INFORMATIVO DO CONSELHO DE ECONOMIA - AM ANO 8 | Nº 3 | JUNHO E JULHO DE 2013 CIRCULAÇÃO: AGOSTO DE 2013 Inflação - A maestria e a elegância de Meirelles Por Jose Laredo A presidente Dilma ao assumir em 2011, convenceu-se de que o BC (Banco Central) tinha que ter menos independência do que vinha tendo na era Henrique Meirelles (presidente do BC entre 2003/2010) de que “um pouco mais de inflação oriunda da pressão em cima do consumo poderia em troca disparar o crescimento do PIB” abrindo largas avenidas para incrementar sua popularidade em busca do segundo mandato. Nos últimos dois anos a política do governo em relação à inflação foi ficando menos relevante, tanto é que a busca pela meta de 4,5% ao ano foi deixada de mão, passando o foco para a queda dos juros, o estímulo ao crédito das famílias, a perseguição ao emprego e renda, achando que a inflação adicional seria facilmente absorvida pelo poder de renda dos brasileiros. Grande engano, parte do plano funcionou, depois que o BC demonstrou mais alinhamento forçando a queda da Selic até 7,25% ao ano ( já voltou para 8,5% e pode chegar a 9% em agosto), com o consumo respondendo positivamente depois das desonerações pontuais feitas em alguns segmentos. No entanto, o mais importante, a inflação em vez de dar uma “subidinha” tipo “pibinho” (crescimento pífio do PIB como tem sido frequente), foi espalhando-se pelo tecido social e em junho/13 já perfura o teto da meta de 6,5% no acumulado de 12 meses. O problema é que a velocidade de chegada da inflação é muito mais rápida do que a de saída, e agora o que fazer? Mesmo assim, em 12/06/13 o governo anunciou uma nova linha de crédito especial de R$ 18,7 bilhões para financiar a compra de sofás e máquinas de lavar – para fortalecer o “Minha Casa Minha Vida” - é claro que a juros subsidiados. Assim, vemos continuar a política de estimular o consumo, sem que se vislumbre uma linha demarcatória para essa ação, que gera aumento de despesas e ilude os consumidores ao não alardear a volta da inflação, forçando mais ainda a elevação dos preços porque os vendedores se vêm diante de mais pessoas em busca de seus produtos, cuja oferta não aumenta nas mesmas proporções. Quando virá a troca do estímulo ao consumo pela saudável política de contenção das despesas do governo? A política econômica reincidente de pressionar o consumo, prevendo que o movimento da inflação vai ser insignificante já mostrou que não corresponde à realidade, justo quando os recursos globais para novos investimentos se redirecionam para os EEUU, por causa da boa performance de sua economia enquanto a nossa tropeça de novo na inflação. A reação do governo brasileiro contra a inflação tem indicado ser movida mais por causa dos estragos políticos (queda de quase 30 pontos na popularidade) do que pela prevenção dos malefícios que o fenômeno da corrosão financeira exerce sobre o poder de compra da população. O governo esperava que a alta dos alimentos seria facilmente revertida com as novas safras, não aconteceu, que iria dar velocidade às novas concessões de exploração de petróleo, ferrovias, rodovias e portos, também não ocorreu, e que as commodities internacionais ofertadas pelo Brasil iriam ter seus preços estabilizados em melhores condições. Também isso não se concretizou, os alimentos continuam chegando mais caros à mesa, as commodities não valorizaram-se como se esperava e as concessões estão atrasadíssimas com a primeira do pré-sal prevista somente para outubro/13. Alguns economistas, entre eles Delfim Netto, Affonso Celso Pastore e Nathan Blanche têm dito que a economia brasileira necessita há muito de um choque fiscal (programa efetivo de redução de gastos, seleção de investimentos em infraestrutura mais urgentes, reformas políticas, fiscal e contenção da expansão das políticas assistencialistas geradoras de mais despesas fixas, por exemplo) por causa da crescente deterioração de seus fundamentos, mas parece que o conselho não estava vingando. As reações do mercado estão noutra direção, com resultados não previstos pelo governo como: retração no consumo em vários setores, greves e manifestações contra a carestia (como os confrontos iniciados próximos aos estádio logo no início dos jogos da Copa das Confederações em 15 e 16/06/13) agora sem data para terminar pois espalharam-se pelo país. Com certeza virão novas cobranças de aumentos salariais para corrigir o que a inflação tem se apossado e assim, veremos descortinarem-se os malefícios da desastrada gestão da inflação. É razoável afirmar que se a inflação hoje de 6,67% no acumulado em 12 meses já causou um tremendo susto ao governo, se vier bater na faixa dos 8 a 8,5% ao ano (o que é bem provável se o dólar continuar dando mais espirros para cima já acomodado no patamar de R$2,28) espera-se novos estragos na popularidade presidencial, com chances de assistirmos a aplicação de medidas emergenciais mais ortodoxas para frear com doses cavalares a velocidade Bolteana (Usain Bolt o recordista jamaicano na corrida dos 100 metros) de chegada do dragão da inflação, temido, arrasador, agressivo e premeditadamente acordado sem posterior determinação e persistência em combatê-lo. Finalmente em 24/06/13, depois de quase duas semanas de manifestações, parece que o governo começou a despertar para a inflação com a inclusão entre suas cinco propostas de pactos, o da “responsabilidade fiscal para combater a inflação classificado como perene para a preservação dos fundamentos da economia”, mas aí vamos brigar com a lerdeza do monstro em regressar a seus aposentos. A falta que faz o Meirelles que em seus oito anos de mandato dosou com maestria o charme do consumismo e respeitou com elegância o pacto contra o dragão engolidor de salários! 01 OPORTUNIDADE Empregos verdes que salvam a natureza e garantem renda 07 INSCRIÇÕES Informações sobre o processo de inscrição para o congresso 08 ARTIGO Veja o artigo sobre “Inflação” do Economista do Ano de 2013, Jose Laredo * Jose Laredo é Economista e professor titular da UFAM. Pela primeira vez, Manaus irá sediar o Congresso Brasileiro de Economia (CBE) FALE CONOSCO CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA 13ª - REGIÃO-AM Rua Leonardo Malcher, 768 - Centro. CEP: 69010-170. Manaus-AM Fones: (92) 3622-7880 | (92) 3622-2826 | (92) 3234-2421 E-mail: [email protected] 8 | CORECON AM corecon-am.org.br @corecon-am @corecon-am Dirigentes do Corecon/AM destacam a importância do CBE 2013 Organizado pelo Corecon/AM, o evento ocorrerá no período de 4 a 7 de setembro no Tropical Hotel. Venha e participe! MENSAGEM DO PRESIDENTE EXPEDIENTE Convite a um dos maiores eventos de Economia do mundo: “CBE 2013” Olá amigos! O informativo deste bimestre tem como principal missão anunciar um dos maiores eventos da classe dos Economista e o qual estamos tendo a honra de organizar, o Congresso Brasileiro de Economia (CBE), que este ano está na sua 20ª edição e conta com a coordenação do membro do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Erivaldo Lopes. Com o tema “Economia Verde, Desenvolvimento e Mudanças Econômicas e Globais”, o evento debate uma das principais preocupações da humanidade, a sustentabilidade da economia mundial. Logo, nada mais justo que a capital amazonense seja anfitriã de um debate onde se levará em conta o processo pelo qual os homens estão conduzindo o crescimento econômico de cada região. Como o evento vai discutir questões mundiais, não poderiam deixar de participar estudiosos considerados referências internacionais sobre o assunto, como o polonês Ignacy Sachs, além e doutores, mestres especialistas do País e do mundo. Mas o debate não ficará restrito a acadêmicos, toda a população e seus representantes na política irão participar, como o vicegovernador do Amazonas, José Melo, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Neste momento, o que nos interessa é a união de várias ideias e propostas para que o Amazonas, Brasil e mundo encontrem de fato a harmonia entre o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente. Um grande abraço e aguardo todos no CBE! CONSELHEIROS SUPLENTES Econ. Suzana Sausmikat Nóbrega Alencar Econ. Samuel Chaves de Melo 2º Terço - 2012-2014 CONSELHEIROS TITULARES Econ. Bianca de Assis Mourão Econ. Lourival Litaiff Praia Econ. Nelson Azevedo dos Santos CONSELHEIROS SUPLENTES Econ. Hildenor Humberto Oliveira de Abreu Econ. Denise Kassama Franco do Amaral Econ. Oldemar Iank 3º Terço - 2013-2015 CONSELHEIROS TITULARES Econ. José Carlos Mota dos Santos Econ. Débora Silva de Oliveira Sales CONSELHEIROS SUPLENTES Econ. Amanda Carla Nascimento Torres Evangelista Econ. Marcelo Magaldi Alves Econ. Wilson Luiz Buzato Périco CONSELHEIROS FEDERAL SUPLENTE Econ. Edson Fernandes Nogueira Junior AMAZONAS 25/04/2013 AMAZONAS 22/07/2013 1. Total de Registros 2. Total de Registros Pessoas Físicas 3. Total de Registros Pessoas Jurídicas 4. Registros Ativos 5. Registros Ativos Pessoa Física 6. Registros Ativos Pessoa Jurídica 7. Registros Remidos 8. Registros Cancelados 9. Reativação de Registros Cancelados 11. Suspensão de Registros 12. Registros de Projetos 2.406 2.268 138 1.589 1.474 46 113 44 24 124 2.438 2.300 138 1.617 1.503 46 115 47 26 223 Taxa de Inadimplência Total de Registros Ativos Adimplentes Total de Registros Ativos Inadimplentes 51,48% 656 696 46,26% 732 630 2 | CORECON AM 1º Terço - 2011-2013 CONSELHEIROS TITULARES Econ. Otniel Tavares Monteiro Econ. Marcelino Afonso Aleixo dos Santos Econ. Marcus Anselmo da Cunha Evangelista CONSELHEIROS FEDERAL Econ. Erivaldo Lopes do Vale Econ. Marcus Anselmo da Cunha Evangelista Presidente do Corecon-AM INDICADORES Diretoria do Exercício de 2013 PRESIDÊNCIA - 2013 Econ. Marcus Anselmo da Cunha Evangelista - Presidente Econ. Nelson Azevedo dos Santos - Vice-Presidente ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO Janaina Andrade JORNALISTA RESPONSÁVEL Rudson Peixoto (DRT/AM - 434) REDAÇÃO Paula Litaiff CBE 2013: Participação dos universitários é essencial Os coordenadores do curso de Economia das faculdades do Amazonas alertam sobre a importância da presença dos acadêmicos no Congresso Brasileiro de Economia (CBE) que ocorrerá no período de 3 a 7 de setembro no Tropical Hotel, em Manaus. Centro Universitário do Norte (UniNorte/Laureate) “Discutir a Economia Verde como alternativa de desenvolvimento é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada pelos acadêmicos de Economia diante de uma temática que permite aos profissionais da área um campo imenso de oportunidades no mercado de trabalho e contribui de forma decisiva para a sustentabilidade do Amazonas e do Brasil”. (Professor Antônio Gadelha) Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (Ciesa) “A participação dos acadêmicos no CBE 2013 constitui uma oportunidade ímpar para trocarem experiências com estudantes de outras realidades econômicas, além de terem a oportunidade de estarem com grandes mestres da economia contemporânea. Acredito que o conteúdo a ser absorvido no congresso é incalculável”. (Professor Samuel Appenzeller) Universidade do Estado do Amazonas (UEA) “Nossos acadêmicos de Ciências Econômicas terão a oportunidade de interagir com profissionais de destaque e compartilhar suas experiências como alunos e futuros profissionais. A oportunidade de termos um evento deste porte na Região Norte dá outras perspectivas e motivação para desenvolvimento de estudos econômicos na Amazônia” (Professora Fabiana Lucena) Universidade Federal do Amazonas (Ufam) “Um evento científico desta magnitude é sempre frutífero tanto para acadêmicos (alunos e professores pesquisadores) quanto profissionais especialistas da área por conta das exposições e consequentes debates de temas econômicos contemporâneos, além da integração entre os participantes” (Professora Rosana Mafra) Alunos do Ensino Médio recebem orientação do Corecon/AM. Mais uma iniciativa da nova gestão P ara difundir a profissão do Economista, o Conselho Regional de Economia (Corecon/AM) está fazendo um importante trabalho de sensibilização dos alunos do Ensino Médio com a distribuição de folderes sobre o campo de atuação do profissional. Durante este ano, escolas públicas e particulares receberam informações sobre o assunto através de palestras e orientações do presidente do conselho, Marcus Evangelista. “O projeto faz parte de nosso plano de gestão e está obtendo importantes resultados com o aumento de estudantes interessados em conhecer melhor a profissão. Acreditamos que com essa iniciativa irão surgir novos acadêmicos de Economia e o Estado só tem a ganhar”, observou. CONVÊNIOS PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO Mariana Ribeiro CORECON AM | 7 Sustentabilidade na construção civil Congresso Brasileiro de Economia terá em pauta o debate sobre empregos verdes As lojas já possuem diversos materiais ecologicamente corretos, mas os próprios construtores não se interessam em adquiri-los na hora da compra dos itens que serão utilizados na obra. É necessário que essa característica no segmento mude, alertam especialistas Esse tipo de atividade tem crescido e se espalhado em diferentes setores e, principalmente, não só nas profissões tradicionais. O mercado de trabalho “verde” tem buscado por profissional de qualquer segmento desde que ele se interese pelo processo ambiental N C a busca para minimizar os impactos ambientais provocados pela construção, surge o paradigma da construção sustentável. O tema está entre os assuntos a serem discutidos no Congresso Brasileiro de Economia (CBE) que aconteve no mês de setembro em Manaus. No Amazonas, a arquiteta e urbanista do grupo do Planejamento Estratégico da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan) e professora de arquitetura sustentável da Fametro, Sammia Cury, afirma que falta conhecimento por parte das construtores da capital para utilizarem materiais que preservem o meio ambiente. Ela lembrou que em outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná a construção sustentável já é uma realidade. O termo utilizado para definir um conjunto de práticas adotadas antes, durante e depois 6 | CORECON AM de qualquer obr, para que este empreendimento seja menos agressivo possível para o meio ambiente. “As lojas já possuem diversos materiais ecologicamente corretos, Um exemplo de produto ecologicamente correto: a tinta sem solvente mas os próprios construtores não se interessam em adquiri-los na hora da compra dos itens que serão utilizados na obra. Como, por exemplo, temos a tinta sem solvente, tinta a base de água, argamassa sem produtos tóxicos e até mesmo forro proveniente da trituração de caixas de leite”, exemplificou a especialista. Sammia contou ainda que no sistema de Planejamento Estratégico (2013-2030) da Seplan já está previsto que as empresas que vencerem as licitações pelo Governo do Estado do Amazonas terão que ado- tar métodos e materiais sustentáveis nas construções. Essa é uma medida inédita na região Norte, informou a especialista. “Até o final deste ano, teremos a reforma do zoológico da cidade, onde apresentaremos a empresa que vencer a licitação algumas sugestões de materiais a serem utilizados durante a obra, como, o bambu, que pode ser utilizado em vários tipos de construções e de várias maneiras, tanto na parte estrutural da obra, quanto da arquitetura e acabamentos. Na sua forma mais rústica ou combinado a outros materiais”, adiantou a arquiteta. O presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon/AM), Marcus Evangelista, destacou a importância do desenvolvimento sustentável na construção civil. “Um setor que cresce também deve investir em materiais que permitam a sustentabilidade do segmento”, disse. das mais diversas áreas se especializarem em sustenom o tema “Economia Verde, Desenvolvimento e tabilidade. “Quando falamos em empregos verdes nos Mudanças Econômicas Globais”, o 20º Congresvem logo à lembrança aquele trabalhador de área ruso Brasileiro de Economia irá discutir alternativas ral e não é apenas isso que é considerado um emprego para a geração de empregos verdes no Amazonas e verde, que traga benefícios econômicos e ao meio amBrasil. O evento será realizado no período de 4 a 7 de setembro, no Tropical Hotel. biente”, observou. O economista explicou ainda que mesmo uma Na linha do tema do congresso está a geração indústria em plena área urbana, pode desenvolver tecde empregos verdes. O presidente do Corecon/AM, nologias com fins de reduzir ou eliminar danos ao meio Marcus Evangelista, explicou que o termo é destinado ambiente e aplicá-las em seu processo proa postos de trabalhos ligados a processos dutivo. “Isso caracteriza recursos humanos de produção que reduzem o impacto das empresas no meio ambiente e dos setores Os empregos verdes especializados para execução das etapas, econômicos a níveis que sejam considera- estão em todos os isso é um emprego verde”, concluiu. Ele lembrou que existem oportudos sustentáveis. lugares “Esse tipo de sistema limpo reduz nidades de vagas em empresas dos mais variados setores que se preocupam em principalmente a necessidade de energia associar as dinâmicas econômicas gerando riqueza e elétrica suja, valorizando o sistema de limpo de geração utilizando os recursos naturais aliados à preservação de energia”, afirmou o presidente. ambiental. Segundo o presidente do CBE e conselheiro do “Os empregos verdes crescem e se espalham por Conselho Federal de Economia (Cofecon), Erivaldo Lodiferentes setores e, principalmente, não só nas novas pes, os desafios para a geração de mais empregos vercomo as tradicionais profissões. O mercado de trabalho des serão discutidos. “A discussão dos empregos verdes não procura apenas pessoas ligadas a áreas afins, como é recente e surgiu da grande revolução que o planeta está passando, onde é necessário conciliar a sustentabiquem trabalha com reciclagem, engenheiros ambientais ou geólogos. Mas também advogados, adminislidade da produção econômica e a própria sustentabilitradores, jornalistas e publicitários, especializados na dade do planeta”, completou. questão da sustentabilidade”, concluiu. Erivaldo ressaltou a importância dos profissionais CORECON AM | 3 Inscrições para o CBE devem ser feitas pelo site oficial do evento Conheça, agora, alguns dos palestrantes do CBE 2013 ALVARO DÍAZ LADISLAU DOWBOR Álvaro Díaz trabalha, atualmente, como economista da CEPAL/ONU (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) Caribe), é Doutor em Economia pela Universidade de Campina. Ladislau Dowbor, é doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia, professor titular da PUC de São Paulo e consultor de diversas agências das Nações Unidas. ANTÔNIO CORRÊA DE LACERDA Doutor em Economia, pelo Instituto de Economia da UNICAMP, Mestre em Economia Política e Economista, pela PUC-SP, onde é professor-doutor do departamento de economia. DAN BILLER Dan Biller é economista chefe do departamento de desenvolvimento sustentável para a região da Ásia do Sul do Banco Mundial (Afeganistão, Paquistão, Índia, Nepal, Bangladesh, Butão, Sri Lanka e Maldivas). ERNESTO LOZARDO Ernesto Lozardo é administrador de empresas, economista e exerce a função de assessor da presidência do BNDES. Formou-se em Administração na New York University. MARCOS FORMIGA É graduado e pós-graduado em Economia (UFPe) e em Políticas de Ciência e Tecnologia (Universidade de Londres). Atua há quase três décadas em áreas de Economia Regional. PAULO SANDRONI Paulo Sandroni (São Paulo, 1939) é um economista brasileiro. Graduado pela FEA-USP em 1964, é mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. RENATO BAUMANN Graduado em Economia pela Universidade de Brasília (1972), mestrado em Economia pela Universidade de Brasília (1976) e doutorado em Economia - University of Oxford (1982). FÁBIO CARLOS DA SILVA Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (1982) e Doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo (1997). RICARDO MONTES DE MORAES Ricardo Montes de Moraes é gerente de Modelos e Métodos na Coordenação de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). HELMUT HABERL Dr. Helmut Haberl é Professor Associado no Instituto de Ecologia Social na Universidade de Viena, onde trabalha a relação sociedade-natureza e desenvolvimento sustentável. IGNACY SACHS É um economista polonês, naturalizado francês. Também é referido como ecossocioeconomista, por sua concepção de desenvolvimento. INGO PLOGER Ingo Plöger é brasileiro, Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Tecnológica de Darmstadt - Alemanha, pós-graduado em Ciências Econômicas. JAMES KAHN Formado em economia pela Washington and Lee University, em 1975, seu mestrado (1978) e doutorado (1981) em economia pela Universidade de Maryland em College Park. A s inscrições para o 20º Congresso Brasileiro de Economia (CBE) já estão abertas e podem ser feitas através do site do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon/AM), www.corecon-am. org.br ou pela página oficial do eventocbe2013.org.br. Programado para ocorrer somente em anos ímpares, o congresso será promovido, pela primeira vez, em Manaus no período de 4 a 7 de setembro. Este ano, o tema do evento é “Economia Verde, Desenvolvimento e Mudanças Econômicas e Globais” e ocorrerá no auditório do Tropical Hotel. PROGRAMA TÉCNICO-CIENTÍFICO XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA DIA Quarta (04/09) HORA Quinta (05/09) 9:00 às 12:00 14:00 às 18:00 19:30 SÉRGIO ABRANCHES SIMARA GRECO Representa o Brasil na Association of GEM National Teams (AGNT). Sua experiência se concentra nas área de gerenciamento, planejamento e pesquisa. VERA RITA DE MELLO FERREIRA Sexta (06/09) WILSON CANO JORGE VIANNA Jorge Vianna Monteiro é economista e presentemente atua na Monteiro e Monteiro Consultoria Econômica Ltda, e no programa acadêmico do CIPAD, na FGV. 4 | CORECON AM 19:30 PhD, sociólogo, cientista político é analista político. Escreve sobre Ecopolítica. É comentarista da rádio CBN, onde mantém o boletim diário Ecopolítica, colaborador permanente do blog The Great Energy Challenge. Doutora em Psicologia Social (PUC-SP), Professora da FIPECAFI e Autora dos primeiros livros de Psicologia Econômica no Brasil; Consultora junto à ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira). Economista - PUCSP - 1962, Doutor (1975), Livre-Docente (1981), Prof.Adjunto (1984), Prof.Titular (1986) pela UNICAMP, professor Titular de “Elaboração e Avaliação de Projetos” . O Corecon/AM ofereceu aos primeiros que se inscreveram no congresso até o dia 30 de junho um convite para o jantar de encerramento do CBE 2013 na orla da piscina Vitória Régia do Tropical Hotel. “Quem teve a oportunidade de se inscrever até o mês passado, receberá esse benefício durante o evento”, afirmou o presidente do conselho, Marcus Evangelista. Para o presidente do Corecon/AM, a comissão organizadora do evento tem se preocupado não apenas em trazer grandes palestrantes, mas também em incluir na programação do evento a discussão de temas atuais. “Aqueles que participarem do evento vão estar inseridos em uma rede de discussões sobre economia verde, que é um tema que interessa toda a sociedade, além de sair do congresso com uma maior bagagem de conhecimentos que poderão ser aplicados e desenvolvidos nas atividades diárias”, destacou. Coordenador do CBE no Amazonas e economista, Erivaldo Lopes disse que a realização do congresso em Manaus deve ser considerada uma satisfação pessoal para todos os economistas que nasceram ou atuam no Amazonas. “Agora estamos na vigésima edição do evento e ele nunca tinha sido realizado no Amazonas, e nem em qualquer estado do Norte”. Essa é uma vitória de todos, observou. Sábado (07/09) 9:00 às 12:00 14:00 às 18:00 19:30 9:00 às 19:00 01 SALA 02 - 04 A 7 DE SETEMBRO DE 2013 SALA 05 SALA 03 SALA 04 CONFERÊNCIA MAGNA DE ABERTURA ENTREGA DO PRÊMIO BRASIL DE ECONOMIA 2013 Tema 1: A medição de Tema 3: Economia de Tema 2: Economia Tema 4: Economia e sustentabilidade do verde e reestruturação empresas e agenda da sustentabilidade em desenvolvimento e sustentabilidade produtiva, visando a setores relevantes: dos efeitos econôsustentabilidade, as energético, mineral e micos das mudanças oportunidades do conexos climáticas Brasil e as expectativas da Amazônia Palestras centrais Palestras centrais Palestras centrais Palestras centrais temáticas e debates temáticas e debates temáticas e debates temáticas e debates Tema 1 Tema 2 Tema 3 Tema 4 Apresentação de Apresentação de Apresentação de Apresentação de trabalhos trabalhos trabalhos trabalhos Tema 1 Tema 2 Tema 3 Tema 4 CONFERÊNCIA ESPECIAL: FEDERALISMO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO BRASIL Tema 8: EmpreedeTema 5: Mudanças Tema 6: Os rumos do Tema 7: Desenvolvidorismo, economia econômicas globais e desenvolvimento bramento regional: os sileiro: oportunidades grandes projetos, os criativa e dinamismo desenvolvimento: as e obstáculos incentivos setoriais, as econômico: os potennovas perspectivas do debate contemporâdesigualdades crônicas ciais e as fragilidades e as dinâmicas em neo e seus efeitos no curso Brasil Palestras centrais Palestras centrais Palestras centrais Palestras centrais temáticas e debates temáticas e debates temáticas e debates temáticas e debates Tema 5 Tema 6 Tema 7 Tema 8 Apresentação de Apresentação de Apresentação de Apresentação de trabalhos trabalhos trabalhos trabalhos Tema 5 Tema 6 Tema 7 Tema 8 SALA SALA 06 Minicursos Exposição de Pôsteres Minicursos Exposição de Pôsteres CONFERÊNCIA MAGNA DE ENCERRAMENTO AGENDA EXCLUSIVA: COFECON CORECON AM | 5