O mal de Chagas, como também é chamado, é

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de testes sorológicos). O tratamento, visando
à eliminação dos parasitas, é satisfatório
apenas no estágio inicial da doença, quando o
tripanossoma ainda está no sangue. Na fase
crônica, a terapêutica se direciona para o
controle de sintomas, evitando maiores
complicações.
O controle populacional do barbeiro é a
melhor forma de prevenir a doença de
Chagas.
DOENÇA DE CHAGAS
O mal de Chagas, como também é chamado, é
transmitido, principalmente, por um inseto
da, conhecido popularmente como barbeiro.
Ao sugar o sangue de um animal com a
doença, este inseto passa a carregar consigo o
protozoário. Ao se alimentar novamente,
desta vez de uma pessoa saudável,
geralmente na região do rosto, ele pode
transmitir
a
ela
o
parasita.
Este processo se dá em razão do hábito que
este tem de defecar após sua refeição.
Como, geralmente, as pessoas costumam
coçar a região onde foram picadas, tal ato
permite com que os parasitas, presentes nas
fezes, penetrem pela pele. Estes passam a
viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas
fibras musculares, principalmente nas da
região do coração, intestino e esôfago.
A transfusão de sangue contaminado e
transmissão de mãe para filho, durante a
gravidez, são outras formas de se contrair a
doença. Recentemente descobriu-se que pode
ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas
pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem
caldo de cana ou açaí moído contendo,
acidentalmente,
o
inseto.
Protozoário causador da doença
Febre, mal-estar, falta de apetite, dor
ganglionar, inchaço ocular e aumento do
fígado e baço são alguns sintomas que podem
aparecer inicialmente (fase aguda), embora
existam casos em que a doença se apresenta
de
forma
assintomática.
Em quadro crônico, o mal de Chagas pode
destruir a musculatura dos órgãos atingidos
(principalmente a do coração e cérebro),
provocando o aumento destes, de forma
irreversível
O diagnóstico pode ser feito via exame de
sangue do paciente na busca do parasita no
próprio material coletado (microscopia) ou
pela presença de anticorpos no soro (através
MALÁRIA
A malária é causada por protozoários do
gênero Plasmodium, como o Plasmodium
vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium
malariae e Plasmodium ovale: os dois
primeiros ocorrem em nosso país e são mais
frequentes
na
região
amazônica.
Essa doença, conhecida também pelos nomes
impaludismo, febre palustre, maleita e sezão,
tem como vetor fêmeas de alguns mosquitos
do gênero Anopheles.
Estas, mais ativas ao entardecer, podem
transmitir a doença para indivíduos da nossa
espécie, uma vez que liberam os parasitas no
momento da picada, em sua saliva. Transfusão
de sangue sem os devidos critérios de bio
segurança, seringas infectadas e mães
grávidas adoecidas são outras formas em que
há
a
possibilidade
de
contágio.
No homem, os esporozoítos infectantes se
direcionam até o fígado, dando início a um
ciclo que dura, aproximadamente, seis dias
para P. falciparum, oito dias para a P. vivax e
12 a 15 dias para a P. malariae, reproduzindose assexuadamente até rebentarem as células
deste local (no mosquito, a reprodução destes
protozoários é sexuada). Após esses eventos,
espalham-se pela corrente sanguínea e
invadem hemácias, até essas terem o mesmo
fim, causando anemia no indivíduo.
Febre alta, sudorese e calafrios, palidez,
cansaço, falta de apetite e dores na cabeça e
em outras regiões do corpo são os principais
sintomas, que podem se manifestar a cada 48
horas, caso a infecção tenha sido causada pelo
P. falciparum ou pelo P. vivax; e a cada 72
horas quando o agente causador é o
P. malarie (febre quartã). Essa primeira
espécie pode, ainda, afetar vários órgãos e
sistemas do corpo, como o sistema nervoso e
aparelho
respiratório.
Para confirmar a presença do parasita no
sangue, a análise é feita por meio de uma
pequena amostra, geralmente retirada da
ponta do dedo do paciente (teste de gota
espessa). O tratamento é feito com o uso de
fármacos orais e deve ser iniciado o mais
rapidamente
possível,
para
evitar
complicações como anemia, icterícia e mau
funcionamento dos órgãos vitais, além dos
riscos que um indivíduo acometido pelo P.
falciparum
pode
estar
sujeito.
A prevenção consiste em evitar picadas do
mosquito, fazendo o uso de repelentes, calças
e camisas de manga longa, principalmente no
período de fim da tarde e início da noite.
Evitar o acúmulo de água parada a fim de
impedir a ovoposição e nascimento de novos
mosquitos é outra forma de evitar a malária.
DOENÇA DO SONO
A doença do sono ou tripanossomíse africana
é uma enfermidade causada por um parasita
que afeta tanto o homem quanto animais. É
causado por um protozoário do gênero
Trypanossoma, o qual é transmitido pela
mosca tsé-tsé. Há 2 tipos de parasita que
afetam o ser humano: o Trypanosoma brucei
gambiense (comum no oeste e centro
africano) e o Trypanosoma brucei rhodesiense
(típico do leste e sul africano). A doença é
endêmica em certas regiões da África,
cobrindo cerca de 36 países e 60 milhões de
pessoas. Estima-se que haja menos de 100 mil
infectados, no entanto. Nos últimos anos o
número
de
infectados
se
reduziu
sensivelmente.
Os sintomas começam com febre, dores de
cabeça e dores nas juntas. O parasita pode
entrar por meio do sangue ou através do
sistema linfático, fazendo com que os gânglios
linfáticos cresçam de tamanho, ficando
facilmente visíveis. Se não tratada, a doença
lentamente supera a defesa oferecida pelo
tecido linfático e os parasitas se espalham
pelo corpo, gerando sintomas como anemia,
problemas endócrinos, cardíacos, renais entre
outros. Após essa fase a doença pode
progredir até o sistema neurológico, atacando
o cérebro.
Os sintomas da segunda fase da doença, a
neurológica, dão o nome a ela, pois além de
confusão e perda de coordenação, o ciclo de
sono da pessoa é afetado, causando grande
fadiga e insônia. Sem tratamento a doença é
fatal, com progressiva deterioração mental,
levando o paciente ao estado de coma e
conseqüente morte. Mesmo tratada, as lesões
da
fase
neurológica
costumam
ser
irreversíveis.
A doença tem outros meios de ser transmitida
além da picada da mosca tsé-tsé, podendo ser
transmitida de mãe para feto (que resulta na
morte do nascituro); em laboratórios, pelo
contato com o sangue infectado e transplante
de orgãos de uma pessoa infectada; e ainda,
por transfusão de sangue e por contato sexual.
Há diversos tratamentos seguros para a
doença, porém os efeitos colaterais costumam
ser pesados e o paciente precisa ser
examinado durante os anos seguintes para
averiguar se o parasita foi realmente
eliminado e não desenvolveu resistência ao
tratamento usado. Recentemente o DNA do
Trypanosoma foi mapeado, o que possibilita o
desenvolvimento de novos tratamentos. A
melhor forma de combate a doença ainda é
eliminar o vetor do parasita, no caso a mosca
negra.
PEGASUS
MARIA GABRIELA
THAÍS PACHECO
AMAURY WALLACE
EDSON
FABIANO
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