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Vírus
Colégio Estadual Julio de Castilhos
Profª Msc. Brenda Fürstenau
Introdução
Vírus – Muito pequenos para serem observados em micrsocopia óptica.
Não podem ser cultivados fora de um organismo hospedeiro.
Não puderam ser estudados até o início do século XX.
Por volta da década de 1930 – pesquisadores já utilizavam a palavra vírus, que em latim
significa veneno.
Natureza dos vírus – mistério, até 1935. Wendell Stanley (EUA) isolou o vírus do mosaico do
tabaco, tornando possível seu estudo. Na mesma época, o microscópio eletrônicou
possibilitou a visualização do vírus pela primeira vez.
Introdução
Vírus – podem ser encontrados em todos os tipos de organismos.
1997 – Pesquisadores japoneses descobriram vírus que é inofensivo, mostrando que nem
todos os vírus causam doenças.
Características Gerais dos Vírus
Vírus – não são considerados organismos vivos porque fora de células hospedeiras são
inertes.
Entretanto, do ponto de vista clínico, podem ser considerados vivos, pois causam infecções
e doenças.
Portanto, definir o que é um vírus é uma tarefa ambígua e depende muito do ponto de vista.
Dependendo do ponto de vista, um vírus pode ser considerado:
Agregação
Agregação excepcionalmente
excepcionalmente complexa
complexa
de
químicos.
deelementos
elementos químicos
OU
Microorganismo vivo excepcionalmente
simples.
Características Gerais dos Vírus
Vírus – diferenciados de outros agentes infecciosos por serem extremamente pequenos e
parasitas intracelulares obrigatórios (também podem estar em simbiose).
Vírus são entidades que:
Possuem um único tipo de ácido nucléico – DNA ou RNA;
Possuem uma cobertura protéica (às vezes recoberta por um envelope de lipídeos,
proteínas e carboidratos) envolvendo o ácido nucléico;
Multiplicam-se dentro das células vivas utilizando a maquinaria de síntese das células;
Induzem a síntese de estruturas especializadas capazes de transferir o ácido nucléico viral para outras células.
Características Gerais dos Vírus
Vírus – possuem poucas enzimas próprias ou mesma nenhuma para seu metabolismo. Não
possuem enzimas para síntese de proteínas e geração de ATP.
Enzimas são um grupo de substâncias orgânicas de natureza normalmente protéica, com
atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações
químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam.
Os vírus podem se apossar da maquinaria metabólica das células hospedeiras para a sua
multiplicação.
Importância médica – medicamentos antivirais que interferem na multiplicação viral podem
interferir também na fisiologia da célula hospedeira.
Espectro de hospedeiros
Consiste na variedade de células hospedeiras que o vírus pode infectar.
Existem vírus que infectam invertebrados, vertebrados, plantas, protistas, fungos e
bactérias.
Bacteriófagos ou fagos – infectam bactérias.
Superfície externa do vírus deve interagir quimicamente com receptores específicos na
superfície da célula para que ocorra a infecção.
Tamanho dos Vírus
Tamanho viral – determinado com o auxílio de microscópio eletrônico.
Maioria dos vírus são menores do que bactérias.
Figura página 378
Estrutura Viral
Vírus = ácido nucléico envolvido por cobertura protéica que o protege do meio ambiente e
serve como veículo na transmissão de uma célula hospedeira para outra.
Os vírus são classificados conforme as diferenças de estrutura de seu envoltório.
Ácido Nucléico
Células procarióticas e eucarióticas = DNA é sempre o material genético principal (RNA tem
função auxiliar).
Vírus = podem ter DNA ou RNA, mas nunca ambos.
Ácido nucléico pode ser circular ou linear. Em alguns vírus, como o da gripe, o ácido
nucléico pode ser segmentado.
Estrutura Viral
Capsídeo e Envelope
Cobertura proteíca que envolve o ácido nucléico do vírus = capsídeo.
Capsídeo = formado por subunidades proteícas chamadas capsômeros. Dependendo do
vírus, as proteínas que compõe os capsômeros podem ser de um tipo ou de vários.
Em alguns vírus, o capsídeo pode ser coberto por um envelope (lipídeos, proteínas e
carboidratos). Alguns envelopes podem apresentar espículas para se ancorar na célula
hospedeira.
Vírus sem envelope → vírus não-envelopados. Neste caso, o capsídeo protege o genoma
viral de ataques das células hospedeiras.
Estrutura Viral
Infecção do Hospedeiro
Quando um hospedeiro é infectado, seu sistema imunológico é estimulado a produzir
anticorpos (proteínas que reagem com as proteínas da superfície do vírus).
Essa interação deve inativar o vírus e interromper a infecção.
Porém, alguns vírus podem escapar dos anticorpos porque os genes que codificam as
proteínas virais são suscetíveis às mutações.
As gerações seguintes dos vírus possuem proteínas de superfície alteradas, de forma que
não interagem mais com os anticorpos.
Vírus da gripe é um exemplo. Por isso é que se pega gripe mais de uma vez!
Mutação → Nova Infecção.
Morfologia Geral
Os vírus podem ser classificados em vários tipos morfológicos diferentes, com base na
estrutura do capsídeo.
Vírus Helicoidais
Lembram bastonetes, que podem ser rígidos
ou flexíveis. O genoma está contido em um
capsídeo cilíndrico oco com estrutura
helicoidal. São os vírus que causam raiva e
febre hemorrágica.
Vírus Poliédricos
Muitos
vírus
animais,
bacterianos são poliédricos.
vegetais
e
Morfologia Geral
Vírus Envelopados
Grosseiramente
esféricos.
Influenza, herpes.
Exemplos:
Vírus Complexos
Especialmente os bacterianos, possuem
estrutura bastante complexa, com bainha,
fibras e outras estruturas aderidas.
Morfologia Geral
Classificação mais antiga – baseada na sintomatologia. Sistema não aceito atualmente porque
o mesmo vírus pode atacar diferentes organismos.
1966 – Comitê Internacional de Taxonomia Viral (CITV).
Vírus agrupados em famílias com base em:
(1) Tipo de ácido nucléico;
(2) Modo de replicação;
(3) Morfologia.
Exemplo: HIV
Família: Retroviridae
Género: Lentivirus
Espécies
Vírus da imunodeficiência humana 1
Vírus da imunodeficiência humana 2 (mais comum na África)
Micrografia eletrônica de varredura de HIV-1, em
cor verde, saindo de um linfócito cultivado.
Multiplicação Viral
Os vírus possuem dois tipos de ciclos reprodutivos, o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.
Ciclo Lítico - a célula é infectada e os vírus comandam todo o processo reprodutivo em seu
interior, deixando a célula totalmente inativa. O vírus assume o metabolismo da célula e pode
produzir até 200 vírus, provocando lise celular. Os vírus que foram produzidos atacam outras
células e recomeçam o ciclo.
Ciclo Lisogênico - o ácido nucleico do vírus entra no núcleo da célula e se incorpora ao ácido
nucleico celular. O vírus então começa a participar das divisões celulares. À medida que a
célula sofre mitoses, a carga viral é repassada às células-filhas tornando todo o organismo
infectado.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10081/ciclo_litico.swf
Doenças Causadas por Vírus
Catapora
Caxumba
Condiloma acuminado
Dengue
Ébola
Catapora
Febre hemorrágica viral
Febre aftosa
Febre Amarela
Gastrenterite viral
Gripe
Gripe A
Condiloma Acuminado
Caxumba
Doenças Causadas por Vírus
Gripe do Frango
Hepatite A
Hepatite B
Hepatite C
Hepatite D
Herpes genital
Herpes genital
Mononucleose (doença do beijo)
Poliomielite
Raiva
Resfriado
Mononucleose
Doenças Causadas por Vírus
Rubéola
Sarampo
Síndrome respiratória aguda grave (Sars)
Varíola
Verrugas virais
.
Sarampo
Varíola
(erradicada)
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