Cartilha sobre microcefalia será distribuída no Hospital das

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Cartilha sobre microcefalia será distribuída no Hospital das Clínicas
O que é a microcefalia? Quais as causas da doença? O que fazer se houver diagnóstico de
microcefalia intraútero ou após o nascimento do bebê? Em caso de manchas vermelhas
durante a gestação, qual a conduta? Essas e outras questões estão respondidas na cartilha
Microcefalia, elaborada pela Gerência de Atenção à Saúde, Setor de Vigilância em Saúde e
Serviço de Obstetrícia/Pré-Natal do Hospital das Clínicas da UFPE.
O material será distribuído a partir de hoje (15) em alguns ambulatórios e unidades de
internação do HC e tem o objetivo de esclarecer a população sobre a doença,
desmistificando-a. “O intuito é diminuir o pânico em relação à infecção pelo zika vírus. É
fundamental o esclarecimento das gestantes acerca do conceito da microcefalia e de como
devem ser acompanhadas”, explicou a chefe do Setor de Vigilância em Saúde, Cláudia Vidal.
Com uma linguagem clara e objetiva, a cartilha traz as informações necessárias para que a
futura mãe entenda o que é a doença e como prosseguir a partir do seu diagnóstico. “É
essencial que a mãe esteja bem informada. Um diagnóstico precoce é importante. A partir dele,
a mãe já passa a ter uma assistência psicossocial e o bebê, quando nascer, passará a ter um
acompanhamento especializado”, acrescentou. Acesse a cartilha .
SAIBA MAIS – A microcefalia é definida como a ocorrência de um cérebro pequeno, cuja
medida se encontra abaixo da média esperada para uma determinada idade, sexo e gestação.
Quando uma criança nasce e sua cabeça tem um tamanho menor do que o considerado
normal, há a microcefalia congênita ou primária. Entretanto, se a criança nasce com o tamanho
do cérebro normal, mas durante o seu crescimento o cérebro não acompanha esse
desenvolvimento, ficando com tamanho menor que o esperado para sua idade, tem-se a
microcefalia pós-natal.
Podem causar defeito no crescimento do cérebro algumas doenças genéticas ou fatores
ambientais/externos como exposição a drogas, álcool, certos produtos químicos, desnutrição
grave na gestação, infecções do sistema central no período antes, durante ou após o
nascimento da criança – como toxoplasmose congênita, rubéola congênita, infecção congênita
por citomegalovírus ou outros vírus.A presença de infecção exantemática (manchas vermelhas
na pele) durante a gestação não leva obrigatoriamente à ocorrência de microcefalia no feto.
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