Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica Título: Qualidade de vida X Higiene Autor Cleusa Lorenzetti Baldessar Disciplina/Área Ciências Escola de Implementação Escola Estadual de Pinhal da Varzea - Ensino do Projeto e sua localização Fundamental, localizada em Pinhal da Varzea, munícipio de Salto do Lontra – PR. Município da escola Núcleo Salto do Lontra Regional de Dois Vizinhos Educação Professor Orientador Instituição de Gisele Arruda Ensino UNIOESTE Superior Relação Interdisciplinar Educação Física e Português Resumo A alimentação saudável e a higiene necessária na produção de alimentos, que garantam a qualidade de vida aos consumidores, são de extrema importância. Essa alimentação garante saúde e bem estar as pessoas. Nesse contexto, a escola é um lugar privilegiado, pois pode tratar assuntos relacionados à higiene na manipulação de alimentos, relacionando com a fabricação de alimentos produzidos pelos pais dos alunos. Essa alimentação adequada reflete a qualidade de vida e o aprendizado do aluno. Assim a realização de trabalhos que contribuam para a garantia da qualidade alimentar dos alunos deve ser realizada pelos professores, principalmente, na disciplina de ciências que contempla conteúdos estruturantes do currículo e envolvem o cotidiano do aluno, como é o exemplo da fabricação de queijos produzidos pelos pais dos alunos. Portanto, o objetivo do trabalho é realizar uma reflexão prática das necessidades de boas adequações a manipulações de alimentos de forma a promover uma qualidade na alimentação dos consumidores e prevenir o desenvolvimento de algumas doenças, contribuindo no ensino aprendizado do educando. Palavras-chave Alimentação saudável; Escola e Saúde Formato do Material Didático Unidade Didática Público Alvo Alunos do 8º ano Apresentação A construção desta Unidade Didática nasce da importância de uma alimentação adequada e de qualidade, que vise boas condições de vida, pois se sabe que muitos alimentos podem trazer malefícios para os consumidores, como doenças passadas por problemas de manipulação e falta de higiene. Vários problemas de saúde e desempenho intelectual estão diretamente vinculados aos hábitos alimentares impróprios, adotados pelas pessoas, portanto, a alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde. A disciplina de Ciências vincula os conteúdos teóricos com o dia a dia do aluno, principalmente, pelos pais dos alunos produzirem muitos alimentos que vão para a escola por programas do governo, como é o caso do pão, do queijo, das bolachas, entre outros. Nesse contexto, a relação das doenças causadas por bactérias dos alimentos torna-se um conteúdo que contempla a teoria e a prática e envolve o aluno e a comunidade como um todo. Assim, o objetivo dessa Unidade Didática é apresentar algumas doenças relacionadas com a má alimentação, fazendo uma diferenciação dos tipos de bactérias e os malefícios que as mesmas podem trazer para quem as consome. Portanto, esta Unidade Didática pretende sistematizar pequenas ações no cotidiano da escola, especificamente com alunos do 8º ano, os quais estudam conteúdos relacionados com o tema, levando a uma constante reflexão e construção da importância alimentar saudável na sociedade, para que não ocorra o desenvolvimento de várias doenças relacionadas, principalmente, com a falta de higiene. Material Didático A Produção Didático Pedagógica será descrita e sistematizada na forma de Unidade Didática. COMO SE VERIFICA A QUALIDADE DE QUEIJOS COLONIAIS? O queijo colonial é amplamente produzido e comercializado no Brasil, porém com frequência apresentam contaminantes, como microrganismos que oferecem riscos à saúde pública (ÁVILA et al., 2003). Para avaliar a qualidade microbiológica dos alimentos utilizam-se microrganismos indicadores e patogênicos. Os microrganismos indicadores quando presentes em um alimento podem oferecer informações sobre a ocorrência de contaminação fecal; a provável presença de microrganismos patogênicos e a deterioração potencial do alimento podem indicar condições higiênico-sanitárias inadequadas durante o processamento, produção ou armazenamento (FRANCO; LANDEGRAF, 2002). De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (ANVISA, 2001), o queijo Minas Frescal pode ser classificado de duas formas: de alta umidade (46%) com bactérias lácticas abundantes e viáveis, ou de muita alta umidade (55%), elaborados por coagulação enzimática, sem a ação de bactérias lácteas. Segundo Carvalho, Viotto e Kuaye (2007) queijos frescos e macios constituem um meio propicio ao crescimento de muitos patógenos e têm sido comumente associado a várias doenças transmitidas por alimentos em muitos países. Dessa forma, as características físico-químicas dos queijos Minas Frescal podem aumentar o risco potencial da incidência de patógenos em queijos, podendo causar algumas doenças. As bactérias patogênicas de origem alimentar são mesófilas, assim, a contagem das bactérias aeróbias mesófilas é comumente empregada para indicar a qualidade sanitária dos alimentos, mesmo sem a presença de patógenos ou alterações organolépticas no alimento, um número elevado de microrganismos podem indicar deficiência na sanitização e abuso durante o armazenamento em relação ao binômio tempo/temperatura (FRANCO; LANDGRAF, 2002). A produção de queijos por agroindústrias familiares é uma importante fonte de renda, pois agrega valor à produção de leite (ZAFFARI; MELLO; COSTA, 2007). Como problemática comum a estes sistemas de produção se destaca a falta de conhecimento e treinamento dos manipuladores de alimentos, que acabam adotando práticas inadequadas de manufatura dos queijos. Este fator torna o queijo um potencial causador de doenças e intoxicações a quem o consome. Entre os microrganismos patogênicos encontrados no leite cru e queijos com ele fabricado, podem-se destacar Escherichia coli, Salmonella spp., Listeria monocytogenes e Staphylococcus aureus (GERMANO; GERMANO, 2008). A família das Enterobactericeae são denominadas coliformes totais, essas bactérias são capazes de fermentar a lactose com produção de gás, quando incubadas a 35-37oC, por 48 horas. São bacilos gram-negativos e não formadores de esporos (FRANCO; LANDGRAF, 2002). Fazem parte desse grupo, predominantemente, as bactérias dos gêneros Escherichia, Enterobacter, Citrobacter e klebsiella. Destas, apenas a Escherichia coli tem como hábitat primário o trato intestinal do homem e animais. Os demais, além de serem encontrados nas fezes, também estão presentes em outros ambientes como vegetais e solo onde persistem por tempo superior ao de bactérias patogênicas de origem intestinal (FRANCO; LANDGRAF, 2002). Uma enterobactéria capaz de provocar infecção de origem alimentar é a Salmonella. Atualmente a Salmonella é um dos microrganismos mais frequentemente envolvido em casos de surtos de doenças de origem alimentar em diversos países, normalmente encontrada no trato intestinal de animais domésticos e silvestres. Os surtos de toxinfecção envolvem geralmente alimentos de origem animal, constituindo um grande problema de saúde pública, devido ao grande número de pessoas afetadas e a consequente perda econômica de muitos países, decorrentes de tratamentos hospitalares. Como medidas de controle e prevenção destaca-se a adoção de hábitos higiênico-sanitários na fabricação dos alimentos, evitar o risco de contaminações cruzadas e assegurar um aquecimento suficiente dos alimentos, seguidos de uma refrigeração rápida quando armazenados (BAÚ; SIQUEIRA, MOOZ, 2009). A presença de E. coli no alimento, é um indicador de contaminação fecal e representa um risco a saúde dos consumidores, pois diversas linhagens de E. coli são comprovadamente patogênicas para o homem e para os animais (FRANCO, LANDGRAF, 2002) As bactérias do gênero Staphylococcus, predominantemente a espécie S. aureus, é capaz de se multiplicar nos alimentos produzindo toxinas, provocando intoxicações no homem. Este microrganismo pode ser encontrado em muitas partes do corpo, como fossas nasais, garganta, intestino e pele (TRABULSI et al., 1999) Diversos trabalhos realizados demonstram que a contaminação de queijos Minas Frescal por patógenos como Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Salmonella sp. e Escherichia coli, tem sido observada em várias cidades brasileiras e estes são considerados os principais microrganismos que comprometem a qualidade desse produto (CAVALCANTE et al., 2007; DE BUYSER et al., 2001). Os resultados dos trabalhos de Pinto et al., (2011) revelaram a presença de coliformes termotolerantes e Staphylococcus aureus em amostras de queijos coloniais, como também em queijos fabricados e inspecionados para a venda em comércio. De acordo com esses resultado, os de Salotti et al., (2006) demonstraram a presença de coliformes fecais nas amostras de queijos coloniais, como também presença de Staphylococcus coagulase positiva. Ambos os estudos estavam em desacordo com a legislação estabelecida pela ANVISA para a presença desses microrganismos. Ross et al., (2005) atribuem a presença de altos índices de microrganismos no queijo a falta de qualidade da matéria-prima, e as condições de produção e armazenamento inapropriadas. Nesse contexto, avaliar a qualidade microbiológica dos queijos consumidos é importante, uma vez que a ingestão desses alimentos, quando contaminados, podem causar diversas doenças transmitidas por alimentos para a população, sendo, portanto, um problema de saúde pública. www.agitorecife.com.br/materias/a-contaminacao-dos-alimentos/46 VOCÊ SABIA QUE O QUEIJO COLONIAL PODE TRANSMITIR DOENÇAS? Primeiramente é bom lembrar que para ocorrer à transmissão de alguma doença pelo alimento, esse deve ser produzido inadequadamente, sem o preparo necessário para a garantia da sua qualidade. Vale lembrar, que nem todo alimento é contaminado e trás malefícios para os consumidores. As Doenças Veiculadas por Alimentos (DVAs) apresentam alguns sintomas, como dores abdominais, diarreia, náuseas, vômitos e febre. A ocorrência de febre está relacionada com a invasão tecidual, sendo mais comum em infecções alimentares do que em intoxicações. A contaminação dos alimentos pode ocorrer de várias formas, através dos manipuladores, de utensílios sujos, de higienização inadequada, da estocagem e da preparação incorreta dos alimentos. A preocupação com a segurança microbiológica dos alimentos deve começar desde a sua compra, sendo que os alimentos devem ser armazenados sob condições adequadas de temperatura e higiene (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, 2012). As doenças microbianas de origem alimentar podem ser subdivididas em duas categorias, as intoxicações alimentares causadas pela ingestão de alimentos contendo toxinas microbianas pré-formadas produzidas durante a intensa proliferação do microrganismo patogênico no alimento e as infecções alimentares causadas pela ingestão de alimentos contendo células viáveis de microrganismos patogênicos que aderem à mucosa do intestino humano e proliferam, colonizando-o (FRANCO; LANDGRAF, 2002). Segundo a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), os principais agentes causadores de toxinfecções alimentares são: Salmonella spp, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Listeria Monocytogenes, Bacillus cereus e Clostridium botulinum. A Salmonella spp é um importante agente causador de infecções, pode ocasionar três tipos de síndromes, a febre tifóide, a febre entérica e as gastroenterites. As gastroenterites têm como sintomas dores abdominais, diarreia, desidratação e dores de cabeça. Entre os principais alimentos envolvidos estão à maionese caseira, produtos de confeitaria, leite, carne, sorvetes, entre outros. Dando atenção ao leite, o qual é utilizado para produção de queijos. A contaminação do alimento por Escherichia coli se dá principalmente pelas fezes e água. Os sintomas da doença são diarreia sanguinolenta, vômito, cólicas e febre, na dependência da ingestão de toxinas ou do agente. Hortaliças, frutas, carnes mal cozidas, massas frescas, estão entre os principais alimentos envolvidos. A contaminação dos alimentos por L. monocytogenes é muito preocupante, pois é causadora de doenças como Listeriose, Meningite e abortos (ROSSI et al., 2010). Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, é identificado 1 bilhão de casos de diarreia aguda em crianças com menos de 5 anos, destas 5 milhões chegam a óbito. A contaminação bacteriana dos alimentos é a causa representativa desses casos (GERMANO; GERMANO, 2001). O queijo Minas pode causar intoxicações alimentares por ser feito com leite cru. Este fato é extremamente preocupante, pois o leite cru constitui importante via de transmissão de agentes etiológicos, como Mycobacterium spp, Brucella spp, Coxiella burnetti, Staphylococcus spp, Streptococcus spp e Escherichia coli. Nesse contexto o queijo Minas têm grande importância em Saúde Pública, dadas as condições de produção, exigindo maior atenção dos órgãos oficiais no que concerne no controle higiênico-sanitário do produto (GERMNANO; GERMANO, 2001). Germano e Germano (2001) citam que o queijo e o leite são alimentos relacionados a surtos de toxinfecção. Os mesmos autores mostram que a origem do alimento, o descongelamento, a manipulação e o processamento, entre outros são procedimentos que favorecem as contaminações. Para diminuir diferenças na alimentação e padronizar a ingestão de nutrientes necessários para uma dieta balanceada e equilibrada, o Ministério da Saúde (BRASIL, 2005) publicou o Guia Alimentar para a População Brasileira, como parte da responsabilidade governamental de promover a saúde, estabelecendo as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a população. No guia alimentar, assume-se como alimentação balanceada e equilibrada refeições que contemplem a segurança sanitária, sendo que os alimentos devem ser seguros para o consumo, ou seja, não devem apresentar contaminantes de natureza biológica, física ou química ou outros perigos que comprometam a saúde do indivíduo ou da população. Assim, com o objetivo de redução dos riscos à saúde, medidas preventivas e de controle, incluindo as boas práticas de higiene, devem ser adotadas em toda a cadeia de alimentos, desde a sua origem até o preparo para o consumo em domicílios, em restaurantes e em outros locais que comercializam alimentos (BRASIL, 2005). http://riobonito.blogspot.com.br/2012/01/contaminacao-dos-alimentos.html Atividade 01 Passe aos alunos o vídeo intitulado: “Cartilha de boas práticas para manipuladores de alimentos – ANVISA”, disponível no link: http://www.youtube.com/watch?v=i2rU0z4vnOQ. O vídeo trata sobre algumas regras importantes para fabricantes de alimentos de forma a garantir a qualidade do alimento. Após passar o vídeo, separe a turma em grupos para que desenhem em cartazes as boas práticas na produção de alimentos. Distribua os cartazes pela escola para que as outras turmas possam ter conhecimento do assunto. Atividade 02 Passe aos alunos as Boas Práticas de Higiene necessárias para a fabricação de alimentos: Lavar muito as mãos com água e sabão antes das refeições, sempre que chegar da rua e antes de ir ao banheiro; Lavar as mãos antes do manuseio de qualquer alimentos e entre o manuseio de diferentes itens alimentares; Proteja todos os alimentos dentro e fora da geladeira com plásticos transparentes e incolores ou vasilhas com tampas; Não use ovos crus em suas receitas; Evitar o contato de alimentos prontos, ou que estão sendo preparados com aqueles ainda crus; Lavar todos os utensílios de cozinhas após terem sido utilizados com alimentos crus; Mantenha a temperatura do refrigerados abaixo de 4 graus centígrados e o freezer com uma temperatura regulada entre 12 e 15 graus centígrados negativos. Faça uma pequena discussão em sala de aula para saber se os alunos seguem essas instruções no preparo de alimentos em suas casas, e ainda, se sabem se seus pais a seguem. Pergunte a eles quais dos pais produzem queijos em suas propriedades, quais deles vendem, por fim, realize um reflexão com os alunos da importância de se manter boas práticas de manipulação de alimentos, afim de propiciar uma alimentação adequada e que não traga malefícios a quem a consome. Lembrando aos alunos que os alimentos produzidos erroneamente podem transmitir graves doenças e intoxicações alimentares. Atividade 03 Convide o Professor de Português para elaborar junto com os alunos um texto sobre a importância de se manter boas práticas no preparo de alimentos e qual a sua relação com as pessoas que as consomem. Depois faça uma discussão sobre os principais pontos colocados pelos alunos. Atividade 04 MÃOS À OBRA!!! Professor, converse com o profissional de Educação Física da escola, para que juntos ensinem aos alunos a lavagem adequada das mãos. Essa atividade é importante, pois garante que os alunos higienizem bem as mãos antes do consumo dos alimentos, quando voltam das aulas de educação física, quando vão ao banheiro, no horário do lanche, entre outros, destacando aos alunos a importância de que mostrem essa atividade aos seus pais. Nessa atividade, convide também o professor de português para que realize com os alunos um texto sobre a importância da lavagem adequada das mãos antes da alimentação. Para essa atividade utilize a imagem a seguir, que mostra o passo a passo da lavagem adequada das mãos. www.desdeabarriga.com/dia-mundial-de-lavar-as-maos/ www.desdeabarriga.com/dia-mundial-de-lavar-as-maos/ Atividade 05 USANDO AS TECNOLOGIAS! Professor leve seus alunos até a sala de informática e solicite que realizem uma pesquisa sobre os principais tipos de bactérias e as doenças que elas podem causar nos seres humanos. Oriente-os nessa pesquisa. Como sugestão pesquise: Escherichia coli, Salmonella spp., Listeria monocytogenes e Staphylococcus aureus, que são microrganismos encontrado no leite e seus derivados. Após a pesquisa separe a turma em grupos para produzirem cartazes sobre o assunto para expor na Escola para que os demais alunos tenham conhecimento da importância do cuidado na produção de alimentos. Orientações Metodológicas A produção deste Material Didático visa uma melhoria na qualidade de vida, que reflita um maior aprendizado por parte dos alunos. Pode ser utilizado por vários segmentos, pois as boas práticas para manipulação de alimentos, devem ser utilizadas por toda a população, visto que uma boa alimentação garante a manutenção da saúde com um desenvolvimento e crescimento adequado. Esse material pode ser usado nas creches e séries iniciais, pois na infância é que ocorre a formação dos hábitos alimentares, visto que o ambiente escolar influencia no processo de construção dos mesmos. Também, juntamente com as famílias, pois desempenham um papel fundamental na escolha, no preparo e no controle dos alimentos ingeridos pelos filhos, principalmente, quando preparados pela própria família, em suas residências. No ensino médio, esse conteúdo pode ser trabalhado pela disciplina de Biologia, porém um envolvimento da escola como um todo é possível, pois uma alimentação saudável garante um aprendizado adequado. De forma a mostrar aos educandos hábitos higiênicos adequados para o preparo de alimentos e como se trata de uma escola do campo, sob o contexto da agricultura familiar, é importante que sejam sensibilizadas e instrumentalizadas para a consciência alimentar, destacando a importância da higiene, que pode estar intimamente relacionada com uma grande quantidade de doenças que afetam as pessoas. Esse material também pode ser utilizado em clubes de idosos, clubes de mães, entre outros, incentivando o cuidado no preparo da alimentação, explicandolhes que doenças estão relacionadas com alimentos mal preparados, pois muitas vezes, as pessoas não sabem o quão mal um alimento produzido erroneamente pode causar. A importância crucial é que as pessoas façam uma reflexão dos hábitos que utilizam para o preparo de alimento, que reflita numa melhora na manipulação e fabricação de alimentos pelos mesmos, de forma a promover uma vida de qualidade e muita saúde. Referências Bibliográficas AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução RDC N° 12 de 2 de janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Disponível em: <http://elegis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=144&w>. Acesso em 05 julho 2012. ÁVILA, J.S.; M, A.H.C., BRATZ, W.R.; VILELA, M.A.P.; REZENDE, P.R. 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