O importante é tirar o maior proveito da complexidade do

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(Energy Management System, sistema de gestão em energia).
Esses dois sistemas foram implantados em complexos
empresariais por meio de dispositivos eletrônicos que eram capazes de gerenciar energia, iluminação, temperatura, elevadores,
dentre outros. Os sinais, até então, eram analógicos e funcionavam
eletromecanicamente. Os edifícios possuíam painéis de controle
com interruptores manuais que indicavam cada escritório, cada
andar, cada espaço do prédio. Também havia luzes que indicavam
o status de cada equipamento, permitindo que o pessoal de manutenção predial pudesse interagir se algum equipamento falhasse.
Outra forma de indicar falhas era por meio de alarmes sonoros.
Assim como controlar o ambiente interno do edifício, os
sistemas BMS podem estar ligados ao controle de acesso (catracas, cancelas e portas, monitorando entrada e saída) ou outros sistemas de segurança, como circuito fechado de televisão (CFTV) e
detectores de movimento. Alarmes de incêndio e elevadores também estão ligados a um BMS. Por exemplo, se é detectado um
incêndio, o sistema aciona os splinklers, desativa elevadores e soa
o alarme.
Vejamos a seguir cada um dos equipamentos controlados
pelo BMS em um edifício corporativo.
“O importante é tirar o maior proveito da
complexidade do sistema BMS e fazer dele uma
ferramenta e não um transtorno, mas para isso
é preciso de qualificação.”
Mario Ferreira
Diretor de Operação da E-Vertical Tecnologia. Engenheiro Eletricista pela Faculdade de
Engenharia Industrial; MBA Estratégico - Northwestern University - Kellogg School of
Management e Fundação Dom Cabral.
O primeiro passo para a instalação do BMS é conhecer o
edifício em seus mínimos detalhes. Ainda na fase de construção,
com a planta e todas as especificações técnicas, já é possível analisar, planejar e implantar o BMS. Ali já pode-se saber as metragens, onde ficarão os acessos, as garagens, qual será a quantidade
de elevadores, como serão os andares, onde ficarão os banheiros
da área comum, as escadas de incêndio, o tipo de forro, pé direito,
como serão os pisos para distribuição de cabeamentos, se haverá
auditório, recepção, heliponto e até academia, café ou restaurante.
A partir de dados desta natureza, virão outros mais específicos:
sistema de ar-condicionado, equipamentos de emergência, telecomunicação, iluminação, dentre outros.
Também é importante saber o número exato de vagas de
garagem. Isso ajuda, obviamente, no controle de acesso de veículos (de funcionários e visitantes). Conhecer as áreas também é
fato primordial para aulixiar o controle do BMS: área útil, locável,
terraço, cobertura, térreo, subsolos.
Outras especificações, como pé direito, piso elevado,
dutos, canaletas, forro e características como banheiros, auditório, salas de reunião, depósito, copa, refeitório, caixa eletrônico,
academia e heliponto, por exemplo, também devem ser levadas
em consideração para que o BMS respeite todos os detalhes do
edifício e seu funcionamento seja, no mínimo, perfeito. E cada
detalhe tem suas características específicas. Vejamos a seguir.
Um dos maiores motivos de reclamação, o ar-condicionado deve estar regulado entre 20ºC e 24ºC, considerada a temperatura ideal, mas que para algumas pessoas pode ser muito quente
e para outras, muito fria. Como vimos acima, as especificações
técnicas do edifício são um fator importante na hora da instalação
¹ Leia mais na 6ª edição da Revista Buildings, na matéria: “Especificações técnicas de edifícios comerciais”.
² Leia mais na 7ª edição da Revista Buildings, na matéria: “Especificações técnicas de edifícios comerciais: ar-condicionado”.
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