TRABALHO DE FILOSOFIA (PROVA A) TURMA: 1º ANO A & B –– 1º BIMESTRE ENTREGAR NO DIA DA PROVA B 11 04 2017 PROF. ANDERSON W. – NOME: Nª. NOME: Nª. 3. (Ufu 2015) Há um abismo imenso que separa esta escala de valores que Sócrates proclama com tanta evidência e a escala popular vigente entre os gregos e expressa na famosa canção báquica antiga: O bem supremo do mortal é a saúde; O segundo, a formosura do corpo; O terceiro, uma fortuna adquirida sem mácula; O quarto, desfrutar entre amigos o esplendor da juventude. JAEGER, W. Paideia. São Paulo: Martins Fontes, 1995, pp. 528-529. Responda: a) O que é o homem para Sócrates? R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ b) Qual é a relação entre o que define o homem e a máxima délfica “Conhece-te a ti mesmo”? R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 4. (Ufu 2013) Existe uma só sabedoria: reconhecer a inteligência que governa todas as coisas por meio de todas as coisas. Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 41. - Por isso é necessário seguir o que é igual para todos, ou seja, o que é comum. De fato, o que é igual para todos coincide com o que é comum. Mas ainda que o logos seja igual para todos, a maior parte dos homens vive como se possuísse dele um conhecimento próprio. Heráclito, Diels-Kranz, Frag. 2. Com base nos textos acima e em seus conhecimentos sobre a filosofia heraclitiana, responda: a) O que é o logos ao qual o filósofo se refere? R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ b) Explicite a relação existente entre o logos e a inteligência, tal como encontrados nos fragmentos supracitados. R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 5. (Ufmg 2012) Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção que têm dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria. Com efeito, os juízos do povo a respeito dos deuses não se baseiam em noções inatas, mas em opiniões falsas. Daí a crença de que eles causam os maiores malefícios aos maus e os maiores benefícios aos bons. Irmanados pelas suas próprias virtudes, eles só aceitam a convivência com os seus semelhantes e consideram estranho tudo que seja diferente deles. EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Trad. de A. Lorencini e E. del Carratore. São Paulo: Editora da UNESP, 2002. p. 25-27. Com base na leitura desse trecho e considerando outros elementos contidos na obra citada, explique em que medida a representação que se faz dos deuses influência na busca da felicidade. 1 R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 6. (Udesc 2011) Segundo a tradição filosófica, comente a atitude que caracteriza alguém como um cético. R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 7. (Udesc 2011) Comente a diferença entre os filósofos gregos e os pensadores conhecidos como sofistas, em relação à busca da verdade. 8. (Unesp 2010) Em 399 a.C., o filósofo Sócrates é acusado de graves crimes por alguns cidadãos atenienses. (...) Em seu julgamento, segundo as práticas da época, diante de um júri de 501 cidadãos, o filósofo apresenta um longo discurso, sua apologia ou defesa, em que, no entanto, longe de se defender objetivamente das acusações, ironiza seus acusadores, assume as acusações, dizendo-se coerente com o que ensinava, e recusa a declarar-se inocente ou pedir uma pena. Com isso, ao júri, tendo que optar pela acusação ou pela defesa, só restou como alternativa a condenação do filósofo à morte. (Danilo Marcondes. Iniciação à História da Filosofia, 1998. Adaptado.) Com base no texto apresentado, explique quais foram os motivos da condenação de Sócrates à morte. R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 9. (Uff 2010) Péricles governou Atenas quando essa cidade assumiu a vanguarda da política e da cultura na Grécia, inclusive da Filosofia. Em um discurso de homenagem aos mortos na guerra entre Atenas e Esparta, Péricles elogiou o regime democrático ateniense e em certo momento disse: “nós, atenienses, tomamos nossas decisões políticas depois de discutir bastante as questões, pois não achamos que haja incompatibilidade entre palavras e ações e o pior que pode acontecer é quando agimos precipitadamente antes que as consequências da ação tenham sido bem examinadas”. Comente a relação entre pensar, debater e agir e como tal relação é vivenciada no mundo atual. R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 10. (Ufmg 2009) Leia estes trechos: Sócrates — É muito certo o que disseste, que o saber não é mais que percepção, e nele convergem tanto o que diz Homero, Heráclito e toda a sua espécie: que tudo se move como fluxos, e, como diz o sapientíssimo Protágoras, que o homem é a medida de todas as coisas, e ainda, como assim afirma Teeteto, que a percepção se torna saber. - Sócrates — Sabes, Teodoro, o que me espanta no teu amigo Protágoras? - Teodoro — O que é? Sócrates — Por um lado, agrada-me o que disse, que aquilo que parece a cada um, também é; mas admirei-me com o princípio do argumento, pois não disse, no início de [sua obra] A Verdade, que “o porco é a medida de todas as coisas” ou “o babuíno” ou qualquer outro animal mais estranho, de entre os que têm percepção, para que começasse a falar-nos em grande estilo e com arrogância, demonstrando que o admirávamos como a um deus pela sua sabedoria, enquanto ele estava, quanto à inteligência, não melhor que um girino, ou qualquer outro ser humano. PLATÃO. Teeteto. Tradução de Adriana Manuela Nogueira e Marcelo Boeri. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005. p. 222-224. Com base na leitura desses trechos e considerando outras informações contidas nessa obra de Platão, REDIJA um texto, explicando por que Sócrates recusa a identidade entre saber e percepção. R:____________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 2