Artigo Especial Como diminuir os conflitos entre cardiopatia grave e gravidade da cardiopatia, médico perito e médico assistente Luciano Janussi Vacanti Membro da junta médica oficial da Câmara dos Deputados e da Procuradoria Geral da República A década de 50, também conhecida como anos dourados deve ter sido gloriosa. A humanidade havia saído de uma guerra mundial há pouco, a televisão entrava nos lares como uma opção inédita de entretenimento, dentre outras mudanças culturais na música, cinema e teatro. Nosso Brasil não ficou de fora. Nesse período tivemos a inauguração da TV Tupi e a revolução da Bossa Nova com seus intérpretes que foram reconhecidos internacionalmente e foi também o início da modernização. O país começou a deixar de ser uma imensa fazenda para entrar na industrialização. No entanto, também foi uma época difícil, a expectativa de vida ainda era muito baixa, 49 anos para os homens e 53 anos para as mulheres. Adicionalmente, os grandes centros urbanos passaram a experimentar o aumento do número de casos de cardiopatias mais precocemente que outras capitais, onde o processo de industrialização e urbanização foram mais tardios. As patologias do aparelho circulatório já se encontravam entre as principais causas de mortalidade em algumas capitais mais desenvolvidas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Curitiba e Porto Alegre, a exemplo do que já se observava nos países desen- 12 número 04 - setembro de 2011 volvidos. Por exemplo, análises mostram o aumento expressivo da mortalidade por coronariopatia em São Paulo, com o predomínio das doenças isquêmicas do coração no pós-guerra imediato, entre as décadas de 1940 e 19601. É nesse cenário de aumento das cardiopatias com baixa expectativa de vida que surge o termo Cardiopatia Grave (CG), aparecendo pela primeira vez na legislação brasileira com a Lei n.º 1711, sancionada em 28 de outubro de 1952, que visava beneficiar os pacientes acometidos de CG, dentre outras patologias. Desde então, a lei sofreu algumas alterações, permitindo a inclusão de mais moléstias. Atualmente, os benefícios mais pleiteados pelos pacientes são a aposentadoria com proventos integrais e a isenção do imposto de renda como contraponto à intensa redução na qualidade e expectativa de vida e ao aumento nos custos de saúde do portador de CG. Contudo, tenho visto com frequência que a maioria dos pacientes encaminhados às juntas médicas das quais participo, não tem na verdade a entidade médico pericial conhecida como cardiopatia grave e isso não é privativo dos serviços médico-periciais brasileiros. Recentemente assisti à uma mesa redonda no ACC dos colegas peritos americanos e fui informado de que lá também somente 30% dos pacientes avaliados se enquadram nessa entidade. E aí é que começa a briga, porque para o médico assistente é claro que o paciente tem uma moléstia grave e de alto risco futuro, mas para o perito essa mesma patologia não se enquadra nos aspectos legais. Afinal, de quem é razão? Esse artigo visa tentar diminuir esse conflito, comentando algumas particularidades de nossa diretriz que envolve o assunto. Conceituação Aqui reside o grande conflito que existe entre o médico assistente e o médico perito na avaliação do paciente requerente dos benefícios decorrente de sua condição. O médico-perito, diferentemente do cardiologista assistente, utiliza os conhecimentos médicos para estabelecer o diagnóstico e o prognóstico clínico e para julgar a capacidade laborativa e sua imputabilidade. Assim, a atividade e o conhecimento pericial sugerem uma especialidade de cunho médico judicial na qual, além dos conhecimentos de clínica, existe a necessidade de uma postura, raciocínio e julgamento, como fim. A adaptação do conhecimento médico às exigências Arco - Arquivos Centro-Oeste de Cardiologia das normas legais realiza-se com critérios e princípios diferentes dos que regem a apreciação dos problemas clínicos. As exigências da medicina clínica são diferentes da pericial, que se vê envolvida com a legislação, que devem sustentar o parecer pericial. A medicina pericial exercida atualmente em muito difere da praticada há 30 ou 40 anos. Mais do que nunca, passou-se a exigir a comprovação diagnóstica por meio de uma rigorosa avaliação clínica e comprovação laboratorial (métodos complementares não-invasivos e invasivos), evitando-se as conclusões baseadas em impressões subjetivas ou alegações emanadas dos pacientes, sem o corroborativo laboratorial, tão sujeitas a erros ou interpretações enganosas2. Sendo assim, em regra é necessário que exista a presença de cardiopatia estrutural sabidamente com prognóstico reservado acompanhada de importante limitação funcional (ICC: Classe funcional III e IV da NYHA ou angina III e IV da Canadian Cardiovascular Society). Em algumas condições, um determinado item pode, isoladamente, configurar cardiopatia grave (por exemplo,fração de ejeção < 0,35), porém, na grande maioria dos casos, é necessária uma avaliação conjunta dos diversos dados do exame clínico e dos achados complementares para melhor conceituá-la. Não é o escopo desse artigo detalhar o tema, para quem se interessar sugiro a leitura da segunda diretriz de CG2, mas resumidamente, as cardiopatias graves podem ser visualizadas no quadro 1. Considerando as cardiopatias mais prevalentes, trarei três casos que refletem os principais motivos de pedidos de avaliação para o enquadramento do periciando como portador de cardiopatia grave. Caso Clínico 1 AFS, 74 anos, foi internada em janeiro de 2007 devido a um quadro de angina instável, quando apresentava as seguintes co-morbidades: hipertensão arterial, diabetes, hipotiroidismo e dislipidemia. Na ocasião realizou cateterismo cardíaco que evidenciou: lesões triarteriais > 70% em coronária direita, marginais e descendente anterior, quando foi submetida a Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Evoluiu com melhora clínica e atualmente encontra-se sem sintomas cardiovasculares e sem limitação física. Realiza hidroginástica três vezes por semana. Realizou ecocardiograma de estresse farmacológico com dobutamina, que demonstrou: contratilidade global e segmentar do VE preservada; disfunção diastólica estágio I; hipertrofia ventricular esquerda e ausência de alterações da contratilidade miocárdica deflagradas pelo estresse farmacológico. Concluindo, trata-se de paciente portadora de coronariopatia estável com co-morbidades e sem disfunção ventricular. Ou seja, do ponto de vista clínico, ninguém duvida de que a paciente tem alto risco de futuros eventos cardiovasculares e que deve ser tratada agressivamente no intuito de se tentar reduzir seu alto risco. Entretanto, não apresenta critérios da entidade médico pericial CG, tanto em relação à cardiopatia isquêmica, quanto à cardiopatia hipertensiva. Porque para ser enquadrada como tal haveria a necessidade de coexistir com a história pregressa um ou mais dos seguintes elementos: angina classes III e IV da CCS (Canadian Cardiovascular Society), apesar da terapêutica máxima adequadamente usada; manifestações clínicas de insuficiência cardíaca, associadas à isquemia, a presença de disfunção ventricular progressiva ou arritmias graves associadas ao quadro anginoso2. Ademais, com a presença de isquemia detectada ao exame complementar2, ou seja: »» Teste ergométrico - Limitação da capacidade funcional (< 5 MET); angina em carga baixa (< 5MET); comportamento anormal da pressão arterial, supradesnível de ST em área não relacionada a infarto prévio ou infradesnível do segmento ST precoce com morfologia horizontal ou descendente em múltiplas derivações e de duração prolongada. »» Cintilografia miocárdica: defeitos de perfusão múltiplos; dilatação da cavidade ventricular esquerda ao esforço; hipercaptação pulmonar; fração de ejeção (FE) ≤ (40 %). No presente caso, a ecocardiografia de estresse substituiu a cintilografia miocárdica, mas com o mesmo princípio. Ficando evidente a ausência de disfunção ventricular sistólica severa e a ausência de sintomas ou defeitos de contratilidade múltiplos em baixa dose de dobutamina. Caso Clínico 2 O periciando, 72 anos, foi diagnosticado em setembro de 2007 como portador de aneurisma de aorta ascendente, quando iniciou o acompanhamento clínico e manteve a prática de atividade física (natação). No seguimento, em 2009, foi submetido à angio-tomografia computadorizada da aorta torácica que evidenciou aumento do diâmetro do aneurisma (5,6 cm), o que foi confirmado por cateterismo cardíaco, que também revelou coronárias nornúmero 04 - setembro de 2011 13 Arco - Arquivos Centro-Oeste de Cardiologia mais e ventrículo esquerdo com discreto aumento e hipocinesia. Sendo assim, foi submetido a implante de tubo de dacron na aorta ascendente em março de 2009. No pós-operatório tardio, em junho de 2010, realizou ecocardiograma que demonstrou: disfunção diastólica grau I, função sistólica preservada, fração de ejeção de 53%, hipertrofia leve do septo basal e prótese em aorta ascendente, com leve ectasia de raiz de aorta. Nesta ocasião foi emitido um laudo do serviço de fisioterapia cardiorrespiratória informando que o periciando fazia atividade aeróbica na esteira ergométrica por 40 minutos, três vezes na semana e que vinha obtendo melhora progressiva da aptidão cardiorrespiratória com o programa. No mês seguinte, em julho de 2010 apresentou um relatório médico informando que o paciente apresentava dispnéia, classe funcional III (NYHA), e deveria ser enquadrado na categoria de cardiopatia grave, a despeito de não apresentar os critérios médico-periciais que justificassem aquela conclusão. Atualmente o periciando relata cansaço aos esforços o que motivou a interrupção da natação. Entretanto, mantém o programa de reabilitação, neste incluso a prática de esteira ergométrica por 40 minutos, numa velocidade entre três a quatro quilômetros por hora, três vezes na semana. Queixa-se também de tremor de extremidades, marcha prejudicada (“arrasta o pé”), mudança no timbre da voz e insegurança. Ao exame físico não foram constatados sinais de insuficiência cardíaca como terceira bulha, crepitação pulmonar, congestão venosa, hepatomegalia ou edema de membros inferiores. Trouxe à junta médica um laudo de seu médico assistente de abril de 2011, informando que o perician- 14 número 04 - setembro de 2011 do encontrava-se assintomático e com exame físico normal, em uso de atorvastatina 10mg, nebivolol 2,5mg, losartana 25mg e AAS 81mg, todos em dose única diária. No entanto, concluiu que “devido a grave patologia vascular e de prognóstico reservado, deverá ser enquadrado em cardiopatia grave”. Conforme o manual de perícia oficial em saúde do servidor público federal3 e de acordo com as diretrizes de cardiopatia grave da Sociedade Brasileira de Cardiologia2 o periciando apresentava doença especificada em lei – Cardiopatia Grave – apenas no período compreendido entre o diagnóstico e a cirurgia. Contudo, atualmente, respeitando o juízo do médico assistente, a avaliação médico-pericial não encontrou os critérios técnicos que permitissem o enquadramento na classe III de NYHA , conforme afirmado no relatório. É portanto o servidor portador de patologia que não permite , sob a ótica médico-pericial, a conclusão de CG. Esses documentos supracitados2,3 descrevem que a cirurgia altera a história natural da doença para melhor, modificando a sobrevida e consequentemente, a categoria da gravidade da cardiopatia. Este é o conceito dinâmico de “reversibilidade” da evolução das cardiopatias, que deixam de configurar uma condição de CG observada anteriormente. Outrossim, considera-se um servidor inativo como portador de CG, quando existir uma doença cardíaca que acarrete uma expectativa de vida reduzida associada à limitação da capacidade física e funcional, definida pela presença de uma ou mais das seguintes síndromes: insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana, arritmias complexas, bem como hipoxemia e manifestações de baixo débito cerebral, secun- dárias a uma cardiopatia. Para fins médico periciais, para que a insuficiência cardíaca possa ser considerada como Cardiopatia Grave, seria necessário, no mínimo, a presença de nítida limitação da atividade física, caracterizada por dispnéia aos pequenos esforços, acompanhada de alterações ao ecocardiograma como redução da fração de ejeção ventricular (<0,40). Portanto, considerando que o paciente está apto a realização de exercícios aeróbicos na esteira ergométrica por tempo prolongado (grande esforço) e também não apresenta critérios de disfunção ventricular ao ecocardiograma, não é possível definí-lo como portador de CG à luz dos conhecimentos médico-periciais atuais, o que é corroborado ainda pelos medicamentos que ora utiliza e que não se enquadram em um quadro dessa natureza. Esses dois casos são bem ilustrativos do que analisamos frequentemente nas perícias médicas. É muito comum avaliarmos pacientes encaminhados como portadores de CG em razão de terem sido submetidos a procedimentos intervencionistas e cirúrgicos, como por exemplo: implante de marcapasso, próteses vasculares, pós-angioplastia e pós-cirurgias cardíacas. Do ponto de vista pericial tais procedimentos são considerados apenas parte da estratégia terapêutica aplicada aos doentes e, não uma doença propriamente dita. A diretriz diz: “sabemos que a cada intervenção corresponde uma enfermidade cardiovascular importante subjacente, que deverá ser avaliada em relação à ação deletéria e às deficiências funcionais que se possam imputar sobre a capacitação laboral do doente, como em todas as cardiopatias. Sabemos, também, que, num grande núme- Arco - Arquivos Centro-Oeste de Cardiologia ro de pacientes, o procedimento altera efetivamente a história natural da doença para melhor, modificando a evolução de muitas doenças e, consequentemente, a categoria da gravidade da cardiopatia. Este é o conceito dinâmico de “reversibilidade” da evolução das cardiopatias, que deixam de configurar uma condição de CG observada anteriormente. De qualquer forma, nunca devemos achar, de antemão, que pacientes submetidos a quaisquer das intervenções mencionadas têm a condição médico-pericial de CG, como erroneamente interpretado por muitos”. Infelizmente e paradoxalmente, muitos pacientes ficam frustrados ao participarem de uma junta médica cujo relatório final não atesta a CG porque neste caso não poderão ser aposentados com benefício integral e/ou não terão o benefício da isenção do imposto de renda. Porém, muitos conflitos poderiam ser evitados se nós médicos na posição de assistentes fizéssemos o relatório como preconiza o Conselho Federal de Medicina sem emitir o parecer pericial, o que é privativo do médico perito. Quando na função de assistentes, espera-se de nós o relato da história clínica, evolução, exames realizados e terapias empregadas. Assim, quando o paciente for à junta médica oficial, os peritos daquela instituição atestarão a presença ou não da CG, sem que tenham de se indispor com os periciados e principalmente para que estes não tenham frustrados seus sonhos de reduzir a carga tributária que tanto nos assola enquanto cidadãos. Caso clínico 3 Periciando de 84 anos, diabético e com diagnóstico de Doença Arterial Coronária há dois anos, quando apresentou Infarto Agudo do Miocárdio. Na ocasião realizou cateterismo que evidenciou lesões triarteriais maiores que 70% em coronárias direita, circunflexa e descendente anterior. Na época não foi submetido à Cirurgia de Revascularização Miocárdica devido a falta de condições clínicas satisfatórias. Evoluiu com angina estável classe III da Canadian Cardiovascular Society, a despeito da terapêutica otimizada com estatina, nitrato, beta-bloqueador e bloqueador dos canais de cálcio e atualmente encontra-se com dispnéia aos grandes esforços (NYHA Grau II). Realizou ecocardiograma que demonstrou: fração de ejeção: 64% e hipocinesia da parede ântero-septal e região apical do ventrículo esquerdo. Conforme exposto anteriormente, para o enquadramento como CG classificam-se como graves a insuficiência cardíaca e/ou coronariana, aquelas enquadradas nas classes III e IV da NYHA, e, eventualmente, as da classe II da referida classificação, na dependência da idade (maior do que 70 anos), da atividade profissional, das características funcionais do cargo, da coexistência de outras enfermidades (diabetes e aterosclerose severa em outros sítios) e da incapacidade de reabilitação, apesar de tratamento médico em curso. Portanto, trata-se de portador de CG devido à síndrome de insuficiência coronariana crônica refratária à terapêutica otimizada e sem indicação cirúrgica, atualmente em classes II da NYHA com as seguintes co-morbidades: diabetes e idade elevada. Concluindo, ao analisar um paciente como portador de CG vale a pena lembrar da afirmativa de Besser de que “É preciso não confundir gravidade de uma cardiopatia com Cardiopatia Grave, uma entidade médico-pericial”2. Para tanto, precisamos separar a estratificação de risco de uma entidade clínica, da avaliação pericial. Na primeira, categorizamos o paciente em estratos e conforme o estrato alocado decidiremos abordar de forma agressiva ou não determinada cardiopatia. Por outro lado, a caracterização de CG pericial pressupõe os aspectos de gravidade das cardiopatias, colocados em perspectiva com a capacidade de exercer as funções laborativas ou sua capacidade funcional (no caso dos aposentados) e o prognóstico de longo prazo daquele indivíduo em particular. A grosso modo, todo CG também é um paciente de alto risco para futuros eventos cardiovasculares, mas nem todo paciente de alto risco é um CG “stricto sensu”. Assim sendo, o portador de CG é alguém com limitações importantes, consequentemente com qualidade de vida muito prejudicada e baixa expectativa de vida a despeito da terapêutica otimizada disponível. É como se voltássemos no tempo, aos anos dourados, quando não existiam opções terapêuticas, porque a despeito delas existirem na atualidade, por alguma razão elas não são eficazes em garantir sobrevida ou qualidade de vida para esses pacientes. número 04 - setembro de 2011 15 Arco - Arquivos Centro-Oeste de Cardiologia Tipos de Cardiopatias Conceito Agudas Habitualmente rápidas em sua evolução, que se tornam crônicas, caracterizadas por perda da capacidade física e funcional do coração. Crônicas Quando limitam, progressivamente, a capacidade física e funcional do coração (ultrapassando os limites de eficiência dos mecanismos de compensação), não obstante o tratamento clínico e/ou cirúrgico adequado. Dependentes de suporte Cardiopatias crônicas ou agudas que apresentam dependência total de suporte inotrópico farmacológico (como dobutamina, dopamina) ou mecânico (tipo Biopump, balão intra-aórtico). Terminal uando a expectativa de vida se encontra extremamente reduzida, geralmente não responsiva à terapia farmacológica máxima ou ao suporte hemodinâmico externo. Esses pacientes não são candidatos à terapia cirúrgica, para correção do distúrbio de base (valvopatia, cardiopatia isquêmica, cardiopatia congênita...) ou transplante cardíaco, devido à severidade do quadro clínico ou comorbidades associadas (hipertensão arterial pulmonar, disfunção renal severa, neoplasia avançada). Quadro 1. Classificação das cardiopatias graves2: Referências 1.Eduarda Ângela Pessoa Cesse, Eduardo Freese de Carvalho, Wayner Vieira de Souza, Carlos Feitosa Luna. Tendência da Mortalidade por doenças do Aparelho Circulatório no Brasil: 1950 a 2000. Arq Bras Cardiol 2009; 93(5) : 490-497 2.Oscar P. Dutra, Henrique W. Besser, Humberto Tridapalli, Tiago Luiz Luz Leiria. II DIRETRIZ BRASILEIRA DE CARDIOPATIA GRAVE. Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 87, Nº 2, Agosto 2006 3.MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Público Federal. Brasília . 2010 16 número 04 - setembro de 2011