ANEXO VI 1. Determine o quociente e o resto na divisão euclidiana de f = 3X4 – 5X2 + 6X +1 por g = X – 4. f:=3*x^4-5*x^2+6*x+1:g:=x-4: q:=quo(f,g,x); 3 2 q := 3 x + 12 x + 43 x + 178 r:=rem(f,g,x); r := 713 f:=x->3*x^4-5*x^2+6*x+1: f(4); 713 2. Obter a decomposição linear de f:=x^3-x^2-2*x+2: em R[X]. factor(f,real); ( x + 1.414213562 ) ( x − 1. ) ( x − 1.414213562 ) aqui obtivemos uma decomposição linear de f com os valores aproximados das raízes. Sabemos que 1.41421... é um valor aproximado para 2 . factor(f,sqrt(2)); (x − 2 ) (x + 2 ) (x − 1) É claro, portanto, que f não possui uma decomposição linear em Z[X]. 3. Obter a decomposição linear de f:=3*x^5-3*sqrt(3)*x^4-45*x^3+45*sqrt(3)*x^2-48*x+48*sqrt(3): C[X] Observe que f ∈ R[X]. evala(AFactor(f)); 3 ( −4 + x ) ( x − em 2 2 3 ) ( x − RootOf( _Z + 1 ) ) ( x + RootOf( _Z + 1 ) ) ( x + 4 ) Observe que as raízes de _Z2 + 1 são i e -i, assim temos na forma tradicional, 164 f = 3(X-4)(X+4)(X - 3 )(X-i)(X+i). 4. Se A não é um anel de integridade, então existem polinômios distintos de mesmo grau n com n + 1 raízes. Seja A = Z6. f:=x->x^3-x^2 mod 6: g:=x->x^3-2*x^2+x mod 6: f(0)=g(0); 0=0 f(1)=g(1); 0=0 f(3)=g(3); 0=0 f(4)=g(4); 0=0 Veja que grau de f é igual a grau de g e que f ≠ g. 5. Fatorar : a) f =: x^3 – x^2 - x – 2: em Z[X]. factor(f); 2 (x − 2) (x + x + 1) Observe que X - 2 e X2 + X + 1 são irredutíveis sobre Z. b) f=: x^8 – 2*x^4 + 1: em R[X] factor(f); 2 2 2 2 (x − 1) (x + 1) (x + 1) Assim vemos que 1 é raiz de f com multiplicidade 2 e -1 também é raiz com multiplicidade 2. As outras raízes são complexas. 165 factor(f,complex); 2 2 2 2 ( x + 1. ) ( x + 1. I ) ( x − 1. I ) ( x − 1. ) As raízes são: 1, -1, i, -i todas com multiplicidade 2. Observe que a resolução de um problema depende onde ele é formulado e de qual o interesse do momento. 6. Dado o polinômio, f:=x^5-10*x^4+30*x^3-135*x+162: que possui 3 como raiz, determinar a multiplicidade desta raiz. f1:=diff(f,x); 4 3 2 f1 := 5 x − 40 x + 90 x − 135 subs(x=3,f1); 0 f2:=diff(f,x$2); 3 2 f2 := 20 x − 120 x + 180 x subs(x=3,f2); 0 f3:=diff(f,x$3); 2 f3 := 60 x − 240 x + 180 subs(x=3,f3); 0 f4:=diff(f,x$4); f4 := 120 x − 240 subs(x=3,f4); 120 Como f(4)(3) ≠ 0, temos que m(f,3) = 4. 7. Decompor X em frações parciais. ( X + 1)( X − 1) 2 gcd(x,(x^2+1)*(x-1)); 1 portanto, estamos em condição de utilizar o procedimento. Também devemos perceber que X2 +1 é irredutível sobre R. 166 A decomposição procurada será da forma X aX + b c = 2 + 2 ( X + 1)( X − 1) X + 1 X − 1 Assim, X = (aX + b)(X - 1) + c(X2 + 1). subs(x=1,x=(a*x+b)*(x-1)+c*(x^2+1)); 1=2c subs(x=0,x=(a*x+b)*(x-1)+c*(x^2+1)); 0 = −b + c subs(x=2,x=(a*x+b)*(x-1)+c*(x^2+1)); 2=2a+b+5c solve({2*c=1,-b+c=0,2*a+b+5*c=2},{a,b,c}); {a = -1 1 1 ,c= ,b= } 2 2 2 8. Análise e localização das raízes de equações do tipo Xn –1 =0. a) Fazer o gráfico de X6 – 1 e analisar as raízes pelo gráfico. with(plots): plot(x^6-1,x=-1.5..1.5); Pelo gráfico percebemos que –1 e 1 são raízes da equação dada, mas também sabemos que esta equação possui 6 raízes complexas. Onde estão as outras raízes? Mesmo tomando um intervalo de plotagem maior não as encontraremos no gráfico. Tente. Será possível localizá-las? 167 S:={solve(x^6-1=0,x)}; S := { -1 , 1, − 1 2 + 1 2 I 3, − 1 2 − 1 1 1 1 1 I 3, − I 3, + I 3 } 2 2 2 2 2 Vamos agora obter a forma polar destas raízes. readlib(polar): for i to nops(S) do polar(S[i]) od; polar( 1, π ) polar( 1, 0 ) 2 polar 1, π 3 2 polar 1, − π 3 1 polar 1, − π 3 1 polar 1, π 3 Obs. O primeiro elemento significa o módulo da raiz e o segundo o argumento. Por exemplo, a representação trigonométrica da última raiz é: π π cos( ) + i sen( ). 3 3 Utilizando a representação trigonométrica para cada raiz obtemos o que segue. hex:=[seq([cos(2*Pi*k/6),sin(2*Pi*k/6)],k=1..6)]: circ:=plot(cos,sin,º.2*Pi]): p:=polygonplot(hex,color=blue): display({circ,p}); 168 Agora visualizamos todas as raízes de x6 – 1 = 0. 169