Informativo CBE Jun/Jul 2013 FINAL 03.indd

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INFORMATIVO DO CONSELHO DE ECONOMIA - AM
ANO 8 | Nº 3 | JUNHO E JULHO DE 2013
CIRCULAÇÃO: AGOSTO DE 2013
Inflação - A maestria e a elegância de Meirelles
Por Jose Laredo
A presidente Dilma ao assumir em 2011,
convenceu-se de que o BC (Banco Central) tinha que ter menos independência do que vinha tendo na era Henrique Meirelles (presidente do BC entre
2003/2010) de que “um pouco mais de
inflação oriunda da pressão em cima do
consumo poderia em troca disparar o
crescimento do PIB” abrindo largas avenidas para incrementar sua popularidade em busca do segundo mandato.
Nos últimos dois anos a política do governo em relação à inflação foi ficando
menos relevante, tanto é que a busca
pela meta de 4,5% ao ano foi deixada de
mão, passando o foco para a queda dos
juros, o estímulo ao crédito das famílias, a perseguição ao emprego e renda,
achando que a inflação adicional seria
facilmente absorvida pelo poder de renda dos brasileiros. Grande engano, parte
do plano funcionou, depois que o BC
demonstrou mais alinhamento forçando a queda da Selic até 7,25% ao ano ( já
voltou para 8,5% e pode chegar a 9% em
agosto), com o consumo respondendo
positivamente depois das desonerações
pontuais feitas em alguns segmentos.
No entanto, o mais importante, a inflação em vez de dar uma “subidinha”
tipo “pibinho” (crescimento pífio do PIB
como tem sido frequente), foi espalhando-se pelo tecido social e em junho/13
já perfura o teto da meta de 6,5% no
acumulado de 12 meses. O problema é
que a velocidade de chegada da inflação
é muito mais rápida do que a de saída, e
agora o que fazer?
Mesmo assim, em 12/06/13 o governo
anunciou uma nova linha de crédito especial de R$ 18,7 bilhões para financiar
a compra de sofás e máquinas de lavar
– para fortalecer o “Minha Casa Minha
Vida” - é claro que a juros subsidiados.
Assim, vemos continuar a política de estimular o consumo, sem que se vislumbre uma linha demarcatória para essa
ação, que gera aumento de despesas e
ilude os consumidores ao não alardear
a volta da inflação, forçando mais ainda
a elevação dos preços porque os vendedores se vêm diante de mais pessoas
em busca de seus produtos, cuja oferta
não aumenta nas mesmas proporções.
Quando virá a troca do estímulo ao consumo pela saudável política de contenção das despesas do governo?
A política econômica reincidente de
pressionar o consumo, prevendo que o
movimento da inflação vai ser insignificante já mostrou que não corresponde à
realidade, justo quando os recursos globais para novos investimentos se redirecionam para os EEUU, por causa da boa
performance de sua economia enquanto a nossa tropeça de novo na inflação.
A reação do governo brasileiro contra a
inflação tem indicado ser movida mais
por causa dos estragos políticos (queda
de quase 30 pontos na popularidade)
do que pela prevenção dos malefícios
que o fenômeno da corrosão financeira
exerce sobre o poder de compra da população. O governo esperava que a alta
dos alimentos seria facilmente revertida
com as novas safras, não aconteceu, que
iria dar velocidade às novas concessões
de exploração de petróleo, ferrovias, rodovias e portos, também não ocorreu, e
que as commodities internacionais ofertadas pelo Brasil iriam ter seus preços estabilizados em melhores condições.
Também isso não se concretizou, os
alimentos continuam chegando mais
caros à mesa, as commodities não valorizaram-se como se esperava e as concessões estão atrasadíssimas com a primeira do pré-sal prevista somente para
outubro/13.
Alguns economistas, entre eles Delfim
Netto, Affonso Celso Pastore e Nathan
Blanche têm dito que a economia brasileira necessita há muito de um choque
fiscal (programa efetivo de redução de
gastos, seleção de investimentos em
infraestrutura mais urgentes, reformas
políticas, fiscal e contenção da expansão
das políticas assistencialistas geradoras
de mais despesas fixas, por exemplo)
por causa da crescente deterioração de
seus fundamentos, mas parece que o
conselho não estava vingando.
As reações do mercado estão noutra direção, com resultados não previstos pelo
governo como: retração no consumo em
vários setores, greves e manifestações
contra a carestia (como os confrontos
iniciados próximos aos estádio logo no
início dos jogos da Copa das Confederações em 15 e 16/06/13) agora sem data
para terminar pois espalharam-se pelo
país. Com certeza virão novas cobranças de aumentos salariais para corrigir o
que a inflação tem se apossado e assim,
veremos descortinarem-se os malefícios
da desastrada gestão da inflação.
É razoável afirmar que se a inflação hoje
de 6,67% no acumulado em 12 meses já
causou um tremendo susto ao governo,
se vier bater na faixa dos 8 a 8,5% ao ano
(o que é bem provável se o dólar continuar dando mais espirros para cima
já acomodado no patamar de R$2,28)
espera-se novos estragos na popularidade presidencial, com chances de assistirmos a aplicação de medidas emergenciais mais ortodoxas para frear com
doses cavalares a velocidade Bolteana
(Usain Bolt o recordista jamaicano na
corrida dos 100 metros) de chegada do
dragão da inflação, temido, arrasador,
agressivo e premeditadamente acordado sem posterior determinação e persistência em combatê-lo.
Finalmente em 24/06/13, depois de
quase duas semanas de manifestações,
parece que o governo começou a despertar para a inflação com a inclusão
entre suas cinco propostas de pactos, o
da “responsabilidade fiscal para combater a inflação classificado como perene
para a preservação dos fundamentos da
economia”, mas aí vamos brigar com a
lerdeza do monstro em regressar a seus
aposentos.
A falta que faz o Meirelles que em seus
oito anos de mandato dosou com maestria o charme do consumismo e respeitou com elegância o pacto contra o
dragão engolidor de salários!
01 OPORTUNIDADE
Empregos verdes
que salvam
a natureza e
garantem renda
07 INSCRIÇÕES
Informações sobre
o processo de
inscrição para o
congresso
08 ARTIGO
Veja o artigo
sobre “Inflação”
do Economista do
Ano de 2013, Jose
Laredo
* Jose Laredo é Economista e professor
titular da UFAM.
Pela primeira vez, Manaus irá
sediar o Congresso Brasileiro
de Economia (CBE)
FALE CONOSCO
CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA 13ª - REGIÃO-AM
Rua Leonardo Malcher, 768 - Centro. CEP: 69010-170. Manaus-AM
Fones: (92) 3622-7880 | (92) 3622-2826 | (92) 3234-2421
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8 | CORECON AM
corecon-am.org.br
@corecon-am
@corecon-am
Dirigentes do Corecon/AM destacam
a importância do CBE 2013
Organizado pelo Corecon/AM, o evento ocorrerá no período
de 4 a 7 de setembro no Tropical Hotel. Venha e participe!
MENSAGEM DO PRESIDENTE
EXPEDIENTE
Convite a um dos maiores eventos
de Economia do mundo: “CBE 2013”
Olá amigos!
O informativo deste bimestre tem como principal missão
anunciar um dos maiores eventos da classe dos Economista
e o qual estamos tendo a honra de organizar, o Congresso
Brasileiro de Economia (CBE), que este ano está na sua
20ª edição e conta com a coordenação do membro do
Conselho Federal de Economia (Cofecon), Erivaldo Lopes.
Com o tema “Economia Verde, Desenvolvimento e Mudanças Econômicas e
Globais”, o evento debate uma das principais preocupações da humanidade,
a sustentabilidade da economia mundial. Logo, nada mais justo que a
capital amazonense seja anfitriã de um debate onde se levará em conta o
processo pelo qual os homens estão conduzindo o crescimento econômico
de cada região.
Como o evento vai discutir questões mundiais, não poderiam deixar de
participar estudiosos considerados referências internacionais sobre o
assunto, como o polonês Ignacy Sachs, além e doutores, mestres especialistas
do País e do mundo. Mas o debate não ficará restrito a acadêmicos, toda
a população e seus representantes na política irão participar, como o vicegovernador do Amazonas, José Melo, e o governador de Pernambuco,
Eduardo Campos.
Neste momento, o que nos interessa é a união de várias ideias e propostas
para que o Amazonas, Brasil e mundo encontrem de fato a harmonia entre o
desenvolvimento e a preservação do meio ambiente.
Um grande abraço e aguardo todos no CBE!
CONSELHEIROS SUPLENTES
Econ. Suzana Sausmikat Nóbrega Alencar
Econ. Samuel Chaves de Melo
2º Terço - 2012-2014
CONSELHEIROS TITULARES
Econ. Bianca de Assis Mourão
Econ. Lourival Litaiff Praia
Econ. Nelson Azevedo dos Santos
CONSELHEIROS SUPLENTES
Econ. Hildenor Humberto Oliveira de Abreu
Econ. Denise Kassama Franco do Amaral
Econ. Oldemar Iank
3º Terço - 2013-2015
CONSELHEIROS TITULARES
Econ. José Carlos Mota dos Santos
Econ. Débora Silva de Oliveira Sales
CONSELHEIROS SUPLENTES
Econ. Amanda Carla Nascimento Torres
Evangelista
Econ. Marcelo Magaldi Alves
Econ. Wilson Luiz Buzato Périco
CONSELHEIROS FEDERAL SUPLENTE
Econ. Edson Fernandes Nogueira Junior
AMAZONAS
25/04/2013
AMAZONAS
22/07/2013
1. Total de Registros
2. Total de Registros Pessoas Físicas
3. Total de Registros Pessoas Jurídicas
4. Registros Ativos
5. Registros Ativos Pessoa Física
6. Registros Ativos Pessoa Jurídica
7. Registros Remidos
8. Registros Cancelados
9. Reativação de Registros Cancelados
11. Suspensão de Registros
12. Registros de Projetos
2.406
2.268
138
1.589
1.474
46
113
44
24
124
2.438
2.300
138
1.617
1.503
46
115
47
26
223
Taxa de Inadimplência
Total de Registros Ativos Adimplentes
Total de Registros Ativos Inadimplentes
51,48%
656
696
46,26%
732
630
2 | CORECON AM
1º Terço - 2011-2013
CONSELHEIROS TITULARES
Econ. Otniel Tavares Monteiro
Econ. Marcelino Afonso Aleixo dos Santos
Econ. Marcus Anselmo da Cunha Evangelista
CONSELHEIROS FEDERAL
Econ. Erivaldo Lopes do Vale
Econ. Marcus Anselmo da Cunha Evangelista
Presidente do Corecon-AM
INDICADORES
Diretoria do Exercício de 2013
PRESIDÊNCIA - 2013
Econ. Marcus Anselmo da Cunha Evangelista
- Presidente
Econ. Nelson Azevedo dos Santos
- Vice-Presidente
ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO
Janaina Andrade
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Rudson Peixoto (DRT/AM - 434)
REDAÇÃO
Paula Litaiff
CBE 2013: Participação dos universitários é essencial
Os coordenadores do curso de Economia das faculdades do Amazonas alertam sobre a importância da
presença dos acadêmicos no Congresso Brasileiro de Economia (CBE) que ocorrerá no período de 3 a 7 de
setembro no Tropical Hotel, em Manaus.
Centro Universitário do Norte (UniNorte/Laureate)
“Discutir a Economia Verde como alternativa
de desenvolvimento é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada pelos
acadêmicos de Economia diante de uma
temática que permite aos profissionais da
área um campo imenso de oportunidades
no mercado de trabalho e contribui de
forma decisiva para a sustentabilidade do
Amazonas e do Brasil”.
(Professor Antônio Gadelha)
Centro Universitário de Ensino Superior do
Amazonas (Ciesa)
“A participação dos acadêmicos no CBE
2013 constitui uma oportunidade ímpar
para trocarem experiências com estudantes de outras realidades econômicas, além
de terem a oportunidade de estarem com
grandes mestres da economia contemporânea. Acredito que o conteúdo a ser
absorvido no congresso é incalculável”.
(Professor Samuel Appenzeller)
Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
“Nossos acadêmicos de Ciências Econômicas terão a oportunidade de interagir com
profissionais de destaque e compartilhar
suas experiências como alunos e futuros
profissionais. A oportunidade de termos
um evento deste porte na Região Norte
dá outras perspectivas e motivação para
desenvolvimento de estudos econômicos
na Amazônia”
(Professora Fabiana Lucena)
Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
“Um evento científico desta magnitude é
sempre frutífero tanto para acadêmicos (alunos e professores pesquisadores) quanto
profissionais especialistas da área por conta
das exposições e consequentes debates
de temas econômicos contemporâneos,
além da integração entre os participantes”
(Professora Rosana Mafra)
Alunos do Ensino Médio recebem orientação do
Corecon/AM. Mais uma iniciativa da nova gestão
P
ara difundir a profissão do Economista, o Conselho
Regional de Economia (Corecon/AM) está fazendo
um importante trabalho de sensibilização dos alunos
do Ensino Médio com a distribuição de folderes sobre o
campo de atuação do profissional.
Durante este ano, escolas públicas e particulares
receberam informações sobre o assunto através de palestras e orientações do presidente do conselho, Marcus
Evangelista. “O projeto faz parte de nosso plano de gestão e está obtendo importantes resultados com o aumento de estudantes interessados em conhecer melhor a
profissão. Acreditamos que com essa iniciativa irão surgir
novos acadêmicos de Economia e o Estado só tem a ganhar”, observou.
CONVÊNIOS
PROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO
Mariana Ribeiro
CORECON AM | 7
Sustentabilidade na construção civil
Congresso Brasileiro de Economia terá em
pauta o debate sobre empregos verdes
As lojas já possuem diversos materiais ecologicamente corretos, mas os próprios construtores não se interessam em adquiri-los na hora da compra dos itens que serão utilizados na
obra. É necessário que essa característica no segmento mude, alertam especialistas
Esse tipo de atividade tem crescido e se espalhado em diferentes setores e, principalmente,
não só nas profissões tradicionais. O mercado de trabalho “verde” tem buscado por
profissional de qualquer segmento desde que ele se interese pelo processo ambiental
N
C
a busca para minimizar os
impactos ambientais provocados pela construção, surge
o paradigma da construção sustentável. O tema está entre os assuntos
a serem discutidos no Congresso
Brasileiro de Economia (CBE) que
aconteve no mês de setembro em
Manaus.
No Amazonas, a arquiteta
e urbanista do grupo do Planejamento Estratégico da Secretaria de
Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan) e professora de arquitetura sustentável da
Fametro, Sammia Cury, afirma que
falta conhecimento por parte das
construtores da capital para utilizarem materiais que preservem o meio
ambiente.
Ela lembrou que em outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná a construção sustentável
já é uma realidade. O termo utilizado
para definir um conjunto de práticas
adotadas antes, durante e depois
6 | CORECON AM
de qualquer obr, para que este empreendimento seja menos agressivo
possível para o meio ambiente.
“As lojas já possuem diversos
materiais ecologicamente corretos,
Um exemplo de produto
ecologicamente correto:
a tinta sem solvente
mas os próprios construtores não se
interessam em adquiri-los na hora
da compra dos itens que serão utilizados na obra. Como, por exemplo,
temos a tinta sem solvente, tinta a
base de água, argamassa sem produtos tóxicos e até mesmo forro proveniente da trituração de caixas de
leite”, exemplificou a especialista.
Sammia contou ainda que no
sistema de Planejamento Estratégico (2013-2030) da Seplan já está
previsto que as empresas que vencerem as licitações pelo Governo do
Estado do Amazonas terão que ado-
tar métodos e materiais sustentáveis
nas construções. Essa é uma medida
inédita na região Norte, informou a
especialista.
“Até o final deste ano, teremos
a reforma do zoológico da cidade,
onde apresentaremos a empresa
que vencer a licitação algumas sugestões de materiais a serem utilizados durante a obra, como, o bambu,
que pode ser utilizado em vários tipos de construções e de várias maneiras, tanto na parte estrutural da
obra, quanto da arquitetura e acabamentos. Na sua forma mais rústica
ou combinado a outros materiais”,
adiantou a arquiteta.
O presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas
(Corecon/AM), Marcus Evangelista,
destacou a importância do desenvolvimento sustentável na construção civil. “Um setor que cresce
também deve investir em materiais
que permitam a sustentabilidade do
segmento”, disse.
das mais diversas áreas se especializarem em sustenom o tema “Economia Verde, Desenvolvimento e
tabilidade. “Quando falamos em empregos verdes nos
Mudanças Econômicas Globais”, o 20º Congresvem logo à lembrança aquele trabalhador de área ruso Brasileiro de Economia irá discutir alternativas
ral e não é apenas isso que é considerado um emprego
para a geração de empregos verdes no Amazonas e
verde, que traga benefícios econômicos e ao meio amBrasil. O evento será realizado no período de 4 a 7 de
setembro, no Tropical Hotel.
biente”, observou.
O economista explicou ainda que mesmo uma
Na linha do tema do congresso está a geração
indústria em plena área urbana, pode desenvolver tecde empregos verdes. O presidente do Corecon/AM,
nologias com fins de reduzir ou eliminar danos ao meio
Marcus Evangelista, explicou que o termo é destinado
ambiente e aplicá-las em seu processo proa postos de trabalhos ligados a processos
dutivo. “Isso caracteriza recursos humanos
de produção que reduzem o impacto das
empresas no meio ambiente e dos setores Os empregos verdes especializados para execução das etapas,
econômicos a níveis que sejam considera- estão em todos os isso é um emprego verde”, concluiu.
Ele lembrou que existem oportudos sustentáveis.
lugares
“Esse tipo de sistema limpo reduz
nidades de vagas em empresas dos mais
variados setores que se preocupam em
principalmente a necessidade de energia
associar as dinâmicas econômicas gerando riqueza e
elétrica suja, valorizando o sistema de limpo de geração
utilizando os recursos naturais aliados à preservação
de energia”, afirmou o presidente.
ambiental.
Segundo o presidente do CBE e conselheiro do
“Os empregos verdes crescem e se espalham por
Conselho Federal de Economia (Cofecon), Erivaldo Lodiferentes setores e, principalmente, não só nas novas
pes, os desafios para a geração de mais empregos vercomo as tradicionais profissões. O mercado de trabalho
des serão discutidos. “A discussão dos empregos verdes
não procura apenas pessoas ligadas a áreas afins, como
é recente e surgiu da grande revolução que o planeta
está passando, onde é necessário conciliar a sustentabiquem trabalha com reciclagem, engenheiros ambientais ou geólogos. Mas também advogados, adminislidade da produção econômica e a própria sustentabilitradores, jornalistas e publicitários, especializados na
dade do planeta”, completou.
questão da sustentabilidade”, concluiu.
Erivaldo ressaltou a importância dos profissionais
CORECON AM | 3
Inscrições para o CBE devem ser feitas pelo site
oficial do evento
Conheça, agora, alguns dos
palestrantes do CBE 2013
ALVARO DÍAZ
LADISLAU DOWBOR
Álvaro Díaz trabalha, atualmente, como economista da
CEPAL/ONU (Comissão Econômica para América Latina e
Caribe) Caribe), é Doutor em Economia pela Universidade
de Campina.
Ladislau Dowbor, é doutor em Ciências Econômicas pela
Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia,
professor titular da PUC de São Paulo e consultor de diversas agências das Nações Unidas.
ANTÔNIO CORRÊA DE LACERDA
Doutor em Economia, pelo Instituto de Economia da UNICAMP, Mestre em Economia Política e Economista, pela
PUC-SP, onde é professor-doutor do departamento de
economia.
DAN BILLER
Dan Biller é economista chefe do departamento de desenvolvimento sustentável para a região da Ásia do Sul
do Banco Mundial (Afeganistão, Paquistão, Índia, Nepal,
Bangladesh, Butão, Sri Lanka e Maldivas).
ERNESTO LOZARDO
Ernesto Lozardo é administrador de empresas, economista e exerce a função de assessor da presidência do BNDES.
Formou-se em Administração na New York University.
MARCOS FORMIGA
É graduado e pós-graduado em Economia (UFPe) e em
Políticas de Ciência e Tecnologia (Universidade de Londres). Atua há quase três décadas em áreas de Economia
Regional.
PAULO SANDRONI
Paulo Sandroni (São Paulo, 1939) é um economista brasileiro. Graduado pela FEA-USP em 1964, é mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
RENATO BAUMANN
Graduado em Economia pela Universidade de Brasília
(1972), mestrado em Economia pela Universidade de
Brasília (1976) e doutorado em Economia - University of
Oxford (1982).
FÁBIO CARLOS DA SILVA
Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (1982) e Doutor em História
Econômica pela Universidade de São Paulo (1997).
RICARDO MONTES DE MORAES
Ricardo Montes de Moraes é gerente de Modelos e Métodos na Coordenação de Contas Nacionais do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
HELMUT HABERL
Dr. Helmut Haberl é Professor Associado no Instituto de
Ecologia Social na Universidade de Viena, onde trabalha a
relação sociedade-natureza e desenvolvimento sustentável.
IGNACY SACHS
É um economista polonês, naturalizado francês. Também
é referido como ecossocioeconomista, por sua concepção de desenvolvimento.
INGO PLOGER
Ingo Plöger é brasileiro, Engenheiro Mecânico formado
pela Universidade Tecnológica de Darmstadt - Alemanha,
pós-graduado em Ciências Econômicas.
JAMES KAHN
Formado em economia pela Washington and Lee University, em 1975, seu mestrado (1978) e doutorado (1981) em
economia pela Universidade de Maryland em College Park.
A
s inscrições para o 20º Congresso Brasileiro de
Economia (CBE) já estão abertas e podem ser feitas através do site do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon/AM), www.corecon-am.
org.br ou pela página oficial do eventocbe2013.org.br.
Programado para ocorrer somente em anos ímpares, o
congresso será promovido, pela primeira vez, em Manaus no período de 4 a 7 de setembro. Este ano, o tema
do evento é “Economia Verde, Desenvolvimento e Mudanças Econômicas e Globais” e ocorrerá no auditório
do Tropical Hotel.
PROGRAMA TÉCNICO-CIENTÍFICO XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA
DIA
Quarta
(04/09)
HORA
Quinta
(05/09)
9:00
às
12:00
14:00
às
18:00
19:30
SÉRGIO ABRANCHES
SIMARA GRECO
Representa o Brasil na Association of GEM National Teams
(AGNT). Sua experiência se concentra nas área de gerenciamento, planejamento e pesquisa.
VERA RITA DE MELLO FERREIRA
Sexta
(06/09)
WILSON CANO
JORGE VIANNA
Jorge Vianna Monteiro é economista e presentemente atua na Monteiro e Monteiro Consultoria Econômica
Ltda, e no programa acadêmico do CIPAD, na FGV.
4 | CORECON AM
19:30
PhD, sociólogo, cientista político é analista político. Escreve sobre Ecopolítica. É comentarista da rádio CBN, onde
mantém o boletim diário Ecopolítica, colaborador permanente do blog The Great Energy Challenge.
Doutora em Psicologia Social (PUC-SP), Professora da FIPECAFI e Autora dos primeiros livros de Psicologia Econômica no Brasil; Consultora junto à ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira).
Economista - PUCSP - 1962, Doutor (1975), Livre-Docente
(1981), Prof.Adjunto (1984), Prof.Titular (1986) pela UNICAMP, professor Titular de “Elaboração e Avaliação de
Projetos” .
O Corecon/AM ofereceu aos primeiros que se
inscreveram no congresso até o dia 30 de junho um
convite para o jantar de encerramento do CBE 2013 na
orla da piscina Vitória Régia do Tropical Hotel. “Quem
teve a oportunidade de se inscrever até o mês passado,
receberá esse benefício durante o evento”, afirmou o
presidente do conselho, Marcus Evangelista.
Para o presidente do Corecon/AM, a comissão
organizadora do evento tem se preocupado não apenas em trazer grandes palestrantes, mas também em
incluir na programação do evento a discussão de temas
atuais. “Aqueles que participarem do evento vão estar
inseridos em uma rede de discussões sobre economia
verde, que é um tema que interessa toda a sociedade,
além de sair do congresso com uma maior bagagem de
conhecimentos que poderão ser aplicados e desenvolvidos nas atividades diárias”, destacou.
Coordenador do CBE no Amazonas e economista, Erivaldo Lopes disse que a realização do congresso
em Manaus deve ser considerada uma satisfação pessoal para todos os economistas que nasceram ou atuam no Amazonas. “Agora estamos na vigésima edição
do evento e ele nunca tinha sido realizado no Amazonas, e nem em qualquer estado do Norte”. Essa é uma
vitória de todos, observou.
Sábado
(07/09)
9:00
às
12:00
14:00
às
18:00
19:30
9:00
às
19:00
01
SALA
02
- 04 A 7 DE SETEMBRO DE 2013
SALA 05
SALA 03
SALA 04
CONFERÊNCIA MAGNA DE ABERTURA
ENTREGA DO PRÊMIO BRASIL DE ECONOMIA 2013
Tema 1: A medição de
Tema 3: Economia de
Tema 2: Economia
Tema 4: Economia e
sustentabilidade do
verde e reestruturação empresas e agenda da
sustentabilidade em
desenvolvimento e
sustentabilidade
produtiva, visando a
setores relevantes:
dos efeitos econôsustentabilidade, as
energético, mineral e
micos das mudanças
oportunidades do
conexos
climáticas
Brasil e as expectativas
da Amazônia
Palestras centrais
Palestras centrais
Palestras centrais
Palestras centrais
temáticas e debates
temáticas e debates
temáticas e debates
temáticas e debates
Tema 1
Tema 2
Tema 3
Tema 4
Apresentação de
Apresentação de
Apresentação de
Apresentação de
trabalhos
trabalhos
trabalhos
trabalhos
Tema 1
Tema 2
Tema 3
Tema 4
CONFERÊNCIA ESPECIAL: FEDERALISMO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO BRASIL
Tema 8: EmpreedeTema 5: Mudanças
Tema 6: Os rumos do
Tema 7: Desenvolvidorismo, economia
econômicas globais e desenvolvimento bramento regional: os
sileiro: oportunidades
grandes projetos, os
criativa e dinamismo
desenvolvimento: as
e obstáculos
incentivos setoriais, as
econômico: os potennovas perspectivas do
debate contemporâdesigualdades crônicas ciais e as fragilidades
e as dinâmicas em
neo e seus efeitos no
curso
Brasil
Palestras centrais
Palestras centrais
Palestras centrais
Palestras centrais
temáticas e debates
temáticas e debates
temáticas e debates
temáticas e debates
Tema 5
Tema 6
Tema 7
Tema 8
Apresentação de
Apresentação de
Apresentação de
Apresentação de
trabalhos
trabalhos
trabalhos
trabalhos
Tema 5
Tema 6
Tema 7
Tema 8
SALA
SALA
06
Minicursos
Exposição de
Pôsteres
Minicursos
Exposição de
Pôsteres
CONFERÊNCIA MAGNA DE ENCERRAMENTO
AGENDA EXCLUSIVA: COFECON
CORECON AM | 5
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