F FAR RMA ACO OD DINÂ ÂM MICA A - FOP

Propaganda
UNIVERSIDADEE ESTADU
UAL DE CA
AMPINA
AS
FA
ACULDAD
DE DE OD
DONTOLO
OGIA DE PIRACICCABA
F
FAR
RMA
ACO
OD
DINÂ
ÂM
MICA
A
Tex
xto de A
APOIO AO
A ENSINO
Camila Batista da
d Silva
Proff. Dr. Fra ncisco Ca
arlos Gro
oppo
Dep
partamento de Ciências Fisiológicas. Área de Farmacologia, Anestesiolog
A
gia e Terapêu
utica
Material didático
o para uso EXXCLUSIVO naa disciplina de
d BIOCIÊNC IAS II
SEM
M USO OU IN
NTERESSE CO
OMERCIAL – PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DE PPARTE OU TO
ODO
2011
OQ
QUE É A FARMA
ACODIN
NÂMICA
A?
É o eestudo da intteração dos fármacos coom as estruturas celularres, geralmeente chamad
das de
recep
ptores, respo
onsáveis pela
as mudançass bioquímicas, as quais le
evarão a alguum efeito visível. É
a áreea da ciênccia que estu
uda os meccanismos de
e ação dos fármacos e seus efeito
os no
organ
nismo.
Assim
m, enquanto a farmacociinética estudda os caminh
hos dos fárm
macos dentroo do organissmo, a
farmaacodinâmicaa se atem à relação entrre o fármaco
o e os mecan
nismos peloss quais ele exerce
e
sua ação e, conseequentemente, seu efeitoo.
Esq
quema 01 – Ap
pós o conhecime
ento das Etapass percorridas peelos fármacos ao
a longo do orgganismo desde sua
administraçção até a excre
eção é importannte conhecer co
omo o fármaco age até promoover o efeito.
AÇÃ
ÃO X EFEIITO
Para um fármaco
o exercer sua
a ação e prodduzir seus efeitos, é nece
essário que eele atinja seu
u local
de atuar em
m diversos síítios do orga
anismo, proovocando divversos
ou allvo específicco. Este pod
efeito
os, sejam elees desejáveiss ou indesejááveis.
Ação: Local que a droga irá
á agir. Com o é feita esssa ligação e quais as reações quíímicas
envolvidas. COMO
O AGE O FÁR
RMACO?
Efeito
o: É o reesultado da interação droga-orgaanismo. O QUE PROD
DUZ? QUAIIS AS
CONSSEQUÊNCIASS DA AÇÃO?
Figura
a 01 – Adrenalin
na se liga aos receptores
r
adreenérgicos α1 preesentes na muscculatura radial da pupila→ AÇ
ÇÃO (1)
e como consequ
uência observam
mos midríase (d
dilatação pupila
ar) → EFEITO (22)
IMPO
ORTANTE: Oss efeitos deco
orrentes da aação dos fárrmacos não provocam
p
o aaparecimentto de
novass funções fisiiológicas ou reações quím
micas, mas ativam
a
aquellas já existenntes. Ou seja,, a
intera
ação droga-rreceptor mod
dificam funçções fisiológiccas existente
es imitando oou inibindo ações
a
dos liigantes endó
ógenos.
O ressultado de in
nterações da
as moléculass do fármaco e as moléculas dos teecidos podem
m ser:
inesp
pecífico ou esspecífico.
9 Ação inesspecífica: Para que haja o efeito, o fármaco
f
não precisa se innteragir com
m uma
estruturaa química organizada.. Não há relação estrutura-at
e
tividade de
efinida
(substânccias químicass bem difereentes podem
m ter a mesm
ma ação e proovocar os me
esmos
efeitos) e nem relação
r
dosse-resposta (o aumen
nto da cooncentração não
necessariiamente irá provocar
p
alteerações significantes no efeito).
Como
o exemplos de fármacoss que indepeendem de re
eceptores esttão os agenttes quimicam
mente
ou fissicamente reeativos e os falsos
f
constittuintes. Estaas substância
as não têm uum local espe
ecífico
para agir. Os agentes quelantes, por exxemplo, formarão molé
éculas compplexas forma
adas a
onjuga com várias outraas moléculas. Os agentess laxantes ca
ausam
partirr de um cátion que se co
mobilização de água
á
para a luz intestinaal por força osmótica e os constitu intes bioquíímicos
mo anticanceerígenos.
falsoss têm sido uttilizados com
9 Ação Esp
pecífica: Para
a que haja o efeito, o fármaco deve se associaar a determinadas
substâncias físico-qu
uímicas, alttamente orgganizadas, com pelo menos um sítio
específico
o. Essa ligação funcionna como um
m esquema de chave-feechadura (ligação
perfeita no
n sítio para gerar o efeitto).
Gerallmente essa substância é um receptoor. Além doss receptores, os fármacoos podem intteragir
com enzimas intrra- ou extraccelulares, mooléculas tran
nsportadorass, canais iôn icos e até mesmo
m
com o DNA ou RN
NA etc., send
do que esta l igação resultta em modificações biolóógicas.
Figura
a 02 - Interação
o DROGA-ENZIM
MA. Os anti-infllamatórios não esteroidais (AINE´s) inibem a enzima Cicloxig
genase
e consequenteme
c
ente a inflamaçção será reduzid
da.
Além dos recepto
ores, outras substâncias chamadas de
d aceptoress atuam com
mo armazena
adores
ois se ligam a estes, maas não prod
duzem efeito
o. Os fármaacos perman
necem
de fáármacos, po
ligado
os e são libeerados à me
edida que a ssua concenttração no liquido circunddante diminu
ui. Ex.
Album
mina.
REC
CEPTORES
S
São eelementos teciduais
t
que possuem propriedade
es físico-químicas altam
mente organiizadas
para permitir quee determinadas substânccias se comb
binem com ele,
e enquantto impedem todas
utras de fazê--lo.
as ou
A graande maioriaa tem alta po
otência e graande especifficidade biológica, o quee significa qu
ue são
capazzes de exerrcer sua açã
ão quando em concen
ntrações mu
uito pequennas e apena
as em
deterrminados órggãos-alvo.
 CLASSIFICAÇÃO DOS RECEPTOR
RES
Esqueema 02 – Os recceptores podem
m ser classificaddos em diversass famílias, de accordo com sua eestrutura molecular e
caraccterísticas funciionais.
01.
RECEPTO
ORES LIGADO
OS A CANAISS DE ÍONS: Existem dua
as classes geerais de cana
ais de
p voltagem
m ou reguladdos por ligan
ntes. Ambos se encontram
m na membrrana e
íons: regulados por
movem o efeito em milissegundos.
prom
*Regulad
dos por volttagem → Sãão ativados quando por alteração na voltagem
m das
membranas. Ex. Receptor
R
de anestésicos llocais
Figu
ura 03 – Os can
nais de sódio reg
gulados por volltagem abrem-sse quando a me
embrana é desppolarizada para
a um
pootencial linear e contribuem pa
ara a maior desspolarização da membrana, ao
o permitir o influ
luxo de Na+ parra o
intterior da célula.. Os Anestésicoss Locais (AL) see ligam aos seuss receptores esp
pecíficos presenntes nesses can
nais,
bloqueiam
m esse influxo de
d Na+ impedinddo a despolarizzação celular e consequenteme
c
ente a dor.
*Regulad
dos por ligan
ntes → São ativados após ligação a drogas esppecíficas, pod
dendo
provo
ocar maior despolarizaçã
ão ou hiperp olarização ce
elular. Ex. Re
eceptor GABA
A
Fig
gura 04 - O com
mplexo GABA-Re
eceptor GABA ppromove a aberrtura do canal de
d íons cloreto. Com isso, há uma
u
hiiperpolarização
o da célula que resulta na dimiinuição da excittabilidade neurral.
02.
RECEPTO
ORES ASSOC
CIADOS À PPROTEÍNA G: Constituem uma ggrande classse de
ptores ligado
os à membrana. Ampliificam acenttuadamente o sinal bioológico, visto
o que
recep
ativam proteína G que porr sua vez, ttêm a capaccidade de ativar
a
outrass enzimas com
c
a
conseequência esttimulação de
e outras enzi mas até que
e o efeito biológico seja oobservado.
Ex. Reeceptor adreenérgico
Figuura 05 – A ligaçã
ão de um ligantte a um receptoor do tipo Proteeína G gera alte
erações no recepptor que leva a uma
sequência de reaçõ
ões químicas e intracelulares, modificando a fisiologia
f
da céélula.
03.
RECEPTO
ORES ASSOC
CIADOS A EENZIMAS: Sãão chamado
os de recepptores catalíticos.
Possu
uem dois sítios de ligação
o, um para foora da célulaa e outro no lado citoplassmático da célula.
c
Ex. Reeceptores dee Insulina.
na ao se ligar no
n seu receptor (A) ativa o receeptor catalítico de glicose a see expor(B) para que a
Figurra 06 – A insulin
ligaçção glicose-receptor seja feita
a (C). Após essa ligação, a insulina se desliga de
d seu receptorr e a célula rece
ebe a
glicose (D).
04.
RECEPTO
ORES INTRAC
CELULARES: Estão presen
ntes no citoplasma da ccélula. Substâ
âncias
lipofíílicas ativam receptores intracelular es, devido sua
s facilidade em atraveessar membranas.
mo consequ
Essa ativação promove uma
a alteração na conformação do recceptor e com
uência
alteraação na tran
nscrição gênica, e por fiim, síntese de
d nova proteína. Este eefeito só é visível
v
hora após a admiinistração da
a droga liposssolúvel. Ex. Receptores
R
de
d esteróidess
pofílicas e por issso têm capaciddade de atravessar
Figura 07 – Os horrmônios esteroidais são substââncias muito lip
f
(A). Estando
E
no citopplasma, eles se ligam aos seuss receptores (B)) e promovem uma
u
meembrana com facilidade
alteração no DNA que resulttará na produçã
ão de uma nova
a proteína (C).
Ressumindo
o...
Esquema 03. Q
Quadro resumo de Receptores.
FÁR
RMACOS
Os fármacos podeem ser classiificados em A
AGONISTAS ou ANTAGO
ONISTAS.
NISTAS: São os fármacos que se ligaam a recepto
ores e induzem a uma reesposta, pod
dendo
AGON
essa sser total, parrcial ou inversa.
1.
Agonistass totais: Prod
duz efeitos m
máximos não
o ultrapassad
dos por outraas drogas
2.
Agonistass parciais: Prroduzem efeeitos máximo
os menores do
d que o agoonista total
3.
Agonistass inversos: Produz
P
efeitoos opostos ao
os do agonista total e pa rcial.
G
Gráfico
01. Relação entre efeitoo e dose dos ag
gonistas (total, parcial
p
e inversso)
ANTA
AGONISTAS: São os fárm
macos que se ligam a receptores, porém NÃO
O induzem a uma
respo
osta, apenass ocupam o receptor e inibem a atividade dos agoniistas. Podem
m ser
comp
petitivo ou nãão competitivo.
1.
Competittivo: Pode se
er deslocado do receptorr se aumenta
ar a dose do agonista
2.
Não-competitivo: Irre
eversível, in utiliza o recceptor e mesmo com o aumento da
a dose
do aggonista não há
h deslocamento.
Gráficco 02. Relação entre
e
efeito e dose dos antagoonistas. Mesmo
o aumentando a dose, o antago
gonista não é ca
apaz de
produzir efeeitos (atividade intrínseca=0)
Gráficco 03. Relação entre
e
efeito e dose
d
do agonistaa total e agonissta total+ antag
gonista compettitivo. A adição de um
antagonista competiitivo, causa a ne
ecessidade de aaumento da dosse do agonista para produzir o efeito máximo
o. Uma
dose ma
aior do agonista
a consegue desslocar o antagonista dos receptores e exercerr o efeito.
Gráffico 04. Relação
o entre efeito e dose do agonissta total e agon
nista total+ anttagonista não-ccompetitivo. Me
esmo
aum
mentando a do
ose do agonista,, não há quebraa da ligação do
os antagonistas com os receptoores e portanto
o, os
agon
nistas não consseguem exercerr seu efeito máxximo.
INTE
ERAÇÃO FÁRMACO
O-RECEPT
TOR
NTRE O FÁRM
MACO-RECEP
PTOR
TIPOS DE LIGAÇÃO EN

A ligaação entre o fármaco e seu recepptor pode ocorrer
o
pela
as diversas ligações quíímicas
conheecidas: ligações covalenttes, ligações iônicas, inte
eração cátion
n-π, ligaçõess de hidrogên
nio ou
ligaçãão tipo Van der
d Waals.
01.
LIGAÇÕESS COVALENT
TES: As ligaçõões covalenttes formam-se quando uum par de áttomos
comp
partilha elétrrons. É um tiipo de ligaçãão muito estável e forte (250 a 500 kkJ/mol), form
mando
comp
plexos irreversíveis geralmente não m
muito comun
ns nas interações droga-rreceptor.
02.
a
eletrostática en tre íons de carga
LIGAÇÃO IÔNICA: Ass ligações reesultam na atração
opostta. São assocciações relativamente fraacas (20kJ/m
mol) muito co
omuns entre droga-recep
ptor.
INTERAÇÕ
03.
ÕES CÁTION
N-π: Alguns ccompostos cíclicos
c
comb
binam sua nuuvem de elétronsπ com
m íons positivvos. As energias de ligaçãão se assemelham às de ligações de hidrogênio.
LIGAÇÕESS DE HIDRO
04.
OGÊNIO: Um átomo de hidrogênio
h
se
s liga, de foorma covalente, a
um áátomo fortemente eletronegativo, ccomo o oxiggênio ou o nitrogênio, fica parcialm
mente
despo
ojado de seeu elétron e adquire aalgumas dass característticas de um
m próton iso
olado,
podendo se assocciar a outros átomos elettronegativoss. É uma das mais fracas iinterações (5
5kJ).
FORÇAS DE
05.
D VAN DES WALLS: A innteração aco
ontece quand
do dois átom
mos são colo
ocados
em eestreita proxximidade. Ass atrações eeletrostáticass que compõe estas forrças resultam em
pertu
urbações reccíprocas nas nuvens de elétrons envvolvidos. São as mais frracas das liggações
(0,5kJJ)
Den
ntre as lig
gações qu
uímicas, quais
q
são as melho
ores
para
a sua esp
pecificidad
de e por quê?
q
Respo
osta: Ponte dde hidrogênio e van der Waals.
W
Quanto maior
m
o núm
mero de ligaçõ
ões químicas e fracas;
Mais esttável é a inteeração e maiis específica a reação
CONCEITO

OS
Algun
ns conceitos são importa
antes para o entendimen
nto da interaçção fármacoo-receptor:
AFINIDAD
DE: É a capacidade de um fármaco
o em ligar-sse ao recepttor. Depend
de das
a)
proprriedades físicco-química de
d ambos. E sta ligação não
n indicará que o fármaaco será cap
paz de
produ
uzir seu efeitto.
b)
ATIVIDAD
DE INTRÍNSE
ECA: Capacid ade de ativaar o receptorr, formando um complexxo que
desen
ncadeará os efeitos.
c)
A: É dose necessária paara produzir um determ
minado efeitoo. É grandem
mente
POTÊNCIA
afetada pelas pro
opriedades fa
armacocinétticas do fárm
maco. Assim, o medicameento pode se
er mal
absorrvido e daí a necessidad
de de maiorr dose em re
elação a outtro que é meelhor absorvvido e
precisa de meno
or dose, mass ambos poddem ter iguaal atividade intrínseca. Embora seja
a uma
proprriedade muitto utilizada, é de pouco ssignificado.
d)
EFICÁCIA
A: É farmacologicamente,, o termo maais adequado
o, pois trata da quantida
ade de
recep
ptores que devem reagir com o fármaaco visando uma respostta máxima.

CARACTERÍSTICAS
Algum
mas caracterrísticas são importantes
i
s para o ente
endimento da
d relação ddos fármacoss com
seus receptores.. A primeira
a é que a ligação é altamente específica,
e
m
mesmo pequenas
modificações na molécula podem alteerar a interação entre o fármaco e seu rece
eptor.
Cham
mamos essa ligação especcífica de REL
LAÇÃO EST
TRUTURA ATIVIDADE.
Além disso, o aum
mento da co
oncentração do fármaco produzirá aumento do eefeito até qu
uando
todoss os recepto
ores estejam
m ocupados ou se torne
em inativos. Para isso ddá se o nom
me de
RELA
AÇÃO DOSE
E-RESPOSTA
A.
o
RELAÇÃO ESTRUT
TURA ATIVIIDADE: Asp
pectos especcíficos da eestrutura de
e uma
molécula da drogga e as altera
ações somátticas para de
eterminar sua influência sobre a ativvidade
farmaacológica sãão identifica
ados para eestudar as interações droga-recepptor. Uma droga
especcifica só atuaa em um receptor especíífico. Se mud
dar um átom
mo ou molécuula tanto da droga
quanto do recepttor não have
erá mais umaa ligação perfeitamente específica. EEssa característica
de esstrutura atividade garantte segurança ao fármaco.
Ex¹. A
As catecolam
minas Adrenalina e Noraddrenalina posssuem difere
enças estrutuurais química
as que
facilittam ou imp
pedem a ligação a um receptor adrenérgico. A troca doo hidrogênio
o pelo
grupaamento mettil altera a molécula
m
dee noradrenalina a tal po
onto que a adrenalina, nova
molécula formada, é ativa em
m receptoress do tipo β2, sendo
s
que a noradrenali na não é cap
paz de
se ligar a este recceptor.
Ex²: O mesmo fármaco po
ode produzirr efeitos diiferentes ao
o se ligarem
m em recep
ptores
difereentes. É o caaso da adren
nalina, que aao seu ligar nos receptores α1 dos vvasos periférricos é
capazz de produzzir constrição
o e, quandoo se liga aoss receptores β2 dos vas os sanguíne
eos da
muscculatura esqu
uelética, produz dilataçãoo
o
RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA: É a relação entre a dose ad
dministrada e o efeito ob
btido.
A ressposta farmaacológica pro
oduzida por uma droga que
q se comb
bina reversivvelmente com seu
recep
ptor é direttamente prroporcional ao número
o de recepttores ocupaados pela droga.
d
Cham
mamos isso de TEORIA DA OCUPAÇÇÃO. O aum
mento da do
ose irá provoocar aumento do
efeito
o, até certo ponto. Se após
a
esse poonto ainda se
s aumentar a dose, nãoo se observa
a mais
influêência sob o efeito,
e
visto que
q já se atinngiu o efeito
o máximo.
Grá
áfico 05. A reprresentação gráffica do efeito dee um fármaco em
e função da su
ua dose. A meddida que aumen
nta a
dosee, ocorre o aum
mento de um de
eterminado efeiito, sendo que a fase de platô determina que o efeito máxim
mo foi
atingido
o. A dose limiar é a dose mínim
ma necessária para
p
que se com
mece observar oos efeitos.
 DISTRIBU
UIÇÃO NORM
MAL DOS EFE ITOS DOS MEDICAMENTOS
Os m
medicamento
os são feitos para que a maioria da população
p
(9
95%) responnda a dose padrão
p
com o efeito médio,
m
os outros 5% se dividem
m em 2,5%
% hiperreattivos (respo
ondem
exageeradamente)) e 2,5% hipo
orreativos (nnão responde
em ou demoram a respo nder)
o entre número
o de indivíduos e grau de respo
osta. A grande maioria
m
respondde normalmente ao
Gráffico 06. Relação
f
fármaco,
já outrros respondem mais (hiperrea
ativos) ou meno
os (hiporreativos
os)

SEGURAN
NÇA DOS MEDICAMENTO
OS
A meedida da quee a dose do fármaco aum
menta pode aparecer effeitos tóxicoss. A seguran
nça de
um fáármaco é dada pela relação entre doose letal e do
ose terapêuttica. Para esssa relação, damos
d
o nom
me de ÍNDIC
CE TERAPÊU
UTICO. Usuaalmente, as doses são padronizadass para ser effetivas
em pelo menos 50%
5 dos indivvíduos.
ÍN
NDICE TERAP
PÊUTICO = Dose Letal
Dosse Terapêutiica
Ex¹: IT Diazepam = 200 → a dose necessárria para
matar é 200 vezes m
maior que a dosse usual
Ex²: IT Digoxina = 2 → Paraa causar a morte basta
dobrar a dose
e usual.
Gráficco 07. Indivíduos que responde
em bem às dosees mais baixas tendem
t
a apressentar manifesttações tóxicas quando
q
subm
metidos as dosees mais altas. Esstas doses maiss altas são neceessárias àqueless indivíduos quee não responde
em de
fforma satisfatória ao fármaco.. O contínuo auumento da dosee pode acarreta
ar mortes, a quaal obviamente se
s
m
manifestará
prim
meiro naqueles indivíduos que respondem com
m doses menorres.
DE50 = Dose Efetiva. É a dose necesssária para prod
duzir efeitos em
m 50% dos indivvíduos;
DT50 = Dose Tóxica. É a dose necessáária para produzir toxicidade em
e 50% dos inddivíduos;
DL500 = Dose Letal. É a dose necesssária para prod
duzir morte em 50%
5 dos indivídduos.

EFEITO TU
UDO OU NAD
DA
Algun
ns fármacos não produzzem progresssão de efeitto, vai direto
o para o TU
UDO ou NAD
DA, ou
seja, causam convvulsões e mo
orte sem cauusar efeitos visíveis
v
quando em dosess menores.
FERÊNCIA
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OGRÁFICA
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3
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