, resistência biocompatibilidade com quanto resposta intacto, preparo Uma grave desvantagem que desgaste em praticamente relativa o de este mas que é a metade do desgaste sofrido pelo de promissor, obturador, é a utilização foi o seu e preparo de procedimento ocorria contorno abertura; vidro mínima proximal o material apresentava-se com uma boa altamente adesividade, satisfatório de 23 Mc. LEAN [66], em 1987, comentou que o diagnóstico precoce de lesões de cárie e a decisão e execução do melhor tratamento para o caso era de marginal fundamental era amálgama, uma mas, importância. rotina com o no tratamento surgimento de A destruição de lesÕes novos anticariogênicos e biocompatíveis, surgiam conservadoras que removendo-se trabalho, duas 'Com em apenas as estruturas tecido do cariado. classe materiais técnicas dente O da crista II com adesivos, alternativas seriam presjervadas, autor descreveu, em seu preparo cavitário do tipo túnel para lesões proximais e opçÕes de partículas restauração: de prata inserir em toda ionômero a de vidro extensão do reforçado preparo ou removendo-se em torno de 2 mm do ionômero na oclusal do preparo e preenchendo mecânicos cimento com resina revelaram composta que a forÇa união ao esmalte esmalte suporte Concluiu-se adequada e e á dentina, excelente que a ao entre ionômero para as chave do quanto conjunto de cúspides sucesso técnica, do que, cimento por Testes resina e o quanto a força usando-se resina e a resina composta sua vez, aderia ao uniões proporcionava um e a crista consistia onde a grande ocorria o seguinte: e esse e bem executada composta tão posteriores. Neste tipo de restauração, cjigiento ionômero de vidro, resina de dentes ionômero de vidro parecia ser coesiva do cimento. aderia para em marginal. utilizar as propriedades ionômero de tanto vidro uma da fossem exploradas para mútua vantagem. HINOURA et a l . [40], 1987, discorreram sobre a técnica do 24 "sanduíche", a qual foi apresentada, pela primeira vez, durante um curso em 1976, pelos D r s . John W., Mc. Lean e Ralph W., a qual foi desenvolvida ao observar-se que as restaurações de ionômero de vidro apresentavam menos estética e menor resistência à adesão do que as restaurações de resina composta. Essa técnica consistia em remover o tecido cariado e, logo em seguida, preencher a cavidade com cimento ionômero de vidro; removeu-se o cimento em excesso das paredes de esmalte e, em seguida, esmalte e cimento foram atacados com ácido fosfórico; lavar, secar, aplicar o agente de união e a resina composta. Essa técnica permitia unir as ótimas propriedades de adesividade e biocompatibilidade do cimento ionômero de vidro e a estética e resistência da resina composta. Nesse trabalho, os autores avaliaram a forÇa de união de 6 cimentos de ionômero de V* ' vidro e 3 resinas compostas com seus agentes de união. Concluíram que : 1 ) O cimento ionômero de vidro endurecido dissolveu-se com o condicionamento ácido, resultando uma superfície áspera e porosa, aumentando significativamente a forÇa de união de todas as resinas compostas; 2) os agentes de união apresentaram diferentes resistências, significando que diferentes tipos de união química foramencontrados ; 3) diferenças significativas nas forÇas de união dos cimentos foram encontradas independentemente do tratamento da superfície ou 25 da resina utilizada. apresentaram contribuir Os reduzida para o cimentos quantidade com de interligamento maior pequenas mecânico forÇa de bolhas, entre o união parecendo cimento e a resina composta; 4) o tempo de lavagem do cimento condicionado demonstrou grande importância, pois em cimentos lavados por pouco tempo foram encontrados detritos na superfície do cimento condicionado, promovendo falhas na adesão. Esse pesquisas de união trabalho propôs a sobre fatores envolvidos os entre cimento necessidade ionômero de um maior na obtenção de vidro número de maior condicionados de forÇa e resinas com seus respectivos agentes de união. ROBBINS testar a & COOLEY ''[-TS], microinfiltração partículas de realizados "in vitro" cariados, ao prata serem em do túnel na mesial propuseram cimento (Ketac-Silver) em da seguinte extraídos, tamponada a 10%. Cada dente, em 1988, e ionômero forma: foram distai, poliacrí1ico; após a adaptação 22 foi passaram primeiro minutos, quando protegida foi da matriz por com verniz acabamento receberam a em proteção do vidro com túnel, humanos em não formalina sofreu um preparo tratado e cunha, com ácido o cimento foi A porção oclusal da cavitário; intervalos de trabalho tipo dentes estocados injetado e adaptado com bolinhas de algodão. restauração de preparos depois de limpado, na neste de verniz, as 5, na proximais 10 qual e 15 foi 26 utilizado fio dental. Foram então estocados em água destilada. No grupo controle foram realizadas restaurações classe V, seguindo os mesmos passos das restaurações em túnel. com ácido poliacrilico, lavagem, que após 10 minutos sof-lex com água. as cimento restaurações Preparo, condicionamento injetado na cavidade foram acabadas com só discos Estas restaurações classe V foram cobertas com verniz e com manteiga de cacau e estocadas em água destilada por 24 horas. Os dentes foram todos termociclados; preparos em túnel na porção oclusal, logo após, os e os preparos classe V foram selados com cera pegajosa e esmalte de unha e foram submersos em corante azul de histológicos: metileno observou-se por 4 horas. Foram realizados que apenas uma restauração cortes em túnel do grupo que sofreu acabamento em 10 minutos não sofreu infiltração. ■t Das restaurações classe V, todas as que foram protegidas com manteiga de cacau sofreram com verniz, infiltração; apenas uma sofreu das que infiltração. penetração do corante aos seguintes fatores: foram protegidas Os autores atribuem a a adesão do ionômero ao esmalte não ocorrer em todas as áreas; a manipulação inadequada do material; severo. Uma o das procedimento vantagens de termociclagem do cimento adesão ao esmalte e á dentina, ionômero ter de mas neste estudo, sido vidro muito é a sua a avaliação não foi efetiva na proteção quanto á penetração do corante. CROLL [23], em 1988, apesar da desistência de Jinks frente ás restaurações do tipo túnel, devido ás notáveis continuou pesquisando e comentou que, s melhoras sofridas pelos materiais, como 27 ionômero de vidro e resinas compostas, tinha sido renovado o interesse sobre os conceitos dos preparos em túnel para restaurar lesões de cárie tipo classe II, e restauração deste tipo, descreveu, neste trabalho, realizada em um pré-molar, e enfatizou a necessidade de se realizar um preparo cavitário cuidadoso, manuseio cauteloso dos bitewing foi do restauradores. realizada primeiramente posição da lesão. extensão materiais túnel para uma Uma avaliar e um radiografia o tamanho e a O acesso oclusal foi feito com alta rotação. e a remoção da cárie foram dente adjacente protegido por uma tira matriz. realizadas com A o A remoção da cárie foi verificada através de instrumentos manuais e visão direta. A "smear O layer" foi removida usando-se uma solução ácida fraca. "cerments" foi injetado, tendo sido removidos os excessos após seu endurecimento. adaptada e Após condicionamento submetida a um ácido, polimento e a resina composta ajuste realizou restaurações classe II, tipo túnel, permanentes posteriores; após 3 anos, cavo-superficial com marginal. ocorresse seria Quando reparado composta, cárie através de autor em dentes deciduos e não observou nenhuma margem recorrente fratura oclusal.O foi da restauração nem fratura crista da marginal, classe II, com crista o dente resina onde não se faz necessária a remoção total do material restaurador do restaurações tipo túnel. túnel, Não mas se sabe a constituem-se longevidade em boa dessas escolha tratamentos de classe II para cáries proximais pequenas, libem mais conservadoras que as restaurações de amálgama. para que são 28 CROLL [24], em 1988, recordou, em seu trabalho, que, em 1962, Jinks descreveu distais dos o uso segundos de preparos molares tipo túnel, decíduos e realizados restaurados nas com uma mistura de cimento silicato com sílico-fluoreto de sódio e pó de prata para liga de amálgama. O propósito dessas restaurações era O liberar íons flúor para a superfície mesial do 1- molar permanente em erupção, tornando-o resistente à cárie. Mas, em fevereiro de 1987, Dr. G. Jinks abandonou a técnica do túnel, após observar uma incidência de trabalhos. 0 fratura de cristas marginais de autor não desanimou diante da 12% a 15% em seus decisão de Jinks e disse que o material ideal para esse tipo de restauração de classe II deveria nos ser injetável, fluidos bucais, biologicamente contração ou adesivo compatível expansão radiopaco, com de a de presa ás rápida, estruturas polpa, ter polimerização, baixo insolúvel dentárias, indicador liberar íons flúor de e possuir um coeficiente de expansão térmica similar ao esmalte e à den1:ina. Afirmou Ketac-Silver, resultados um que, após cimento promissores vários ionômero como sendo de um anos de vidro "cerments" material utilização, ideal o mostrou para essas restaurações. Descreveu o procedimento para restauração de molares decíduos com lesões classe II, utilizando-se o preparo em túnel e o "Ketac-Silver", e comentou ter realizado inúmeras restaurações desse tipo durante 3 anos, e raramente observado fratura de crista marginal. Comentou também sobre a liberação de flúor desse cimento para o esmalte adjacente, tornando as margens cavo-superficiais 29 cáries resistentes; técnica, não durante observou cárie o período adjacente autor afirmou que o uso da em que utilizou à restauração seringa Centrix esta em túnel. em restaurações O tipo túnel é indispensável e de fundamental importância para o sucesso da técnica. GARCIA et a l . [35], em 1988, realizaram objetivo de avaliar as micro-infiltrações em túnel, com o preparos realizados através da fossa oclusal de dentes íntegros das restaurações média estudo marginais dos ou através com uma este restaurações de realizadas com cimento liga para amálgama, 70% a concluíram 80% que efetivos tanto pequenas lesões de os em restaurações dentes em cárie sem vidro podem em sendo as reforçado Encontraram infiltração quanto detectadas de extraídos. túnel decíduos já existentes, ionômero em dentes preparos de amálgama ser em marginal e considerados permanentes, radiograficamente e que na área proximal de dentes já restaurados com amálgama por oclusal, podiam ser^tratadas com um preparo em túnel e restauradas com ionômero de vidro reforÇado. HILL túnel & HALASEH [39], feitas com cimento de prata para amálgama, em 1988, avaliaram ionômero de vidro usando pré-molares sadios extraídos, fôrça a resistência da requerida restauração com para cimento crista marginal fraturar ionômero dentes de tipo reforÇado com limalha cavidades preconizadas haviam sido preparadas. reduziu restaurações à O preparo em túnel fratura sadios, vidro, onde a para mas, 60% da apôs a resistência dos 30 dentes passou a ser 92% do valor dos dentes apóia a reinvindicação de que cimentos materiais preferidos para restauração indicaram que os inibindo' cáries experiências cimentos clinicas com Os ionômero em túnel. ionômeros recorrentes. sadios. de autores restaurações Este estudo de vidro Outros vidro trabalhos liberam concluiram de eram ionômero que de flúor maiores vidro em preparos tipo túnel devem ser realizadas. BARATIERI passos do et a l . [10], preparo em 1989, cavitário em descreveram com detalhes os túnel e chamaram atenção para a necessidade de essas restaurações serem observadas principalmente nos primeiros anos quanto à fratura da crista marginal e/ou cáries recorrentes. Comentaram ser essa é técnica extremamente conservadora e apresenta vantagens sobre as técnicas convencionais para tratar lesões de classe II. Falaram da necessidade de o profissional exercitar-se previamente em dentes extraidos antes de inseri-las na sua rotina de trabalho, evitando encontrar aborrecimentos e inúmeras dificuldades que o poderiam levar a não aceitação da técnica. COVEY et al. objetivo específico marginal em tratar dentes lesões de ^ [21], de em 1989, medir a pré-molares classe II realizaram resistência com "preparo uma à um fratura cavidade tipo estudo túnel". da com crista modificada Os o para efeitos da resina composta e amálgama usados como material restaurador foram também avaliados. Utilizaram 80 dentes terceiros molares 31 extraídos, nos quais comparou-se a resistência da crista marginal em 4 grupos* de preparo dentes. algum. 2- 1- Grupo: Grupo: dentes dentes com íntegros, preparo ou tipo seja, sem túnel e restauração de amálgama. 3- Grupo: dentes com preparo tipo túnel e ,restauração de resina composta. 4- Grupo: túnel e sem restauração alguma. fratura da crista dentes com preparo tipo Concluíram quanto á resistência á marginal que: *não* ocorreu diferença ♦ significativa entre os dentes com preparo tipo' túnel restaurados com resina ou amálgama e os dentes íntegros; mas os dentes que não foram restaurados enfraquecidos. rèstaurador apresentaram-se Amálgama apresentaram e resina similar significativamente composta habilidade *como para material reforÇar as « estruturas do dente. HUNT [45], em 1990, novos' materiais possuem ação princípios restauradores como anticariogênipa, básicos restaurações da «» com a disponibilidade dos « os ionômeros de vidro, que comentou que, iniciou-se dentística conservadoras, uma reavaliação restauradora. citando Falou dois na superfície do dente, ou um "túnel sobre tipos microconservativos acessos, sendo um‘a escavação externa, interno" nos as de realizada penetrando na * estrutura do dente. Desses dois, o túnel era o mais usado porque a » cárie proximal não se mantém na superfície do esmalte mas penetra, expandindo túnel, suas o autor bases em dentina. ressaltou que Na execução o operador deveria do preparo observar tipo quatro 32 aspectos cárie, que eram de fundamental importância: remoção da dentina cariada, obturação da cavidade. Os acesso acabamento manual pontos mais à lesão de do esmalte, controvertidos sobre o preparo tipo túnel foram: remoção total da cárie, microinfiltração e resistência. convencionais radicais Em suas conclusões, de tratamento de o autor disse lesÕes de que os métodos cáries e essas técnicas microconservadoras proximais ofereciam eram simples e mais efetiva solução quando aplicadas corretamente. i 2.3 - RESINAS COMPOSTAS As primeiras resinas autopolimerizáveis foram introduzidas na Alemanha,por volta de 1934, Guerra Mundial. da resina e foram bastante usadas durante a II Buscando conseguir melhores acrílica, Paffenbarger [73], em propriedades 1940, físicas acrescentou uma carga á resina acrílica com a finalidade de eliminar o coeficiente de-dilatação e aumentar sua resistência. kC ■ KNOK & GLEEN [503f,em 1951, Panffenbarger, adicionaram acrílica, reagiam, obtendo o houve êxito. 15% de uma resina silicato de baseando-se silicato composta alumínio e a nas de experiências alumínio de à resina (dois componentes que não resina acrílica), mas não Levou quase 15 anos até os materiais compostos serem aceitos em dentística. BOWEN [15], [16], por volta de 1960, juntou a resina epóxica 33 com a resina acrílica, metacrilato). metacrilato 0 à mecânicas o glicidil BIS-GMA do através de dando um (Bisphenal bisfenol A reage agente Uma carga menos material e sujeitas resultaram a com de união alterações resinas o Bowen, inorgânica (silano) com o objetivo de melhorar as propriedades deste glicidil origem à resina de orgânica da resina composta. matriz adicionado, duras, ester da resina acrílica, que é a parte unida obtendo foi físicas e compostas dimensionais, e mais mais resistentes à abrasão do que as resinas acrílicas. PHILLIPS et al. resina composta [77], em [78], em (1971), dentes posteriores, favoráveis com esse material, desgaste 1973), associado sendo posteriores, ocorrido Gale & após a essas realizando testes corn encontraram resultados mas ocorria a presenÇa de excessivo restaurações (Phillips et a l . 1972, esse o maior problema da resina composta em dentes levando à um ano de Fergunson, 1973; perda função Eames da forma anatômica clínica da et por restauração a l , 1974; desgaste (Osborne, Leinfelder et al , (1975). BELTRAMI[13 ] , em 1975, efetuou um estudo clínico observando os resultados da aplicação de resinas compostas polimerizáveis sob luz ultra-violeta, realizadas em em 40 molares cavidades incipientes e pré-molares de permanentes classe I, em pacientes com idades entre 6 e 17 anos de ambos os sexos. As lesÕes cariosas eram todas pouco extensas, não efetuaram-se extensão preventiva ou odontomia profilática, limitou-se a remoção total mas conservadora 34 dos tecidos cariados, não aprofundando a cavidade até a dentina, nem efetuando-se retençÕes mecânicas para retenção do material com características adesivas. As restaurações foram efetuadas com dique de borracha e examinadas clinicamente a cada trimestre até completar 18 meses. manifestaram novos As restaurações permaneceram presentes e não processos cariosos nas superfícies tratadas. Diante dos resultados encontrados o autor conclui que: 1 ) dentário Os podiam materiais ser com características utilizados na restauração adesivas de ao cavidades esmalte de classe I, com pequena extensão cariosa tanto no contorno marginal como em profundidade; 2) A obtenção de resultados favoráveis no uso dos materiais restauradores adesivos depende da escolha criteriosa dos casos, da observância rigorosa dos detalhes de preparo, isolamento e os decorrentes do uso do material restaurador. LOW et al . [57], adaptação esmalte de que em 1978; restaurações passaram por de esses autores pesquisando resina compostas condicionamento maior ou menor formação de "tags" embricamento da resina no esmalte, ácido (micro-poros fatores. superfícies comentaram que responsáveis de a pelo levando á adesão entre eles), dependia da superfície topográfica do esmalte, acordo com vários em sobre a a qual variava de Uma camada de pequenos prismas estava presente nos molares decíduos dificultando o condicionamento ácido ^ conseqüentemente a adesão da resina composta. 35 KIDD [47], artificiais, investigou composta boa em usando e com quanto utilizando-se uma a capacidade difusão de de selamento selamento ionômeros de vidro, os das importância resinas do pois, presenÇa de microinfiltração resultados quando com resina Quanto mas não chamou esse gel., confirmaram uma foi bom, autor cáries ácido compostas. o selamento O de restaurações resinas compostas. selamento, de Os das de uma técnica de controlada ionômero de vidro. capacidade cimentos 1978, atenção não fosse levava ao desenvolvimento de aos tanto para a bom, a cáries secundárias. SIMONSEN conservadora [86], em 1978, para o tratamento superficies oclusais preventivas eram de marginais, Essa foi amplas como ou que englobam vantagens, eliminação da a com restauradora incipientes Essas composta de borda e em lugar da marginal recidiva autor, em do estrutura e da caso dente. da como de cárie. de cáries Apresentou dental recidiva em restaurações que apresentava problemas superficies conservação infiltração cáries resina indicada pelo outras técnica permanentes. fraturas contra uma de do amálgama, infiltrações técnica molares realizadas técnica convencional descreveu de sadia, cárie; a foi mais confortável para o paciente e pôde sofrer adição ou troca de material restaurador desvantagens tempo do retenção, que dessa sem técnica o amálgama, ainda a não necessidade foram a exigencia e seu uso estava de a longo determinado. Em novo de preparo. mais prazo, casos cuidado em termos de As e de fissuras 36 livres de cárie, apenas cáries incipientes, o aplicou-se tecido o selante, cariado foi mas, em casos removido com de broca esférica, e o dente selado/restaurado com resina composta diluída aplicada em houvesse uma base hidróxido de toda a exposição de extensão de cicatrículas da dentina, cálcio. Após a cavidade a e fissuras. Se era protegida com conclusão da restauração, possíveis interferências oclusais eram removidas. LUSCHER et al micro-infiltração [59], em 1978, e adaptação marginal em um trabalho de restaurações de sobre resina composta observaram que o uso de adesivo não apresentava vantagens quanto a forÇa de retenção das restaurações, mas quanto á promoção de um bom selamento e adaptação marginal, as restaurações de resinas eram indicadas com condicionamento ácido do esmalte e aplicação de um selante, em conjunto com o uso de cavidades geométricas, as quais eram absolutamente necessárias na redução da forÇa de contração da resina. AZHDARI et al. [5], em 1979, propuseram uma técnica restauradora preventiva para cáries oclusais, onde apenas o tecido cariado foi removido, dentina exposta nenhuma protegida com extensão hidróxido preventiva realizada, de e cálcio a a cavidade restaurada com resina composta radiopaca. A superfície oclusal foi condicionada com ácido fosfórico por um minuto, lavada, as tempo fissuras integridade receberam selante. Comparou-se marginal com grupo o restaurações convencionais de amálgama. o controle, secada, gasto que e e a recebeu Os autores concluíram que 37 a nova técnica integridade gastou marginal 25% menos tempo apresentou-se que a superior convencional, às e restaurações a de amálgama. SIMONSEN restaurações jovens, [87], das em lesÕes juntamente com 1980, testando cariosas o a iniciais selamento de viabilidade em dentes das permanentes cicatriculas e fissuras, apresentou resultados de três anos de observações clinicas quanto às restaurações preventivas de resina. Durante a pesquisa, os dentes foram divididos em três grupos de acordo com a extensão da cárie e o múltiplos tratamento pouco sugerido. extensos foram Grupo A: preparados e preparos simples e múltiplos mais extensos, com resina composta diluída. e múltiplos, dentina, onde se usou preparos simples selados. Grupo e B; que foram restaurados Grupo C: dentes com preparos simples broca n?2 ou maior, com exposição de havendo necessidade de uma base de hidróxido de cálcio; foram restaurados com resina composta de carga inclusive sobre as cicatriculas e condicionamento fissuras expostas. ácido. Quanto Todos á os grupos sofreram os grupos, retenção apresentaram-se: A - 98,9%, B - 97,3%, C - 100%. Não foi detectada cárie em nenhum dos grupos, mas o grupo C, nas partes mais largas do preparo, apresentou requerendo, porém, perda adição de de material resina. Disse, restauração e simultânea prevenção de cáries, preparo para técnica de prevenção era condicionamento impossível ácido. por antes Resultados desgaste, o autor, não que externa extensão de da desse introdução e da de »outros 38 estudos indicavam a possibilidade de restaurar lesÕes de cáries de ponto e fissuras com resina composta com carga, sem carga ou ambas. O autor recomendou, então que estruturas dentais saudáveis sejam de preservadas pois cáries através secundárias preparos usualmente não indicação de restaurações preventivas de ou mínimas questionáveis cavitàrios conservâtivos, ocorreriam, de lesÕes e afirma a resina para tratamentos de cáries em molares permanentes jovens. LEINFELDER et al [54], em 1980, avaliaram quatro resinas compostas (Adaptic, Blendant, Concise e DFR) quanto á igualdade de cor, margem manchada, desgaste, cáries recorrentes, e integridade marginal após cinco anos de serviço em preparos cavitàrios classe I,II,III,IV e V em dentes anteriores foi comparada anteriores, com e diferenÇa de com resina amálgama performance significante. Nos classe uma I e II, dentes e posteriores.A performance acrílica (Sevriton) (Vel-valloy) entre as resinas posteriores, nos nos dentes posteriores. compostas especialmente em se tratando de desgaste oclusal não em A foi cavidade e proximal, o desgaste das resinas compostas foi grande bastante para prejudicar o seu uso nesses tipos de cavidades. compostas dentes usadas anteriores considerar o no e estudo que material a deviam para ser Concluíram que essas resinas ser dentes usado usadas restritamente posteriores, e não usá-lo havia em em que se áreas de "stress" oclusal. GIBSON et al. [37], em 1982, avaliaram clinicamente 39 restaurações cavitários preparo de amálgama classe foi coalecidas; V. e Nos dentes convencional, nos resina composta restaurados incluindo restaurados com todas resinas para com as composta, preparos amálgama, o fissuras nào o preparo foi conservador. Os autores, após 2 anos de observação, concluíram que a maior marginal deficiência e superfície. que resina amálgama falha da foi resina a falha composta na integridade foi desgaste da Afirmaram os autores que o uso de preparos cavitários conservadores, com agente a do juntamente com a técnica de condicionamento de união, composta, aumentou mas a longevidade sendo superior ao das ácido restaurações amálgama apenas de na integridade marginal e estética. SIMONSEN observar o restaurador posteriores. et al. efeito [88], de posterior em resinas quanto á 1983, compostas estudo usadas resistência a Trinta e dois pré-molares humanos montados em blocos de resina acrílica; quatro nesse grupos; Grupo 1 - dente designaram como fratura material em dentes foram escolhidos e dividiram-se os dentes em com preparo e sem nenhuma restauração; Grupo 2 - preparo e restauração de amálgama; Grupo 3preparo ácido; e Grupo restauração 4 condicionamento dentes, preparo de - preparo ácido. e Após resina composta restauração os testes de sem condicionamento resina por que composta passaram com esses os autores concluíram que o enfraquecimento causado pelo cavitário poderia ser aliviado com o uso de resina , composta (com condicionamento ácido) como material restaurador. 40 LEINFELDER [55], em 1983, descreveu os padrÕes de desgaste para vários tipos de resina composta e discutiu a possibilidade de falhas de mecanismos. poderiam sofrer dependeria do dois tamanho Em oclusão posterior, tipos e da de desgaste dureza da as resinas compostas padrão. carga Este das desgaste partículas, da presenÇa de porosidade e do método de polimerização do material. Estes parâmetros ainda estavam em discussão. PAQUETTE et a l . [75], em 1983, comentou, era seu trabalho, que estudos poderiam ser consideradas um material efetivo para restaurações de classe I e II em clínicos molares sugeriam que decíduos. as Foram resinas compostas realizadas classe I e II em 32 crianÇas de 4 a 8 anos, sadias e foram observadas por 3 anos. um método direto alterações de cor, e indireto 240 restaurações de física e mentalmente Foram avaliadas através de (fotografia) integridade marginal, e analisados desgastes, nas margens e incidência de cáries secundárias. os itens; descolorações Dois examinadores realizaram as avaliações após 12 meses e concluíram que as resinas compostas avaliadas mostraram-se aceitáveis para uso após preparos convencionais ou modificados de classe I, e preparos convencionais de classe II, em molares decíduos, pelo menos por 12 meses. DUMSHAT & BIRON [25], 1984, estudando a inibição da contração marginal com o uso de adesivo dentinário, confirmaram seus achados prévios de que o uso de um adesivo dentinário em combinação com resinas compostas poderia inibir significativamente a infiltração marginal em vitro; recomendaram a necessidade de trabalhos 41 avaliando seu desempenho clínico e sua biocompatibilidade. ROBERTS problemas et al. surgidos dentes posteriores, era [80], grande, não 1985, comentaram que, apesar dos quanto à utilização de resinas compostas em o talvez temporários em interesse pelo seu uso na dentição decídua pelo fato requererem de as vida restaurações clínica tão em longa, molares e de o desgaste sofrido pelas resinas compostas teram sido semelhante ao ocorrido no esmalte desses dentes. O comparar o desempenho clínico de objetivo desse trabalho foi uma amálgama em restaurações de molares final de dois anos de observação, houvesse diferenças com estatisticamente significantes, Concluíram, os significantes autores, no sensibilidade que desempenho não de resina eram irritante pulpar, não na foram clínico a Apesar de o monômero das resinas compostas havre sido considerado um qualquer um boa adaptação marginal; embora menos suscetíveis ás fraturas marginais. observada e decíduos (classe I e II). Ao impressão dos autores foi de que as restaurações foi carga 92% das restaurações com resina e 83% das de amálgama apresentavam não resina da dentição observadas resina decídua. diferenÇas composta e do amálgama, mas que o clínico deveria estar atento ás limitações das resinas compostas. SIMONSEN sobre as [89], em restaurações 1985, realizou preventivas de uma revisão resina que o avanÇo tecnológico no campo das resinas, de resinas compostas mais resistentes, dos composta trabalhos e comentou com o aparecimento próprias para o uso em 42 dentes posteriores, tornava essa técnica ainda mais viável. A dentística restauradora deveria ter como principal meta a busca de procedimentos os mais conservadores possíveis, que ofereÇa como vantagem, em caso de falha, a uma técnica mais radical. experiência positivos, clínica, os técnica ser possível recorrer O autor conclui resultados tendo uma que, obtidos após 7 anos de foram bastante tanto em termos de conservação de tecido dental sadio, quanto em termos de uma maior resistência ao elemento dental. GERMAIN Jr. et a l . [36], em 1985, realizaram um trabalho com o objetivo de atualizar o clínico geral em relação às vantagens e desvantagens das resinas compostas existentes no mercado. Comentou que, devido compostas, à maior e resistência à abrasão clínicos sofriam perda e a da haviam demonstrado forma adaptação anatômica, podiam ser que as resinas mesmo quando consideradas para prevenir perda da dimensão mesiodistal não se das seu uso havia sido defendido para classe estudos marginal dureza recomendava restaurar contatos I e II, mas convencionais a integridade boas; portanto, ou contatos distais resinas de oclusais caninos ou restaurações de classe I e II sujeitas a forÇas mastigatórias com resinas compostas convencionais; também as de micropartícuias sofreram quando usadas em restaurações posteriores. Concluíram que nenhuma resina servia como substituto adequado para restaurações de amálgama. LEINFELDER et a l . [56], em 1986, comentaram, em seu trabalho, que os maiores problemas associados à resina composta em dentes 43 posteriores eram cáries secundárias e resistência ao desgaste. primeiro problema relatado foi a técnica de O inserção do material usado, pois a sua inserção era mais difícil que o amálgama. Havia problemas em material, adequar contatos proximais, porosidade do mas a característica que mais marcava esse material era o seu grau de meses os após desgaste. a inserção Ocorreu maior desgaste do material, o qual nos pareceu 10 primeiros decair com o passar do tempo. Neste trabalho determinaram o grau de desgaste de nove resinas compostas posteriores levantadas por um período de 3 anos. O grau de desgaste observado dependeu do método de evolução usado. grau Um método quantitativo de evolução usado demonstrou que o de desgaste quantitativas diminuiu obtidas no com o fim de tempo. 6 meses Com o após a uso de medições inserção, foi possível prognosticar a medida anual do grau de desgaste no final de 3 anos. LUTZ et al. [60], em 1986, título de eliminação do "stress" restaurações posteriores de realizaram um trabalho com de polimerização nas margens resina composta, propondo uma o de nova técnica restauradora, na qual preconizavam que os ângulos internos do preparo fossem condicionadas, ângulos retos e comentaram que e as margens aumentar a de forÇa esmalte de fossem união esmalte ou dentina não resolvia o problema de adaptação, para porque o "stress" de contração da massa de resina era muito maior do que a forÇa que, de até coesão que dos tenham tecidos duros disponível um do dente. material Concluíram dizendo restaurador (resina 44 composta) com menos responsabilidade mercado do contração dentista e os procedimentos de usar os técnicos polimerização, materiais seria de disponíveis sofisticados, tornando no essas restaurações o mais próximo do ideal. OLIVEIRA Jr. et al. [72], em 1986, apresentaram em vosso trabalho três técnicas de restauração específicas para utilização dos novos materiais posteriores a execução conservâtivos. restauração oclusais e de Indicaram dentes posteriores e lesÕes proximais de preparos resinas compostas com pequenas com preparos tipo cavitârios lesões tünel. de Os para cáries autores concluíram seu trabalho dizendo que as restaurações posteriores de V t resinas compostas eram cada vez mais usadas, devido ás melhorias em suas propriedades físicas e ao desenvolvimento da tecnologia de adesão. O uso desses novos preparos cavitârios conservadores, situações corretas prevenção, e em promoveram concordância restaurações com os duráveis princípios e em de excelente conservação de estrutura dental. LACY [52], em 1987, reviu neste artigo as condições passadas e presentes das restaurações de resinas compostas posteriores. Era limitada a habilidade das resinas compostas posteriores necessidade de pós-operatória, durabilidade á dificuldade do de material, refazer á contatos devido à sensibilidade proximais, á microinfiItração e á récidiva de cárie. As resinas compostas para restaurações materiais posteriores quanto nas passaram técnicas, por melhoramentos tanto apresentando melhor equilíbrio nos de 45 resistência ao radiopacidade desgaste, e contração fotopolimerizáveis habilidade de eram de adesão polimerização menos quase porosas dentinária, zero.As do resina que as autopolimerizáveis, deveriam ser introduzidas na cavidade através de pequenos incrementos, pois, desta maneira, reduziriam a contração de polimerização, melhorando a possibilidade de completa polimerização justamente devido ao pequeno volume de cada incremento. Os dentes que deveriam receber restaurações de resinas eram os que requeriam preparos pouco extensos, localizados em áreas não sujeitas a stress oclusal e que apresentassem esmalte em toda a periferia da restauração. LUE et a l . [58], em 1987, analisaram a qualidade marginal e a microinfiltração de isótopos em restaurações classe II, executadas em molares humanos extraidos, compostas e procedimentos tradicional (experimental) realizada pela técnica comparando o uso de várias resinas técnicos. Na restauração de incremental, microinfiltração do que a experimental resina composta, margem oclusal, resina composta apresentou (comercial) a menos restauração de realizada por uma técnica de preenchimento. Nos cinco grupos de estudo com resinas, a margem cervical apresentou a pior adaptação polimerização, estrutura proximal de e à marginal, atribuida aos efeitos da à condensação inadequada da resina, esmalte, contração fotopolimerizáveis. à dificuldade em direção Assim sendo, do à contração á diferença de preenchimento fonte de de luz nas da caixa resinas a adaptação marginal cervical de 46 restaurações classe II convencionais de resina composta foi um problema presente com respeito à microinfiltração. SWIFT Jr. [91], em 1987, disse cáries havia sido a causa de muitos métodos tradicionais ênfase era dado sadia. para prevenção a procedimentos de Restaurações largas de e que a alta incidência de dentistas reconsiderarem os de cáries eram preventivas de resina eram contra-indicadas profundas ou multifaces uma alternativa Mais prevenção de estrutura dental não tinham o objetivo de substituir as mas recorrentes. de lesões de cáries; elas restaurações de amálgama, tratamento para casos selecionados. ELVERNE & GUNNAR [31], em 1988, observaram, neste trabalho, a evolução clínica de restaurações de resina composta em molares decíduos por 4 anos fotopolimerizável e Ful-Fil concluíram que apresentou-se a resina composta com bom comportamento em restaurações de molares decíduos. Não foi relatado nenhum caso de sensibilidade material pós-operatória; o demonstrou excelentes propriedades de radiopacidade e de equiparação de cor ao esmalte. As restaurações grau de de desgaste resina dos composta dentes parecia decíduos. trabalho indicaram que esse material Os apresentarem dados (Ful-Fil) o mesmo apresentados no satisfez às linhas orientadoras da ADA para o programa de aceitação para restaurações de resina classe I e II em dentes decíduos. Relataram a opinião de outros molares autores decíduos que por justificavam estes o uso de apresentarem um resina intervalo composta de em vida de 47 aproximadamente 2 a 3 anos. VIEIRA et al. [93], em 1988, relataram uma técnica alternativa, na qual uma restauração conservadora do tipo classe I foi realizada com resina composta em conjugação com o selante de fóssulas e fissuras. A adoção de uma postura mais conservadora de preparos cavitários, com o objetivo de preservar estruturas sadias do elemento dental restauradores, e a introdução possibilitou a de intoduçãodo novos uso alternativas para restaurar dentes posteriores. resinas compostas foi o seu alto grau de materiais de técnicas 0 ponto fraco das desgaste, mas, em preparos de tamanho reduzido e localizados em áreas não submetidas a "stress" oclusal, as restaurações apresentaram uma longevidade satisfatória. Observaram a integridade da interface esmalte-resina e o esmalte, esmalte, com os reduzindo a dente/restauração, cáries de de resina infiltração reduzindo secundárias. possibilidade "tags" Neste tratar-se penetrando ao longo conseqüentemente trabalho, cáries nos os da a com de interface incidência autores proximais prismas de citaram preparos a tipo túnel restaurados com resina composta. Falaram também que o ataque acido era de fundamental contaminação e que ser refeito. alternativas importância, se ocorresse, Concluiram que, em que não deveria o condicionamento casos se mostraram eficazes, selecionados, tanto na ocorrer ácido deveria as prevenção técnicas de cárie quanto na prevenção de estrutura do dente. FISBEIN et a l . [32], em 1988, realizaram um estudo "in vitro" 48 com o objetivo dentinário e de de micro-infiltração composta. Um aplicação do determinarem uma ao menor técnica redor degrau Scothbond e de o efeito de incrementai de restaurações de infiltração restaurações um VLC restauração classe foi adesivo II de encontrado incrementais. na resina após Nove a dos métodos investigados demonstraram perfeito selamento das margens. WILSON et investigação al. clínica fotopolimerizàvel restaurações material relativo demais [95], de após durante grau os uma de neste anos. cinco falha, A composta testando variável observado que, realizaram em de com base global das severamente por encontrar torno a posterior, performance anos, apresentando-se os autores, estudo, resina mostrou-se restaurações Complementaram, 1988, cinco restaurador, baixo em de maneira 14% o um , as aceitável. nesses resultados, que complementavam os resultados já relatados nas observações de 1 a 4 anos, e tendo restaurações investigado em de vista as resina normas composta teria autorização de para testes porterior, clínicos esse de material íntegra aceitação pela American Dental Association durante o segundo trimestre de 1988. SANTOS comerciais et de al. [85], resinas em 1988, compostas, selecionaram sendo uma duas química marcas e outra fotopolimerizável. Prepararam cavidades convencionais (controle) e cavidades com ângulos internos arredondados e bisel curto, em todo cavo superficial, para restaurações tipo classe I e II em pré-molares e molares e estudaram seu comportamento clínico, dando 49 ênfase aos desgastes oclusais, na crista marginal nas classe II e em toda extenção do cavo superficial. Concluiram que: 1) O preparo cavitário convencional, tanto para classe I como para classe II, em restaurações de resina composta posterior, não devia ser confeccionado; 2) Obtiveram melhores resultados com o preparo cavitário fotopolimerizável, Estilux, modificado (bisel curto); 3) A resina composta, proporcionou as melhores restaurações de classe II; 4) A resina quimicamente comportou-se bem em classe polimerizável, I pequena de pré-molares Adapatic, sem contatos íntimos com os dentes antagonistas. BURGESS resinas et al. compostas [18], em 1988, disseram estarem sendo utilizadas que, apesar em dentes de as posteriores por 80% dos dentistas nos Estados Unidos, o seu uso era limitado e muitas vezes inapropriado em muitos casos. melhorado promissor, materiais grandemente mas nos recentes restava requeria muito estudo e a Esses materiais haviam anos e apresentavam um futuro ser aplicação melhorados. de novas O uso técnicas. desses Seria necessário um julgamento clínico para a seleção dos casos em que se poderia usar esse material: 1) Restaurações preventivas de resina; 2) Restaurações classe I e II em molares decíduos; 3) Restaurações temporárias; 4) Restaurações conservâtivas tipo classe I e II na dentição 50 permanente. Os autores concluiram, dentes posteriores não dizendo que as resinas compostas para seriam os substitutos universais para os amálgamas e as restaurações metálicas fundidas. BARATIERI passos para et a l . [11], se realizar em 1989, uma descreveram com detalhes os restauração de resina composta em dentes posteriores (classe II), apresentaram também detalhadamente as indicações, desse contra-indicações, vantagens e desvantagens no uso material restaurador. inúmeras limitaÇÕes, para ficar, amálgamas; sendo importante Recomendaram, ao em posteriores, mesmo apresentando lembrar que as resinas não eram se fazia necessário o uso de uma metodologia particular. que que, as restaurações de dentes posteriores vinham portanto, estágio Comentaram se apenas ainda, que as resinas compostas, encontravam, quando a deviam estética ser usadas fosse de em devido dentes fundamental importância, houvesse esmalte em todo o ângulo cavo superficial da cavidade uso de e não houvesse isolamento desvantagens contato absoluto desse tipo de e cêntrico a sobre a restauração. concientização restauração seriam do de paciente O das fundamental importância. EIDELMAN et a l . [27], em 1989, realizaram 60 restaurações tipo classe II de resina composta em 22 crianÇas e observaram suas * linhas básicas manchas, de evolução por adaptação cáries secundarias). e 6 e 12 meses descoloração, marginal, (aparência da face, forma Esse estudo teve dois objetivos: anatômica e 51 1) com Observar clínica restaurações tipo e radiograficamente classe II de os resina dentes composta, decíduos usando as técnicas de restauração com inserção de toda a resina de uma só vez (bulk) ou inserções e polimerizações de pouco a pouco da caixa (incrementai); e 2) Avaliar proximal a através aumentando em gengival, de bucal evolução microscópio e clínica direta eletrônico com cáries decíduos, oclusais adjacentes, exame e contatos foram selecionadas história participação executados. na A clínica. pesquisa avaliação e os foi o e dente e restaurado. proximais de raio X conscientizados procedimentos realizada extraído) interproximais em molares através Eram margem (dente (SEM) CrianÇas entre 8 e 12 anos, tendo lingual por com dentes ’bite w i n g ’, sobre a operatórios 2 ou sua eram 3 examinadores, chegando a um consenso para cada caso. As crianÇas eram orientadas para retornarem, completando o época de esfoliação do dente mobilidade). Foi A feita uma restauração fotografia da tempo de observação, (de preferência com o dente era examinada face com oclusal alumínio, eletrônico). previsto em cora capa protetora Os testes estudos foram e examinada analisados anteriores, a com 12 meses. exploradora. tirada uma levantada em cepas no SEM avaliação Radiograficamente à já com (microscópio estatisticamente. restaurações de resina composta para classe sucesso sonda e proximal, radiografia e uma réplica vasada em araldite, de próximo clínica Como das II apresentaram alto apresentaram 40% de 52 radiolucidez na margem polimerização, gengival, gengival inadequada {causas adaptação prováveis: do contração material na dificuldade de restaurar a caixa proximal, de parede e contração em direção á fonte de luz). O exame das faces proximais dos dentes esfoliados apresentaram resultados menos promissores do que o das faces oclusais. das faces Os estudos microscópicos proximais. As matrizes confirmaram os defeitos transparentes e as cunhas refletoras reduziam contraÇão de polimerização da margem gengival. Os autores compostas concluiram em que, restaurações para tipo o uso classe rotineiro II, eram de resinas indispensáveis avaliações periódicas de suas margens proximais. EAKLE & ITO [26], em 1990, contração da responsável cavidade Diante métodos pela que de de cavitários resina afirmaram, composta formação de durante uma permitiam o ingresso tal fato, inserção realizaram incrementai mésio-ocluso-distal, em seu trabalho, a polimerização micro-fenda de de nas bactérias este estudo, resina que a margens da e fluídos orais. investigando quatro composta determinando era o era preparos efeito de cada método na microinfiltração na margem cervical. Quatro grupos de 10 dentes extraídos caixa proximal radicular. sofreram preparos terminava Todas as em cavitários MOD, esmalte restaurações e de a outra todos os nos quais em uma superfície grupos foram realizadas com fotopolimerização, com uma resina composta híbrida e um agente de união. No grupo 1, a resina foi inserida em um só incremento. 2, No grupo a inserção foi em duas grossas camadas 53 iguais na caixa proximal e uma camada na porção oclusal. 3, a resina composta caixa proximal foi inserida em duas e um incremento na porção camadas oclusal. No grupo diagonais na No grupo 4, a resina composta foi inserida pelo mesmo caminho do grupo 3, só que uma camada de ionômero de vidro foi colocada primeiramente parede axial e gengival do assoalho da cavidade. foram termociclados, mesiodistalmente e marcados com contados nitrato (feito um de na Todos os dentes prata, seccionados levantamento quanto a microinfiltração). A técnica de inserção diagonal no grupo 3 teve a margem mais livre de fendas quando a caixa proximal terminava em esmalte. Em todos os grupos, quando a margem cervical terminava em superfície radicular as microinfiltraçÕes eram extensas. ^n^ICOLLI f i l h o et a l . [68], em 1990, realizaram pesquisa observando-se a infiltração marginal. ’in v i v o ’ uma Utilizou-se de uma resina composta fotopolimerizável, associada a adesivo de dentina, em dentes classe decíduos posteriores, II. Participaram cariosas de classe da foram restauradas pesquisa 18 crianÇas II em dentes decíduos posteriores, época de esfoliação, nos quais segundo os princípios de Black, no ângulo onde cavo superficial realizaram-se preparos cavidades com lesÕes próximos à cavitàrios acrescentando-se um bisel de 45° oclusal. Os dentes foram restaurados, polidos e, à medida que esfoliados, mantidos hidratados em solução fisiológica. especial, Os durante ’Fluoresceína dentes esfoliados o qual Sódica’ e, passaram foram corados depois, por um com um corante observados tratamento à base de microscopicamente 54 (cortes no sentido mésio distal), e observada a graduação da penetração do corante. A penetração do corante em dentina e polpa foi significativa (78,5%), integridade marginal compostas haviam marginal restaurações. sofrido ocorria restaurador das muito às comprovando paredes pela falta cavitárias. comprometimento Comentaram que as melhoramentos, mais o mas que a de adesão Ataque ácido, da resinas infiltração do material selantes e adesivos de dentina aumentavam esta união, aumentando a retenção e a adaptação anatômica, que as marginal. Os autores não observaram perda nem descoloração do material restaurador, restaurações de deciduos posteriores amálgama, mas resina composta em classe da forma e concluiram II de dentes não deviam ser indicados como substituto do somente em preparos conservadores ou quando a estética estevesse comprometida. VARPIO et al.[92], a adaptação marginal, em restaurações decíduos, um firme 75% ,o em 1990, em um trabalho de pesquisa sobre a penetração de bactérias e a reação pulpar próximo-oclusais concluíram que, em 25% selamento por 6 anos, selamento não de foi resina dessas composta em restaurações, sem invasão bacteriana. bom, a bactéria criou molares formou-se Porém, uma em cavidade rodeando a dentina e causando reação pulpar. Os defeitos ocorreram devido à condensação manipulação do cervicalmente entre ser por causadas insuficiente material a parede deslocamento e à dificuldade restaurador. da cavidade ou Fendas clínica de localizadas e a restauração podiam contração de polimerização do 55 material restaurador. Os autores recomendaram que a condensação e a polimerização fotopolimerizável, polimerização. fossem para em que pequenas houvesse camadas redução na de material contração de 56 3 - PROPOSIÇÃO 57 0 objetivo deste trabalho é avaliar o comportamento clínico de restaurações com resina composta (P.50) em cavidades classe II, tipo túnel, em molares decíduos. 1 - Superficie Oclusal - Exame direto 2 - Integridade da Crista Marginal - Exame Direto 3 - Superficie (dente extraído). Proximal - Exame indireto (Raio X) e direto 58 4 - MATERIAIS E MÉTODOS 59 O capítulo de materiais e métodos foi dividido da seguinte forma : 4.1. Seleção do paciente; 4.2 4.3 Manobras operatórias; 4.2.1. Adequação do meio; 4.2.2. Preparo cavitário; 4.2.3. Procedimentos restauradores; Avaliação. 4.1 - s e l e ç A o d o p a c i e n t e Esta pesquisa foi realizada, clínicas de odontopediatria utilizando-se (graduação pacientes das e pós-graduação) da UFSC, nos quais foram detectadas cáries proximais com cristas marginais íntegras durante levantamentos radiográficos de rotina. Foram preenchidas suas fichas clínicas individuais, constando dados pessoais de identificação, endereÇo residencial, local de trabalho dos pais (que são em sua maioria funcionários da UFSC), e 60 dos dentes envolvidos na pesquisa. de compromisso, tratava a no qual pesquisa e os do selecionados 30 crianÇas, faces lesÕes com pais Constava dessa assinaram dever com de estar cooperarem e cristas cientes com dentes cariados, proximais ficha um termo do ela. que Foram totalizando marginais 100 integras e distribuídos da seguinte forma: GRUPO I - Avaliação após 6 meses: 32 esfoliação lesões prevista proximais em torno de em 6 molares meses, decíduos avaliadas com clínica e radiograf icamente; 68 esfoliação lesões prevista em proximais torno de em 12 molares e 24 decíduos meses, com avaliadas radiograf icamente. GRUPO II - Avaliação após 12 meses: 34 esfoliação lesões prevista em proximais torno de 12 em molares meses, decíduos avaliadas com clínica e radiograf icamente; 34 esfoliação lesões prevista proximais em torno em de molares 24 decíduos meses, com avaliadas radiograf icamente. 0 tempo cronologia de de esfoliação erupção radiografias periapicais, da foi previsto dentadura com base na permanente tabelas [61] e de em onde se avaliou a inter-relação entre o dente decíduo e o permanente (grau de risólise, bem como o estágio de desenvolvimento radicular do sucessor permanente ). 61 4.2 - MANOBRAS OPERATÓRIAS 4.2.1 - Adequação do meio. Realizou-se inicialmente uma profilaxia no dente em questão, usando-se pasta dental, fio dental e taÇa de borracha, com o objetivo de remover-se a placa bacteriana ali presente. Tendo em vista a remoção de dentina cariada e a realização de isolamento absoluto, a região do dente a ser preparado era então anestesiada para evitar que o paciente apresentasse sintomatologia dolorosa. Os contatos cêntricos ficasse fora da região de eram registrados, ’stress’ oclusal; para que o preparo o isolamento absoluto do campo operatório era então realizado. Realizou-se restaurando-os efetuadas remoção com de material recomendações tecido cariado provisório. quanto à higiene amolecido, Além e à disso, dieta, e foram o uso racional de fluor. 4.2.2.- Preparo cavitário. o Com a utilização realizava-se deixando-se houvesse uma o de broca esférica n acesso oclusal, aproximadamente esmalte suficiente, extensão na dirfeção compensatório na região 2 mm 1/2, em alta rotação, na fossa de crista sustentando e/ou distai ou marginal, tal vestíbulo-1ingual mesial mesial e região. um do leve distai, para que Efetuou-se desgaste preparo, com o 62 objetivo de obter-se uma boa visão e um melhor acesso à lesão de cárie. Nesse momento, utilizou-se um pedaÇo de fita matriz de a Ç o , que foi colocada entre o dente a ser preparado e o adjacente, para evitar que durante o preparo do túnel ocorresse dano do dente adjacente. De posse da radiografia presenÇa da lesão proximal, com a mesma broca n.1/2 conservadora, sadia, com inicial, na qual se detectava a realizou-se o acesso à lesão cariosa para alta rotação, de maneira bastante evitando-se o minimo de remoção de estrutura dental a máxima atenção para que o preparo tivesse uma inclinação tal que evitasse lesar o tecido pulpar. A remoção da dentina cariada foi realizada com a utilização de broca dentina uma n. 1/2, 1 ou 2 em baixa rotação, e de escavadores . Por ser um preparo de difícil visualização, solução (inodom), na evidenciadora tentativa de de cárie identificar utilizou-se denominada ’vide e ao eliminar, de cárie’ máximo, o tecido cariado [43]. A cavidade, de água e secada uma vez preparada, com ar; era lavada com jatos de ar e iniciavam-se, então, os procedimentos restauradores. 4.2.3 - Procedimentos Restauradores Com a finalidade de conter o material restaurador facilitando os procedimentos foi adaptada ao de acabamento dente uma na face matriz proximal da transparente restauração, pré-formada. 63 desenvolvida especialmente para dentes posteriores, juntamente com uma cunha plástica com núcleo refletor de luz. Realizou-se o condicionamento ácido do esmalte de forma tal que o esmalte proximal do preparo fosse também condicionado. Para isso, usou-se o condicionador dental gel (Scotchgel - 3 M) durante 60 segundos. 0 dente era lavado com um spray ar/água e secado com ar. O adesivo aplicado dentinário de acordo (Dentim Primer - Scotchprep - 3 M) era com as polimerizado. Aplicava-se Cure Dental jatos de visível 3 M), ar; - inserida da qual era seguida Fibralux, na a cavidade resina fuída 30 com os polimerizada segundos. auxílio A da do excessos resina (P-50 seringa polimerização através por 30 segundos; em seguida a face das oclusal - com aparelho e polimerizada face proximal, 2 com adaptada com calcadores plásticos pela fabricante (Scotchbond se espalhavam era por recomendações e Light suaves de luz 3M) era centrix, sendo . Iniciava-se cunhas era a refletoras, polimerizada, também por 30 segundos. Geralmente três incrementos de resina eram necessários para preencher a cavidade. Os com excessos tiras de verificava-se proximais lixa. a da Após oclusão, a restauração, remoção removendo-se do os tentava-se removê-los isolamento absoluto, excessos de resina, e realizava-se a radiografia final. 4.3 - AVALIAÇA o A avaliação clínica das restaurações foi realizada por três 64 profissionais previamente calibrados intra e inter observadores), (com a realização de testes 6 meses e 1 ano após a execuÇão das restaurações. a) Avaliação composta, utilizando-se Observou-se a presenÇa desgaste,detectável da de ou porção oclusal espelho não da clinicamente, bucal da e restauração sonda restauração, se o desenvolvimento de resin exploradora. havia de ou não cárie nas margens e se a crista marginal apresentava-se intacta ou fraturada (Quadro 1 ) . QUADRO 1 Critério de Avaliação das Faces Oclusais das Restaurações Tipo Túnel com Resina Composta e das Cristas Marginais Remanescentes das Mesmas PresenÇa da Restauração Desgaste Desenvolvimento de Cárie Condições da Crista Marginal (D) (PR) (CM) S - Sim S - Sim S - Sim I - integra N - Não N - Não N - Não F - Fraturada b) Avaliação composta, observou da porção proximal, utilizando-se radiografias a presenÇa ou não da da restauração interproximais, restauração de de resina nas quais se resina composta, presenÇa de excessos proximais e presenÇa de cárie (quadro 2). 65 QUADRO 2 Critério para Avaliação da Porção Proximal das Restaurações em Túnel, Realizadas com Resina Composta Verificada Radiograf icamente PresenÇa de resina composta (PR) S - Sim N - Não Avaliação da porção Excesso (E) Cárie (C) S - Sim N - Não S - Sim N - Não prox imal, da restauração composta, dos dentes que foram restaurados e extraídos após 6 e 12 meses , utilizando-se sonda exploradora, nas quais era observada a presenÇa ou material ou não não da restauração, a proporção de ausência restaurador na interface preparo/restauração, de cárie, a proporção que se apresenta nas do a presenÇa margens do preparo e a proporção em que se apresentam manchas nas margens da restauração; itens avaliados por LEINFELDER et a l . [54] e PAQUETTE et a l . [75]. em suas pesquisas. Criamos falta de critérios material próprios restaurador, para a classificar presenÇa a de ausência cárie ou e apresentação de manchas, dando notas de 0 a 4, da seguinte forma: c.l. Quanto à ausência de material restaurador (quadro 3): 0. material restaurador presente em toda a restauração; a 66 1. material restaurador ausente até 25% da periferia da restauração; 2. material restaurador ausente até 25 a 50% da ausente até 50 a 75% da 100% da que se periferia da restauração; 3. material restaurador periferia da restauração; 4. material restaurador ausente até 75 a periferia da restauração. c.2. Quanto à presenÇa de cárie e à proporção apresenta nas margens do preparo (Quadro 3): 0. ausência de cárie; 1. cárie presente em até 25% das margens do preparo; 2. cárie presente em 25 a 50% das margens do preparo; 3. cárie presente 50 a 75% das margens do preparo; 4. cárie presente 75 a 100% das margens do preparo. c. 3. Quanto á presenÇa de manchas e á proporção apresentam nas margens da restauração (Quadro 3): 0. ausência de mancha; 1. mancha em até 25% das margens da restauração; 2. mancha 25 a 50% das margens da restauração; 3. mancha 50 a 75% das margens da restauração; 4. mancha 75 a 100% das margens da restauração. que se 67 QUADRO 3 Critério para Avaliação da Porção Proximal das Restaurações em Túnel Realizadas com Resina Composta, Verificada nos Dentes que Foram Extraídos 6 PresenÇa da Restauração (PR) S - Sim N - Não e 12 meses após o Preparo Ausência de Material Restaurador (MR) PresenÇa de Cárie 0. 1. 2. 3. 4. 0. 1. 2. 3. 4. Presente Até 25% De 25 a 50% De 50 a 75% De 75 a 100% PresenÇa de Mancha (C) Ausente Até 25% De 25 a 50% De 50 a 75% De 75 a 100% (M) 0. 1. 2. 3. 4. Ausente Até 2 5% De 25 a 50% De 50 a 75% De 75 a 10% 68 5 - RESULTADOS E DISCUSSÃO 69 Na avaliação restaurações, apenas 97 foi realizada possível restaurações. sofreram intervenção estudo. antes Um dente do rizólise não restaurações do meses analisar Duas após clínica restaurações a e de das radiograficamente mesmo paciente por outro profissional e foram retiradas do previsto grupo ocorreu para realização um com esfoliação prevista para prazo restaurações 6 e a restauração I foram passadas como serem prevíamos. avaliadas para Dessa 6 meses, foi esfoliou perdida. o grupo forma, posteriormente, II, Três pois restaram e só a 69 foi possível avaliar (avaliação direta) 28 restaurações. As restaurações de todos os grupos apresentaram um excelente comportamento clínico na porção oclusal, sem desgaste nas suas apenas 5 . 1 ). clinicamente visível margens (Tabela 5 apresentaram-se 5.1). com estando todas presentes, e sem desenvolvimento de cárie Das 97 restaurações fratura da crista avaliadas, marginal (Tabela 70 No entanto, o exarae de 12 (doze) meses, mais uma restauração apresentou-se com intervenção restauradora por outro profissional; sendo avaliadas clinica e radiograficamente 68 restaurações. Estavam previstas para esfoliação aos 12,meses 34 restaurações (no início da pesquisa), estava previsto. mas em 6 casos,a rizólise não ocorreu Julgamos de bom senso que essas fossem avaliadas 6 restaurações apenas radiograficamente; assim como 3 casos Grupo I (esfoliação para 6 meses) passaram para esse grupo. sendo, como a avaliação clínica direta da face proximal do Assim foi realizada em 31 restaurações. O comportamento clínico da porção após 12 meses foi também excelente, 6 meses. Todas clinicamente oclusais foi as restaurações visível examinadas na restaurações estavam presentes, de cárie sem nas desgaste margens Nem um caso de fratura de crista marginal avaliação (Tabela 5.1). das à semelhança da observada aos e sem desenvolvimento (Tabela 5.1). observado oclusal aos 12 meses, nas 68 restaurações 71 TABELA 5.1 Resultados Absolutos e Percentuais da Avaliação clínica da Porção Oclusal de Restaurações Tipo Túnel Efetuadas com Resina Composta (P.50) após 6 PresenÇa de desgaste Período e 12 meses Desenvolvimento de cárie Condições da crista marginal S - Zero S - Zero 1-92 N - 97 (100%) N - 97 (100%) F - 5 (5,2%) S - Zero S - Zero 1 - 6 8 N - 68 (100%) N - 68 (100%) F - Zero (94,8%) meses (100 %) 12 meses Obs: S - Sim I - íntegra N - Não F - Fraturada Na avaliação radiográfica de 6 meses da porção proximal, 97 restaurações alteração restauraÕes em encontravam-se alguns casos avaliadas, (Tabela apresentado apresentaram-se com 5.2). cristas sua mas Aos 66 estavam presentes, maior percentual de alteração, tinham presentes, 12 as apresentando meses das 68 mas apresentando um sendo que, 2 restaurações, as quais marginais porção fraturadas proximal aos ausente seis (Tabela meses, 5.2). Dessas restaurações, uma foi removida e a outra reconstituída. 72 TABELA 5.2 Resultados Absolutos e Percentuais da Avaliação Radiográfica da Porção Proximal de Restaurações Tipo Túnel Efetuadas com Resina Composta (P.50) após 6 e 12 meses. PresenÇa da Restauração (PR) Período 6 Cárie (C) Excesso (E) S - 97 (100%) S - 3 (3,1%) S - 17 (17,5%) N - Zero N - 94 (96,9%) N - 80 (82,5%) S - 66 (97,1%) S - Zero S - 21 (30,9%) N - 2 (2,9%) N - 68 (100%) N - 47 (69,1%) meses 12 meses Obs: As para S - Sim N - Não 28 e 31 restaurações respectivamente extrações, observamos cáries que 6 a em 12 dentes meses com nos esfoliação permitiram, prevista após as realizar uma avaliação direta da face proximal, na qual a total não presenÇa haviam realizado pós-extração sido das restaurações, detectadas no mas apresentando exame radiográfico (Tabela 5.3). Todas essas faces em questão foram fotografadas e observadas com maior aumento e os itens acima citados foram verificados. Os resultados apresentados nas tabelas é um consenso da análise realizada por três examinadores para cada caso . As restaurações com material restaurador ausente na porção proximal na revisão de 12 meses, constituiam casos em que a crista marginal apresentou-se fraturada aos 6 meses e em que o paciente 73 não retornou marginal e, em época oportuna ao retornar aos para 12, a reconstituição meses a parte da crista proximal da restauração havia-se perdido. TABELA 5.3 Resultados Absolutos e Percentuais da Avaliação da Porção Proximal das Restaurações Tipo Túnel Realizadas com Resina Composta (P.50) nos Dentes Extraídos 6 e 12 meses após o preparo. Período PresenÇa da (meses) restauração PresenÇa de cárie PresenÇa de mancha S- 28 (100%) 0. 15 (53,6%) 0. 14 (50%) 0. 12 (42,8%) N- Zero 1. 6 (21,4%) 1 . 8 (28,6%) 1. 7 (25%) 2. 4 (14,3%) 2. 6 (21,4%) 2. 7 (25%) 3. 1 (3,6%) 3. Zero 3. 1 (3,6%) 4. 2 (7,5%) 4. Zero 4. 2 (3,6%) 6 S- 30(96,8%) 0. 21(67,8%) 0. 7 N- 1 (3,2%) 1 . 7 (22,6%) 1 . 18 (58,0%) 1. 6 2. 1 (3,2%) 2. 2 (6,5%) 2. Zero 3. 1 (3,2%) 3. 2 (6,5%) 3. 2 (6,5%) 4 . 1 (3,2%) 4. 2 (6,5%) 4. 7 (22,6%) 0. M a t . rest. presente 1 . Mat. rest. ausente até 25% 2. Mat. rest. ausente de 25 a 50% 0. Cárie 0. ausente 1 . Cárie 1. presente em 25% 2. Cárie 2. presente de 25 a 50% Mancha ausente Mancha presente em 25% Mancha presente de 25 a 50% 3. Mat. rest. ausente de 50 a 7 5% 4. Mat. rest. ausente de 75 a 100% 3. Cárie 3. presente de 50 a 75% 4. Cárie 4. presente de 75 a 100% Mancha presente de 50 a 75% Mancha presente de 75 a 100% 12 Obs : Ausência de material restaurador S- Sim N- Não (22,5%) 0. 16 (51,6%) (19,3%) 74 A face oclusal das restaurações não apresentou perda por desgaste clinicamente detectável tanto para 6 como para 12 meses , o que já era esperado, um material em casos pois a resina composta utilizada, restaurador de escolha para restaurações selecionados cuidadosamente a [72], abertura [91],[93]. oclusal do [49]), evitando maior observou-se a localizá-lo em áreas de contatos cêntricos ([93], é posteriores Também preparo, P.50, fim [3], de [10], não [48], "stress" oclusal sobre as restaurações. De acordo com CROLL [23], Jinks abandonou a técnica do túnel, por ter observado um percentual de 12 marginal; mas KNIGHT marginais terem [48] sofrido comenta fratura que, Na avaliação, 15% de fratura de crista apesar durante restauradas e observadas por 4 anos, verificado. a os de várias preparos, cristas depois nenhum caso de fracasso de foi quanto à integridade da crista marginal dos dentes de nossa pesquisa, encontramos um percentual de 5,2% de fratura, na revisão de 6 meses, mas marginal apresentou-se com fratura. para a necessidade das aos 12 meses nenhuma crista BARATIERI [10] chama a atenção restaurações tipo túnel serem observadas quanto á fratura da crista nos primeiros anos. As indicações de preparo tipo túnel são para lesÕes proximais incipientes, lesões livre mas autores como BARATIERI proximais de cárie. extensas, Todos os restaurações relativamente apesar de conservarem a em dentes nossos [10] o indicam também em cuja a face oclusal casos de fratura esteja ocorreram em extensas no sentido vestíbulo/lingual, quantidade de estrutura requisitada de 75 crista para indicações tal preparo. para Talvez preparos os casos clássicos que classe fracassaram II, pois as fossem cristas marginais nestes casos encontram-se enfraquecidas e tais fraturas podem ter acontecido devido á ocorrência de alterações dimensional (expansão tardia) da própria resina. É provável, também, que o percentual de cristas marginais fraturadas fosse pouco maior, caso os pacientes que tiveram as restaurações fracassadas e substituídas por outro dentista nos tivessem procurado para troca. Mas CROLL [23] constituem-se comenta em proximais, pois, uma boa que as escolha restaurações para tipo túnel de lesões tratamentos se ocorrer fratura da crista marginal, reparado através das restaurações classe II, o dente é com resina composta, onde não se faz necessária a remoção total do material restaurador do túnel. Apesar das dificuldades encontradas para diagnosticar cáries, conforme relatado avaliação por radiográfica RYTOMAA das [83] em restaurações seu tipo trabalho, túnel, em nossa encontramos 17.5% de cárie na revisão dos 6 meses e 30.9% aos 12 meses. Comparando-se as tabelas proximal após a das restaurações, realização alterações da ao 5.2 e 5.3, exame restauração, observamos que a porção radiográfico, efetuado praticamente não logo apresenta (Tabela 5.2) mas que ao examinarmos a face proximal do dente extraido imediatamente após o raio X de 6 e 12 meses, vamos observar falta de material restaurador, presenÇa de tecido cariado (não detectado no raio X) e manchas extrínsecas sobre a resina 76 (Tabela 5.3). Ao casos exame de da acesso quantidade de face proximal inadequado tecido do (preparo cariado) e dente extraído, abaixo também A tecido cariado na periferia do preparo, ou acima não não verificamos de uma remoção boa total do percebida ao exame radiográfico. A fotografia em grande aumento vem apenas confirmar o que foi verificado na observação direta da face proximal do dente extraído. 0 material restaurações restaurador dificilmente faltoso seria um na porção desgaste, proximal mas destas provavelmente, falha na execução da restauração. A inserção correta do material restaurador é mais difícil do que a resina [32], do amálgama [56]. Essa fotopolimerizàvel, em [92]) inserção pequenos deve ser realizada incrementos ([52], possibilitando uma completa polimerização da com [58], resina, reduzindo a contração de polimerização, pois comenta LUTZ [60] que aumentar a forÇa de união para esmalte ou dentina não resolve problema de adaptação porque o "stress" de contração da massa de resina é bem maior que a forÇa de coesão dos tecidos duros o do dente. Tomamos todos os cuidados necessários para minimizar falhas. Para tal, empregamos condicionamento matrizes ácido, resina transparentes, fluida, cunhas adesivos refletoras, dentinários, e procuramos realizar a inserção de resina da melhor forma possível. Autores como LEINFELDER [56], EIDELMAN [27], EAKLE & ITO [26], e 77 LUTZ [60], concluiram, em suas pesquisas, que, nas faces proximais, os maiores problemas quanto à resina são a contração de polimerização (que tem sido minimizado através do uso de matrizes transparentes e material paredes às cunhas condicionamento ácido, [59], [25], [32], refletoras do [27]), preparo a não (reduzida adaptação com o uso resina fluida e adesivos dentinários [70]), levando à formação de do de [47], micro-fendas cavidade que permitem o ingresso de bactérias e fluidos orais, da e consequentemente, o desenvolvimento de cáries [26]. As manchas principalmente em extrinsicas sua periferia, encontradas sobre provavelmente a têm resina, surgido dificuldade de higienização das restaurações nesta região, pela apesar de estarem os pacientes bem conscientizados da necessidade de uma boa higiene oral. As resinas compostas têm-se comportado de maneira satisfatória em restaurações conservadoras para classe I e II em molares decíduos, pois o desgaste sofrido pelas resinas compostas é desgaste semelhante ao fisiológico por que passa o esmalte desses dentes e as restaurações de resina podem ser confeccionadas em dentes que permaneçam em função de 2 a 3 anos [80] condutibilidade menor térmica, boa radiopacidade, solubilidade do que os cimentos ionômero de vidro, são compostas, características das resinas como [31]. grau preservando uma boa quantidade de de boa estética, também permitir preparos cavitários com mínima remoção de estrutura dental inclusive Baixa dentina sadia, entre o 78 preparo e a cavidade pulpar, o que torna-se uma proteção natural de grande valor na preservação da vitalidade do dente. a l . [80] comentam, em seu trabalho, resinas compostas observada GUNNAR ser qualquer [31] considerado sensibilidade que, apesar de o monômero das um na irritante dentição pulpar, decídua. relataram que não encontraram casos de pós-operatória em restaurações de ROBERTS et resina. não foi ELVERNE & sensibilidade As nossas restaurações não sofreram proteçao pulpar alguma e não verificamos nenhum caso de sintomatologia pós-operatória e também nenhum caso de abcesso foi observado. Todos os dentes extraídos apresentavam polpa viva. Apesar das falhas citadas anteriormente e demonstradas tabelas 5.1 (5,2% de cristas marginais fraturadas), 6 meses e 30,9% com 12 meses de cárie ao raio X), meses e 32,2% aos 12 meses nas 5.2 (17,5% com 5.3(47,4% aos 6 de ausência de material restaurador, 50% aos 6 meses e 77,5% aos 12 meses de presenÇa de cárie e 57,2% aos 6 meses acreditamos e 48,4% que as aos 12 meses restaurações de tipo presenÇa túnel procedimento de rotina para lesões cariosas marginal íntegra. importância, incidência Isso sendo de uma porque tal altamente carga é resistente, cúspides vestibulares e linguais, e, mancha), devam ser um proximais com crista estrutura mastigatória de de fundamental impedindo muito intensa que a separe as com seu rompimento, o dente 1 torne-se preparo menos tipo constitui-se resistente túnel, num meio e apesar mais sujeito das limitações conservador, a econômico fraturas [84]. de técnica, e sua O relativamente 79 rápido para o tratamento de lesões proximais com crista marginal integra [3] (ver figuras la e Ib). Tendo era vista as dificuldades da técnica do preparo tipo ^túnel em remover-se com segurança todo o tecido cariado, mesmo cora o uso de evidenciador de cárie [43] (observe figuras 2a, 2b, 2c e 2d), e as dificuldades de se conseguir uma condensação perfeita e conseqüente cavidade, adaptação bem polimerização composta porção o do como da resina material proximal de dos material evitar totalmente composta, restaurador preparos restaurador talvez ideál tipo túnel a não para ás o (veja paredes contração fosse a de resina preenchimento figuras 3a, da 3b da e 3c), pois VARPIO et a l . [92], observando restaurações classe II » còm resina composta em molares deciduos, por 6 anos, concluiu que, em 7%, o selamento foi comprometimento pulpar. falho, ocorrendo invasão bacteriana e Figura 1 - Adaptação Marginal Satisfatória. Dente: Segundo Molar Decíduo Superior Esquerdo (65.M): a) - Rx 12 meses após a Restauração; b) - Foto Dente Extraído logo após Rx de 12 meses Figura 2 - Dificuldade de Remoção Total da Cárie. Dente; Segundo Molar Decíduo Inferior Direito (85.D): a) - Cárie; b ) - Rx imediatamente após a Restauração; c) - Rx 12 meses após a Restauração; d) - Todo o dente Extraído logo após o Rx de 12 meses, •i 84 (c) Figura 3 - Infiltração Marginal. Dente: Segundo’Molar Decíduo Superior Direito (55.D): a ) - Rx 6 meses após a Restauração; b) - Rx 12 meses após a Restauração; c) - Foto Dente íxtraido logo após Rx de 12 meses. 85 6 - CONCLUSÕES 86 Os resultados fornecidos pela avaliação clínica (fotográfica) e radiográfica das restairaçÕes tipo túnel restauradas com resina composta (P.50) nos levam a concluir que: 1 excelente, O comportamento da porção oclusal das não apresentaido desgaste restaurações clinicamente visível, foi nem desenvolvimeno de cárie ac seu redor. 2 - As cristas marg:.nais apresentaram um percentual de 5.2% de fratura na observação de 6 meses, sendo esses casos todos de lesões amplas no sentido vestibulo-1ingual da restauração. 3.1- A porção pro;:imal das restaurações apresentou bom comportamento clínico ao exame radiogràfico, pois 82,5% (6 meses) e 69,1% (12 meses) das res‘:auraçÕes mostraram-se íntegras. 3.2 -No exame direto do dente após extração, encontravam-se presentes, 32,2% as restaurações mas com percentual de 47,4% (6 meses) e (12 meses) de ausência parcial de material restaurador, 50% 87 (6 meses) e 77,5% (12 iieses) meses) e 48,4% (12 meses' de presenÇa de de presenÇa de mancha. cárie, e 57,2% (6 88 referí: ncias [1]- ABOUSH, Y.E.Y. 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