Automação Industrial - formei

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MODULFORM
MODULFORM
Automação Industrial
Guia do Formador
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ
Colecção
Título
Suporte Didáctico
Coordenação Técnico-Pedagógica
Apoio Técnico-Pedagógico
Coordenação do Projecto
MODULFORM - Formação Modular
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional
Departamento de Formação Profissional
Direcção de Serviços de Recursos Formativos
CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria
Metalúrgica e Metalomecânica
ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade
Direcção de Formação
Autor
Severino Raposo
Capa
SAF - Sistemas Avançados de Formação, SA
Maquetagem e Fotocomposição
Revisão
ISQ / Alexandre Almeida
OMNIBUS, LDA
Montagem
BRITOGRÁFICA, LDA
Impressão e Acabamento
BRITOGRÁFICA, LDA
Propriedade
1.ª Edição
Tiragem
Instituto do Emprego e Formação Profissional
Av. José Malhoa, 11 1000 Lisboa
Portugal, Lisboa, Setembro de 2003
100 Exemplares
Depósito Legal
ISBN
Copyright, 2003
Todos os direitos reservados
IEFP
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo,
sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP.
Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, co-financiado pelo Estado Português, e
M.T.02
pela União Europeia, através do FSE
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Actividades / Avaliação
Bibliografia
Caso de estudo
ou exemplo
Destaque
Índice
Objectivos
Recurso a diapositivos
ou transparências
Recurso a software
Recurso a videograma
Resumo
Conhecimentos
prévios
Interligações
Fr.S.03
Visita de Estudo
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Índice Geral
ÍNDICE GERAL
A - APRESENTAÇÃO GLOBAL DO MÓDULO
•
•
•
•
•
•
•
•
Objectivos globais
AGM.1
Conhecimento prévios
AGM.1
Campo de aplicação
AGM.1
Perfil do formador
AGM.2
Plano do módulo
AGM.3
Metodologia recomendada
AGM.3
Recursos didácticos
AGM.4
Bibliografia
AGM.5
B - EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA DAS UNIDADES
TEMÁTICAS
I. INTRODUÇÃO À AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
•
•
•
•
Resumo
I.1
Plano das sessões
I.2
Actividades / Avaliação
I.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
I.5
II. CIRCUITOS LÓGICOS
Resumo
II.1
Plano das sessões
II.2
Actividades / Avaliação
II.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
II.11
Fr.T.02
•
•
•
•
Automação Industrial
Guia do Formador
IG . 1
IEFP · ISQ
Índice Geral
III. DISPOSITIVOS DE COMANDO E POTÊNCIA
•
•
•
•
Resumo
III.1
Plano das sessões
III.2
Actividades / Avaliação
III.4
Apresentação das transparências propostas para utilização
III.6
C - AVALIAÇÃO
PRÉ - TESTE
TESTE
RESOLUÇÃO DO PRÉ - TESTE
RESOLUÇÃO DO TESTE
IG . 2
Fr.T.02
ANEXO - TRANSPARÊNCIAS
Automação Industrial
Guia do Formador
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A - Apresentação Global do Módulo
Fr.T.02
A - Apresentação Global
do Módulo
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
OBJECTIVOS GLOBAIS
No final deste módulo, os formandos deverão estar aptos a:
•
Definir Automação Industrial;
•
Identificar os diferentes níveis de Automação Industrial;
•
Identificar os principais elementos constituintes da Automação:
- Circuitos lógicos,
- Dispositivos de Comando e Potência,
- Actuadores,
- Sensores e Autómatos.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
Módulo(s)
obrigatório(s)
Saberes prévios
Electrotécnia Industrial - Interpretação de esquemas eléctricos.
Módulo(s)
aconselhado(s)
Iniciação à informática
- Conhecimento de lógica
booleana.
Saberes desejáveis
- Conhecimentos básicos
em informática.
- Conhecimentos de inglês técnico.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Neste módulo trata-se o tema Automação Industrial e os seus respectivos níveis,
abordando-se todos os seus elementos constituintes: Circuitos lógicos,
dispositivos de comando e potência, actuadores, sensores e autómatos.
Fr.T.02
Faz-se sempre que possível a interligação com situações práticas. Os temas
abordados permitirão ao formando adquirir maior capacidade para resolver e
projectar as situações que se lhe deparam no seu dia-a-dia de trabalho.
Automação Industrial
Guia do Formador
AGM . 1
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
PERFIL DO FORMADOR
Aquisição
- Conhecimentos comprovados
em Automação Industrial
adquiridos em contacto directo
com aspectos industriais.
– Licenciatura em engenharia
Electrónica.
Competência pedagógica
Aquisição
Domínio de conhecimentos,
técnicas e atitudes facilitadoras de
aquisição e integração, por parte
dos formandos, de saberes gerais,
saberes técnicos (práticos e
teóricos) e de comportamentos.
– Curso de formação pedagógica
de formadores;
– Ou licenciatura em engenharia
Mecatrónica.
– Certificado de Aptidão
Pedagógica;
– Experiência de formação com
jovens de nível II e III à procura
do 1.º emprego.
Fr.T.02
AGM . 2
Competência técnica
Automação Industrial
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Apresentação Global do Módulo
PLANO DO MÓDULO
Unidades Temáticas
I. Introdução à
I. automação industrial
Objectivos
Duração Indicativa
(horas)
• Definir o que é a automação.
2h30
• Enumerar os níveis de automação.
• Identificar os principais componentes da automação.
II. Circuitos lógicos
• Definir circuitos combinatórios.
24h00
• Identificar circuitos sequenciais.
• Projectar circuitos lógicos.
III. Dispositivos de
III. comando e potência
• Identificar o que são dispositivos de comando e potência.
9h00
• Enumerar e identificar os tipos mais comuns destes
dispositivos.
• Interpretar esquemas de aplicação desses dispositivos.
Total:
35h30
METODOLOGIA RECOMENDADA
De acordo com o desenvolvimento proposto em cada plano de sessão, deve
proceder-se da seguinte forma:
• No início de cada tema deverá efectuar-se uma exposição genérica de todos
os pontos do tema, dos seus objectivos e dos resultados esperados;
• As sessões compreenderão a exposição da matéria conforme o Manual do
Formando, e a resolução de casos práticos manualmente ou com recurso a
computadores;
• Os exemplos descritos ao longo das várias Unidades Temáticas devem ser
Fr.T.02
resolvidos no quadro pelo formador;
Automação Industrial
Guia do Formador
AGM . 3
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
• Todos os exercícios propostos devem ser resolvidos pelos formandos
individualmente ou em grupos compostos por 2 ou 3 elementos. A solução
de cada caso deve ser apresentada pelo formando ou por uma das equipas
de formandos, que nomeará um porta-voz para apresentar e defender a solução
preconizada;
• Quando os exercícios propostos são questões, cada grupo poderá apresentar
as suas soluções e submetê-las à discussão dos restantes grupos, de forma
a suscitar maior participação;
• No fim de cada sessão, sempre que se justifique, deverá ser apresentada
uma síntese do trabalho programado para a sessão seguinte.
RECURSOS DIDÁCTICOS
Material didáctico
• Transparências.
Equipamento
• Retroprojector (com uma lâmpada sobressalente);
• Projector Multimédia;
• Marcadores (4 cores);
• Quadro de conferência;
• Quadro cerâmico.
• Computador PIV 2.0GHZ (min), 256 Mbytes, 40 Gbytes disco para correr o
programa de simulação de circuitos lógicos:
• Módulo de laboratório digital (com alimentação, saídas e entradas digitais,
clock, placa de teste de circuitos e display).
• Circuitos gerais TTL e CMOS;
• Analizadores lógicos;
• Multímetros e ociloscópio;
• Contadores, dijuntores, temporizadores, programadores, relés de vários tipos,
variador de velocidade DC e variador AC, arrancador estrela-triângulo.
AGM . 4
Fr.T.02
• Variador de velocidade e motor AC assíncrono.
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
BIBLIOGRAFIA
BOSSI, António e Esio Sesto, Instalações eléctricas, Hemus livraria editora,
1978.
FITZGERALD, Kingsley, Umans, Electric Machinery, McGraw-Hill, 1985.
MILMAN - Halkias, Microelectronics, McGraw-Hill, 1990.
OLDELFT - Sensor laser system, 1991.
PAPENKORT, Diagramas eléctricos de comando e protecção, E.P.U., 1975.
SANTOS, Oliveira e Quintino, Luísa, Automatização e Robotização em
Soldadura, Edições Instituto de Soldadura e Qualidade, 1992.
TAUB, Herbert, Circuitos Digitais e Microprocessadores, McGraw-Hill, 1984.
TAUB, Herbert, Digital Integrated Electronic, McGraw-Hill, 1990.
VASSALO, Francisco Ruiz, Manual de interpretação de esquemas eléctricos,
Plátano Editora, 1977.
Catálogo geral Omron, 1990.
Folhetos de produtos da Telemecanique (detectores indutivos e capacitivos),
1991.
“Harmonic-Drive, DC-Servo Systems”, Harmonic-Drive, 1992.
Introduction to serial link, SAIA, 1991.
Manual reference guide series PCD, SAIA, 1991.
Manual User’s Guide, SAIA, 1991.
Motion Control Product guide, Catálogo Aerotech, 1990.
Positioning Control Systems and Drives, Catálogo Compumotor Digiplan, 1990.
“Positioning Control Systems and Drives”, Catálogo Compumotor Digiplan, 1991.
Fr.T.02
Product guide 91, Atlas Copco, 1991.
Automação Industrial
Guia do Formador
AGM . 5
IEFP · ISQ
B - Explor
ação P
eda
gógica das Unidades Temáticas
Exploração
Peda
edagógica
Fr.T.02
B - Exploração Pedagógica das
Unidades Temáticas
Automação Industrial
Guia do Formador
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Introdução à Automação Industrial
Fr.T.02 UT.01
Introdução à Automação
Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Automação Industrial
RESUMO
Automação é uma forma de controlo de um dado processo.
A automação, na sua forma mais simples, implica o controlo de um processo
(industrial, laboratorial ou outro) por um circuito desenvolvido para essa aplicação
específica.
Através do desenvolvimento recente de recursos computacionais e de controlo
de sistemas, o controlo da produção passou a ser automatizado e controlado
por computadores ou autómatos programáveis.
A automação tem vários níveis, consoante os equipamentos ou áreas da fábrica
que controla. A automação pode ser introduzida numa simples máquina até à
fábrica, na sua globalidade.
Os componentes ou dispositivos de automação dividem-se, por seu lado, em:
Componentes de distribuição;
•
Máquinas ou instalações;
•
Dispositivos de comando;
•
Interface homem-máquina;
•
Sistemas de aquisição de dados;
•
Sistemas de tratamento de dados.
Fr.T.02 UT.01
•
Automação Industrial
Guia do Formador
I . 1
IEFP · ISQ
Introdução à Automação Industrial
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia
de desenvolvimento
Conteúdo
I.1 Conceito de
I.1 automação
Meios
didácticos
• Definir o conceito de automação, qual a sua
Duração
indicativa
(horas)
45min
utilização e as suas consequências no mundo
actual.
• Transparências I.1e I.2.
I.2 Dispositivos de
I.2 automação
• Descrever de níveis de automação e os grupos
1h15
de dispositivos de automação.
• Identificar os grupos e componentes que serão
referidos posteriormente.
• Transparência I.3.
I.3 Exercícios
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
I . 2
2h30
Fr.T.02 UT.01
Total:
30min
Automação Industrial
Guia do Formador
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Introdução à Automação Industrial
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. O que é automação?
É uma forma de controlo autónomo do processo de fabrico ou de um sistema.
Este controlo autónomo pode, no entanto, fazer intervir a decisão humana
para, por exemplo, parar o processo de fabrico.
2. Indique quais os dispositivos da automação mais comuns.
Dispositivos de Comando e Potência:
- Actuadores
- Tratamento de Dados
- Interface Homem-Máquina
- Aquisição de Dados
3. Para cada dispositivo da automação, identifique os vários componentes que
o constituem.
Dispositivos de comando e potência:
- Contactores
- Relés
- Temporizadores
- Arracadores e variadores de velocidade
- Programadores eléctrónicos
Actuadores:
- Eléctricos
- Pneumáticos e hidráulicos
Tratamento de dados:
- Autómatos programáveis
- Redes de comunicação
Interface Homem-Máquina:
- Unidades de comando e sinalização
Fr.T.02 UT.01
- Botoneiras
- Teclados e terminais
Automação Industrial
Guia do Formador
I . 3
IEFP · ISQ
Introdução à Automação Industrial
Aquisição de dados
- Sensores de força, pressão e acelaração
- Sensores de posição
- Sensores de presença
- Sensores de visão
- ...
4. Quais os níveis de automação que conhece?
São quatro os níveis de automatização que conheço, a saber:
Nível 1 - Gestão global da fábrica
Nível 2 - Gestão da produção
Nível 3 - Dispositivos de controlo
I . 4
Fr.T.02 UT.01
Nível 4 - Controlo de uma ou mais máquinas
Automação Industrial
Guia do Formador
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Introdução à Automação Industrial
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Níveis de automação
Estrutura de um sistema automatizado
Automação Industrial
I.1
Automação Industrial
I.2
Dispositivo de automação e respectivos
componentes
I.3
Fr.T.02 UT.01
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
I . 5
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Circuitos Lógicos
Fr.T.02 UT.02
Circuitos Lógicos
Automação Industrial
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Circuitos Lógicos
RESUMO
Qualquer circuito lógico pode ser construído a partir de 3 operações básicas:
- (e)
- (ou)
- (negação)
Existem dois tipos de circuitos lógicos:
- Circuitos combinatórios;
- Circuitos sequenciais.
Os circuitos combinatórios têm uma saída que apenas depende do estado de
conservação das entradas.
Os circuitos sequenciais dão uma saída que, além de depender do estado
conservação das entradas, depende também do estado da memória do circuito.
A integração de circuitos lógicos é feita a partir de mapas de Karnaugh.
As famílias de circuitos lógicos mais comuns são as seguintes:
- TTL;
- CMOS;
- ECL.
Fr.T.02 UT.02
Todos estes circuitos lógicos, bem como a sua constituição e síntese, serão
abordados nesta unidade de uma forma mais completa e detalha.
Automação Industrial
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II . 1
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Circuitos Lógicos
PLANO DAS SESSÕES
II.1 Conceito de
II.1 automação
Meios
didácticos
Metodologia
de desenvolvimento
Conteúdo
• Descrever função lógica com várias entradas e
Duração
indicativa
(horas)
5h00
saídas.
• Enunciar as funções e símbolos lógicos mais
comuns.
• Definir formas padrão.
• Transparências II.1 a II.10.
II.2 Síntese de
II.1 circuitos lógicos
II.1 combinatórios
5h00
• Introduzir os mapas Karnaugh.
• Simplificar os mapas Karnaugh.
• Descrever exemplos de circuitos combinatórios.
• Transparências II.11 a II.21.
II.3 Circuitos
II.1 sequênciais
• Definir circuitos sequênciais.
5h00
• Descrever exemplos de Flip-Flops.
• Caracterizar circuitos sequenciais síncronos e
assíncronos.
• Descrever exemplos de circuitos integrados (flip-flops).
• Transparências II.22 a II.31.
II.4 Síntese de
II.1 circuitos
II.1 sequênciais
• Exemplificar como síntetizar um circuito
5h00
sequencial.
• Explicar as famílias de circuitos lógicos mais
comuns.
• Identificar as vantagens e desvantagens de cada
circuito.
• Transparências II.32 a II.39.
II.5 Exercícios
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
II . 2
24h00
Fr.T.02 UT.02
Total:
4h00
Automação Industrial
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Circuitos Lógicos
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Prove, por lógica booleana, que A+AB = A, usando, para isso, as tabelas de
verdade.
Para resolver, escreve-se as tabelas de verdade e faz-se as operações. O
resultado final deve ser igual à variável A.
A
B
AB
A
AB
A+AB
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
1
0
1
1
1
1
1
1
1
2. Prove, através de diagramas de Venn, que A+AB = A.
A figura abaixo mostra a resolução deste problema.
A intersecção de A e B é A . B
A união de A com A.B é ainda A.
A
B
A.B
3. Usando os teoremas anteriores, simplifique: K = AB + BAC
Pela propriedade comutativa temos AB = BA, logo:
K = AB + BAC
Se a variável D = AB temos
Fr.T.02 UT.02
K = D + DC
Automação Industrial
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II . 3
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
Usando a equação II.6 do Manual de Formando (pág. II.7), temos K = D + C,
então:
K = B + AC
4. Usando as equações da lógica booleana, simplifique a expressão
A( A + B) .
A( A + B ) = A A + AB
Como
AA = 0
Temos
= AB
5. Simplifique, através de termos máximos, o mapa de Karnaugh da figura II.30.
0
1
1
0
1
1
1
1
0
0
1
1
0
0
0
0
Fig. II.30 – Exercício de simplificação.
A figura mostra a simplificação feita.
A função fica assim
II . 4
Fr.T.02 UT.02
Saida
´ = (C + D )(B + D )(C + A)
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
6. Desenhe o circuito lógico do exercício anterior com componentes existentes
da família CMOS e monte o circuito, como trabalho prático.
A figura seguinte mostra o circuito resultante.
7. Projecte um conversor de códigos que passe do código A para o código B e
monte-o como trabalho prático.
B
001
011
010
111
101
110
100
000
Fr.T.02 UT.02
A
000
001
010
011
100
101
110
111
Automação Industrial
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II . 5
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
A figura abaixo mostra os mapas de Karnauugh que resultam deste exercício.
As equações resultantes são as seguintes:
B 0 = Ao A1 + A0 A2
B1 = A0 A1 + A1 A2
II . 6
Fr.T.02 UT.02
B 2 = A2 A1 + A2 A0 + A2 A1A0
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
A implementação em termos de circuito é mostrada na figura abaixo.
8. Execute o projecto de um contador até 8, feito com Flip-Flops tipo D. Monte-o, como trabalho prático.
Fr.T.02 UT.02
Primeiro desenha-se o diagrama de estados do contador.
Automação Industrial
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II . 7
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
É de notar que desde logo os estados foram atribuidos.
A seguir faz-se a tabela de transições.
(Q2Q1Q0)t
(Q2Q1Q0)t + 1
000
001
001
010
010
011
011
100
100
101
101
110
110
111
111
000
A tabela de excitações dos FF tipo D é a seguinte:
(Qt - > Qt +
1
D
0->0
0
0->1
1
1->1
0
1->1
1
II . 8
Fr.T.02 UT.02
De notar que são necessários 3 Flip-Flops.
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
Do mapa retira-se as seguintes equações booleanas:
D0 = Q0
D1 = Q2 Q0 + Q1Q0
D2 = Q2 Q0 + Q2 Q1 + Q2Q1Q0
Fr.T.02 UT.02
A implementação física com circuitos é mostrada na figura da página
seguinte.
Automação Industrial
Guia do Formador
II . 9
II . 10
IEFP · ISQ
Fr.T.02 UT.02
Circuitos Lógicos
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Função lógica com várias entradas e saídas
Exemplo de função booleana
Automação Industrial
II.1
Automação Industrial
II.2
Símbolos de funções lógicas mais usuais
Funções possíveis para duas variáveis
booleanas
Automação Industrial
II.3
II.5
Teorema fundamentais da álgebra de Boole
Automação Industrial
II.6
Outros teoremas da álgebra de Boole
II.7
Automação Industrial
II.8
Fr.T.02 UT.02
Automação Industrial
II.4
Teoremas fundamentais da álgebra de Boole
Os axiomas fundamentais da álgebra
booleana
Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
II . 11
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
Tempos mínimos e máximos
Diagrama lógico de A + AB + AC
Automação Industrial
II.9
II.11
Construção de mapa de Karnaugh de 5
variáveis
Automação Industrial
II.12
II.13
Automação Industrial
II.14
Simplificação de função incompleta
especificada
II.15
Automação Industrial
II.16
Fr.T.02 UT.02
II . 12
Automação Industrial
Exemplos de simplificação por mapas
Karnaugh
Exemplos de função incompletamente
especializada
Automação Industrial
II.10
Mapas de Karnaugh de duas, três e quatro
variáveis
Mapas de Karnaugh de uma variável
Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
Descodificador de 3 bits
Exemplo de codificador
Automação Industrial
II.17
II.19
Somador completo
Automação Industrial
Automação Industrial
II.20
Flip-Flops tipo RS e RS
II.21
Tabela de transições
Automação Industrial
II.22
Diagrama de estados do Flips-Flop SR
II.23
Automação Industrial
II.24
Fr.T.02 UT.02
Automação Industrial
II.18
Comparador básico e aplicação à construção
de comparador de 2 bits
Multiplexer com 4 entradas
Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
II . 13
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
Tabela de excitações do FF SR
Tabela de estados de Flip-Flop SR
Automação Industrial
II.25
II.27
Tabela de transições de FF tipo T
Automação Industrial
II.28
II.29
Automação Industrial
II.30
Diagrama e estados do detector de
sequências 1001
II.31
Automação Industrial
II.32
Fr.T.02 UT.02
II . 14
Automação Industrial
Flip-Flop tipo síncrono e forma de onda de
clock
Representação de um Flip-Flip tipo D
síncrono
Automação Industrial
II.26
Tabela de transição do FF tipo D
Tabela de transições de FF tipo JK
Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Circuitos Lógicos
Tabela de saídas com estados atribuídos
Tabela de estados e saídas do exemplo
anterior
Automação Industrial
II.33
II.35
Tabela de excitações FF JK
Automação Industrial
II.34
Tabela de transições com estados atribuídos
Atribuição de estados ao exemplo
Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
II.36
Mapas de Karmaugh para determinar
equações das estradas
II.37
Automação Industrial
II.38
Circuito de detector de sequências 1001
II.39
Fr.T.02 UT.02
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
II . 15
IEFP · ISQ
Dispositivos de Comando e Potência
Fr.T.02 UT.03
Dispositivos de Comando e
Potência
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Dispositivos de Comando e Potência
RESUMO
Os dispositivos de comando e potência são mecanismos que podem ser
electromecânicos ou electrónicos e que permitem comandar circuitos de
potência, como por exemplo, motores eléctricos.
O comando mais simples destes dispositivos é o ligar e o desligar do circuito
de potência, podendo no entanto alguns destes dispositivos controlar a corrente
ou o tempo de arranque e paragem do circuito de potência que controlam.
Os principais dispositivos de controlo e potência são os seguintes:
Contactores.
•
Disjuntores.
•
Programadores electrónicos e temporizadores.
•
Deslastradores electrónicos.
•
Relés.
•
Variadores de velocidade.
•
Arrancadores Estrela-Triângulo.
Fr.T.02 UT.03
•
Automação Industrial
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III . 1
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Dispositivos de Comando e Potência
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia
de desenvolvimento
Conteúdo
III.1 Introdução
IV1
• Introdução ao tema dispositivos de comando e
III.2 Contactores
• Descrever tipos de contactores.
Meios
didácticos
Duração
indicativa
(horas)
1h00
potência.
1h00
• Enunciar tipos de sistema de sopro.
• Descrever os diferentes símbolos de contactores.
• Definir os diversos tipos de contactores mediante
a sua gama específica de aplicações.
• Definir as características dos contactores.
• Transparências III.1. a III.4.
III.3 Disjuntores
• Descrever o interior de um disjuntor e descrever
1h00
os vários componentes.
• Definir tipos de disjuntores.
• Definir as características do disjuntor.
• Transparências III.5. a III.7.
III.4 Programadores
IV.4 electrónicos e
IV.4 temporizadores
• Descrever programadores e temporizadores.
1h00
• Definir características dos programadores e
temporizadores.
• Transparências III.8. a III.10.
III.5 Deslastradores
IV.5 electrónicos
• Definir tipos de deslastradores.
III.6 Relés
• Definir tipos de relés.
1h00
• Transparência III.11.
1h00
III . 2
Fr.T.02 UT.03
• Transparências III.12. a III.16.
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Dispositivos de Comando e Potência
Metodologia
de desenvolvimento
Conteúdo
III.7 Variadores de
IV.7 velocidade
Meios
didácticos
Duração
indicativa
(horas)
• Definir tipos de variadores de velocidade.
1h00
• Caracterizar o funcionamento dos variadores de
velocidade para motor AC e DC.
• Transparências III.17. a III.22.
III.8 Arrancadores
IV.7 estrela-triângulo
• Descrever vários exemplos de arrancador estrela-
1h00
-triângulo.
• Transparências III.23 e III.24.
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
1h00
IV.9 Exercícios
Total:
9h00
Fr.T.02 UT.03
III.9 Exercícios
Automação Industrial
Guia do Formador
III . 3
Dispositivos de Comando e Potência
IEFP · ISQ
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Indique para que serve um deslastrador electrónico.
Serve para detectar sobrepotências e cortar selectivamente circuitos por
forma a reduzir a potência total no sistema.
2. Indique quais os tipos de contactos de um contador.
Contactos principais (de potência), e contactos auxiliares incluindo também
contactos de sinalização.
3. Suponhamos que temos um sistema em que se pretende detectar o nível de
líquido num reservatório (nível baixo e nível alto); qual o tipo de componente
que utilizaria e porquê? Desenhe o esquema desse componente.
O Dispositivo a utilizar seria o relé de medida e controlo da figura III.20 do
manual de formando.
Este relé permite a detecção de nível de líquido pois, pode ser ligado a
sondas para detecção dos níveis alto e baixo de um tanque.
O seu esquema é mostrado na figura III.20 do manual de formando (relé de
baixo).
4. Imagine que pretendia desligar um motor, automaticamente, em caso de
sobreaquecimento deste. Indique qual o tipo de relé que utilizaria e identifique
o seu princípio de funcionamento.
O sobreaquecimento é normalmente provocado por um problema mecânico,
isto é, o motor efectua um maior esforço mecânico que o normal. Por essa
razão a corrente no motor aumenta, o relé ideal para detectar esta
sobrecorrente é o relé térmico (pode também usar-se um relé de medida e
controlo).
O relé térmico actua devido ao efeito de joule gerado por uma lâmina
bimetálica formada por materiais de coeficientes de dilatação diferentes.
Ao passar uma corrente excessiva a lâmina dobra interrompendo (ou ligando)
um ou vários contactos eléctricos.
5. Qual o tempo que um disjuntor, com a curva de disparo da figura III.8 do
Manual do Formando (curva da esquerda), leva a disparar, se a corrente que
o atravessa for de 10 Ir?
III . 4
Fr.T.02 UT.03
Olhando para o gráfico pode ver-se que o tempo de disparo seria de cerca
de 4 segundos.
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Dispositivos de Comando e Potência
6. Qual a razão para a existência de duas zonas completamente diferentes
nas curvas dos disjuntores da figura III.23 do Manual de Formando (página
III.21), uma até cerca de 10 Ir, e a outra para valores superiores de corrente?
A razão para a existência destas curvas deve-se ao facto de os disjuntores
terem duas partes distintas, a parte térmica e a magnética.
A parte térmica dispara para corrente baixas mas leva muito tempo até
disparar, a parte magnética dispara apenas para correntes altas mas leva
muito menos tempo a disparar.
7. Qual o dispositivo que escolheria, se tivesse de controlar, automaticamente,
a iluminação numa fábrica, funcionando a iluminação apenas de noite e não
funcionando aos fins de semana? Justifique.
O dispositivo a usar seria um programador electrónico com possibilidade de
ligação de sensor de luz (sensor crepuscular) e com programação
temporizada para uma semana.
Fr.T.02 UT.03
O número de vias teria de ser escolhido em função dos circuitos a comandar.
Automação Industrial
Guia do Formador
III . 5
IEFP · ISQ
Dispositivos de Comando e Potência
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS
PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Vista interior de um contactor
Exemplo de contactores
Automação Industrial
III.1
Simbologia de diferentes contactores
Automação Industrial
III.3
III.4
III.5
Automação Industrial
III.6
Programador com sensor crepuscular
(de luz)
III.7
Automação Industrial
III.8
Fr.T.02 UT.03
III . 6
Automação Industrial
Dijuntores magneto-térmicos
Esquemas de disjuntores
Automação Industrial
III.2
Esquemas de contactores disjuntores
Interior de um disjuntor
Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Dispositivos de Comando e Potência
Diaframas temporais de temporizadores
Temporizadores e respectivos esquemas
Automação Industrial
III.9
III.11
Princípio de funcionamento dos relés
térmicos
Automação Industrial
Automação Industrial
III.12
Esquemas de relés de estado sólido
III.13
Esquemas de relés
Automação Industrial
III.14
Vista de diversos tipos de relé de esquerda
para a direita e de cima para baixo
III.15
Automação Industrial
III.16
Fr.T.02 UT.03
Automação Industrial
III.10
Princípio de funcionamento dos relés
electromagnéticos
Deslastradores electrónicos
Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
III . 7
IEFP · ISQ
Dispositivos de Comando e Potência
Variadores de velocidade AC e DC
Exemplo de relé de protecção
Automação Industrial
III.17
III.19
Esquema de utilização de variador de
velocidade AC
Automação Industrial
III.20
III.21
Automação Industrial
III.22
Esquema de um arracador estrela-triângulo
III.23
Automação Industrial
III.24
Fr.T.02 UT.03
III . 8
Automação Industrial
Princípio de um variador de velocidade de
corrente contínua (DC)
Esquema de utilização de variador de
velocidade DC
Automação Industrial
III.18
Formas de onda pelos variadores de
corrente alternada
Princípio de funcionamento dos variadores
de velocidade de corrente alternada
Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
C - Avaliação
Fr.S.03
C - Avaliação
A Empresa: Noções de Gestão
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Testes
Fr.T.02
Testes
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Pré-Teste
Formador:
Data:
Classificação:
Local:
Rubrica:
Pré-Teste de Automação Industrial
Nome:
(Maiúsculas)
1. Quais são os grupos de dispositivos de automação?
2. Quais os níveis de automação?
3. Desenhe o circuito lógico de ( A + C + D)( A + C ).
4. Qual a função de um multiplex? Escolha a resposta correcta.
a) Somar os sinais de entrada.
b) Comparar as entradas.
c) Dirigir uma de várias entradas escolhida pelo sinal de controlo para a saída.
Fr.T.02
5. Supondo que o circuito seguinte tem como saídas Q0=0, Q1=1 e Q2 =0, qual o estado destas na próxima
transição de relógio.
Automação Industrial
Guia do Formador
1/2
IEFP · ISQ
Pré-Teste
6. Para que serve um variador de velocidade? Escolha a resposta Correcta.
a) Variar a potência de um motor
b) Variar a corrente de um circuito
c) Variar a velocidade angular de um motor
7. Qual a função de um arrancador estrela-triângulo? Escolha a resposta Correcta.
a) Arrancar um motor DC.
b) Arrancar um motor AC monofásico.
2/2
Fr.T.02
c) Arrancar um motor trifásico.
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Teste
Formador:
Data:
Classificação:
Local:
Rubrica:
Teste de Automação Industrial
Nome:
(Maiúsculas)
1. Converta o decimal 25, para binário.
2. Converta 3FA para binário.
3. Converta AF para decimal.
4. A tabela de verdade seguinte corresponde a uma função AND, OR ou NOT?
A
B
S
0
0
0
0
1
0
1
0
0
1
1
1
Fr.T.02
5. Qual é a tabela de verdade da função OR?
Automação Industrial
Guia do Formador
1/2
IEFP · ISQ
Teste
2/2
Fr.T.02
6. Qual é a corrente que passa na resistência R1 do circuito seguinte?
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Resolução dos Testes
Fr.T.02
Resolução dos Testes
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Resolução do Pré-Teste
Formador:
Data:
Classificação:
Local:
Rubrica:
Resolução do Pré-Teste de Automação Industrial
Nome:
(Maiúsculas)
1. Quais são os grupos de dispositivos de automação?
Dispositivos de comando e potência, actuadores, dispositivos de tratamento de dados, dispositivos de aquisição de dados e dispositivos de interface homem-máquina.
2. Quais os níveis de automação?
1: Máquinas a controlar.
2: Dispositivos de controlo
3: Gestão da produção
4: Gestão global
Fr.T.02
3. Desenhe o circuito lógico de ( A + C + D)( A + C ).
Automação Industrial
Guia do Formador
1/2
Resolução do Pré-Teste
IEFP · ISQ
4. Qual a função de um multiplex? Escolha a resposta correcta.
a) Somar os sinais de entrada.
b) Comparar as entradas.
c) Dirigir uma de várias entradas escolhida pelo sinal de controlo para a saída.
c) Dirigir uma de várias entradas escolhida pelo sinal de controlo para a saída.
5. Supondo que o circuito seguinte tem como saídas Q0=0, Q1=1 e Q2 =0, qual o estado destas na próxima
transição de relógio.
O estado seguinte é Q0 = 1, Q1 = 0 e Q2 = 1.
6. Para que serve um variador de velocidade? Escolha a resposta correcta.
a) Variar a potência de um motor
b) Variar a corrente de um um circuito
c) Variar a velocidade angular de um motor
c) Variar a velocidade angular de um motor
7. Qual a função de um arrancador estrela-triângulo? Escolha a resposta correcta.
a) Arrancar um motor DC.
b) Arrancar um motor AC monofásico.
c) Arrancar um motor trifásico.
2/2
Fr.T.02
c) Arrancar um motor trifásico.
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Resolução do Teste
Formador:
Data:
Classificação:
Local:
Rubrica:
Resolução do Teste de Automação Industrial
Nome:
(Maiúsculas)
1. Converta o decimal 25, para binário.
Os cálculos a efectuar para se converter 25 para binário são os seguintes:
2. Converta 3FA para binário.
3FA = 0011 1111 1010 (os cálculos efectuados são os mesmos da pergunta anterior para converter 25 em
binário).
3. Converta AF para decimal.
A = 10
F = 15
Fr.T.02
AF = 10 x 16 + 15 x 16
Automação Industrial
Guia do Formador
1/2
IEFP · ISQ
Resolução do Teste
4. A tabela de verdade seguinte corresponde a uma função AND, OR ou NOT’
A
B
S
0
0
0
0
1
0
1
0
0
1
1
1
A
B
S
0
0
0
0
1
1
1
0
1
1
1
1
A tabela corresponde à função AND
5. Qual é a tabela de verdade da função OR?
6. Qual é a corrente que passa na resistência R1 do circuito seguinte?
A soma da resistência R1 e R2 é 3,5K .
2/2
Corrente _ R1=
9
3500
Corrente em R1 = 0.00257A
Fr.T.02
A corrente que passa em R1 é dada por:
Automação Industrial
Guia do Formador
IEFP · ISQ
Ane
x o - Tr ansparências
Anex
Fr.T.02 An.01
Anexo - transparências
Nota: Os acetatos só deverão ser utilizados para fotocopiar as transparências e não para imprimir os
slides disponíveis em formato PowerPoint.
Automação Industrial
Guia do Formador
Estrutura de um sistema automatizado
Automação Industrial
I. 1
Níveis de automação
Gestão Global
Nível 4
Nível 3
Nível 2
Gestão da produção
Dispositivos de controlo
Controlo de uma ou mais máquinas
Nível 1
Automação Industrial
Shop-Floor
I. 2
Dispositivo da automação e respectivos
componentes
Contactores
Relés
Dispositivos de
Temporizadores
comando e potência
Arrancadores e variadores de velocidade
Programadores electrónicos
Actuadores
Eléctricos
Pneumáticos e hidráulicos
Interface
Homem-Máquina
Tratamento
de dados
Autómatos programáveis
Redes de comunicação
Unidades de comando e sinalização
Botoneiras
Teclados e terminais
Sensores de força, pressão e aceleração
Sensores de posição
Aquisição
Sensores de presença
de dados
Sensores de visão
etc.
Automação Industrial
I. 3
Exemplo de função booleana
Automação Industrial
A
B
C
S
A
B
C
S
F
F
F
V
0
0
0
1
F
F
V
F
0
0
1
0
F
V
F
F
0
1
0
0
F
V
V
V
0
1
1
1
V
F
F
V
1
0
0
1
V
F
V
V
1
0
1
1
V
V
F
F
1
1
0
0
V
V
V
V
1
1
1
1
II. 1
Função lógica com várias entradas e saídas
Entradas
Saídas
X1
Y1
X2
Y2
Função
Xm
Automação Industrial
Yp
II. 2
Funções possíveis para duas
variáveis booleanas
II. 3
Automação Industrial
Símbolos das funções lógicas mais usuais
NOR - Ou negado
OR - Ou
Not - Negação
AND - e
NAND - e negado
NOT XOR - Ou exclusivo negado
XOR - Ou exclusivo
Automação Industrial
II. 4
Os axiomas fundamentais da álgebra
booleana
1 - As operações + e . são fechadas em B (B representa o
universo booleano).
∀
b1,b 2∈B
(b1 + b2)∈ B
∀
b1,b 2∈B
(b1. b2)∈ B
2 – Comutatividade
∀
b1,b 2∈B
Automação Industrial
b1+ b2 = b2 + b1, b1. b2 = b2 . b1
II. 5
Teorema fundamentais da álgebra de Boole
I - idempotência
∀
b∈B
Automação Industrial
b + 1= 1, b. 0 = 0
II. 6
Teorema fundamentais da álgebra de Boole
II - involução
≡
(b ) = b
Automação Industrial
II. 7
Outros teoremas da algebra de Boole
A+AB = A
A(A+B)=A
AB+AB= A
(A+B)(A+B)=A
A+AB=A+B
A(A+B)=AB
A+BC=(A+B)(A+C)
AB+AC=(A+C)(A+B)
(A+B)(A+C)=AC+AC
AB+AC+BC=AB+AC
Automação Industrial
II. 8
Diagrama lógico de A + AB + AC
AB
A
A+AB
B
A+AB+AC
A
AC
AC
C
Automação Industrial
II. 9
Tempos mínimos e máximos
f = ∑i = 0 ( Fi. mi )
2 n −1
( com termos mínimos)
N – número de variáveis
f = ∏i = 0 ( Fi + mi )
2 n −1
Automação Industrial
( com termos máximos)
II. 10
Mapas de Karnaugh de uma variável
Automação Industrial
II. 11
Mapas de Karnaugh de duas três e quatro
variáveis
Automação Industrial
II. 12
Construção de mapa de Karnaugh de 5
variáveis
Automação Industrial
II. 13
Exemplos de simplificação por mapas
Karnaugh
Automação Industrial
II. 14
Exemplos de função incompletamente
especializada
Automação Industrial
A1
A2
A0
S
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
1
1
x
1
0
0
x
1
0
1
x
1
1
0
x
1
1
1
1
II. 15
Simplificação de função incompleta
especificada
A2 A1
A0
1
0
X
0
X
X
X
1
S
S=A2+A1A0+A1A0
Automação Industrial
II. 16
Exemplo de codificador
I0
I1
I2
I3
I4
I5
I6
I7
Automação Industrial
Codificador
A0
A1
A2
II. 17
Descodificador de 3 bits
A0
A1
A2
E (Enable)
Automação Industrial
Descodificador
I0
I1
I2
I3
I4
I5
I6
I7
II. 18
Multiplex com 4 entradas
A
B
Multiplex
C
D
C1
Automação Industrial
S
C0
II. 19
Comparador básico e aplicação à construção
de comparador de 2 bits
Comparador básico de 1 bit
Comparador de dois bits
A
Comparador
X0
B
X1
X2
X0
X1
A1
B1
A0
B0
X0
X1
X2
X0="0"
X1="1"
X2="0"
X2
Automação Industrial
II. 20
Somador completo
Automação Industrial
II. 21
Flip-Flops tipo RS e RS
Automação Industrial
II. 22
Tabela de transições
SR
Automação Industrial
Qt+1
00
-
01
1
10
0
11
Qt
II. 23
Diagrama de estados do Flip-Flop SR
Automação Industrial
II. 24
Tabela de estados de Flip-Flop SR
00
01
10
11
A
-
B
A
A
B
-
B
A
B
Qt+1
Qt
Automação Industrial
II. 25
Tabela de excitações do FF SR
Qt -> Qt+1
Automação Industrial
SR
0 -> 0
10
0 -> 1
01
1 -> 0
10
1 -> 1
01
II. 26
Tabela de transições de FF tipo JK
Automação Industrial
JK
Qt+1
00
Qt
01
0
10
1
11
Qt
II. 27
Tabela de Transição do FF tipo D
D
Automação Industrial
Qt+1
0
0
1
1
II. 28
Tabela de transições de FF tipo T
T
Automação Industrial
Qt+1
0
1
1
0
II. 29
Flip-Flop tipo D síncrono e forma de onda
de clock
Automação Industrial
II. 30
Representação de um Flip-Flop tipo
D síncrono
Relógio
Automação Industrial
D
Q
CLK
Q
II. 31
Diagrama e estados do detector de
sequências 1001
x/y-> 0/0
1/0
1/0
A
B
Estado
inicial
0/0
0/0
1/0
1/1
D
C
0/0
Automação Industrial
II. 32
Tabela de estados e saídas do exemplo
anterior
Automação Industrial
x=0
x=1
A
A,0
B,0
B
C,0
B,0
C
D,0
B,0
D
A,0
B,1
II. 33
Tabela de saídas com estados atribuídos
yt
0
1
01
0
0
10
0
0
11
0
0
00
0
1
xt
(Q1Q0)t
Automação Industrial
II. 34
Atribuição de estados ao exemplo
Q1Q0
Automação Industrial
01
A
10
B
11
C
00
D
II. 35
Tabela de transições com estados
atribuídos
(Q1Q0)t+1
0
1
01
01
10
10
11
10
11
00
10
00
01
01
xt
(Q1Q0)t
Automação Industrial
II. 36
Tabela de excitações FF JK
Automação Industrial
Qt-> Qt+1
JK
0 -> 0
0/
0 -> 1
1/
1 -> 0
/1
1 -> 1
/0
II. 37
Mapas de Karmaugh para determinar
equações das entradas
Automação Industrial
II. 38
Circuito do detector de sequências 1001
Automação Industrial
II. 39
Exemplo de contactores
Automação Industrial
III. 1
Núcleo
Bobina
Contacto
Fixo
Automação Industrial
Armadura
Vista interior de um contactor
Contacto Móvel
III. 2
Simbologia de diferentes contactores
A1
A1 1
A2
A2
A2 R2
2
A1 R1 1 3
R3
R2 2 4 R4
Automação Industrial
R1 1
2
A1
1 3 5 R1
A2
2 4 6 R2
A1
1 3 5 7
A1 1 3 5 21
A2
2 4 6 8
A2
2 4 6 22
III. 3
Esquemas de contactores disjuntores
1 3 5
N1 L1 L2 L3
1
3 5
N1 L1 L2 L3
A1 A2
A1 A2
I>>
I>> I>> I>>
N2 T1 T2 T3
2 4 6
Automação Industrial
I>> I>> I>>
I>>
N2 T1 T2 T3
2 4 6
III. 4
Interior de um disjuntor
8
7
6
5
4
3
2
1
1- Relés termico e magnético
2- Eixo de soltura
3- Alavanca de comando
4- Mecanismo de comando
5- Contactos móveis
6- Contacos fixos
7- Camaras desionizantes
8- Caixa isolante
Automação Industrial
III. 5
Disjuntores magneto-térmicos
Automação Industrial
III. 6
Esquemas de disjuntores
95
97
I>
I>
95
1L1 3L2
D1
U>
98
5L3
D2
1L1 3L2
5L3
I>> I>> I>>
I>
I>
I>
2T1 4T2 6T3
Automação Industrial
III. 7
Programador com sensor crepuscular
(de luz)
Automação Industrial
III. 8
Temporizadores e respectivos esquemas
Automação Industrial
III. 9
Diagramas temporais de temporizadores
Automação Industrial
III. 10
Deslastradores electrónicos
Automação Industrial
III. 11
Princípio de funcionamento dos relés
electromagnéticos
C1
C2
I
Automação Industrial
III. 12
Princípio de funcionamento dos relés
térmicos
a - Lamina bimetálica simples
b - Lamina bimetálica em espiral
Automação Industrial
III. 13
Esquemas de relés de estado sólido
Circuito de
corrente contante
Rectificador
Circuito de
corrente contante
Circuito de
corrente contante
Amplificador
Circuito de
corrente contante
Circuito de
corrente contante
Amplificador
Amplificador
Automação Industrial
Circuito driver
III. 14
Esquemas de relés
8
1
7
2
3
6
5
Automação Industrial
4
III. 15
Vista de diversos tipos de relé de esquerda
para a direita e de cima para baixo
Automação Industrial
III. 16
Esquemas de relé de protecção
L1 L2 L3
1
2 3
2
4 6
LN
1A
1A
5A
F
5A
5A
1A
A1
L15 L25 L35
L11 L21 L31
A2
91
91
Sobrecarga
92
Para entrada
autómato.
>105%
Circuito especializado
>110%
2T1
2T2
10
20
30
Classe de
2T3 disparo
95
Disparado
Teste
Rearme
97
96
98
A
13
KM
M
A2 14
Disparado
N
Automação Industrial
A1
KM
Sobre-carga
III. 17
Variadores de velocidade AC e DC
AC
Automação Industrial
DC
III. 18
Princípio de funcionamento dos variadores
de velocidade de corrente alternada
Rectificador
Automação Industrial
Filtragem
Ondulador
III. 19
Formas de onda pelos variadores de
corrente alternada
Automação Industrial
III. 20
Esquema de utilização de variador de
velocidade AC
Automação Industrial
III. 21
Princípio de um variador de velocidade de
corrente contínua (DC)
B Dínamo
taquimétrico
Rectificador
controlado
Rede
1 ~ ou
3~
U-RI
M
Induzido
Motor
Rectificador
Indutor
Automação Industrial
III. 22
Esquema de utilização de variador de
velocidade DC
Ponte mista unidireccional
220V - 360V
50/ 60HZ
1
2
3
4
5
13
8 OV
220V 7
95
3
RM1
2
F1
4
96
A1
S2
A5
RM1
S1
5
RM1
13 14
6
RM1
MAL1 MAL2
RECTIVAR
M2 F1 F2 10
9
8
RS
1
2
3
4
5
6
M
Automação Industrial
III. 23
Esquema de um arrancador estrela-triângulo
Automação Industrial
III. 24
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