Untitled

Propaganda
Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica
Título: Qualidade de vida X Higiene
Autor
Cleusa Lorenzetti Baldessar
Disciplina/Área
Ciências
Escola de Implementação
Escola Estadual de Pinhal da Varzea - Ensino
do Projeto e sua localização
Fundamental, localizada em Pinhal da Varzea,
munícipio de Salto do Lontra – PR.
Município da escola
Núcleo
Salto do Lontra
Regional
de Dois Vizinhos
Educação
Professor Orientador
Instituição
de
Gisele Arruda
Ensino UNIOESTE
Superior
Relação Interdisciplinar
Educação Física e Português
Resumo
A alimentação saudável e a higiene necessária na
produção de alimentos, que garantam a qualidade
de vida aos consumidores, são de extrema
importância. Essa alimentação garante saúde e
bem estar as pessoas. Nesse contexto, a escola é
um lugar privilegiado, pois pode tratar assuntos
relacionados à higiene na manipulação de
alimentos, relacionando com a fabricação de
alimentos produzidos pelos pais dos alunos. Essa
alimentação adequada reflete a qualidade de vida
e o aprendizado do aluno. Assim a realização de
trabalhos que contribuam para a garantia da
qualidade alimentar dos alunos deve ser realizada
pelos professores, principalmente, na disciplina de
ciências que contempla conteúdos estruturantes do
currículo e envolvem o cotidiano do aluno, como é
o exemplo da fabricação de queijos produzidos
pelos pais dos alunos. Portanto, o objetivo do
trabalho é realizar uma reflexão prática das
necessidades
de
boas
adequações
a
manipulações de alimentos de forma a promover
uma qualidade na alimentação dos consumidores e
prevenir o desenvolvimento de algumas doenças,
contribuindo no ensino aprendizado do educando.
Palavras-chave
Alimentação saudável; Escola e Saúde
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo
Alunos do 8º ano
Apresentação
A construção desta Unidade Didática nasce da importância de uma
alimentação adequada e de qualidade, que vise boas condições de vida, pois se
sabe que muitos alimentos podem trazer malefícios para os consumidores, como
doenças passadas por problemas de manipulação e falta de higiene. Vários
problemas de saúde e desempenho intelectual estão diretamente vinculados aos
hábitos alimentares impróprios, adotados pelas pessoas, portanto, a alimentação e a
nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde.
A disciplina de Ciências vincula os conteúdos teóricos com o dia a dia do
aluno, principalmente, pelos pais dos alunos produzirem muitos alimentos que vão
para a escola por programas do governo, como é o caso do pão, do queijo, das
bolachas, entre outros. Nesse contexto, a relação das doenças causadas por
bactérias dos alimentos torna-se um conteúdo que contempla a teoria e a prática e
envolve o aluno e a comunidade como um todo.
Assim, o objetivo dessa Unidade Didática é apresentar algumas doenças
relacionadas com a má alimentação, fazendo uma diferenciação dos tipos de
bactérias e os malefícios que as mesmas podem trazer para quem as consome.
Portanto, esta Unidade Didática pretende sistematizar pequenas ações no
cotidiano da escola, especificamente com alunos do 8º ano, os quais estudam
conteúdos relacionados com o tema, levando a uma constante reflexão e construção
da importância alimentar saudável na sociedade, para que não ocorra o
desenvolvimento de várias doenças relacionadas, principalmente, com a falta de
higiene.
Material Didático
A Produção Didático Pedagógica será descrita e sistematizada na forma de
Unidade Didática.
COMO SE VERIFICA A QUALIDADE DE QUEIJOS COLONIAIS?
O queijo colonial é amplamente produzido e comercializado no Brasil, porém
com frequência apresentam contaminantes, como microrganismos que oferecem
riscos à saúde pública (ÁVILA et al., 2003).
Para
avaliar
a
qualidade
microbiológica
dos
alimentos
utilizam-se
microrganismos indicadores e patogênicos. Os microrganismos indicadores quando
presentes em um alimento podem oferecer informações sobre a ocorrência de
contaminação fecal; a provável presença de microrganismos patogênicos e a
deterioração potencial do alimento podem indicar condições higiênico-sanitárias
inadequadas durante o processamento, produção ou armazenamento (FRANCO;
LANDEGRAF, 2002).
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
(ANVISA, 2001), o queijo Minas Frescal pode ser classificado de duas formas: de
alta umidade (46%) com bactérias lácticas abundantes e viáveis, ou de muita alta
umidade (55%), elaborados por coagulação enzimática, sem a ação de bactérias
lácteas.
Segundo Carvalho, Viotto e Kuaye (2007) queijos frescos e macios
constituem um meio propicio ao crescimento de muitos patógenos e têm sido
comumente associado a várias doenças transmitidas por alimentos em muitos
países. Dessa forma, as características físico-químicas dos queijos Minas Frescal
podem aumentar o risco potencial da incidência de patógenos em queijos, podendo
causar algumas doenças.
As bactérias patogênicas de origem alimentar são mesófilas, assim, a
contagem das bactérias aeróbias mesófilas é comumente empregada para indicar a
qualidade sanitária dos alimentos, mesmo sem a presença de patógenos ou
alterações organolépticas no alimento, um número elevado de microrganismos
podem indicar deficiência na sanitização e abuso durante o armazenamento em
relação ao binômio tempo/temperatura (FRANCO; LANDGRAF, 2002).
A produção de queijos por agroindústrias familiares é uma importante fonte
de renda, pois agrega valor à produção de leite (ZAFFARI; MELLO; COSTA, 2007).
Como problemática comum a estes sistemas de produção se destaca a falta de
conhecimento e treinamento dos manipuladores de alimentos, que acabam
adotando práticas inadequadas de manufatura dos queijos. Este fator torna o queijo
um potencial causador de doenças e intoxicações a quem o consome. Entre os
microrganismos patogênicos encontrados no leite cru e queijos com ele fabricado,
podem-se destacar Escherichia coli, Salmonella spp., Listeria monocytogenes e
Staphylococcus aureus (GERMANO; GERMANO, 2008).
A família das Enterobactericeae são denominadas coliformes totais, essas
bactérias são capazes de fermentar a lactose com produção de gás, quando
incubadas a 35-37oC, por 48 horas. São bacilos gram-negativos e não formadores
de esporos (FRANCO; LANDGRAF, 2002).
Fazem parte desse grupo, predominantemente, as bactérias dos gêneros
Escherichia, Enterobacter, Citrobacter e klebsiella. Destas, apenas a Escherichia coli
tem como hábitat primário o trato intestinal do homem e animais. Os demais, além
de serem encontrados nas fezes, também estão presentes em outros ambientes
como vegetais e solo onde persistem por tempo superior ao de bactérias
patogênicas de origem intestinal (FRANCO; LANDGRAF, 2002).
Uma enterobactéria capaz de provocar infecção de origem alimentar é a
Salmonella.
Atualmente
a
Salmonella
é
um
dos
microrganismos
mais
frequentemente envolvido em casos de surtos de doenças de origem alimentar em
diversos países, normalmente encontrada no trato intestinal de animais domésticos
e silvestres. Os surtos de toxinfecção envolvem geralmente alimentos de origem
animal, constituindo um grande problema de saúde pública, devido ao grande
número de pessoas afetadas e a consequente perda econômica de muitos países,
decorrentes de tratamentos hospitalares. Como medidas de controle e prevenção
destaca-se a adoção de hábitos higiênico-sanitários na fabricação dos alimentos,
evitar o risco de contaminações cruzadas e assegurar um aquecimento suficiente
dos alimentos, seguidos de uma refrigeração rápida quando armazenados (BAÚ;
SIQUEIRA, MOOZ, 2009).
A presença de E. coli no alimento, é um indicador de contaminação fecal e
representa um risco a saúde dos consumidores, pois diversas linhagens de E. coli
são comprovadamente patogênicas para o homem e para os animais (FRANCO,
LANDGRAF, 2002)
As bactérias do gênero Staphylococcus, predominantemente a espécie S.
aureus, é capaz de se multiplicar nos alimentos produzindo toxinas, provocando
intoxicações no homem. Este microrganismo pode ser encontrado em muitas partes
do corpo, como fossas nasais, garganta, intestino e pele (TRABULSI et al., 1999)
Diversos trabalhos realizados demonstram que a contaminação de queijos
Minas Frescal por patógenos como Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus,
Salmonella sp. e Escherichia coli, tem sido observada em várias cidades brasileiras
e estes são considerados os principais microrganismos que comprometem a
qualidade desse produto (CAVALCANTE et al., 2007; DE BUYSER et al., 2001).
Os resultados dos trabalhos de Pinto et al., (2011) revelaram a presença de
coliformes termotolerantes e Staphylococcus aureus em amostras de queijos
coloniais, como também em queijos fabricados e inspecionados para a venda em
comércio. De acordo com esses resultado, os de Salotti et al., (2006) demonstraram
a presença de coliformes fecais nas amostras de queijos coloniais, como também
presença de Staphylococcus coagulase positiva. Ambos os estudos estavam em
desacordo com a legislação estabelecida pela ANVISA para a presença desses
microrganismos.
Ross et al., (2005) atribuem a presença de altos índices de microrganismos
no queijo a falta de qualidade da matéria-prima, e as condições de produção e
armazenamento inapropriadas.
Nesse contexto, avaliar a qualidade microbiológica dos queijos consumidos
é importante, uma vez que a ingestão desses alimentos, quando contaminados,
podem causar diversas doenças transmitidas por alimentos para a população,
sendo, portanto, um problema de saúde pública.
www.agitorecife.com.br/materias/a-contaminacao-dos-alimentos/46
VOCÊ SABIA QUE O QUEIJO COLONIAL PODE TRANSMITIR DOENÇAS?
Primeiramente é bom lembrar que para ocorrer à transmissão de alguma
doença pelo alimento, esse deve ser produzido inadequadamente, sem o preparo
necessário para a garantia da sua qualidade. Vale lembrar, que nem todo alimento é
contaminado e trás malefícios para os consumidores.
As Doenças Veiculadas por Alimentos (DVAs) apresentam alguns sintomas,
como dores abdominais, diarreia, náuseas, vômitos e febre. A ocorrência de febre
está relacionada com a invasão tecidual, sendo mais comum em infecções
alimentares do que em intoxicações. A contaminação dos alimentos pode ocorrer de
várias formas, através dos manipuladores, de utensílios sujos, de higienização
inadequada, da estocagem e da preparação incorreta dos alimentos. A preocupação
com a segurança microbiológica dos alimentos deve começar desde a sua compra,
sendo que os alimentos devem ser armazenados sob condições adequadas de
temperatura e higiene (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL,
2012).
As doenças microbianas de origem alimentar podem ser subdivididas em
duas categorias, as intoxicações alimentares causadas pela ingestão de alimentos
contendo
toxinas
microbianas
pré-formadas
produzidas
durante
a
intensa
proliferação do microrganismo patogênico no alimento e as infecções alimentares
causadas pela ingestão de alimentos contendo células viáveis de microrganismos
patogênicos que aderem à mucosa do intestino humano e proliferam, colonizando-o
(FRANCO; LANDGRAF, 2002).
Segundo a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012), os principais
agentes
causadores
de
toxinfecções
alimentares
são:
Salmonella
spp,
Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Listeria Monocytogenes, Bacillus cereus e
Clostridium botulinum. A Salmonella spp é um importante agente causador de
infecções, pode ocasionar três tipos de síndromes, a febre tifóide, a febre entérica e
as gastroenterites. As gastroenterites têm como sintomas dores abdominais,
diarreia, desidratação e dores de cabeça. Entre os principais alimentos envolvidos
estão à maionese caseira, produtos de confeitaria, leite, carne, sorvetes, entre
outros. Dando atenção ao leite, o qual é utilizado para produção de queijos.
A contaminação do alimento por Escherichia coli se dá principalmente pelas fezes e
água. Os sintomas da doença são diarreia sanguinolenta, vômito, cólicas e febre, na
dependência da ingestão de toxinas ou do agente. Hortaliças, frutas, carnes mal
cozidas, massas frescas, estão entre os principais alimentos envolvidos.
A contaminação dos alimentos por L. monocytogenes é muito preocupante,
pois é causadora de doenças como Listeriose, Meningite e abortos (ROSSI et al.,
2010).
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, é
identificado 1 bilhão de casos de diarreia aguda em crianças com menos de 5 anos,
destas 5 milhões chegam a óbito. A contaminação bacteriana dos alimentos é a
causa representativa desses casos (GERMANO; GERMANO, 2001).
O queijo Minas pode causar intoxicações alimentares por ser feito com leite
cru. Este fato é extremamente preocupante, pois o leite cru constitui importante via
de transmissão de agentes etiológicos, como Mycobacterium spp, Brucella spp,
Coxiella burnetti, Staphylococcus spp, Streptococcus spp e Escherichia coli. Nesse
contexto o queijo Minas têm grande importância em Saúde Pública, dadas as
condições de produção, exigindo maior atenção dos órgãos oficiais no que concerne
no controle higiênico-sanitário do produto (GERMNANO; GERMANO, 2001).
Germano e Germano (2001) citam que o queijo e o leite são alimentos
relacionados a surtos de toxinfecção. Os mesmos autores mostram que a origem do
alimento, o descongelamento, a manipulação e o processamento, entre outros são
procedimentos que favorecem as contaminações.
Para diminuir diferenças na alimentação e padronizar a ingestão de
nutrientes necessários para uma dieta balanceada e equilibrada, o Ministério da
Saúde (BRASIL, 2005) publicou o Guia Alimentar para a População Brasileira, como
parte da responsabilidade governamental de promover a saúde, estabelecendo as
primeiras diretrizes alimentares oficiais para a população. No guia alimentar,
assume-se como alimentação balanceada e equilibrada refeições que contemplem a
segurança sanitária, sendo que os alimentos devem ser seguros para o consumo, ou
seja, não devem apresentar contaminantes de natureza biológica, física ou química
ou outros perigos que comprometam a saúde do indivíduo ou da população.
Assim, com o objetivo de redução dos riscos à saúde, medidas preventivas e
de controle, incluindo as boas práticas de higiene, devem ser adotadas em toda a
cadeia de alimentos, desde a sua origem até o preparo para o consumo em
domicílios, em restaurantes e em outros locais que comercializam alimentos
(BRASIL, 2005).
http://riobonito.blogspot.com.br/2012/01/contaminacao-dos-alimentos.html
Atividade 01
Passe aos alunos o vídeo intitulado: “Cartilha de boas práticas para
manipuladores de alimentos – ANVISA”, disponível no link:
http://www.youtube.com/watch?v=i2rU0z4vnOQ.
O vídeo trata sobre algumas regras importantes para fabricantes de alimentos
de forma a garantir a qualidade do alimento.
Após passar o vídeo, separe a turma em grupos para que desenhem em
cartazes as boas práticas na produção de alimentos. Distribua os cartazes pela
escola para que as outras turmas possam ter conhecimento do assunto.
Atividade 02
Passe aos alunos as Boas Práticas de Higiene necessárias para a fabricação de
alimentos:
 Lavar muito as mãos com água e sabão antes das refeições, sempre que
chegar da rua e antes de ir ao banheiro;
 Lavar as mãos antes do manuseio de qualquer alimentos e entre o manuseio
de diferentes itens alimentares;
 Proteja todos os alimentos dentro e fora da geladeira com plásticos
transparentes e incolores ou vasilhas com tampas;
 Não use ovos crus em suas receitas;
 Evitar o contato de alimentos prontos, ou que estão sendo preparados com
aqueles ainda crus;
 Lavar todos os utensílios de cozinhas após terem sido utilizados com alimentos
crus;
 Mantenha a temperatura do refrigerados abaixo de 4 graus centígrados e o
freezer com uma temperatura regulada entre 12 e 15 graus centígrados
negativos.
Faça uma pequena discussão em sala de aula para saber se os alunos seguem
essas instruções no preparo de alimentos em suas casas, e ainda, se sabem se
seus pais a seguem. Pergunte a eles quais dos pais produzem queijos em suas
propriedades, quais deles vendem, por fim, realize um reflexão com os alunos da
importância de se manter boas práticas de manipulação de alimentos, afim de
propiciar uma alimentação adequada e que não traga malefícios a quem a
consome. Lembrando aos alunos que os alimentos produzidos erroneamente
podem transmitir graves doenças e intoxicações alimentares.
Atividade 03
Convide o Professor de Português para elaborar junto com os
alunos um texto sobre a importância de se manter boas práticas no
preparo de alimentos e qual a sua relação com as pessoas que as
consomem. Depois faça uma discussão sobre os principais pontos
colocados pelos alunos.
Atividade 04
MÃOS À OBRA!!!
Professor, converse com o profissional de Educação Física da escola, para que
juntos ensinem aos alunos a lavagem adequada das mãos. Essa atividade é
importante, pois garante que os alunos higienizem bem as mãos antes do
consumo dos alimentos, quando voltam das aulas de educação física, quando vão
ao banheiro, no horário do lanche, entre outros, destacando aos alunos a
importância de que mostrem essa atividade aos seus pais. Nessa atividade,
convide também o professor de português para que realize com os alunos um
texto sobre a importância da lavagem adequada das mãos antes da alimentação.
Para essa atividade utilize a imagem a seguir, que mostra o passo a passo da
lavagem adequada das mãos.
www.desdeabarriga.com/dia-mundial-de-lavar-as-maos/
www.desdeabarriga.com/dia-mundial-de-lavar-as-maos/
Atividade 05
USANDO AS TECNOLOGIAS!
Professor leve seus alunos até a sala de informática e solicite que realizem uma pesquisa
sobre os principais tipos de bactérias e as doenças que elas podem causar nos seres
humanos. Oriente-os nessa pesquisa.
Como sugestão pesquise: Escherichia coli, Salmonella spp., Listeria monocytogenes e
Staphylococcus aureus, que são microrganismos encontrado no leite e seus derivados.
Após a pesquisa separe a turma em grupos para produzirem cartazes sobre o assunto
para expor na Escola para que os demais alunos tenham conhecimento da importância
do cuidado na produção de alimentos.
Orientações Metodológicas
A produção deste Material Didático visa uma melhoria na qualidade de vida,
que reflita um maior aprendizado por parte dos alunos. Pode ser utilizado por vários
segmentos, pois as boas práticas para manipulação de alimentos, devem ser
utilizadas por toda a população, visto que uma boa alimentação garante a
manutenção da saúde com um desenvolvimento e crescimento adequado.
Esse material pode ser usado nas creches e séries iniciais, pois na infância
é que ocorre a formação dos hábitos alimentares, visto que o ambiente escolar
influencia no processo de construção dos mesmos. Também, juntamente com as
famílias, pois desempenham um papel fundamental na escolha, no preparo e no
controle dos alimentos ingeridos pelos filhos, principalmente, quando preparados
pela própria família, em suas residências.
No ensino médio, esse conteúdo pode ser trabalhado pela disciplina de
Biologia, porém um envolvimento da escola como um todo é possível, pois uma
alimentação saudável garante um aprendizado adequado. De forma a mostrar aos
educandos hábitos higiênicos adequados para o preparo de alimentos e como se
trata de uma escola do campo, sob o contexto da agricultura familiar, é importante
que sejam sensibilizadas e instrumentalizadas para a consciência alimentar,
destacando a importância da higiene, que pode estar intimamente relacionada com
uma grande quantidade de doenças que afetam as pessoas.
Esse material também pode ser utilizado em clubes de idosos, clubes de
mães, entre outros, incentivando o cuidado no preparo da alimentação, explicandolhes que doenças estão relacionadas com alimentos mal preparados, pois muitas
vezes, as pessoas não sabem o quão mal um alimento produzido erroneamente
pode causar.
A importância crucial é que as pessoas façam uma reflexão dos hábitos que
utilizam para o preparo de alimento, que reflita numa melhora na manipulação e
fabricação de alimentos pelos mesmos, de forma a promover uma vida de qualidade
e muita saúde.
Referências Bibliográficas
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução RDC N°
12 de 2 de janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos
para alimentos. Disponível em:
<http://elegis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=144&w>. Acesso em 05
julho 2012.
ÁVILA, J.S.; M, A.H.C., BRATZ, W.R.; VILELA, M.A.P.; REZENDE, P.R. Queijo
“Minas Frescal” comercializado na cidade de Juiz de Fora e região III – Incidência de
estafilococos produtores de coagulase. Revista do Instituto de Laticínio “Cândido
Tostes”, nº 333, p. 115-121, 2003.
BAÚ, D.; SIQUEIRA, M. R.; MOOZ, E. D. Salmonella - Agente epidemiológico
causador de infecções alimentares: Uma revisão. XX Congresso Brasileiro de
Economia Doméstica VIII Encontro Latino-Americano de Economia Doméstica I
Encontro Intercontinental de Economia Doméstica. Fortaleza, p. 01-10, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira:
promovendo a alimentação saudável. Brasília, 2005.
CARVALHO, J. D. G.; VIOTTO, W. H.; KUAYE, A. Y. The quality of Minas Frescal
cheese produced by different technological process. Food Control,. v. 18, p. 262267, 2007.
CAVALCANTE, J. F. M.; ANDRADE, N. J. de.; FURTADO, M. M.; FERREIRA, C. L.
de L.; PINTO, C. L. de O.; ELARD, E. Processamento do queijo coalho regional
empregando leite pasteurizado e cultura láctica endógena. Cienc. Tecnol. Aliment.,
v. 27, p. 205-214, 2007.
DE BUYSER, M. L.; DUFOUR, B.; MAIRE, M.; LAFARGE, V. Implication of milk and
milk products in food-borne diseases in France and different industrialised countries.
International Journal of Food Microbiology, v. 67, nº 1-2, p. 1-17, 2001.
FRANCO, B. D. G. de M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos: São
Paulo: Atheneu, p. 01-182, 2002.
GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e Vigilância Sanitária de
Alimentos. São Paulo: Varela Editora e Livraria LTDA, p. 01-629, 2001.
PINTO, F. G. S.; SOUZA, M.; SALING, S.; MOURA, A. C. Qualidade microbiológica
de queijo Minas Frescal comercializado no município de Santa Helena, PR, Brasil.
Arquivos do Instituto Biológico, v. 78, nº 2, p. 191-198, 2011.
ROSS, T. B.; SCHEID FILHO, V. B.; TIMM, C. D.; OLIVEIRA, D. dos S de. Avaliação
microbiológica de queijo colonial produzido na cidade de Três Passos. Revista
Higiene Alimentar, v. 19, nº 132, p. 94-96, 2005.
ROSSI, E. M.; ZILLI, D.; SCAPIN, D.; ROZA-GOMES, M. F.; GELINSKI, J. M. L. N.
Avaliação da qualidade microbiológica de queijos Minas Frescal comercializados em
supermercados da região Extremo-Oeste de Santa Catarina, Brasil. Evidência, v.
10, nº 1-2, p. 105-114, 2010.
SALOTTI, B. M.; CARVALHO, A. C. F. B.; AMARAL, L. A.; VIDAL-MARTINS, A. M.
C.; CORTEZ, A. L. Qualidade microbiológica do queijo minas Frescal comercializado
No município de Jaboticabal, SP, Brasil. Arq. Inst. Biol., v. 73, nº 2, p. 171-175,
2006.
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F.; GOMPERTZ, O. F.; CANDEIAS, J. A. N.
Microbiologia. 3º ed. São Paulo: Atheneu, p. 01-166, 1999.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Dicas - Saúde - Doenças
Veiculadas Por Alimentos. Disponível em:
<http://www.segurancaalimentar.ufrgs.br/consumidor_dicas9dva.htm>. Acesso em:
28 junho 2012.
ZAFFARI, C. B.; MELLO, J. F.; COSTA, M. Qualidade bacteriológica de queijos
artesanais comercializados em estradas do litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasil.
Ciência Rural, v. 37, nº 3, p. 862-867, 2007.
Endereços eletrônicos que referenciam este material
CONTEÚDO. A contaminação dos alimentos. Disponível em:
<http://www.agitorecife.com.br/materias/a-contaminacao-dos-alimentos/46>. Acesso
em: 25 set. 2012.
IMAGEM. Pedagogia século XXI. Disponível em:
<http://pedagogiaseculoxxi.blogspot.com.br/2011/01/imagens-para-uso-geral.html>.
Acesso em 12 set 2012.
IMAGEM. Turma alimentos. Disponível em:
<http://eadalim2012.muz.ifsuldeminas.edu.br/mod/forum/discuss.php?d=339>.
Acesso em 14 set 2012.
IMAGEM. Onde moram as bactérias?. Disponível em:
<http://riobonito.blogspot.com.br/2012/01/contaminacao-dos-alimentos.html>. Acesso
em 22 set 2012.
IMAGEM. Lavar as mãos. Disponível em: <http://www.desdeabarriga.com/dia-
mundial-de-lavar-as-maos/>. Acesso em 12 out 2012.
Download