SEVERIDADE DO OÍDIO EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE SILICATO DE POTÁSSIO EM ABOBRINHA DE MOITA. POWDERY MILDEW SEVERITY IN SUMMER SQUASH FUNCTIONING OF POTASSIUM SILICATE APPLICATION. Santos, R.L., Amaro, A.C.E., Ramos, A.R.P., Fumes, L.A.A., Cardoso, A.I.I. Departamento de Produção Vegetal/Horticultura, Faculdade de Ciências Agronômicas, Campus de Botucatu, SP; e-mail: [email protected]. O oídio (Sphaerotheca fuliginea) é uma das doenças que mais ocorrem em abobrinha de moita (Cucurbita pepo). O fornecimento do silício é benéfico para muitas espécies vegetais, destacando-se no controle de doenças. O trabalho teve por objetivo avaliar diferentes doses de silicato de potássio via foliar no controle do oídio em abobrinha de moita cultivar Caserta. O experimento foi conduzido em ambiente protegido, na Fazenda Experimental da FCA-UNESP, no município de São Manuel, de maio a julho de 2009. A fonte de silício utilizada foi o silicato de potássio (12% de SiO2 e 12% de K2O). O ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro parcelas por tratamento e seis repetições por parcela. Os tratamentos consistiram em: A- testemunha (plantas pulverizadas somente com água); B- tratamento químico com fenarimol (2,4g i.a 100L-1); C- 1,5L ha-1; D- 2,0L ha-1; E- 2,5L ha-1 de silicato de potássio, aplicados semanalmente, até o fim da colheita. A ocorrência do oídio foi natural no ambiente de cultivo. A avaliação da severidade da doença foi realizada semanalmente, totalizando cinco avaliações. Seguiu-se a escala com notas de 1 a 6, sendo: 1 (plantas sem sintomas), 2 (até 10% da área foliar com sintomas), 3 (10 a 15%), 4 (15 a 25%), 5 (25 a 40%), 6 (até 50% de área foliar com sintomas). Calculou-se a integralização da doença no tempo, através da área sob a curva de progresso da doença (ASCPD). Na primeira avaliação, todos os tratamentos testados apresentaram valores médios de severidade significativamente inferiores à testemunha, porém não diferindo entre si. Na segunda avaliação, o tratamento com fenarimol não diferiu do tratamento com maior dose de silicato de potássio, e ambos diferiram da dose 1,5L ha-1 de K2SiO2. Da terceira à quinta avaliação, o tratamento com maior dose de silicato de potássio diferiu do tratamento com fenarimol, assim como o tratamento 1,5L ha-1 de K2SiO2 , apresentando as menores médias de severidade que o demais tratamentos. Os resultados da ASCPD são muito semelhantes à quinta avaliação, cuja média de severidade do tratamento com a maior dose de silicato de potássio não deferiu do tratamento com 2,0L ha-1 de K2SiO2. Conclui-se que o silicato de potássio via foliar foi eficiente no controle do oídio. Apoio: CNPq e FAPESP