(MANUAL DO INTERNATO 2012 pronto para impress\343o)

Propaganda
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
88
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
1
BIBLIOGRAFIA
APECIH . Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Monografia: Isolamento e Precauções. São Paulo: APECIH, 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Segurança do paciente. Higienização das mãos. Brasília: ANVISA, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Manual de condutas em exposição ocupacional a material biológico. Brasília, 2004.
BRASIL. Mistério do Trabalho. Norma Regulamentadora 32. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/geral/
busca/resultado-da-busca/query/nr-32-1.htm>.
SIEGEL, L. D. et al. CDC – Guideline for Isolation precautions: prevening transmission of infectious agents in
Healthcare settings 2007. Disponível em: <://www.cdc.gov>.
SILVA, C. L. P. da. Higienização das mãos. In: RITCHMAN, R. Diagnóstico e prevenção de infecção hospitalar
em neonatologia. São Paulo: APECIH, 2002.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. SBIM. Calendário de vacinação ocupacional. Disponível em: <://://
www.sbim.org.br/sbim_calendarios2008>.
TAVARES, W. Antibióticos e quimioterápicos para o clínico. São Paulo: Atheneu, 2007.
G635
Gonsaga, Ricardo Alessandro Teixeira , 1976
Manual do internato: ciclos profissionalizantes I e II. / Ricardo
Alessandro Teixeira Gonsaga. - - Catanduva: Faculdades Integradas Padre
Albino, 2012.
90 f; 22 cm
Manual de acompanhamento de estágio supervisionado. Faculdades
Integradas Padre Albino, curso de Medicina.
1. Educação médica. 2. Internato. 3. Ensino superior. I. Faculdades
Integradas Padre Albino, Curso de Medicina. II. Título.
CDU 61
Assistência Editorial/Colaboradora: Bibliotecária—Marisa Centurion Stuchi
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Sede das FIPA
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
2
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
87
vírus a partir do contato com superfícies contaminadas já foi demonstrada em investigações de surtos de
hepatite B entre pacientes e profissionais de unidades de hemodiálise norte-americanas.
Com relação ao HCV, a incidência média de soroconversão após exposição percutânea com sangue
infectado é de 1,8% (variando de 0 a 10%). Um estudo demonstrou que os casos de transmissão só ocorreram em acidentes envolvendo agulhas com lúmen e essa transmissão é eficiente apenas através do sangue. O
risco de infecção envolvendo outros materiais biológicos não é quantificado, mas considera-se que seja muito
baixo. A transmissão do HCV a partir de exposições em mucosas é extremamente rara. Nenhum caso de
contaminação envolvendo pele não-íntegra foi publicado na literatura. Ao contrário do HBV, dados epidemiológicos sugerem que o risco de transmissão do HCV, a partir de superfícies contaminadas, não é significativo.
Os acidentes percutâneos envolvendo agulhas e os respingos de materiais biológicos em mucosas
ocular e oral são os mais freqüentes. Na maioria das vezes, a circunstância do acidente envolve fatores como
distração, excesso de confiança, falta de uso de EPI, excesso de trabalho, jornadas laborais longas, cansaço
etc. Em geral, a maioria dos acidentes pode ser prevenida quando combatemos esses fatores.
Caso vocês sofram qualquer tipo de acidente com material biológico, recomendamos as seguintes
condutas:
Não esprema ou aperte o ferimento. Lave imediatamente o ferimento com água e sabão. Evite o uso
de substâncias irritantes, como álcool e éter. Após a limpeza, avise imediatamente o responsável (chefe) do
setor onde ocorreu o acidente. Ele fará as orientações necessárias sobre conduta e prevenção. Em casos de
dúvidas, entrar em contato com a CCIH do hospital.
NOTA 1: todo acidente com material biológico deve ser considerado como urgência médica, pois algumas
condutas preventivas somente podem ser realizadas até poucas horas ou dias após o acidente. Portanto,
nunca deixe de informar imediatamente sobre o acidente, pois quanto maior for a demora para o início das
profilaxias, maior o risco de se infectar.
NOTA 2: para a exposição ao HIV existem medicamentos profiláticos. Para a exposição ao HBV existem vacina
e imunoglobulina profiláticas. Para a exposição ao HCV não existe profilaxia.
NOTA 3: estudos mostram que, mesmo com as condutas corretas, não existe eficácia de 100% na prevenção
dessas doenças e muitos profissionais acabam se infectando. Dessa forma, reforçamos que a melhor profilaxia ainda é EVITAR que os acidentes ocorram.
CONCLUSÕES
A ideia deste manual foi trazer conceitos que muitas vezes não são abordados nas salas de aula, mas
são fundamentais para a formação profissional e para o desenvolvimento adequado das boas práticas em
serviços de saúde.
Obviamente existe ainda uma infinidade de assuntos relacionados a esse tema que não cabem em
um único manual. Por isso, caso queiram se aprofundar no assunto e conhecer melhor as diversas rotinas da
instituição, a CCIH e os setores hospitalares possuem as chamadas “Normas e Rotinas”, que são protocolos
que descrevem como realizar corretamente os mais diversos procedimentos, sempre embasados na literatura científica. O estudo das Normas e Rotinas hospitalares evita o aparecimento de hábitos (vícios) de trabalho
que levam ao erro e ao mau desempenho profissional. Vale a pena conferir.
Para finalizar, a CCIH encontra-se de portas abertas para recebê-los e ajudá-los no que for necessário! Boa sorte e bom trabalho a todos!
Prof. Ms. Arlindo Schiesari Júnior
Médico responsável pela CCIH—FPA
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
86
MENSAGEM
Visando atender às diretrizes do MEC, a partir de 2007, nosso Curso de Medicina iniciou um processo de reestruturação de sua matriz curricular com o propósito de “graduar o médico de formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da
assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano”. Para tanto, a programação do curso foi organizada em dois
ciclos: o de Formação, com duração de quatro anos, e o de Internato, com duração de dois anos.
Em 2011 os alunos da 5ª série já foram contemplados com a programação do Internato
da nova matriz, que se completa em 2012 com as atividades da 6ª série, fechando o ciclo bienal
de uma programação intensiva, abrangente, com propostas de vanguarda relativas a métodos de
ensino e de avaliação e com coordenação eficiente, inovadora e capaz de resolver eventuais problemas oriundos de toda fase de transição.
Temos acompanhado de perto a evolução dos alunos submetidos aos preceitos da nova
matriz e estamos gratificados com os resultados observados até agora. Percebemos que os mesmos apresentam-se mais interessados, responsáveis e comprometidos com o estudo. Mostramse também mais exigentes com a qualidade dos ensinamentos e oportunidades de aprendizado
que lhes são oferecidas, refletindo maturidade e senso crítico, características importantes num
futuro médico.
Entretanto, ainda não nos consideramos realizados, pois almejamos a excelência. E
para estar entre as melhores escolas de medicina, é imprescindível um trabalho integrado e constante de alunos, professores e coordenadores, bem como uma infraestrutura que permita que o
processo ensino-aprendizagem se faça de maneira eficaz e possibilite o alcance de nossos propósitos.
E é contando com a colaboração de todos para que este novo ciclo didático-pedagógico
contribua para enaltecer ainda mais nossa querida FAMECA, que nos colocamos à disposição,
sempre.
Profª. Dra. Terezinha Soares Biscegli
Coordenadora do Curso de Medicina
Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
3
SUMÁRIO
Apresentação
5
Estrutura administrativa
6
Humanização
Projeto Pedagógico
7
8
Regulamento do Internato
11
Código de Ética do Estudante de Medicina
15
Ciclo Profissionalizante I - Grade Geral de Atividades—Planos de Ensino
18
das disciplinas
Setor I—Ortopedia e Traumatologia—Nefrologia—Urologia—Imagenologia
19
Setores II e V—Unidade de Urgência e Emergência
24
Setor IV—Saúde da Criança (Pediatria e Puericultura)
26
Setor VI—Saúde Coletiva (Estratégia Saúde da Família)
28
Setor VII—Neurologia—Neurocirurgia—Anestesiologia—Reumatologia -
30
Endocrinologia
Setor VIII—Cirurgia Plástica—Dermatologia - Otorrinolaringologia—
36
Oftalmologia
Setor IX—Saúde da Mulher (Ginecologia I e Obstetrícia I)
40
Setor X—Medicina Intensiva Adulto e Cardiologia Intervencionista
44
Ciclo Profissionalizante II—Grade Geral de Atividades—Plano de Ensino
48
Setor XI—Doenças Infecciosas—Medicina Interna - Geriatria
49
Setores XII e XVI—Unidade de Urgência e Emergência
52
Setor XIV—Saúde da Mulher II
Setor XV—Ciclo A - Cirurgia
54
56
Setor XVII—Ciclo B—Cirurgia
60
Setor XVIII—Saúde da Criança
66
Setor XIX—Cardiopulmonar
68
Setor XX—Ciclo C—Cirurgia
71
Programa das aulas de reforço da Cirurgia para o Internato
73
Eletivo—Informações Gerais dos Hospitais de Ensino— Comissão de Controle da
Infecção Hospitalar—Comissão de Segurança do Trabalho
76
Segurança do Trabalho FPA
78
Orientações da Comissão da Infecção Hospitalar Catanduva 2012
80
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
4
NOTA 2: Recentemente o governo do Estado de São Paulo proibiu os profissionais da saúde de saírem das
instituições de saúde vestidos com jalecos, EPIs e outras vestimentas hospitalares. Ou seja, o uso deles fora
dos hospitais está proibido. O profissional, caso for autuado, deverá pagar multa ao governo do Estado. Ressaltamos que a multa é do profissional e não da instituição.
VACINAÇÕES EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Os profissionais da saúde podem sofrer exposições a diferentes agentes infecto-contagiosos durante
suas atividades laborais. Essas exposições ocorrem após acidentes com materiais biológicos e ocorrem também durante o atendimento cotidiano dos pacientes (sem acidentes). Felizmente, parte das doenças infecciosas às quais o trabalhador é exposto pode ser
prevenida com o uso de vacinas. Portanto, orientamos que todos os profissionais da saúde sejam vacinados,
conforme as recomendações a seguir:
Hepatite B: 3 doses (0, 1 e 6 meses). Coletar sorologia anti-HBs do 7º ao 13º mês após a última dose para
documentar a imunização efetiva. Não há necessidade de reforços.
Hepatite A: 2 doses (0 e 6 meses). Para profissionais que manipulam alimentos, de unidades neonatais e de
pacientes institucionalizados. Indicada na profilaxia pós-exposição.
Influenza (gripe): dose única anual. Para todos os profissionais da saúde.
Rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): dose única, podendo ter uma segunda dose após 30 dias para se
atingir melhores índices de proteção.
Tétano e difteria (dT): após esquema vacinal aplicado na infância, um reforço se faz necessário a cada 10
anos.
Pertussis (coqueluche): dose única, especialmente para os profissionais que lidam com recém-nascidos e
imunodeprimidos.
Meningococo C: dose única. Recomendada para profissionais da saúde, segundo a Sociedade Brasileira de
Imunizações.
Varicela: 2 doses com intervalo de 4-8 semanas entre as doses. Muito recomendada para os profissionais
suscetíveis. Primeiro realiza-se sorologia para aqueles que não tiveram ou ignoram se tiveram a doença (é
custo-efetivo), para então vacinar apenas os suscetíveis.
ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS
Profissionais de serviços de saúde podem sofrer acidentes ocupacionais com exposição a materiais
biológicos e, portanto, podem contrair doenças infecto-contagiosas. Esses materiais biológicos podem ser
potencialmente infectantes (alto risco de infecção para o trabalhador acidentado) tais como o sangue, líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), líquido amniótico, líquido articular, líquor, sêmen, secreções
vaginais, ou podem ser potencialmente não-infectantes (baixo risco ou de infecção para o trabalhador acidentado) tais como suor, lágrima, vômitos, secreções nasais, fezes, urina e saliva (exceto em ambientes odontológicos). Nas infecções ocupacionais, o HIV e os vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) são os mais envolvidos, sendo os acidentes ocupacionais com lesões percutâneas decorrentes da manipulação de agulhas os
mais freqüentes e de maior risco de transmissão dessas doenças. Além disso, trabalhadores da área de enfermagem são os que mais sofrem acidentes com exposição biológica.
Órgãos nacionais e internacionais têm procurado elaborar normatizações que tornem o ambiente de
trabalho mais seguro, enfatizando principalmente os aspectos de prevenção de acidentes. No Brasil, a Norma
Regulamentadora para Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde (NR-32) é a primeira normatização específica sobre a segurança dos trabalhadores da área da saúde e, assim como em outros países, mostra preocupação e interesse em como abordar um tema tão complexo e delicado, enfatizando as ações preventivas das
instituições de saúde como as melhores ferramentas para serem utilizadas nesse sentido.
Em relação ao HIV, o risco de infecção em acidentes percutâneos com sangue contaminado é estimado em 0,3% e, em exposição de mucosas, é de aproximadamente 0,09%.
Em exposições percutâneas envolvendo sangue sabidamente infectado pelo HBV e com a presença
de alta replicação viral, o risco da hepatite clínica varia entre 22 e 31% e o da evidência sorológica de infecção, de 37 a 62%. Quando o paciente fonte apresenta baixa replicação do HBV, o risco de hepatite clínica
varia de 1 a 6% e o de soroconversão, de 23 a 37%. Em temperatura ambiente, o HBV pode sobreviver em
diversas superfícies por períodos de até sete dias, de modo que o contato (direto ou indireto) com a pele
lesionada ou com as mucosas pode facilitar a infecção. Portanto, infecções pelo vírus HBV em profissionais de
saúde não requerem, obrigatoriamente, a ocorrência de acidentes percutâneos. Inclusive, a transmissão do
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
85
PRECAUÇÕES-PADRÃO E TIPOS DE ISOLAMENTO
Precauções-padrão: Indicada a todos os pacientes. Utilização de EPI conforme a necessidade. Ex. uso de luvas
(não-estéril) se houver possibilidade de entrar em contato com fluidos, secreções, mucosas ou pele nãoíntegra. Uso de máscaras e óculos se houver possibilidade de respingos em face e mucosa oral.
Precauções de contato: Indicadas quando o paciente é fonte de contaminação/infecção por contato (vide
tabela acima). Manter quarto privativo. Usar avental (capote) e luvas (não-estéril) ao manipular o doente.
Precauções respiratórias: Indicadas para pacientes com doenças transmitidas por via aérea. Quarto privativo.
Sempre manter a porta do quarto fechada. Exige uso de máscara ao entrar no quarto do paciente. Caso o
paciente tenha doença respiratória transmitida por gotículas, usar máscara cirúrgica. Caso seja doença transmitida por aerossóis, usar máscara N95. Em algumas situações, pode haver a necessidade de mais de um tipo
de isolamento para o mesmo paciente.
Os EPI são disponibilizados pela Fundação Padre Albino. Para solicitá-los, dirija-se ao responsável do setor
onde você trabalha ou entre em contato com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da instituição.
PROFISSIONAIS DA SAÚDE E ASPECTOS LEGAIS NA INSTITUIÇÃO
As três esferas governamentais (federal, estadual e municipal) constantemente estipulam normas e
portarias para as instituições de saúde e seus profissionais. Elas servem tanto para preservar o bem-estar dos
pacientes como o das instituições e de seus funcionários. Os serviços de saúde que não seguem essas legislações correm sério risco de serem autuados e multados.
Além disso, de acordo com os códigos de ética dos profissionais de saúde, quando estes colocam em risco a
saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência. Assim, em
relação à prevenção e controle de IRAS, bem como em relação à prevenção de acidentes com materiais biológicos, destacamos resumidamente a Norma Regulamentadora 32 (NR 32), que traz importantes orientações
para empregadores e profissionais da saúde:
Item 32.2.3.5 - Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do
trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT
Item 32.2.4.3.2 - O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas.
Item 32.2.4.5 - O empregador deve vedar:
a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;
b) o ato de fumar, o uso de adornos (brincos, pulseiras, relógios, anéis etc.) e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;
c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;
d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;
e) o uso de calçados abertos.
Item 32.2.4.6.2 - Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção
individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
Item 32.2.4.7 - Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou
reposição.
Item 32.2.4.15 - São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas.
Item 32.2.4.17.1 - A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de
imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B.
Item 32.2.4.17.2 - Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a CCIH também orientam:
• Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas.
• Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes.
• Usar esmaltes de unha claros ou transparentes.
• Mantenha os cabelos presos.
NOTA 1: A CCIH dos hospitais Emílio Carlos e Padre Albino em conjunto com demais órgãos internos, prioriza
o atendimento com qualidade a todos os seus pacientes. Uma vez fazendo parte de nossa equipe, é funda-
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
84
MANUAL DO INTERNATO
APRESENTAÇÃO
Bem vindos aos quintoanistas, ingressantes do internato. Bem vindos igualmente aos
sextoanistas, que cumprirão a última etapa do ciclo profissionalizante que antecede a colação de
grau, quando passaremos a ser colegas de trabalho.
O Manual do Internato foi confeccionado com o propósito de ser uma referência nos dois
ciclos do internato. Nele estão resumidos todos os horários e ementas de cada estágio que o
interno irá cumprir. É, portanto, o guia oficial desta fase. Ressalto que algumas alterações podem ser necessárias para melhor adaptá-lo a realidade do dia-a-dia, porém o alicerce está fincado.
Neste manual estão inseridos o Projeto Pedagógico e o Regulamento do internato. O
primeiro é o norte que guia o modelo de ensino adotado por nossa faculdade e o segundo, nosso
instrumento de convivência do cotidiano.
Outro tópico importante deste encarte é o Código de Ética do Estudante de Medicina,
um pilar que não deve ser negligenciado em nenhuma hipótese, assim como as recomendações
da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e da Segurança do Trabalho.
Peço também que dediquem atenção ao texto da Comissão de Humanização, pois em
nosso Projeto Pedagógico consta que o objetivo geral do curso de medicina é: “Formar médicos
humanistas, éticos, críticos, reflexivos, capazes de aprender continuamente, que atuem no processo saúde – doença, em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação à saúde. Essas ações devem ser vistas na perspectiva da integralidade
da assistência, com senso de responsabilidade social e de cidadania, promotoras da saúde integral do ser humano.” (grifo nosso)
Sugiro que o processo de educação continuada, que os acompanhará pelo resto da vida
profissional, torne-se uma rotina, um hábito. A prática gera reflexão sobre a prática, a busca de
conhecimentos preenche lacunas e aprofunda os conhecimentos já adquiridos. Atualmente, a
medicina é baseada em evidências. Evitem o termo “eu acho”. Sejam críticos e reflexivos. Nossos
pacientes merecem a melhor medicina que pudermos oferecer.
Despeço-me com uma frase do grande poeta, Carlos Drummond de Andrade, que sintetiza este período da vida pessoal e acadêmica dos internos: “A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na
prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a
felicidade”.
Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga
Coordenador do Internato
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
5
Estrutura Administrativa
Fundação Padre Albino – Mantenedora
Presidente do Conselho de Administração: Dr. Antonio Hercules
Presidente da Diretoria Administrativa: Dr. Geraldo Paiva de Oliveira
Assessor Educacional: Prof. Dr. Antonio Carlos de Araújo
Faculdades Integradas Padre Albino
Diretor Geral: Dr. Nelson Jimenes
Vice-Diretor: Dr. José Carlos Rodrigues Amarante
Secretário Geral: Prof. Sidnei Stuchi
NOÇÕES DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTOS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Dentro das instituições de saúde, os microrganismos podem ser transmitidos de diversas maneiras
entre pacientes, profissionais da saúde e no próprio ambiente hospitalar. Esse tipo de situação coloca em
risco a saúde desses pacientes e dos próprios funcionários, além de favorecer o aparecimento de SURTOS
infecciosos intra-hospitalares. Portanto, é fundamental conhecer as vias de transmissão dos agentes infecciosos e respeitar as normas de precauções e isolamentos para exercermos as boas práticas de saúde. Lembrem-se de que devemos contemplar a ética, o profissionalismo e a responsabilidade em todas as nossas
atitudes, especialmente em relação àquele que depende de nós: o paciente.
Dentre os equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados pelos profissionais da saúde, destacam-se as luvas, os aventais (capotes), os óculos, as máscaras cirúrgicas (gotículas) e as máscaras N95
(aerossóis). Esses equipamentos deverão ser utilizados de acordo com o tipo de precaução e isolamento
prescritos para o paciente. Ex: paciente com suspeita de tuberculose pulmonar deverá permanecer em isolamento para aerossóis, de modo que o profissional da saúde e os familiares devem usar a máscara N95 para
entrarem no quarto desse paciente. Esse isolamento deverá constar diariamente na prescrição do doente
para que todos que forem assisti-lo estejam cientes.
Em caso de dúvidas, entrar em contato com a CCIH do hospital.
Coordenação Pedagógica: Profª. Drª. Dulce Maria Silva Vendruscolo
NOTA 1: o uso de EPI não substitui a higienização das mãos, que deverá ser realizada sempre antes e após a
assistência, independentemente da utilização de EPI.
Curso de Medicina
NOTA 2: itens usados nos cuidados dos pacientes (termômetros etc) deverão sofrer adequada desinfecção e/
ou limpeza antes do contato com outro paciente.
Coordenadora do Curso de Medicina: Profª. Drª. Terezinha Soares Biscegli
Membro representante junto ao Núcleo de Pesquisa: Profª. Drª. Adriana P. S. Schiavetto
NOTA 3: o quarto do paciente deverá ter a porta identificada com o tipo de isolamento prescrito.
Membro representante junto ao Núcleo de Extensão : Dr. Marcelo C. Macchione
A tabela abaixo tem algumas definições e exemplos dos mecanismos de transmissão.
Coordenador da Matriz Curricular: Prof. Ms. Eduardo C. S. Mendes Jr.
MECANISMO
Comissão de Internato
Coordenador do Internato: Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga
CONTATO
Supervisor de Clínica Médica: Dr. Eduardo Marques da Silva
Supervisor de Clínica Cirúrgica: Prof. Dr. Ayder Anselmo Gomes Vivi
- direto
DEFINIÇÕES
EXEMPLO DE AGENTES INFECCIOSOS
Transferência de microrganismo por toque/
manipulação
Bactérias multirresistentes,
Pessoa-a-pessoa (toque, beijo, contato sexual)
Supervisor de Materno-infantil: Profª. Drª. Giselle M. Couto
Supervisor de Saúde Pública: Prof. Ms. João Marcelo C. J. F. Porcionato
Supervisor de Medicina de Urgência e Intensiva: Dr. Julio Cesar Fornazari
- indireto
GOTÍCULAS
Representante discente do quinto-ano: Luana Dongue Martinez
(< 90 cm) (tosse, espirros)
Representante discente do sexto-ano: Tamiris Dias da Silveira
Secretária do internato: Aparecida Pinheiro Marson
AEROSSÓIS
EDITORAÇÃO DO MANUAL DE INTERNATO
VEÍCULO
Produção Editorial: Prof. Ms. Ricardo Teixeira Gonzaga
Assistência Editorial: Bibliotecária Marisa Centurion Stuchi
Fômites (instrumentos cirúrgicos, curativos,
objetos pessoais)
Partículas grandes e pesadas expelidas por
hospedeiro infectado, em contato próximo
escabiose.
Herpes simples, sífilis, bactérias
multirresistentes.
Bactérias multirresistentes, vírus
sincicial respiratório.
Influenza, caxumba, rubéola, coqueluche, meningococo.
VETOR
Partículas pequenas e leves carreadas pelo ar e
que podem ficar em suspensão aérea longos
períodos
Substância que mantém o microrganismo vivo
até inoculação/ingestão do hospedeiro (água,
sangue, alimentos, medicamentos)
Artrópodes que transmitem agentes
Tuberculose, sarampo, varicela.
Salmonela, cólera, Legionela,
hepatites virais.
Malária, dengue, febre amarela.
Revisor de texto: Prof. Sidnei Stuchi
Capa: Laurício Mendes
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
6
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
83
Entre o contato com pacientes diferentes.
Antes e após comer, beber, preparar alimentos.
Após usar sanitários, tossir, espirrar.
Ao terminar o turno de trabalho.
Humanizar é dar lugar à palavra
O desenvolvimento científico e tecnológico tem trazido uma série de
benefícios, sem dúvida, mas tem como efeito colateral uma inadvertida promoção da desumanização.
O preço que pagamos pela suposta objetividade da ciência é a eliminação da condição humana da palavra, da palavra que não pode ser
reduzida à mera informação de anamnese, por exemplo.
Quando preenchemos uma ficha de histórico clínico, não estamos escutando a palavra
daquela pessoa e sim apenas recolhendo a informação necessária para o ato técnico. Indispensável, sem dúvida. Mas, o lado humano fica de fora. O ato técnico, por definição, elimina a dignidade ética da palavra, pois esta é necessariamente pessoal, subjetiva, e precisa do reconhecimento
na palavra do outro.
A dimensão desumanizante da ciência e tecnologia se dá, portanto, na medida em que
ficamos reduzidos a objetos de nossa própria técnica e objetos despersonalizados de uma investigação que se propõe fria e objetiva.
Um hospital pode ser nota dez tecnologicamente, e mesmo assim, ser desumano no
atendimento por terminar tratando as pessoas como se fossem simples objetos de sua intervenção técnica, sem serem ouvidas em suas angústias, temores e expectativas ou sequer informadas
sobre o que está sendo feito com elas.
E é importante lembrar, com o poeta, que mesmo em tempo ruim, a gente ainda dá
bom dia! Sempre podemos nos questionar diante de circunstâncias adversas a respeito do que
podemos fazer mesmo assim para melhorar.
Humanizar a assistência hospitalar implica dar lugar tanto à palavra do usuário quanto à
palavra dos profissionais da saúde, de forma que possam fazer parte de uma rede de diálogo,
que pense e promova as ações, campanhas, programas e políticas assistenciais a partir da dignidade ética da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade.
O Ministério da Saúde lançou há alguns anos o Programa Nacional de Humanização da
Assistência Hospitalar, como forma de enfrentar os grandes desafios da melhoria da qualidade do
atendimento à saúde e de valorização ao trabalho dos profissionais da área. A intenção é implementar mudanças no modo de se fazer a assistência nos hospitais do brasil.
Neste sentido, em 2004, a Fundação Padre Albino criou o Grupo de Trabalho de Humanização, responsável por ações voltadas aos funcionários, e ao público em geral; dentre elas, o
Dia da Humanização Hospitalar, conhecido como DIA H; o Projeto Café com Prosa, que reúne
colaboradores com a diretoria, a gestão de saúde e o Recursos Humanos; o Projeto Homenageado do Mês, que valoriza o colaborador; a implantação do Acolhimento por Classificação de Risco,
na Unidade de Urgência e Emergência; além de homenagens em datas comemorativas como Dia
dos Pais, Dia das Mães, Dia do Médico, Natal, entre outras.
Ilustração de como calçar as luvas estéreis.
Maristela — Comunicação Social do Hospital Escola Padre Albino
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
82
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
7
Projeto Pedagógico
O Ciclo de Internato representa os Estágios Obrigatórios exigidos pela Diretrizes Curriculares
Nacionais para curso de graduação em medicina e tem por objetivo proporcionar ao aluno da
graduação médica, as condições para que desenvolva, por meio do treinamento prático em serviço supervisão direta, as habilidades que lhe garantam uma efetiva utilização dos conhecimentos e das competências, que fundamentam os saberes e os procedimentos médicos, para:
1. Praticar, como um profissional, nas estruturas de diferentes serviços de saúde, as competências requeridas de um médico de formação geral (generalista e humanista);
2. Praticar em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) como centros de saúde, unidades
básicas de saúde, ambulatórios, enfermarias e serviços diversos, a desenvoltura requerida do
médico geral;
3. Praticar as ações curativas e preventivas das clínicas: cirúrgica, médica, pediátrica, tocoginecológica, especialidades médicas e medicina social;
4. Praticar a solicitação criteriosa e a utilização coerente dos diferentes recursos complementares de diagnósticos médicos;
5. Praticar os procedimentos de prevenção e de educação em saúde da Promoção da Saúde e
do Programa de Estratégia Saúde da Família;
6. Praticar, objetivando a maior eficiência, as ações médicas de atenção integral à saúde que
propiciem a proteção, a manutenção e a recuperação da saúde humana, principalmente as que
são utilizadas na atenção à saúde em níveis primário e secundário, porém se valendo também
dos conhecimentos e procedimentos do nível terciário.
Destaca-se que na estrutura geral que valoriza a qualificação do médico generalista, estão
compreendidos ensinamentos fundamentais da ética médica, sempre almejando o humanismo e
a urbanidade pressupostos na arte médica.
A admissão ao Internato é permitida exclusivamente ao aluno aprovado em todas as disciplinas que o precede, não sendo permitido dependência.
O programa de atividades a ser desenvolvido pelos grupos em cada estágio, suas diretrizes e
a avaliação, são propostos pelas coordenadorias das Áreas de Conhecimento que compõem o
Internato.
Os estágios são realizados em tempo integral; As ausências devem ser justificadas junto ao
coordenador de internato e estão regulamentadas em portaria própria (ver legislação e outros
documentos).
As coordenadorias das Áreas de Conhecimento organizam escalas de plantões obrigatórios,
noturnos, de fins-de-semana e feriados, para os internos que neles estejam estagiando. As atividades exercidas pelos Internos, sob supervisão do preceptor, subordinar-se-ão aos preceitos do
Código de Ética Médica, ao Código de Ética do Estudante de Medicina, e aos dispositivos legais
que regem o exercício da medicina.
O regulamento interno do internato encontra-se neste manual. Ele rege e disciplina todas as
atividades. Ele é atualizado anualmente, antes do início das atividades didáticas.
Mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento das atividades - Avaliação
A avaliação ao longo do internato será realizada através de nota conceitual e através de prova teórico-prática. Nos diversos setores de cada Área de Conhecimento (Clínica Médica, Cirurgia,
Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Coletiva)
estabelecidas na matriz curricular, serão realizadas avaliações conceituais pelos respectivos suManual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
8
• Ensaboar e friccionar as mãos durante 40 a 60 segundos, em todas as suas faces, espaços interdigitais,
articulações, unhas e pontas dos dedos. É importante estabelecer uma sequência a ser
seguida; assim, a lavagem completa das mãos ocorre automaticamente.
• Enxaguar as mãos retirando toda a espuma e resíduos de sabão.
• Enxugar as mãos com papel toalha.
Fechar a torneira com o papel toalha, evitando recontaminar as mãos.
TÉCNICA PARA USO DE GEL ALCOÓLICO
Aplicar o gel nas mãos, realizando durante 20 a 30 segundos os mesmos movimentos indicados na
instrução anterior. Esperar secar.
QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?
Ao iniciar o turno de trabalho.
Antes de preparar medicamentos e realizar procedimentos assépticos.
Após contato com superfícies próximas ao paciente.
Antes e após a utilização de luvas.
Antes e após contato com o paciente.
Entre procedimentos em sítios diferentes num mesmo paciente.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
81
de álcool 70%.
Desinfecção: é o processo de eliminação de todos os microrganismos, EXCETO os esporos bacterianos.
Esterilização: é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos. O processo de esterilização pode ser
físico (vapor saturado/autoclaves, calor seco e raios gama/cobalto), químico (glutaraldeído, formaldeído e
ácido peracético) e físico-químico (esterilizadoras a óxido de etileno (ETO), plasma de peróxido de hidrogênio,
plasma de gases: vapor de ácido peracético e peróxido de hidrogênio; oxigênio, hidrogênio e gás argônio e
vapor de formaldeído)
Bactéria multirresistente: a caracterização de uma bactéria multirresistente depende de fatores clínicos,
epidemiológicos e microbiológicos. Qualquer alteração do padrão de resposta ao tratamento usual de uma
infecção ou dos resultados dos testes de sensibilidade antimicrobiana de uma espécie de microorganismos
pode caracterizar multirresistência. Na prática, a bactéria multirresistente é aquela que se mostra resistente
à ação de várias classes de antimicrobianos, tornando a opção terapêutica mais difícil.
Antimicrobianos: são fármacos destinados à inibição e/ou à morte de microrganismos (vírus, fungos e bactérias) causadores de infecção em seres humanos ou em outros animais. Esses medicamentos podem ser produzidos naturalmente por outros seres vivos (apenas nessa situação podem ser chamados de antibióticos) ou
por processo industrial.
Antimicrobiano bacteriostático: são medicamentos que inibem o crescimento das bactérias (não causam a
morte), deixando ao sistema imunitário a tarefa de eliminar a infecção. Ex: azitromicina, cloranfenicol, clindamicina.
Antimicrobiano bactericida: são medicamentos que causam a morte bacteriana. Infecções graves como
meningites, endocardites, choque séptico exigem terapia com agentes bactericidas. Ex: penicilinas, cefalosporinas, quinolonas.
Unidades de Terapia Intensiva (UTI): áreas críticas destinadas à internação de pacientes graves, que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias necessárias ao
diagnóstico, monitorização e terapia. Estas unidades podem atender grupos etários ou populações específicos, definidos como:
UTI Neonatal - atendem pacientes admitidos com idade de 0 a 28 dias;
UTI Pediátrica - atendem pacientes de 28 dias a 14 ou 18 anos, de acordo com as rotinas hospitalares interas;
UTI de Adultos - atendem pacientes maiores de 14 ou 18 anos, de acordo com as rotinas hospitalares internas;
UTI de Queimados – voltadas para atendimento de pacientes que sofreram grandes queimaduras, independente da idade.
Cateter Venoso Central (CVC): cateter vascular inserido no coração ou próximo dele ou em grandes vasos
para infusão de medicamentos ou nutrição, coleta de sangue ou monitorização hemodinâmica. São considerados grandes vasos: artérias pulmonares, veia cava superior, veia cava inferior, tronco braquiocefálico, veias
jugulares internas, veias subclávias, veia ilíaca externa e veia femural. Em neonatos, cateteres umbilicais são
considerados centrais.
NOTA: A passagem desse tipo de dispositivo, assim como a maioria dos procedimentos cirúrgicos, exige BARREIRA MÁXIMA contra contaminações. O profissional que realizar esse procedimento deverá higienizar as
mãos antes de paramentar-se, fazer antissepsia rigorosa da pele do paciente, utilizar máscara cirúrgica, óculos, avental (capote) estéril e luvas estéreis.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A higienização das mãos é a principal e mais simples medida para prevenção das infecções hospitalares e da transmissão de bactérias multirresistentes nas instituições de saúde. Ela retira a sujidade e diminui a
microbiota bacteriana das mãos. Portanto, deve se tornar um hábito incorporado de forma automática às
atividades do profissional de saúde. Entende-se como higienização das mãos quando são utilizados:
1 - água + sabão líquido + solução antisséptica (Ex: clorexidine).
2 - aplicações de álcool 70% (líquido ou gel).
TÉCNICA PARA USO DE ÁGUA E SABÃO LÍQUIDO
• Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabão líquido (± 2 ml)
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
80
pervisores, baseados nos seguintes critérios: Interesse; Conhecimento; Habilidades e Atitudes
ético-morais.
A avaliação do internato é realizada em cada setor por onde ele estagia e abrange a cognição, as habilidades e o desempenho profissional, a saber:
1.
2.
3.
4.
5.
A Avaliação Cognitiva visa a aferição dos conhecimentos adquiridos e é realizada através de
provas teórico-práticas ou seminários, e corresponde a 40% da nota final.
A Avaliação de Habilidades é realizada no decorrer do estágio, através de preenchimento,
pelos preceptores, de fichas padronizadas para cada setor, e corresponde a 40% da nota
final.
A Avaliação do Desempenho Profissional é realizada através do diário de atividades, em análise contínua dos seguintes aspectos: comportamento ético; relacionamento com a equipe
de trabalho e com o paciente; interesse pelas atividades; responsabilidade; receptividade à
crítica, iniciativa, assiduidade e pontualidade, e corresponde a 20% da nota final.
A nota final de cada setor corresponderá à média ponderada das três notas obtidas. Será
considerado aprovado no setor o Interno que obtiver Nota Final igual ou superior a 7 (sete).
Quando a Nota Final for inferior a 7 (sete), o Interno será considerado reprovado no setor e
deverá repeti-lo ao final do período do Internato.
Somente estará apto a colar grau o Interno que for aprovado em todos os setores do Internato.
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
Internato 5º ano:
•
•
•
•
Inicio: 30/01/2012
Término: 13/01/2013
Férias: 4 semanas, em esquema de rodízio
Carga horária semanal: 52 horas (40 horas de atividades curriculares + 12 horas de plantão qualquer dia da semana)
Internato 6º ano:
•
•
•
•
Inicio: 16/01/2012
Término: 02/11/2012
Férias: 4 semanas, em esquema de rodízio
Carga horária semanal: 52 horas (40 horas de atividades curriculares + 12 horas de plantão qualquer dia da semana)
METODOLOGIA DE ENSINO
1. Treinamento em serviço, sob supervisão
2. Acompanhamento das atividades cotidianas e dos programas de educação continuada de
cada serviço.
3. Atividades didáticas especialmente desenvolvidas para o interno de responsabilidade de cada
serviço.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
9
QUADRO GERAL DO INTERNATO
POR ÁREA, ESPECIALIDADE, SETOR E CARGA HORÁRIA
Série
Área
Especialidade
Setor
I
Carga
horária
200
II
200
5
CM/CIR
5
CM/CIR/PED
Ortopedia e Traumatologia, Urologia,
Nefrologia, Imagenologia
Medicina de Urgência e Emergência I
5
5
PED
CM/CIR/PED
Saúde da Criança I (Pediatria I, Puericultura)
Medicina de Urgência e Emergência II
IV
V
200
200
5
CM/CIR
VII
200
5
5
SC
CM/CIR
VI
VIII
200
200
5
5
GO
CM
IX
X
200
200
5
CM/CIR/
PED/GO
Neurologia e Neurocirurgia, Anestesiologia,
Reumatologia, Endocrinologia
Estratégia Saúde da Família
Cirurgia Plástica, Dermatologia,
Otorrinolaringologia, Oftalmologia
Saúde da Mulher I (Ginecologia I, Obstetrícia I)
CM I (Medicina Intensiva Adulto
Cardiologia Intervencionista)
Plantões integradores I
5
6
6
Subtotal
CM/CIR
PED/GO
CM
6
CM/CIR/PED
6
GO
6
CM/CIR
6
6
CM/CIR/PED
CIR
6
6
6
6
CM
CIR
PED
Eletiva
6
200
2000
Plantões integradores II
100
ORIENTAÇÕES DA COMISSÃO DE CONTROLE DE
INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) CATANDUVA – 2012
INTRODUÇÃO:
Caros alunos, estagiários e residentes, primeiramente queremos parabenizá-los por fazerem parte
da equipe de profissionais da saúde da Fundação Padre Albino!
Neste momento vocês estão iniciando uma nova etapa em suas vidas, trazendo consigo a bagagem
teórica que, a partir de agora, se unirá ao aprendizado prático nas diversas especialidades da sua grade curricular. Essa nova etapa é muito peculiar, pois envolve o contato direto com o paciente, seus familiares, o
ambiente hospitalar e também com outros profissionais da instituição. Para que vocês tenham sucesso e um
bom desempenho nas diversas interfaces de trabalho, é preciso saber que a dinâmica entre todos esses fatores deve sempre ser regida por três pilares fundamentais: ética, profissionalismo e responsabilidade. O que
isso quer dizer? Isso quer dizer que o exercício constante desses três pilares lhes capacitará para prestarem
um atendimento digno e de qualidade ao paciente, valorizando vocês como profissionais exemplares e a
instituição que os acolhe.
Embora, isso pareça uma coisa óbvia, vale lembrar que, atualmente, o desafio do sistema de saúde é
o atendimento a um grande volume de pacientes, paralelamente ao aumento da complexidade das situações
clínicas. Ou seja, manter a qualidade do serviço diante dessas adversidades é, na prática, uma grande dificuldade. Nesse panorama, a adesão dos profissionais às medidas de prevenção das complicações hospitalares é
um importante diferencial de qualidade.
O objetivo deste manual é orientar os alunos, estagiários e demais profissionais de saúde sobre as
medidas básicas de prevenção das infecções hospitalares através de uma padronização clara e objetiva. São
medidas simples, porém essenciais, sendo de execução obrigatória na rotina de um hospital. Assim, é importante que vocês iniciem essa nova etapa conhecendo bem esses conceitos para que não se criem hábitos
(vícios) de trabalho que possam diminuir a qualidade e o valor do seu serviço e do seu aprendizado. Este
manual deve contribuir para o contínuo aprimoramento do atendimento hospitalar. Por questões didáticas,
alunos de medicina, enfermagem, estagiários e residentes serão todos considerados “profissionais da saúde”
neste manual.
CONCEITOS EM INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
CM II (Doenças infecciosas,
Medicina Interna e Geriatria)
Medicina de Urgência e Emergência III
Saúde da Mulher II (Ginecologia II,
Obstetrícia II)
Gastroenterologia, Hematologia e
Cirurgia do Aparelho Digestório
Medicina de Urgência e Emergência IV
Oncologia, Cirurgia pediátrica, Cirurgia
Vascular e Cirurgia do Tórax
CM III (Cardiologia e Pneumologia)
Bases gerais da cirurgia e Cirurgia do trauma
Saúde da Criança II (Pediatria II)
Eletiva
Subtotal
200
XII
200
XIV
200
XV
200
XVI
XVII
200
200
XVIII
XIX
XX
200
200
200
100
2000
Total de carga horário do internato
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
XI
10
4000
Infecção hospitalar: atualmente chamada de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) para maior
abrangência. Trata-se de uma categoria mais ampla que não envolve apenas o ambiente hospitalar, mas
inclui também outros serviços que prestam assistência contínua em saúde, tais como home-care, instituições
de longa permanência e centros de diálise. Nessa nova categoria, as infecções podem ser causadas por
microrganismos da comunidade, mas também por cepas hospitalares. O Ministério da Saúde do Brasil define
como IRAS toda a infecção adquirida após internação hospitalar num prazo de 48–72 horas e que não esteja
no seu período de incubação. São também consideradas IRAS aquelas infecções adquiridas no hospital (ou
em outros serviços de saúde como citado anteriormente), mas que se manifestaram após a alta, assim como
todas as infecções em recém-nascidos, exceto as transmitidas por via transplacentária.
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH): órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição
e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. A existência das CCIHs é uma exigência do governo federal (Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998).
Colonização: crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem
expressão clínica ou imunológica. Ex.: microbiota humana normal.
Infecção: danos decorrentes da invasão, multiplicação e ação de produtos tóxicos de agentes infecciosos no
hospedeiro, ocorrendo interação imunológica.
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os têm, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de microrganismos.
Antissepsia: é o processo de redução de microrganismos em tecidos vivos (pele e/ou mucosas), por meio de
germicidas denominados antissépticos. Usos: antissepsia cutânea pré-operatória; antissepsia pré-operatória
das mãos cirúrgicas; lavagem e antissepsia das mãos dos profissionais da saúde. Ex: utilização de clorexidine e
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
79
(CDC-2002), Rosana Richitmann – Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (2008), WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care (2009), com o objetivo de controle de infecção, qualidade
no atendimento ao cliente e segurança ao trabalhador deste hospital. Sugerimos as seguintes
recomendações:
Quanto à higienização das mãos:
•
•
Manter as unhas naturais, limpas e curtas;
Não usar unhas postiças; Utilizar apenas esmalte com cores claras e suaves;
Reinteramos ainda as orientações da NR 32.2.4.5 e 32.2.4.6, na qual o empregador deve vedar:
•
O uso de adornos (alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos e crachás pendurados com cordão e gravatas) e o manuseio de lentes de
contato nos postos de trabalho;
•
•
O uso de calçados abertos (exposição de calcanhar e dedos);
É proibida a saída do profissional de saúde das dependências desta instituição com os equipamentos de proteção individual (EPIs) e com as vestimentas destinadas às atividades laborais
(jalecos e uniformes) privativos do hospital.
4.
•
•
•
•
•
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇO DE SAÚDE EPI E VESTIMENTAS
O empregador (no caso Hospital que fornece estágio) deve vedar:
O ato de fumar, o uso de adornos (alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, crachás pendurados com cordão, gravatas) e o
manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;
O uso de calçados abertos (exposição de calcanhar e dedos);
Todos trabalhadores (acadêmicos) com possibilidade de exposição a agentes biológicos
devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto;
Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais (jalecos e uniformes
privativos do hospital);
O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de vestimentas
limpas e para deposição das usadas;
Informações: Renata Pereira Guedes Vianna - Eng. Segurança do Trabalho SESMT Fundação Padre Albino—Tel 3311-3314/ 3311-3121
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
78
REGULAMENTO DO INTERNATO
CAPÍTULO I—DO CONCEITO
Art. 1º O Internato do Curso de Graduação em Medicina das Faculdades Integradas Padre
Albino (FIPA) é constituído por estágios realizados nos Hospitais-Escola “Padre Albino” e
“Emílio Carlos”, na Rede Básica de Saúde do Município de Catanduva, em creches e asilos,
cenários onde os alunos de 5ª e 6ª séries recebem treinamento intensivo e contínuo, supervisionados por docentes ou médicos assistentes, doravante chamados de preceptores do internato, nas diversas atividades, abrangendo os três níveis de atenção à saúde, objetivando desenvolver e aperfeiçoar as competências profissionais desejáveis, de acordo com o perfil do
médico a ser formado, fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
Medicina.
CAPÍTULO II—DA ORGANIZAÇÃO
Seção I—Da Comissão de Internato
Art. 2º O Internato é coordenado por uma Comissão de Internato, órgão assessor da Coordenação do Curso de Medicina, que tem a finalidade de reger pedagógica e administrativamente
todas as atividades dos internos.
Art. 3º A Comissão de Internato é composta pelo Coordenador do Internato, pelos representantes de cada área envolvida e por um representante discente de cada série do internato.
§ 1º O Coordenador do Internato será indicado pelo Coordenador do Curso de Medicina, pelo
período de dois anos, podendo haver recondução.
§ 2º A indicação dos representantes de cada área – Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Coletiva - será feita pelos respectivos Coordenadores, pelo período de dois anos, podendo haver recondução.
Art. 4º São atribuições da Comissão de Internato:
I. Participar efetivamente das discussões de todos os assuntos direta ou indiretamente vinculados ao Internato;
II. Participar da organização dos estágios que compõem o Internato, propondo sugestões ao Coordenador do Curso;
III. Analisar e acompanhar a programação das atividades do Internato;
IV. Sugerir normas de avaliação contínua do interno, visando os objetivos programados, procurando observar atitudes e habilidades, além de conhecimentos;
V. Sugerir e coordenar planos de avaliação da qualidade do ensino e do aprendizado nos estágios,
bem como o aperfeiçoamento pedagógico dos docentes; e
VI. Levar ao Coordenador do Curso as sugestões e críticas apuradas em seu nível, bem como propor as medidas pertinentes e propor as modificações que se fizerem necessárias neste regulamento.
Art. 5º São atribuições do Coordenador do Internato:
I. Coordenar as atividades da Comissão de Internato;
II. Convocar e presidir as reuniões da Comissão de Internato;
III. Estabelecer bom relacionamento entre as áreas do Internato;
IV. Fiscalizar a execução dos planos de cada setor; e
V. Fiscalizar a execução deste Regulamento.
Art. 6º São atribuições dos Representantes de áreas do Internato:
I. Estabelecer a inter-relação entre a Comissão de Internato e suas áreas;
II. Estabelecer plano de atividade dos Internos nas áreas;
III. Supervisionar as atividades dos Internos;
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
11
IV. Colaborar na organização dos programas dos Internos;
V. Comunicar, por escrito, as infrações disciplinares à Comissão de Internato; e
VI. Fazer cumprir o presente Regulamento.
Seção II—Dos Preceptores
Art. 7º Compete aos preceptores do Internato:
I. Oferecer aos estudantes oportunidades de vivência para aplicar, integrar e ampliar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de graduação;
II. Permitir melhor adestramento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício futuro de
atos médicos básicos;
III. Ensejar, de maneira orientada e individualizada, a aquisição ou aperfeiçoamento de atitudes
adequadas em relação aos cuidados com os pacientes;
IV. Estimular o interesse nas esferas de promoção e preservação de saúde e prevenção de doenças;
V. Desenvolver a consciência das limitações e responsabilidade da atuação do médico perante o
doente, a instituição e a comunidade;
VI. Possibilitar o desenvolvimento e o hábito de uma atuação médica integrada, não só com seus
colegas médicos, mas também, com os demais elementos que compõem a equipe de saúde;
VII. Facilitar experiências individuais de integração médico-comunidade, através da participação
em trabalhos extra-hospitalares ou de campo;
VIII. Consolidar a formação do médico geral, para atender as necessidades de saúde da população, mostrando-lhe a importância do trabalho em equipe multidisciplinar e multiprofissional e
a necessidade de permanecer atento a programas de educação continuada que o mantenham
atualizado social e cientificamente; e
IX. Proporcionar aos internos, modelos pedagógicos de ensino, visando atualização dos conhecimentos.
Seção III—Dos Estágios
Art. 8º Os estágios de Internato são desenvolvidos por grupos de alunos, em rodízio, por setores, abrangendo as Áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria,
Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Coletiva, segundo programas e calendário
escolar elaborados pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina e aprovados pelo
Coordenador do Curso.
Art. 9º Os estágios serão realizados em regime de tempo integral, além de plantões obrigatórios noturnos, de fins-de-semana e feriados.
Art. 10. O programa de atividades a ser desenvolvido pelos grupos em cada setor de estágio,
suas diretrizes e a avaliação, serão definidos pela Comissão de Internato.
Seção IV—Dos Internos
Art. 11. São Internos os alunos matriculados na quinta e sexta séries do Curso de Graduação
em Medicina, que terão como atividades curriculares obrigatórias, estágios hospitalares, ambulatoriais e na comunidade.
Parágrafo único. A admissão ao Internato é permitida exclusivamente ao aluno aprovado em
todas as disciplinas que precedem o mesmo, não sendo permitida dependência.
Art. 12. As atividades exercidas pelos Internos, sob supervisão dos preceptores, subordinarse-ão aos preceitos do Código de Ética Médica, do Código de Ética do Estudante de Medicina e
aos dispositivos legais que regem o exercício da medicina.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
12
SEGURANÇA DO TRABALHO—FPA
1.
Geladeira do refeitório dos colaboradores
Vimos por meio deste, informar que os alimentos são veículos de agentes causadores de
enfermidades e intoxicações (infecções intestinais e extra intestinais, toxi-infecções) que podem
ser causadas por agentes bacterianos, virais, parasitários e micológicos oriundos tanto do ambiente de criação/cultura/captação de matéria prima alimentar, como também é possível a sua
introdução no alimento durante o processo de transformação, transporte e preparo final. Os
fatores externos igualmente importantes são: tempo, temperatura, acondicionamento ou embalagem (APECIH 1998). Esses fatores predispõem à ocorrência de surtos de doenças gastrointestinais entre os funcionários.
Para evitar risco à saúde dos colaboradores e manter o controle de infecção, o SCIH solicita aos setores responsáveis que seja realizada a limpeza diária da geladeira e micro-ondas de
refeitório, e o descongelamento da geladeira mensalmente. Esta atribuição fica designada ao SHL
locado no departamento da cozinha.
Aos colaboradores fica proibida a colocação das marmitas na geladeira com bolsas ou
sacolas; manter somente os recipientes devidamente identificados (nome do colaborador e setor). As bolsas e as sacolas contêm sujidade e atrapalham a refrigeração adequada dos alimentos.
2.
Ref.: Alimentos no Ambiente Hospitalar
Vimos por meio deste, informar que conforme orientação do Ministério da Saúde, ANVISA e APECIH, os alimentos servidos dentro do ambiente hospitalar a pacientes e colaboradores
devem vir do Serviço de Nutrição e Dietética da instituição, já que este departamento é fiscalizado e segue orientações da CCIH interna, Vigilância Sanitária Municipal e NR32.
Ressaltamos que os alimentos são veículos de agentes envolvidos em enfermidades e
Intoxicações (infecções intestinais e extra intestinais, toxi-infecções) que podem ser causadas por
agentes bacterianos, virais, parasitários e micológicos, oriundos tanto do ambiente de criação/
cultura/ captação de matéria prima alimentar, como também é possível a sua introdução no alimento durante o processo de transformação, conservação, transporte e preparo final. Os fatores
externos, igualmente importantes são: tempo, temperatura, acondicionamento ou embalagem
(APECIH, 1998). Esses fatores predispõem à ocorrência de surtos de doenças gastrintestinais
entre os funcionários.
Além disso, a realização de refeições dentro dos setores de trabalho, mesmo que seja um
lanche, acarreta em restos alimentares e consequentemente em atrativo para pragas, como moscas, formigas, baratas, ratos dentre outras, dificultando assim o controle de infecção.
O SCIH, baseado na exposição supracitada e respaldado pela NR 32, recomenda que sejam proibidas as refeições ou qualquer tipo de lanche nos setores de trabalho já que se tem o
refeitório para a realização dos mesmos. Recomenda ainda que qualquer tipo de comemoração
ou evento seja feita no refeitório hospitalar, priorizando assim a saúde e segurança do colaborador e a excelência na atenção prestada aos nossos clientes. Quanto à entrada de alimentos a
pacientes, fica restrita, salvo em situações especiais, com prévia autorização do enfermeiro responsável da unidade e/ou médico do paciente.
3.
Ref.: Recomendações ao profissional de saúde
Vimos por meio deste, sugerir à administração, que sejam seguidas as orientações da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Ministério da Saúde- 2007), Center Disease Control
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
77
INFORMAÇÕES GERAIS DOS HOSPITAIS DE ENSINO
COMISSÃO DE CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR
COMISSÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CAPÍTULO III—DOS DIREITOS E DEVERES
Art. 13. Os Internos terão direito a:
I. alimentação gratuita durante o período de vigência do internato;
II. supervisão por preceptores em todas as atividades;
III. férias de 30 (trinta) dias a cada período de doze meses;
IV. área de descanso intra-hospitalar com habitabilidade; e
V. participar em eventos científicos, desde que previamente autorizado por escrito pelo Coordenador de Internato.
Art. 14. Constituem-se deveres dos Internos:
I. Manter assiduidade e pontualidade nas atividades previstas nos estágios;
II. Usar vestuários, aventais ou jalecos brancos, em condições de higiene, em todas as atividades;
III. Usar obrigatoriamente o crachá de identificação em todas as atividades;
IV. Obedecer às normas disciplinares e administrativas definidas pela Comissão de Internato,
Coordenadorias de Áreas e pelas Normas Administrativas dos locais de estágio;
V. Obedecer às normas de orientação médica propostas pelos preceptores;
VI. Preencher todos os documentos do prontuário do paciente que manipular, identificando-se
legivelmente com nome e número de matrícula, e assinando-os.
Parágrafo único. É permitida a utilização de carimbo pessoal com a identificação do interno, podendo constar no mesmo o nome, número da matrícula e a expressão “Interno – Medicina
FIPA”; e
VII. Cumprir integralmente a carga horária estabelecida em cada setor de estágio, sendo vedado
o abono de faltas, excetuados os casos previstos em lei.
Parágrafo único. As faltas previstas no inciso anterior deverão ser repostas.
CAPÍTULO IV—DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO
Art. 15. A avaliação do interno é realizada pelos preceptores de cada setor e abrange a cognição, as habilidades e o desempenho profissional.
§ 1º A Avaliação Cognitiva visa a aferição dos conhecimentos adquiridos e é realizada através de
provas teórico-práticas ou seminários, e corresponde a 40% da nota final.
§ 2º A Avaliação de Habilidades é realizada no decorrer do estágio, através de preenchimento,
pelos preceptores, de fichas padronizadas para cada setor, e corresponde a 40% da nota final.
§ 3º A Avaliação do Desempenho Profissional é realizada através do diário de atividades, em
análise contínua dos seguintes aspectos: comportamento ético; relacionamento com a equipe
de trabalho e com o paciente; interesse pelas atividades; responsabilidade; receptividade à crítica, iniciativa, assiduidade e pontualidade, e corresponde a 20% da nota final.
Art. 16. A nota final de cada setor corresponderá à média ponderada das três notas obtidas.
§ 1º Será considerado aprovado no setor o Interno que obtiver Nota Final igual ou superior a 7
(sete).
§ 2º Quando a Nota Final for inferior a 7 (sete), o Interno será considerado reprovado no setor e
deverá repeti-lo ao final do período do Internato.
§ 3º Somente estará apto a colar grau o Interno que for aprovado em todos os setores do Internato.
CAPÍTULO IV—DO REGIME DISCIPLINAR
Art. 17. O regime disciplinar visa garantir a convivência harmônica entre o pessoal docente, discente e técnico–administrativo, preservando a ordem nos locais de estágio, o respeito à ética
médica e o bom andamento dos cuidados que devem ser prestados aos pacientes.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
76
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
13
Art. 18. Constituem-se em infrações disciplinares dos Internos:
I. Faltar ou abandonar, sem justificativa, atividade para a qual estiver escalado;
II. Trocar atividades regulares com colegas em estágio no setor diferente do seu;
III. Exercer atividades remuneradas durante o estágio;
IV. Abandonar paciente sob seus cuidados, independente do estado de gravidade do mesmo;
V. Chegar atrasado ou sair antecipadamente de qualquer atividade programada sem a anuência
do preceptor;
VI. Cometer ato imoral ou de desrespeito contra qualquer pessoa nas instituições em que estiver
estagiando;
VII. Desrespeitar o Código de Ética do Estudante de Medicina, ou praticar atos ilícitos, prevalecendo-se da condição de interno;
VIII. Desobedecer ou deixar de cumprir orientação de conduta e terapêutica proposta pelo preceptor da atividade;
IX. Deixar de cumprir tarefas que sejam de sua responsabilidade, dentro de cada atividade programada;
X. Não acatar normas ou diretrizes oficialmente determinadas pela Instituição em que estiver
estagiando;
X. Comparecer às atividades programadas em trajes inadequados;
XI. Trajar uniformes de áreas específicas como o de Centro Cirúrgico e unidades fechadas fora
dos respectivos locais;
XII. Deixar o plantão antes da chegada de seu substituto. A ausência em plantão é considerada
falta grave e sujeita às penalidades disciplinares; na impossibilidade de comparecimento, deverá providenciar substituto e/ou comunicar antecipadamente ao Coordenador do Internato,
por escrito, o motivo da ausência, cabendo a este decidir se aceita ou não a justificativa para a
falta, e, em situações especiais, o caso será encaminhado para a Comissão de Internato.
XIII. Retirar prontuários ou quaisquer documentos, mesmo que temporariamente, sem autorização;
XIV. Prestar informações a estranhos, verbalmente ou por escrito, e responder aos pedidos de
informação referentes às atividades do Internato, exceto quando devidamente autorizado
pelo preceptor;
XV. Assinar documentação que tenha circulação externa aos locais de estágio, incluindo receitas,
pedidos de exames, atestados e outros.
Art. 19. As infrações disciplinares serão comunicadas pelo preceptor ao Coordenador de Internato para providências.
§1º A Comissão de Internato opinará sobre o caso, após sindicância interna.
§2º A Comissão de Internato comunicará sua posição sobre a infração ao Coordenador do
Curso de Medicina das FIPA.
Art. 20. As penalidades disciplinares serão aplicadas de acordo com a gravidade da infração,
conforme o Regimento das FIPA.
CAPÍTULO V—DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 21. O presente regulamento entrará em vigor após aprovação pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado do Curso de Medicina, revogando-se disposições anteriores.
ELETIVO
CORPO DOCENTE: Pertencente ao estágio que o interno esteja cursando eletivamente.
EMENTA: Pertencente ao estágio ao qual interno esteja cursando eletivamente.
EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prático integrado na área de conhecimento que o
interno tenha maior dificuldade ou maior aptidão.
OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer ao aluno os fundamentos práticos nas diversas áreas do
conhecimento expostas acima, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das
doenças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de:
realizar anamnese e exame físico adequadamente; elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas; solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso; propor a terapêutica adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a
evolução, em linguagem pertinente; conhecer a etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pelas disciplinas; identificar
as principais patologias prevalentes na população atendida; apresentar conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe
médica. Com isto o aluno terá maior subsídio para decidir qual especialidade pretende cursar
depois de graduado.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: ver ementa do estágio escolhido.
METODOLOGIA DE ENSINO: ver ementa do estágio escolhido
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades
supervisionadas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: ver ementa do estágio escolhido
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ver ementa do estágio escolhido
Catanduva, 07 de janeiro de 2011.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
14
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
75
Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria e Ginecologia —
Plantões Integradores II
CORPO DOCENTE: Preceptores da Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade
EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prático integrado na área de conhecimento Medicina
de urgência, saúde da mulher, saúde da criança.
OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer ao aluno os fundamentos práticos nas diversas áreas do
conhecimento expostas acima, para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades
necessárias à realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das doenças
assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar
anamnese e exame físico adequadamente; e elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas;
solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso;
propor a terapêutica adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a
evolução, em linguagem pertinente; conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico
das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pelas disciplinas; identificar as
principais patologias prevalentes na população atendida; apresentar conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe
médica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências médicas em medicina interna; urgências cirúrgicas
traumáticas e não traumáticas; urgências em pediatria; pronto-atendimento à gestante de baixo
e alto risco; puerpério.
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na unidade de urgência e emergência e na maternidade, atuando, de forma integrada, no acompanhamento a pacientes com agravos agudos à
saúde de baixa, média e alta complexidade
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades
supervisionadas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade do HospitaL-Escola
Padre Albino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v.
HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw
Hill, 2002. 2. v.
LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
74
CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE
MEDICINA—CREMESP 2007
CAPÍTULO I—PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º A escolha da Medicina como profissão pressupõe a aceitação de preceitos éticos, de compromissos com a saúde do ser humano, com o bem estar da coletividade, com o combate às desigualdades, injustiças, preconceitos e discriminações de qualquer
natureza.
Art. 2º Ao estudante de Medicina cabe colaborar, dentro de suas possibilidades, com a promoção
da saúde, a prevenção das doenças e a reabilitação dos pacientes.
Art. 3º As atividades práticas têm por finalidade preparar integralmente o estudante de Medicina
para o futuro exercício da profissão médica. Devem beneficiar exclusivamente o paciente e o
próprio estudante.
CAPÍTULO II—DIREITOS DOS ESTUDANTES
São direitos do estudante de Medicina:
Art. 4º Exercer suas atividades práticas sem ser discriminado por questões de crença, etnia, gênero, orientação sexual, nacionalidade, condição social, opinião política ou de qualquer outra
natureza.
Art. 5º Participar da elaboração dos regulamentos e normas das instituições onde exerça sua
prática; e apontar falhas, desvios ou distorções, sempre que julgar necessário, fazendo prevalecer a boa prática do ensino e do exercício da Medicina.
Art. 6º Estar representado nas instâncias deliberativas (colegiados, congregações, conselhos) de
sua instituição de ensino, garantido seu direito à voz e ao voto.
Art. 7º Realizar ou participar de projeto ou trabalho de pesquisa, desde que sob a orientação de
um docente responsável.
Art. 8º Assinar na condição de co-autor de trabalho científico, desde que efetivamente tenha
participado da elaboração e desde que esteja em conformidade com as normas exigidas para
publicação.
Art. 9º Suspender suas atividades quando a instituição não oferecer condições mínimas para o
aprendizado.
Art. 10 Organizar-se com seus pares em Centro Acadêmico, Diretório Acadêmico ou Grêmio estudantil.
CAPÍTULO III—DEVERES E LIMITAÇÕES
Art. 11 Manter absoluto respeito pela vida humana
Art. 12 Manter total respeito aos cadáveres, no todo ou em parte, em que pratica dissecação ou
outro ato relacionado ao seu aprendizado.
Art. 13 Defender a boa qualidade da educação e o direito de acesso ao ensino para todos os cidadãos e cidadãs.
Art. 14 Defender a saúde como direito inalienável, universal e contribuir para a consolidação e
o aprimoramento do Sistema Único de Saúde.
Art. 15 Apoiar, participar e reforçar a luta das entidades estudantis e das entidades médicas.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
15
O estudante de Medicina não deve:
Art. 16 Prestar assistência médica sob sua exclusiva responsabilidade, salvo em casos de iminente perigo à vida.
Art. 17 Assinar receitas médicas e prescrições ou fornecer atestados médicos sem a supervisão e
assinatura do médico que o orienta.
Art. 18 Acumpliciar-se, de qualquer forma, com aqueles que exercem ilegalmente a Medicina.
Art. 19 Fazer ou participar de experimentos em pessoas doentes ou sadias, sem que seja supervisionado por um médico responsável, sem o consentimento livre e esclarecido do paciente e sem
que sejam respeitadas as normas nacionais e internacionais regulamentadoras da ética em pesquisa com seres humanos.
Art. 20 Agir com desrespeito ou desconsideração a qualquer profissional de saúde, demais profissionais, pacientes e população.
Art. 21 Tomar qualquer atitude preconceituosa em relação aos pacientes, funcionários, estudantes, professores ou qualquer outra pessoa; seja em relação à crença, etnia, gênero, orientação
sexual, nacionalidade, condição social, opinião política ou de qualquer natureza.
Art. 22 Deixar de assumir responsabilidade pelos seus atos, ou atribuir indevidamente seus erros
ou insucessos ao outro ou às circunstancias.
Art. 23 Participar ou contribuir, de qualquer forma, com a mercantilização da Medicina.
Art. 24 Exercer sua autoridade de maneira que limite a autonomia e os direitos do paciente de
decidir sobre seus atos e o seu bem-estar.
Art. 25 Receber honorários ou salário pelos serviços prestados no exercício de sua atividade acadêmica, com exceção de remuneração referente a bolsas de estudo, pesquisa e iniciação científica.
Art. 26 Exercer suas atividades de modo a desrespeitar crenças e valores, cometer infrações éticas, cometer ou favorecer crimes.
Art. 27 Participar da prática de tortura ou outras formas de procedimentos degradantes, desumanos ou cruéis contra pessoas ou animais, ou fornecer meios, instrumentos, substâncias ou
conhecimentos para tais fins.
CAPÍTULO IV—RELAÇÃO COM O PACIENTE
São obrigações do estudante de Medicina:
Art. 28 Ajudar no que for possível, dentro das condições do estudante, em relação a problemas
pessoais e à realidade do paciente.
Art. 29 Demonstrar respeito e dedicação ao paciente, jamais esquecendo sua condição de ser
humano, agindo com prudência e bom senso em todas as ocasiões.
Art. 30 Dentro de seus conhecimentos de estudante, saber ouvir o paciente, esclarecendo dúvidas e compreendendo suas expectativas, necessidades e queixas, mesmo aquelas que não tenham relação com sua doença.
Art. 31 Desde que na presença do preceptor e auxiliado por ele, explicar detalhadamente, de
forma simples e objetiva, o diagnóstico e o tratamento para que o paciente entenda claramente
a doença, os benefícios do tratamento e também as possíveis complicações e prognósticos. Ter
consciência dos limites da Medicina e falar a verdade para o paciente, familiar ou responsável,
diante do estado de saúde, da inexistência ou da pouca eficácia de um tratamento.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
16
PROGRAMAÇÃO DAS AULAS DE REFORÇO DA CIRURGIA
BLOCO 1
Afecções da região cervical
História natural do câncer
Dr. Silvio
Dr. Ayder
Estenose carótida
Dr. Murillo
Síndrome pós-colectectomia – 16h
Dr. Sinval
Oncogênese
Dr. Bocchini
Aneurisma aorta abdominal
Dr. Murillo
Diretrizes para rastreamento e detectação
precoce do câncer
Dr. Ayder
Introdução ao equilíbrio hidroletrolitico e
distúrbios da água
Dr. Ricardo
Complicações mais comuns na colecistectomia videolaparoscópica – 16h
Estadiamento, planejamento e conduta
Pé Diabético
Dr. Juarez
Dr. Bocchini
Dr. Pedro
Tireóide
Dr. Ayder
GIST
Dr. Ayder
Acidose metabólica e respiratória
Dr. Marcelo
Trombose venosa profunda
Dr. Murillo
Riscos e complicações pós-cirurgia obesidade – 16h
Boca e faringe
Dr. Gil
Hepatites: diagnósticos
Dr. Bocchini
(16h)
Neoplasias do estômago - FERIADO
Alves
Dr. Bocchini
Afecções da região inguinal
Pele não melanoma
Dr. Silvio
Dr. Bocchini
Distúrbios do sódio e potássio
Dr. Ricardo
Insuficiência Arterial Periférica Crônica
Síndrome pós-gastrectomia – 16h
Dr. Pedro
Dr. Raul
Neoplasias do rim e da bexiga
Dr. Ayder
Processo de cicatrização
Dr. Bruno
Pâncreas: doenças cirúrgicas não neoplási-
Dr. Sergio
Laringe
Dr. Ayder
BLOCO 2
BLOCO 3
Varizes
Dr. Pedro
e
tratamento
Dr.
Jose
cas (16h)
Neoplasia do endométrio
Dr. Bocchini
Obstrução intestinal em pediatria
Dr. Silvio
Oclusão arterial aguda
Dr. Murilo
Neoplasias da mama
Dr. Ayder
Neoplasias do mediastino e parede torácica
Alterações do metabolismo orgânico
Dr. Ayder
Dr. Bruno
Distúrbios do cálcio, magnésia e fósforo
Dr. Ricardo
Doenças orificiais (16h)
Dr. Juarez
Hemorragia digestiva alta e baixa – 16h
Dr. Jose Celso
Neoplasias de pulmão
Dr. Bocchini
Atresias e obstruções congênitas do trato
digestório
Neoplasia de pâncreas
Alcalose metabólica e respiratória
Dr. Silvio
Abdome agudo não traumático e falso
abdome agudo – 16h
Neoplasias do esôfago
Dr. Flávio
Dr. Ayder
Dr. Marcelo M.
Neoplasias de útero e vulva
Dr. Bocchini
Abdome agudo em pediatria
Dr. Silvio
Tumores na infância
Dr. Ayder
Atendimento a criança traumatizada
Dr. Ricardo
Hemorragia digestiva na criança (16h)
Dr. Leandro
Neoplasias de próstata e pênis
Dr. Bocchini
Dr. Bocchini
Tromboangeíte obliterante
Dr. Pedro Bazilli
Neoplasias do fígado
Dr. Ayder
Balanço metabólico
Dr. Leandro
Complicações pós-cirurgia vídeolaparosacópicas, exceto vesícula – 16h
Neoplasias de cólon, reto e anus
Dr. Sergio
Dr. Bocchini
Dor abdominal recorrente na infância
Dr. Silvio
Neoplasias do ovário
Dr. Ayder
Distúrbios secundários (compensados) e
gasometrias
O papel do H. pylori na gênese da úlcera
péptica – 16h
Melanomas
Dr. Marcelo M.
Dr. Raul
Dr. Bocchini
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
73
Cirurgia - Cirurgia de Urgência e Trauma
Bases Gerais da Cirurgia
CAPÍTULO V—O SIGILO EM MEDICINA
CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga, Corpo clínico do centro cirúrgico, Prof. Dr. Raul José de Andrade Vianna Jr., Prof. Dr. Sérgio Antônio R. Centurion, Prof. Ms. José
Celso Assef, Dr. Sidney Moreno Gil, Dr. Sinval Malheiros Pinto Jr., Dr. João Fernando Gonzales
Peres, Dr. Flávio Louzada Graciano, Dr. Juarez Fortunato Braga, Dr. Leandro M. Centurion, Dr.
Bruno Z. Gil.
Art. 32 O estudante de Medicina deve manter sigilo e confidencialidade sobre informações e
fatos sobre o paciente, que tenha conhecimento por ter visto, ouvido ou deduzido no exercício
de sua atividade, exceto quando necessário para o desenvolvimento das atividades acadêmicas.
Art. 33 Só é admissível a quebra do sigilo por justa causa, por imposição da Justiça ou por autorização expressa do paciente, desde que não haja prejuízo ao paciente.
Art. 34 O estudante de Medicina não pode facilitar o manuseio ou o conhecimento de prontuários, papeletas e demais registros e observações médicas sujeitas ao segredo profissional, por
pessoas que não estejam obrigadas ao mesmo compromisso.
EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia
urgência e técnica operatória básica , através de aulas teóricas e práticas.
CAPÍTULO VI—RELAÇÃO COM INSTITUIÇÕES, PROFISSIONAIS DE SAÚDE, COLEGAS,
PROFESSORES E ORIENTADORES
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de Cirurgia de
Urgência, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias
para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças
desta área da Cirurgia Geral.
Art. 35 O estudante de Medicina deve respeitar as normas das instituições onde é realizado seu
aprendizado, desde que estejam de acordo com a legislação, não gerem situações de opressão e
desfavorecimento, e que não firam os direitos do estudante.
Art. 36 O estudante de Medicina deve zelar pelo patrimônio material das instituições onde desempenha suas atividades, inclusive das instituições públicas.
Art. 37 O estudante, durante o internato, não deve afastar-se de suas atividades, mesmo temporariamente, sem comunicar ao seu superior.
Art. 38 O estudante de Medicina responde civil, penal, ética e administrativamente por atos danosos ao paciente e que tenham sido causados por sua imprudência, imperícia ou negligência,
desde que comprovada isenção de responsabilidade
de seu supervisor.
Art. 39 O estudante de Medicina deve agir com solidariedade e respeito mútuo entre colegas,
professores e orientadores, visando o bom relacionamento entre todos.
Art. 40 A instituição deve esclarecer para seus estudantes qual é o projeto político-pedagógico
adotado,que deve estar adequado às diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Medicina.
A escola deve ser capaz de oferecer ensino médico de qualidade, condizente com as necessidades de saúde da população brasileira.
Art. 41 A instituição deve assegurar sempre condições dignas e adequadas para o aprendizado de
seus estudantes, o que inclui estrutura física (salas de aula, biblioteca, unidade de saúde, hospital); eficiente política de permanência estudantil (moradia, restaurante universitário, assistência
médica, lazer, bolsas); e condições acadêmicas (professores preparados, laboratórios, biblioteca,
acesso a computadores).
Art. 42 Fica assegurado ao estudante o direito de reivindicar e exigir adequadas condições de
ensino, inclusive acionando as autoridades competentes caso não sejam solucionados os problemas.
Art. 43 Os professores, orientadores, preceptores e demais profissionais de saúde devem tratar
respeitosamente os estudantes com os quais compartilham o exercício profissional, assim como
devem obrigatoriamente ser exemplares em sua relação ética e respeitosa com os pacientes.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: atendimento inicial ao traumatizado; Principais lesões traumáticas, Afecções cirúrgicas de urgência do tórax e abdome. Técnica operatória básica.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se:
biblioteca e os recursos de informática.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermarias, Centro Cirúrgico, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010.
VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MATTOX, K. L.; FELICIANO, D. V.; MOORE, E. E. Trauma. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
FERRADA, R. Trauma: Sociedade Panamericana de Trauma. São Paulo: Atheneu, 2010.
RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole,
2008. 2 v.(FMUSP)
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
72
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
17
SETOR XX
Ciclo C – CIRURGIA
Cirurgia do trauma
CICLO PROFISSIONALIZANTE I
Horários
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h30min
Enfermaria
Dr. Ricardo
Enfermaria
Dr. Ricardo
Enfermaria
Dr. Ricardo
Enfermaria
Dr. Ricardo
Enfermaria
Dr. Ricardo
11h – 12h
Seminário
C. Pediátrica
Seminário
Oncologia
Seminário
Especialidades
Almoço
Seminário Oncologia
C. C.
Enfermaria*
até 17h
C. C.
Enfermaria*
até 17h
Ambulatório de
Cirurgia do
Trauma
16h Seminário
Gastro
Reunião de
atualização
Anfiteatro 17 h
C. C.
Enfermaria*
até 17h
12h
13h
16h
Grade Geral de Atividades
C. C
Enfermaria*
até 17h
*C.C. e Enfermaria = esquema de rodízio (1 aluno por dia) até as 17h – Enfermaria e Cirurgia de Urgência
Enfermarias Eletivas
Período do estágio
Planos de Ensino de Disciplinas
Grupo I
Grupo II
Grupo III
Aluno A
Aluno B
Aluno C
Aluno C
Aluno A
Aluno B
Aluno B
Aluno C
Aluno A
O interno deverá acompanhar os residentes (R1 e R2) do grupo nas atividades de enfermaria (prescrição, evolução e procedimentos) e atividades de centro cirúrgico. O ambulatório é facultativo.
1. A resenha pode ser substituída pela reunião de atualização. Anotar no diário de atividade: dia, hora e tema.
2. Avaliação por miniex
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
18
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
71
Clínica Médica - Pneumologia
SETOR I
ORTOPEDIA —NEFROLOGIA—UROLOGIA- IMAGEM
Corpo Docente: Prof. Ms. Renato Eugênio Macchione, Dr. Pedro Enzo Macchione,
Dr. Marcelo C. Macchione, Dr. Ricardo Delduque, Dr. Fábio S. Macchione
Ortopedia
EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico-prático na área de conhecimento de Pneumologia
.
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teórico-práticos na área de pneumologia para
que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Pneumonias, Doenças Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma
brônquica, micoses pulmonares, distúrbios apnéicos sono, tuberculose, neoplasia pulmonar ,
doenças intersticiais, patologias pleurais, embolias pulmonares.
Horário
2ª F
3ª F
4ª F
7h
Amb.
(Dr R. Jorge)
Amb.
(Dr. Bragato)
10h
Discussão de
caso/ seminário
Discussão de
caso/ seminário
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico-práticas.
6ª F
Enfermaria
HEPA
Amb.
(Dr. A. Hamra)
UUE- C.C.HEPA
UUE/ CC
HEPA
Discussão de
caso/ seminário
UUE – C.C.
HEPA
ALMOÇO
12h - 14h
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando biblioteca e os recursos de informática.
5ª F
14h
Reunião
Cientifica
UUE/C.C.- HPA
UUE/C.C.HPA
UUE + CC
Biblioteca
16h
UUE/C.C.-HPA
UUE/C.C.-HPA
UUE/C.C.HPA
UUE + CC
Estudo livre
Amb = ambulatório de ortopedia – HEEC
UUE = unidade de urgência e emergência – HEPA
Enf = enfermaria de ortopedia – 3º andar – HEPA
CC = centro cirúrgico – HEPA
R. Científica = reunião científica = anfiteatro HEPA
Observação: a turma é dividida em 1. Ambulatório, 2. Enfermaria, 3. Centro cirúrgico.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermarias, anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões.
Nefrologia —Urologia—Imagem
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v.
HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw
Hill, 2002. 2. v.
LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
Horário
08h
10h
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
Ambulatório e
enfermaria
Nefrologia
Ambutório e
Enfermaria
Nefrologia
Enfermaria e
Ambulatório
Nefrologia
Ambulatório e
Enfermaria
Nefrologia
Enfermaria
Nefrologia
Amb. Uro
Amb. Urologia
(Dr. Sérgio)
Ambulatório
Urologia
Contrato 13h
15h
Hemodiálise
(Dr. Luciana) +
Seminário
Amb. Urologia
(Dr. Sérgio)
Biblioteca
(Dr. Geovanne)
14h
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ZAMBONI, M.; PEREIRA, C. A. C.(Ed.). Pneumologia: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Atheneu, 2006.
Hemodiálise
+
R.Científica
Nefrologia
(Dr. Luis)
C.C. urologia
(Dr. Sérgio)
Enf = enfermaria de nefrologia – HEEC
Hemodiálise = Hemodiálise – HEPA
Biblioteca = FIPA
•
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
70
Estudo
livre
Amb = ambulatórios de nefrologia e urologia – HEEC
CDI = Centro de diagnóstico de imagem – HEPA
CC = centro cirúrgico HEPA
RADIOLOGIA
discussão dos casos nos diversos horários, nos diversos setores ou módulos.
Estimular a discussão em grupo.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
19
Cirurgia - Ortopedia e Traumatologia
Clínica Médica - Cardiologia
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Alberto Hamra; Dr. Oswaldo Luiz Bragatto; Dr. Roberto Jorge
Corpo Docente: Prof. Dr. Fernando Stuchi Devito, Dr. Mayrton Mascaro , Dr. Oswaldo Devito,
Dr. Pedro Nechar Jr.
EMENTA: Abordagens, conduta, diagnóstico e terapêutica das afecções prevalentes do aparelho
locomotor em ortopedia clínica e traumatológica que, com maior frequência, o médico generalista poderá se deparar na sua vida profissional.
EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico e prático na área de conhecimento Cardiologia.
OBJETIVOS: Resgatar o hábito do estudante pela leitura e pesquisa, nos temas julgados mais
importantes para sua formação como médico generalista no que se refere à área ortopédica e
traumatológica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Fármacos utilizados em doenças ostearticulares;
propedêutica ortopédica; infecções osteoarticulares e fraturas expostas; uso racional de antibióticos em infecções osteoarticulares; osteoartrite; ortopedia pediátrica; noções gerais de consolidação e princípios do tratamento das fraturas; Afecções do membro inferior; Afecções e trauma
da mão; Trauma raquimedular; Afecções da coluna vertebral. Trauma da coluna vertebral; Fraturas do membro superior; Fraturas do membro inferior ; neoplasias ósseas e partes moles; Traumatologia da face.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e
emergência, enfermaria de ortopedia geral e centro cirúrgico.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cognitiva; Avaliação teórica e prática (realização de estudo
de casos); Avaliação das atividades realizadas (habilidades).
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teórico-práticos nas diversas áreas do conhecimento expostas acima, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades
necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das doenças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar anamnese e exame físico adequadamente; elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas;
solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso;
propor a terapêutica adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a
evolução, em linguagem pertinente; conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico
das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pela disciplina; identificar as
principais patologias prevalentes na população atendida. Apresentar conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe
médica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêutica cardiológica não invasiva: ECG, teste de esforço,
medicina nuclear, holter, MAPA, ecocardiograma. Propedêutica cardiológica invasiva: Hemodinâmica, aterosclerose – ênfase na prevenção, insuficiência coronária, arritmias cardíacas , doença
mitral, doença aórtica, miocardiopatias e miocardites, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca,
pericardite, endocardite, cardiopatias congênitas
SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e Centro Cirúrgico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. AVANZI, O. (Org.) Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnóstico e tratamento.
São Paulo: Roca, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BARROS FILHO, T.; LECH, O. Exame físico em ortopedia. São Paulo: Sarvier, 2001.
2. CRENSHAW, A. H. Cirurgia ortopédica de Campbell. 8. ed. São Paulo: Manole, 1997.
3. HERBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 3. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 2003.
4. MORRISSY, R. T.; WEINSTEIN, S. L. Lowell and winter’s pediatric ortopaedics. 5. ed. Philadelphia: Lippincott- Raven , 2001.
5. PARDINI, A. G. Cirurgia da mão: lesões não-traumáticas. Rio de Janeiro: Medsi, 1990.
6. PARDINI, A. G. Traumatismos da mão. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2000.
7. ROCKWOOD JR, C. A.; GREEN, D. P.; BUCHOLZ, R. W. Fraturas em crianças. 3. ed. São Paulo: Manole,
1998.
8. ROCKWOOD JR, C. A.; GREEN, D. P.; BUCHOLZ, R. W. Fraturas em adultos. 3. ed. São Paulo: Manole, 1998.
9. SHAJOWICZ, F. et al. Neoplasias ósseas e lesões pseudotumorais. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
10. TACHDJIAN, M. O. Ortopedia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1995.
11. WEINSTEIN, S. L; BUCKWATTER, J. A. (Ed.). Ortopedia de Turek: princípios e sua aplicação. São Paulo:
Manole, 2001
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
20
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando biblioteca e os recursos de informática.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermarias, anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v.
HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw
Hill, 2002. 2. v.
LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRAUNWALD, E. Tratado de medicina cardiovascular. 5.ed. São Paulo: Roca, 1999.
BRAUNWALD, E.; ZIPES, D.P.; LIBBY, P. Heart Disease: a textbook of cardiovascular medicine.
6.ed. Philadelphia: Saunders, 2001.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
69
SETOR XIX
CARDIOPULMONAR
Cirurgia - Urologia
Cardiologia
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Geovanne Furtado de Souza; Dr. Sérgio Luis Tagliari.
Horário
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h
Enfermaria
Seminário
cardiologia
Ambulatório
e Enfermaria
Cardiologia
(Dr. Nechar)
Ambulatório e
Enfermaria
Cardiologia
(Dr. O. Devito)
ALMOÇO
Enfermaria
Seminário
Cardiologia
Enfermaria
Seminário
Cardiologia
Biblioteca
Ambulatório
Cardiologia
(Dr. Fernando)
Ambulatório
Cardiologia
(Dr.
Mayrton)
Ambulatório
Cardiologia
(Dr. Fernando)
10h
12h – 13h
13h
Ambulatório
Cardiologia
(Dr. Mayrton)
16h
EMENTA: Patologias urológicas na infância e na fase adulta, enfocando a etiopatogenia e a fisiopatologia, com noções de manifestações clínicas, diagnóstico e terapêutica importantes para a
formação do médico generalista.
OBJETIVOS: Noções básicas de Urologia, integrando os conhecimentos urológicos aos conhecimentos gerais da Medicina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências Urológicas; Trauma Urológico; Litíase Urológica; Hiperplasia Prostática Benigna; Neoplasias do Pênis e Testículos; Neoplasias do Rim, Bexiga e Próstata;
Tumor de Próstata; Tumor de Rins e Bexiga; Disfunção Erétil
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e
emergência, enfermaria de urologia, litrotripsia e centro cirúrgico.
Reunião
Clínica
Hemodinâmica
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cognitiva; Avaliação teórica e prática; Avaliação das atividades realizadas (habilidades)
Pneumologia
SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e Centro Cirúrgico.
Horário
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h30min
Enfermaria
E Espirometria
Pneumologia
Enfermaria
Pneumologia
Enfermaria
pneumologia
Enfermaria
Pneumologia
(Dr. Pedro M.)
(Dr. Renato M).
Seminário
(Dr. Marcelo M).
10h – 12h
C.C. HEEC
Broncoscopia
(Dr. Renato
M.)
Enfermaria
Pneumologia
(Dr. Renato M).
Ambulatório
Doenças
intersticiais e
circulação
pulmonar
(Dr. Marcelo
M).
Ambulatório
Tuberculose
(Dr. Renato M.)
Ambulatório
Pneumologia
Geral
(Dr. Pedro M).
Ambulatório
Distúrbios do Sono
(Dr. Ricardo D.
Dr. Fábio M).
12h–13h
13h
16h
ALMOÇO
Ambulatório
pneumologia
Infecções
(Dr. Renato M.)
Seminário de
pneumologia
(Dr. Renato M).
Ambulatório
Pneumologia
(Dr. Pedro M)
Ambulatório
Pneumologia
DPOC e tabagismo
Espirometria
(Dr. Renato M).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CURY, J.; SIMONETTI, R.; SROUGI, M. Urgências em urologia. São Paulo: Sarvier, 1999.
2. HOENSELLNER, R.; MACEDO JÚNIOR, A.; FICHTNER, J. Avanços em urologia. São Paulo: Atheneu, 1997.
3. TANAGHO, E. A.; McANIRCH, J. W. Urologia geral de Smith. 16. ed. Barueri: Manole, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BARATA, H. S.; CARVALHAL, G. F. Urologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
2. RODRIGUES NETTO JÚNIOR, N. Urologia prática. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
3. RODRIGUES NETTO JÚNIOR, N.; WROCLAWSKI, E. R. Urologia: fundamentos para o clínico. São
Paulo: Sarvier, 2000.
Reunião clinica
Hemodinâmica
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
68
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
21
Clínica Médica - Nefrologia
CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Luiz Lázaro Ayusso; Profª. Ms. Luciana Stuchi Devito Grisotto
EMENTA: Patologias renais, enfocando a etiopatogenia e a fisiopatologia, com noções de manifestações clínicas, diagnóstico e terapêutica.
OBJETIVOS: Noções básicas de Nefrologia, integrando os conhecimentos nefrológicos aos conhecimentos gerais da Medicina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Glomerulonefrites; Nefroses; Insuficiência Renal Aguda; Litíase
Renal; Insuficiência Renal Crônica e Diálise; Infecção do Trato Urológico; Síndrome Nefrótica e
Glomerulopatias; Hipertensão Arterial Sistêmica; Hipertensão Arterial Secundária; Nefrites Túbulo Intersticial.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e
emergência, enfermaria de nefrologia e centro de diálise.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cognitiva; Avaliação teórica e prática (prova de conhecimentos); Avaliação das atividades realizadas (habilidades)
SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e unidade de diálise.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 2. v.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2002. 2. v.
3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CRUZ, J.; PRAXEDES, J. N.; CRUZ, H. M. M. Nefrologia. São Paulo: Sarvier, 1995.
Pediatria II
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Carlos Elysio Castro Corrêa; Profª. Dra. Terezinha Soares Biscegli;
Profª. Dra. Gisele Maria Couto; Prof. Ms. Thales Fernando Roque Barba, Dr. Jussemar Roces Rios,
Dr. Antonio Sérgio Munhoz, Prof. Ms. Antônio Carlos Arruda Souto, Dra. Fabiana Bonini Soubhia
Sanches, Dr. Dirço Teruo Yamamoto, Profa. Dra. Luciana Sabatini D. T. Elias, Dr. Carlos Henrique
Nappi, Dra. Gracy Helen Gaetan Affonso, Profa. Ms. Denise Gonzalez Stellutti Faria.
EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores das disciplinas
de Puericultura e Pediatria, visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico da criança atendida quer seja a nível ambulatorial, quer seja em serviços de
urgência/emergência ou submetidas à internação hospitalar.
OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na
área de Puericultura e Pediatria, visando à formação médica generalista de qualidade e ética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Puericultura, patologias neonatais, pneumologia infantil, nefrologia infantil, hematologia infantil, cardiologia infantil, gastroenterologia infantil, neurologia infantil, endocrinologia infantil e urgências e emergências em pediatria.
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da pediatria, através
de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência,
laboratório de habilidades infantil, berçário, maternidade, centro obstétrico, nutrição infantil,
atividades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da pediatria e através de provas teórico-práticas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos (ambulatórios, enfermarias, maternidade, centro obstétrico, berçários, unidades de urgência/emergência, laboratório de
habilidades infantil, setor de nutrição), ambulatório beneficente de comunidade e salas de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MARCONDES, E. Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002 t. I. (2003 t.II, 2004 t. III)
2. BEHRMAN, R.; KLIEGMAN, R. M.; JENSON, H. B. Nelson: tratado de pediatria. 16. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ROGERS, M. C. Manual de tratamento intensivo em pediatria. Rio de Janeiro: Medsi, 1991.
2. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico e tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2006.
3. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006.
4. SEGRE, C. A. M. et al. RN. 4. ed. rev. São Paulo: Sarvier, 1995.
5. WOISHI, J. R. Nutrição e dietética em pediatria. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 1994.
6. RICCO, R. G.; DEL CIAMPO, L. A.; ALMEIDA, C. .A. N. Puericultura, princípios e práticas: atenção
integral à saúde da criança e do adolescente. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
22
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
67
SETOR XVIII
SAÚDE DA CRIANÇA II
Clínica Médica - Imagenologia
Atividade IV
Horários
7h 15min
9h
Seg
Enfermaria I
Ter
Enfermaria I
Qua
Enfermaria I
Qui
Enfermaria I
9h – 12h
Ambulatório
Prematuros
(Dra. Gisele)
Ambulatório
Prematuros
(Dra. Gisele)
Seminários
(Dra. Gisele)
(10h– 12h)
Ambulatório
Pediatria Geral
(Dr. Dirço)
Ambulatório
Pediatria Geral
(Dr. Dirço)
Ambulatório
Prematuros
(Dra. Gisele)
ALMOÇO
Ambulatório
Pediatria Geral
(Dr. Dirço)
Ambulatório
Pediatria Geral
(Dr. Dirço)
Estudo livre
Estudo
programado
Estudo
programado
Estudo
programado
Estudo
programado
Estudo
livre
12h
13 h– 15h
15h-16h
Sex
Reunião
Clínica
(8h - 10h)
Biblioteca
CORPO DOCENTE: Dr. Armindo Mastrocola Júnior; Dr. Everaldo Greggio
EMENTA: Proporcionar ao aluno a oportunidade de estar em contato direto com os diversos
métodos de diagnóstico por imagem, observando todas as etapas de realização de exames, desde a recepção do paciente, encaminhamento à sala de exame, realização dos exames, aquisição
das imagens, acompanhamento da leitura e interpretação do exame e discussão do diagnóstico.
OBJETIVO: Desenvolver habilidades e competência na área de radiologia e diagnóstico por imagem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Acompanhamento da realização dos diversos exames de imagem;
Acompanhamento da realização dos laudos radiológicos; Programa de Estágio de Aprendizado
do serviço de imagem.
METODOLOGIA DE ENSINO: Rodízio nos diversos setores do serviço de imagem- Radiologia convencional; Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, Mamografia, Densitometria Óssea e
Ressonância Magnética., através de discussão de casos, de forma interdisciplinar.
Enfermaria I = Enfermaria de Pediatria = HEPA = Prof. Dra. Gisele
Amb. Prem. = ambulatório de prematuros + baixo peso = HEEC = Prof. Dra. Gisele
Amb. Pediatria Geral = UBS = Dr. Dirço
Seminários = Profa. Dra. Gisele = local e hora exata serão indicados pela Cidinha
Reunião Clínica = local será indicado pela Cidinha
Estudo programado = para o preparo dos seminários
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cognitiva; Avaliação teórica e prática; Avaliação das atividades realizadas (habilidades)
SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Centro de Diagnóstico por Imagem.
Atividade V
Horários
7h – 10h
Seg
UTI Ped.
Ter
UTI Ped.
Qua
UTI Ped.
Qui
UTI Ped.
(Dr. Antonio)
(Dr. Antonio)
(Dr. Antonio)
(Dr. Antonio)
10 h– 12h
UTI Ped.
Plantão
UTI Ped.
Plantão
UTI Ped.
Plantão
Seminários
(Dra. Gisele)
(10h – 12h)
12h-13h
13h – 15h
ALMOÇO
Enfermaria II
Enfermaria II
Enfermaria II
Enfermaria II
15h – 16h
(Dr. Jussermar)
Plantão Enf. P.
(Dr. Jussemar)
Plantão Enf. P.
(Dr. Jussemar)
Plantão Enf. P.
(Dr. Jussemar)
Plantão Enf. P.
Sex
Reunião
Clínica
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
PAUL, L. W.; JUHL, J. H.; CRUMMY, A. B. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2000
( 8- 10h)
Biblioteca
Estudo livre
UTI Ped. = UTI pediátrica = HEPA = Prof. Ms. Antônio Carlos
Plantão UTI P. = Plantão UTI Pediátrica = HEPA = Médicos plantonistas
Enfermaria II = Enfermaria de pediatria = HEPA = Dr. Jussemar
Plantão Enf. P. = Plantão enfermaria de pediatria = HEPA = Médicos plantonistas
Seminários = Profa. Dra. Gisele = local e hora exata serão indicados pela Cidinha
Biblioteca = artigos selecionados = Dra. Gracy
Reunião Clínica = local será indicado pela Cidinha
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
66
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
23
SETORES II e V
Unidade de Urgência e Emergência
Cirurgia - Cirurgia Oncológica
Corpo Docente: Prof. Dr. Ayder A. Vivi, Prof. Ms. Antonio A. Bocchini
URGÊNCIAS RELATIVAS
1. Não há cruzamento de estágios entre os discentes de anos diferentes.
2. Fluxograma dos pacientes: Os pacientes são encaminhados a classificação de risco, segundo
protocolos pré-definidos, dos quais os enfermeiros classificarão em a) risco alto (vermelho) –
atendimento imediato; b) risco moderado (amarelo) – atendimento em até 30min; c) risco
baixo (verde) – atendimento em até 3h; d) sem risco (azul) – atendimento em até 6h. Atentar
para os horários. Os hospitais-escola são referência em humanização.
3. Os internos do primeiro ciclo serão responsáveis pelo atendimento das urgências relativas
(verde e azul), estagiando nas clínicas médica, cirúrgica e pediátrica.
4. Os pacientes serão avaliados pelos internos e residentes e discutidos com a equipe de plantão,
supervisionado pelo preceptor e /ou docente, que dará a conduta final (alta, solicitar exames,
retorno a unidade origem para tratamento e exames complementares, reclassificar o paciente
e solicitar atendimento às clínicas de retaguardas).
OBJETIVO: realizar treinamento adequado no atendimento a pacientes de baixa e média complexidade, com senso crítico, sabendo realizar o manejo adequado dos pacientes com agravos agudos à saúde, nos diversos serviços intra e extra-hospitalar.
RODÍZIO: Número de alunos: 12 alunos – esquema de estágio: 12 por 24h
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia
oncológica para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a
realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta
área da Cirurgia Geral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Afecções da região cervical e mama. Patologias oncológicas do
trato respiratório, digestório e urinário. Patologias oncológicas dos sistemas reprodutores masculino e feminino. Neoplasias da pele. Neoplasias sólidas em geral.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando biblioteca e os recursos de informática.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões
ATIVIDADES TEÓRICAS: Conforme cronograma dos docentes.
LOCAIS DE ESTÁGIO DA UUE: 01 discente na clínica pediátrica , 02 discentes na clínica médica,
01 discente na Cirurgia (Integrante excedente deverá estagiar nesta clínica)
Quadro de horários da preceptoria
Horário
EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia
oncológica geral e cabeça e pescoço , através de aulas teóricas e práticas.
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
7h30min 9h30min
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
9h30min 11h30min
Dr. Bruno
Dr. Bruno
Dr. Ricardo¹
Dr. Bruno
Dr. Leandro
12h30min –
14h30min
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Leandro
14h30min –
16h30min
Dr. Bruno
Dr. Leandro
Dr. Leandro
Dr. Bruno
Dr. Leandro
16h30min –
18h30min
Dr. Bruno
Dr. Ricardo²
Dr. Leandro
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
PETROIANU, A. Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010.
VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole,
2008. 2 v.(FMUSP)
1. Atividade didática: Metabologia cirúrgica (seminário) 2. Visita didática/resolutiva nas Salas de urgência
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
24
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
65
Cirurgia - Cirurgia Pediátrica
Medicina de Urgência e Emergência I e II
CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga; Dr. Bruno Z. Gil; Dr. Marcelo
C. Macchione; Dr. Leandro M. Centurion, corpo clínico de plantonistas.
Corpo Docente: Prof. Dr. Silvio Antonio Coelho
EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia
Pediátrica, através de aulas teóricas e práticas.
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia
pediátrica, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias
para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças
desta área da Cirurgia Geral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: tumores abdominais, anomalidades anorretais, afecções cirúrgicas
do abdome, afecções da parede abdominal e da região inguinal, afecções cirúrgicas da região
certical, fimose e outras afecções do prepúcio, afecções torácicas, afecções hepáticas.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se:
biblioteca e os recursos de informática.
EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores com interdisciplinaridade nas áreas de urgências relativas nas diversas especialidades médicas. visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários
para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico dos pacientes com agravo
agudo à saúde em serviços de urgência/emergência ou submetidas à internação hospitalar.
OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na
área de medicina de urgência, visando à formação médica generalista de qualidade e ética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências relativas em Clínica Médica, Cirurgia e Pediatria, além
das principais afecções agudas nas diversas especialidades médicas reconhecidas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na unidade de urgência e emergência, atuando no
atendimento direto ao paciente com agravo agudo à saúde de complexidade moderada e baixa,
em regime de plantões diurnos e noturnos. Atividades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação ao longo do estágio será realizada através de notas pelas
atividades práticas supervisionadas e através de provas teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
PETROIANU, A.(Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010.
VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de urgência e emergência do Hospital-Escola Padre Albino.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MAKSOUD, J. G. Cirurgia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 2 v.
RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole,
2008. 2 v.(FMUSP)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006.
2. AVANZI, O. (Org.) Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnóstico e tratamento. 2.
ed. São Paulo: Roca, 2009.
3. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 2 v.
4. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2002. 2 v.
5. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support (ATLS) student manual. Chicago IL,
1997.
2. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumático: novas propostas. São Paulo: Probel, 1995.
3. MANTOVANI M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu , 2007.
4. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe Editorial, 1995.
5. PETROIANU, A. Urgências clínica e cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
6. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prático. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v.
7. VINHAES, J. C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
64
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
25
SETOR IV
SAÚDE DA CRIANÇA I (Pediatria I e Puericultura)
Corpo Docente: Dr. Paulo Cesar Biagi
Atividade I
Horários
7 h– 9h
9h – 11h
Almoço
13h – 15h
15h – 17h
Seg
Enfermaria I
Amb.
Puericultura
Ter
Enfermaria I
Amb.
Puericultura
Amb. Ped. G
Seminário
Amb. Ped. G
Seminário
Qua
Qui
Enfermaria I
Enfermaria I
Amb.
Amb
Puericultura
puericultura
ALMOÇO
Amb. Ped. G
Amb. Ped. G
Seminário
Seminário
Sex
Reunião Cl (8h30min)
Aula teórica (10h)
Estudo livre
Estudo livre
Enfermaria I = Enfermaria de pediatria HEPA =Dr.Sérgio Munhoz; Ambulatório de puericultura = HEEC = Dr. Carlos Henrique
Nappi; Amb. Ped. G = Ambulatório de pediatria geral e seminários = HEEC = Dr. Carlos Correa; Seminário = Sala ao lado da
Microbiologia = HEEC = Prof. Dr. Carlos Correa; Reunião CI = reunião clínica = docentes d escala = local será indicado pela
Cidinha. Aula teórica = Dr. Dirço = local será indicado pela Cidinha.
Atividade II
Horários
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
7 h– 9h
Amb. APC
Amb. APC
Amb. APC
Amb. APC
Reunião Cl.
8h30min
9 h– 11h
Enfermaria II
Enfermaria II
Enfermaria II
Enfermaria II
Aula teórica
(10h)
ALMOÇO
Almoço
13 h–
15h
15 h–
Cirurgia - Cirurgia Cardíaca
Amb. Aleit.
Amb. Aleit.
Biblioteca
Biblioteca
Estudo livre
Amb. Aleit.
Amb. Aleit.
Nutrição inf.
Nutrição inf.
Estudo livre
Enfermaria II = Enfermaria de pediatria = HEPA = Prof. Ms. Dr. Thales; Amb APC= ambulatório de atenção primária em nível
de comunidade = Associação Espírita “O Semeador” (Rua Nações Unidas , 1130, Jardim Célia) = Prof. Ms. Dr. Thales; Amb.
Aleit. = Ambulatório de Aleitamento materno = HEEC = Enf. Ms. Denise; Nutrição inf. = Nutrição Infantil = Setor de nutrição
do HEPA = Nutricionista Paula; Biblioteca = artigos selecionados = Profa Dra Terezinha; Reunião CI = reunião clínica = docentes da escala= local será indicado pela Cidinha; Aula teórica = Dr. Dirço (local será indicado pela Cidinha)
Atividade III
Horários
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
7 h– 10h
Berçário I
Berçário I
Berçário I
Berçário I
Reunião Cl. (8h30
10h 11h
Lab. Hab.
Inf.
Lab. Hab.
Inf.
Lab. Hab.
Inf.
Lab. Hab. Inf.
Aula teórica (10 h)
Almoço
ALMOÇO
13h 15h
15h 17h
Sala de parto
Sala de
parto
Sala de
parto
Sala de
parto
Sala de
parto
Amb Genética
Estudo livre
Amb Genética
Estudo livre
Sala de parto
EMENTA: Conhecimento dos alunos na área de Cirurgia Cardíaca e torácica, através de aulas
práticas ambulatoriais.
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia
oncológica para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a
realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta
área da Cirurgia Geral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Afecções da região cervical e mama. Patologias oncológicas do
trato respiratório, digestório e urinário. Patologias oncológicas dos sistemas reprodutores masculino e feminino. Neoplasias da pele. Neoplasias sólidas em geral.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se:
biblioteca e os recursos de informática.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010.
RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole,
2008. 2 v.(FMUSP)
VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
RAIA, A. A.; ZERBINI, E. J. Cirurgia Alípio Corrêa Neto. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Sarvier, 1988.
SAAB JUNIOR, R. (Ed.). Cirurgia torácica geral. São Paulo: Atheneu, 2005.
Berçário I = Berçário do HEPA = Profa. Ms. Fabiana. Lab. Hab. Inf.= Laboratório de habilidades infantil = UTI Pediátrica = HEPA
= Prof. Ms. Antônio Carlos. Sala de parto = recepção e assistência ao recém-nascido = Maternidade HEPA = plantonistas
Reunião Cl. = reunião clinica = docentes da escala = local será indicado pela Cidinha. Aula teórica = Dr. Dirço = local será
indicado pela Cidinha*A evolução das crianças do berçário nos finais de semana (6ª, sábado e domingo) e feriados é de
responsabilidade da dupla que estiver passando pelo estágio do berçário.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
26
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
63
Cirurgia - Cirurgia Vascular
Corpo Docente: Prof. Dr. Murillo Antonio Couto, Dr. Pedro Celso Ribeiro Bazilli
EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia
Vascular, através de aulas teóricas e práticas.
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de Cirurgia
Vascular, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para
a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêutica vascular invasiva, insuficiência arterial periférica
supra-aórtica, insuficiência arterial abdominal: aneurisma aorta abdominal, fisiologia dos edemas
periféricos, insuficiência venosa: varizes MMII, trombose venosa profunda, insuficiência arterial
MMII, tratamento cirúrgico da HAS secundária.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se:
biblioteca e os recursos de informática.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010.
VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011,
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MAFFEI, F. H. A. et al. Doenças vasculares periféricas. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002.
RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole,
2008. 2 v.(FMUSP)
Pediatria I e Puericultura
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Carlos Elysio Castro Corrêa; Profa. Dra. Terezinha Soares Biscegli;
Profa. Dra. Gisele Maria Couto; Prof. Ms. Thales Fernando Roque Barba, Dr. Jussemar Roces Rios,
Dr. Antonio Sérgio Munhoz, Prof. Ms. Antônio Carlos Arruda Souto, Dra. Fabiana Bonini Soubhia
Sanches, Dr. Dirço Yamamoto Júnior, Profa. Dra. Luciana Sabatini Tannous Elias, Dr. Carlos Henrique Nappi, Drª. Gracy Helen Gaetan Affonso, Profª. Ms. Denise Gonzalez Stellutti Faria.
EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores das disciplinas
de Puericultura e Pediatria, visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico da criança atendida quer seja a nível ambulatorial, quer seja em serviços de
urgência/emergência ou submetidas à internação hospitalar.
OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na
área de Puericultura e Pediatria, visando à formação médica generalista de qualidade e ética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Puericultura, patologias neonatais, pneumologia infantil, nefrologia infantil, hematologia infantil, cardiologia infantil, gastroenterologia infantil, neurologia infantil, endocrinologia infantil e urgências e emergências em pediatria.
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da pediatria, através
de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência,
laboratório de habilidades infantil, berçário, maternidade, centro obstétrico, nutrição infantil,
atividades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da pediatria e através de provas teórico-práticas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos (ambulatórios, enfermarias, maternidade, centro obstétrico, berçários, unidades de urgência/emergência, laboratório de
habilidades infantil, setor de nutrição), ambulatório beneficente de comunidade e salas de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MARCONDES, E. Pediatria básica I, II, III. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002, 2003, 2004.
2. BEHRMAN, R.. E. et al. Nelson: tratado de pediatria. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ROGERS, M. C. Manual de tratamento intensivo em pediatria. Rio de Janeiro: Medsi, 1991.
2. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico e tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2006.
3. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006.
4. SEGRE, C. A. M. et al. RN. 4. ed. rev. São Paulo: Sarvier, 1995.
5. WOISHI, J. R. Nutrição e dietética em pediatria. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 1994.
6. RICCO, G.; et al. Puericultura, princípios e práticas: atenção integral à saúde da criança e do
adolescente. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
62
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
27
SETOR VI
SAÚDE COLETIVA (Estratégia Saúde da Família)
Período
USF 1
15 dias
CICLO B - CIRURGIA
Cirurgia especializada
USF2
Subturma 1
SETOR XVII
Subturma 2
Estágio de 15 dias nas seguintes unidades:
A)
USF1 = Unidade de Saúde da Família Dr. Michel Curi – Bairro: Nosso Teto.
Av. Palmares, nº 1980. Catanduva-SP
Responsáveis; Dr. Ricardo Domingos Delduque – Dr. Renato Lorenzon
Horário
7h –
11h
2ª F
C.C. e Enf.
Cir. Vascular
(Dr. Pedro)
3ª F
C. C e Enf.
Cir. Pediátrica
(Dr. Silvio)
4ª F
C. C. e Enf.
Cir. Pediátrica
(Dr. Silvio)
5ª F
C. C. e Enf.
Cir. Vascular
(Dr. Murillo)
6ª F
Ambulatório
Cir. Cardíaca
(8h30min)
(Dr. Paulo Biagi)
11h-12h
Seminário
C. Pediátrica
Seminário
Oncologia
Seminário
Especialidades
Seminário
Oncologia
Biblioteca
Ambulatório
Oncologia
(Dr. Ayder)
Ambulatório
Oncologia
(Dr. Bocchini)
12h-13h
B) USF2 = Unidade de Saúde da Família Dr. João Miguel Calil - Bairro Santo Antonio.
Rua Araraquara n° 1.000. Catanduva-SP.
Responsável: Dra. Simone Marques.
13h
Horário Geral
Ambulatório
Cir. Pediátrica
(Dr. Silvio)
16h
Seminário
Gastro
17h
Reunião de
atualização
Anfiteatro
Oncologia
Horário
SEGUNDA
USF
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
C.C e Enf.
Oncologia
QUARTA
QUINTA
SEXTA
7h - 11h
C.C e Enf.
Oncologia
C.C e Enf.
Oncologia
C.C e Enf.
Oncologia
C.C e Enf.
Oncologia
USF
USF
Todos
Bairro Santo
Antonio
USF
USF
11h12h
Seminário
Cir. Pediatrica
Seminário
Oncologia
Seminário
Especialidades
Seminário
Oncologia
12h-13h
Almoço
Palmares
2ª F
TERÇA
12h -13h
13h -16h
Ambulatório
Cir. cardíaca
(Dr. Paulo Biagi)
16h
C) USF3 = Unidade de Saúde da Família “Olavo Domingues” Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 281. Palmares Paulista-SP.
Responsável: Dr. Arthur do Espírito Santo Neto.
7h - 12h
Almoço
Palmares
Palmares
13h
Palmares
Palmares
16h
Para estágio em Palmares deverá alternadamente as subturmas.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
28
ALMOÇO
Ambulatório
Cir. Vascular
(Dr. Pedro)
Ambulatório
Cir. Vascular
(Dr. Murillo)
Biblioteca
Ambulatório
Oncologia
(Dr. Ayder)
Ambulatório
Oncologia
(Dr. Bocchini)
16h
Seminário de
Gastro
17h Reunião
de atualização
Anfiteatro
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
61
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões
Estratégia Saúde da Família
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4. ed. São
Paulo: Atheneu, 2001.
MARGARIDO, N. F.; TOLOSA, E. M. C. Técnica cirúrgica prática. São Paulo: Atheneu, 2001.
SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 2 v.
PETROIANU, A.(Ed). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010.
GAMA-RODRIGUES, J. et al. (Ed). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.
VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo:Perse, 2011
CORPO DOCENTE: Dr. Arthur do Espírito Santo Neto, Dr. Ricardo Domingos Delduque, Dr. Renato
Lorenzon. Dra. Simone Mayra Marques.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOLETIM INFORMATIVO CBC. Rio de Janeiro, v. 32, n. especial, 2001. “Consensos”.
JORGE FILHO, I.; ANDRADE, J. I.; ZILLIOTTO JÚNIOR, A. Cirurgia geral pré e pós-operatório, 1995.
KALIL, A. N. et al. Fígado e vias biliares: clínica e cirurgia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
LÁZARO, A. Cirurgia de urgência. Rio de Janeiro: Medsi, 1994.
MADDEN, J. L. Atlas de técnica cirúrgica. São Paulo: Roca, 1987.
MAGALHÃES, H. P. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. São Paulo: Sarvier, 1989.
RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe, 1995.
VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prático. São Paulo: Atheneu, 2000. 2 v.
EMENTA: Estágio supervisionado nas Unidades de Saúde do Programa de Saúde da Família da
rede credenciada.
OBJETIVOS: Reforçar nos alunos os conceitos de atenção integral à saúde; colocar os alunos em
contato com a realidade do Sistema Único de Saúde local; propiciar aos alunos a oportunidade de
desenvolver habilidades no atendimento às Ações Primárias de Saúde, em estágio supervisionado nas Unidades de Saúde da Família do Programa de Saúde da Família da Secretaria Municipal
de Saúde de Catanduva.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Noções de epidemiologia clínica e medicina baseada em evidência
(diagnóstico / prognóstico / tratamento); Atenção básica em doenças infecciosas e crônicas e
degenerativas; Noções de imunização (com ênfase na imunização de adultos e idosos, imunobiológicos especiais; Conduta frente aos acidentes com material biológico; Estágios de campo supervisionados – USF – PSF – SMS.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e dialogadas; Atividades de campo supervisionadas
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas e através de provas
teórico-práticas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: - Rede de atenção básica dos municípios credenciados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004
2. FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W.; WAGNER, E. H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. Porto Alegre: Artmed, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. HAYNES, R. B. et al. Epidemiologia clínica: como realizar pesquisa clínica na prática. 3. . ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
2. LÓPEZ, M. O processo diagnóstico nas decisões clínicas: ciência, arte, ética. Rio de Janeiro:
Revinter, 2001.
SITES INTERESSANTES:
www.saude.gov.br – Ministério da Saúde (português).
www.cve.saude.sp.gov.br – Centro de Vigilância Epidemiológica – São Paulo.
www.saude.gov.br/psf - Atenção Básica - Ministério da Saúde (português).
http://portal.saude.gov.br/portal/svs/default.cfm - Secretaria de Vigilância em Saúde – MS
http://www.who.int/en/ - World Health Organization.
http://www.cdc.gov/ - Center for Disease Control and Prevention.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
60
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
29
SETOR VII
NEUROLOGIA /NEUROCIRURGIA—ANESTESIOLOGIA—REUMATOLOGIA—
ENDOCRINOLOGIA
Neurologia/ Anestesiologia
Horário
8h
2ª F
Ambulatório
Enfermaria Neurologia
(Dr. Manoel e/ou
Dr. Emílio)
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h Ambulatório
Neurocirurgia
(Dr.L. Peres)
Ambulatório
Enfermaria
Neurologia
(Dra. Eliana)
Ambulatório
Enfermaria
Neurologia
(Dr.Manoel
e/ou
Dr. Emílio)
Ambulatório
Neurologia
(Dra. Eliana)
8h Ambulatório
e enfermaria
de Neurologia
(Dr. Manoel
e/ou
Dr. Emílio)
10h
12h/13h
R. Científica
Neurologia
(Dra.Eliana)
ALMOÇO
13h30min
Ambulatório
Anestesia
(Dr.Jaime)
16h
Biblioteca
Ambulatório
Reumatologia
( Dra Sandra)
Ambulatório
Anestesia
Seminário
(Dr. Luis
Fernando)
CC1
Anestesia
Plantonista
(13h30min)
CC1
Anestesia
Plantonista
(13h30min)
Reumatologia / Endocrinologia
Horário
8h
10h
12h –
13h
14h
2ª F
Amb. Reumato
(Dra.Mayda)
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
Amb.
Reumatologia
(Dr. Mayda)
Amb. Reumato
(Dra. Sandra)
7h30min
CCI
Anestesia
Plantonista
Enf.Reumato
Reumato
Enfermaria
(Dra Mayda)
R.Científica
Reumato
(Dra. Mayda)
Reumato
Visita ENF.
(Dra.Sandra)
Almoço
Ambulatório
Endócrino
(Dr. Marcos)
Ambulatório
Endócrino
(Dr. Marcos)
Ambulatório
Endócrino
(Dra.Eliana)
Ambulatório
Endócrino
(Dr.Marino)
Seminário
Endócrino
(Dr. Marino)
16h
Estudo Livre
Biblioteca
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
30
(Dra.Mayda)
R.Científica
Neuro
(Dra.Eliana)
Ambulatório
Endócrino
(Dr.Marino)
Estudo livre
Cirurgia - Cirurgia do Aparelho Digestório
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Raul José de Andrade Vianna Jr., Prof. Dr. Sérgio Antônio R. Centurion, Prof. Ms. José Celso Assef, Dr. Sidney Moreno Gil, Dr. Sinval Malheiros Pinto Jr., Dr. João Fernando Gonzales Peres, Dr. Flávio Louzada Graciano, Dr. Juarez Fortunato Braga, Prof. Ms. Ricardo
Alessandro Teixeira Gonsaga, Dr. Leandro M. Centurion, Dr. Bruno Z. Gil.
EMENTA: Cirurgia geral e especial (cirurgia do aparelho digestório e anexos).
OBJETIVOS: Introduzir o graduando no campo das doenças cirúrgicas do trato gastro-intestinal
envolvendo o aluno no raciocínio do diagnóstico principal e na evolução natural da doença, as
complicações e as indicações do tratamento cirúrgico, com avaliação pré-operatória, conduta
trans-operatória e cuidados no pós-operatório imediato, seguimento na convalescença e finalmente a alta definitiva ou provisória do paciente, reintegrando-o ao seu ambiente social e de
trabalho. As aulas teóricas têm por objetivo, conscientizar o aluno para o raciocínio da aplicação
básica da fisiopatologia cirúrgica e o uso da cirurgia como terapêutica curativa ou paliativa. As
atividades práticas de ambulatório e enfermaria de Cirurgia constam de treinamento da anamnese com orientação de exames complementares para diagnóstico e avaliação pré-operatória, com
indicação do tratamento cirúrgico e segmento pós-operatório.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Doenças da boca, doenças neoplásicas da boca, afecções cirúrgicas da boca, endoscopia do aparelho digestivo, lesões cáusticas do esôfago. Outras doenças:
divertículo, Zenker, varizes, megaesôfago, neoplasia de esôfago, DRGE, complicações (Barret +
úlcera), gastrite/duodenites, doença cloridro-péptica, afecções cirúrgicas do estômago/duodeno
não neoplásicas (polipose gástrica), neoplasias gástricas, hemorragia digestiva, constipação intestinal, megacólon, síndrome de disabsorção, doença inflamatória intestinal (Crohn/RCUI), apendicite aguda, obstrução intestinal, parasitose intestinal, neoplasias benignas (polipose), doença
divertiulcar dos cólons, neoplasias malignas, doenças neoplásicas do intestino grosso e reto, doenças não neoplásicas, hepatites virais, hepatites alcoólica/droga (gastroclínica), hipertensão
portal/cirrose/encefalopatia/ascite, tumores de fígado/vesícula e vias biliares, cistos e abscessos
hepáticos, colecistite aguda e crônica, diagnóstico por imagem das doenças do fígado/vesícula e
vias biliares, pancreatite aguda, pancreatite crônica, tumores do pâncreas (ADCA).
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando biblioteca e recursos de informática.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
59
Clínica Médica - Gastroenterologia
Corpo Docente: Prof. Dr. José Alves de Freitas, Profª. Ms. Shirley Maria de Moraes
Clínica Médica - Neurologia / Cirurgia - Neurocirurgia
CORPO DOCENTE: Profª Drª.Eliana Meire Melhado, Prof. Dr. Emilio Herrreira Junior, Dr. Manoel
de Souza Neto, Dr. Luis Alberto Peres
EMENTA: Conhecimento dos alunos na área de Gastroenterologia.
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos prático na área do conhecimento de Gastroenterologia.
EMENTA: Neurologia – o estudo dos nervos, neurônios, e todo sistema nervoso significa entender a fisiologia do sistema nervoso central e periférico. É imprescindível conhecer a fisiopatologia, o quadro clínico e o tratamento das diversas síndromes neurológicas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: DRGE / Complicações (Barret + Úlcera); Gastrite / Duodenites;
Doença Cloridro Péptica; Constipação Intestinal; Hepatites Alcoólica / Droga (gastroclinica); Hipertensão Portal/Cirrose/Encefalopatia/Ascite.
OBJETIVOS: Ao término do curso o aluno deverá ser capaz de: 1) realizar história clínica bem
feita (anamnese); 2) realizar um exame clínico geral; 3) realizar o exame físico especial neurológico; 4) estabelecer adequada relação médico-paciente; 5) formular uma hipótese diagnóstica; 6)
saber discutir casos clínicos com bases anatômicas e fisiológicas.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se:
biblioteca e os recursos de informática.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Visitas em enfermaria de neurologia, participação ativa de
ambulatórios na especialidade, participação das reuniões clínicas do estágio.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da neurologia, através de rodízios em setores, tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/
emergência, atividades integradoras como reuniões clinicas + seminários e aulas teóricas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DANI, R.; PASSOS, M. C. F. Gastroenterologia essencial. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2011.
GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v.
HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw
Hill, 2002. 2. v.
LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SILVA, A. O.; D`ALBUQUERQUE, L. A. C. Doenças do fígado. São Paulo: Revinter, 2001.
GAYOTTO, L. C. C. Doenças do fígado e vias biliares. São Paulo: Atheneu, 2001.
KALIL, A. N.; COELHO, J.; STRAUSS, E. Fígado e vias biliares: clínica e cirurgia. São Paulo: Revinter,
2001.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da neurologia e através de provas teórico-práticas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos (ambulatórios, enfermarias, unidades de
urgência/emergência) e salas de aula.
RECURSOS AUDIOVISUAIS UTILIZADOS: Projetor multimídia, Retroprojetor, Vídeo, Negatoscópio
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. PATTEN, J. Diagnóstico diferencial em neurologia.. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
2. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006
3. MERRITT, H.; ROWLAND, L..(Ed). Tratado de neurologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
4. MELO-SOUZA, S. E. Tratamento das doenças neurológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
5. JONES JR., H. R. Neurologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2006.
6. NITRINI, R.; BACHESCHI, L. A. A neurologia que todo médico deve saber. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002.
3. NORRIS, F. H.; KURLAND, L. Motor neuron diseases: research on amyotrophic lateral sclerosis and related
disordes. New York: Grune & Stratton, 1969.
4. Neuroinfecção. São Paulo: HC FMUSP, 1996.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
58
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
31
Cirurgia - Anestesiologia
Clínica Médica - Hematologia
CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Jaime João Jorge, Prof. Ms. Luis Fernando Rodrigues Maria
Corpo Docente: Dra. Paula Tomazini Basto, Dra. Maria Isabel Pereira
EMENTA: Pré-Anestesia. Anestesia Geral. Anestesia Condutiva. Anestesia Local. Complicações
Anestésicas. Recuperação da anestesia.
EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prático em hematologia.
OBJETIVOS: Orientação e formação ao aluno quanto aos cuidados do paciente que será submetido ao ato anestésico cirúrgico, tanto no período pré, trans e pós-operatório. Pretende a disciplina
capacitar o aluno a: avaliar e preparar o paciente para o ato operatório; monitorizar o paciente
anestesiado; familiarizar-se com medicação de uso rotineiro na anestesia; acompanhar o paciente no período trans-operatório; tratar as complicações anestésicas imediatas e tardias; acompanhar a recuperação e alta pós-anestésica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Visita Avaliação e Preparação Pré-Anestésica; Ambulatório de
Anestesiologia; Medicação Pré-Anestésica e Anestésica; SNA e Anestesia; Monitorização do Paciente Anestesiado; Bloqueadores Neuromusculares; Sistema Nervoso Somato-Sensorial; Drogas
Analgésicas - Opióides; Anestesia Geral Endovenosa; Intubação Endotraqueal; Anestesia Geral
Inalatória; Anestésicos Locais; Anestesia Condutiva Raque; Anestesia Condutiva Peridural – Lombar e Sacra.
OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da Clínica Médica na especialidade de Hematologia.
Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação terapêutica . Reconhecer as principais
patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopatogênicos, a conduta e orientação
terapêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: hematopoese — análise do hemograma; anemias carenciais ferroprivas e anemias megaloblásticas; anemias hemolíticas – avaliação laboratorial; anemias hemolíticas adquiridas; anemias hemolíticas hereditárias (falciforme e talassemias); leucoses agudas
(mielóide e linfóide); síndrome mielodisplásica; aplasia medular; distúrbios de coagulação; doenças mieloproliferativas (LMC / P. vera / T. essencial / mielofibrose); linfomas – mieloma múltiplo;
medicina transfusional.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando a biblioteca e os recursos de informática.
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da anestesiologia,
através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios e centro cirúrgicos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da anestesiologia e através de provas teórico-práticas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões.
SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Centro cirúrgico do Hospital-Escola Padre Albino, Centro Obstétrico do Hospital-Escola Padre Albino, Centro Cirúrgico do Hospital-Escola Emilio
Carlos, Laboratório de informática
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v.
HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw
Hill, 2002. 2. v.
ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. (ED.). Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo:
Atheneu, 2004.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. BARASH, P. G.; CULLEN, B. F.; STOELTING, R. K. Tratado de anestesiologia clínica. São Paulo:
Manole, 1993. 2 v.
2. CANGIANI, L. M. et al. Tratado de anestesiologia SAESP. 6. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BRAZ, J. R. C.; CASTIGLIA, Y. M. M. (Org.). Temas de anestesiologia: para o curso de graduação
em medicina. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: UNESP; São Paulo: Artes Médicas, 2000.
2. KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010.
3. MILLER, R. D. Anestesia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1993.
4. MOTOYAMA, E. K.; DAVIS, P. J.; COHN, E. L. Smith’s: anestesia pediátrica. 5. ed. São Paulo:
Santos, 1991.
5. RANG, H. P. et. al. Rang & Dale: farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Elsevier,
2007.
6. STOELTING, R. K. S.; MILLER, R. D. Sinopse de anestesiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter,
1993.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
32
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LORENZI, T. Manual de hematologia: propedêutica clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999.
OLIVEIRA, H.P. Hematologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990.
VERRASTRO, T.; LORENZI, T. Ferreira. Hematologia e hemoterapia: fundamentos de morfologia,
fisiologia. São Paulo: Atheneu, 1996
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
57
SETOR XV
CICLO A – CIRURGIA
Clínica Médica - Reumatologia
CORPO DOCENTE: Dra. Mayda Ignês Pieroni Farina Valiatti, Dra. Sandra Regina Miyoshi Lopes
Gastroclínica / Hematologia
Horário
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h – 9h
Ambulatório
coloproctologia
(Dr. Gil)
Ambulatório e
enfermaria
Hematologia
(Dra. Paula)
Ambulatório e
enfermaria de
Hematologia
(Dra. Paula)
Endoscopia
Dr. José Celso
Ambulatório
e enfermaria de
Hematologia
(Dra. M. Isabel)
9h –
11h
Enfermaria
Gastroclínica
(Dr. José Alves)
Enfermaria
Gastroclínica
(Dr. José Alves)
Enfermaria
Gastroclínica
(Dr. José Alves)
Enfermaria de
Gastroclínica
(Dr. José Alves)
Enfermaria
Gastroclínica
(Dr. J. Alves)
OBJETIVOS: a disciplina visa fornecer ao aluno os fundamentos teórico e práticos nas diversas
áreas do conhecimento da Reumatologia. Conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro
clínico das doenças.
11h 12h
Seminário
C. Pediátrica
Seminário
Oncologia
Seminário
Especialidades
Seminário
Oncologia
Ambulatório
Hematologia
(Dra. M. Isabel)
Biblioteca
Estudo de caso 1
Amb.
Motilidade
(Dr. Flávio)
(Ap. Dig.
Baixo)
Amb. Pâncreas
(Dr. Centurion)
(FPVB)
Estudo livre
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Noções de laboratório em reumatologia; noções de imunologia para
a reumatologia; patologia das doenças osteomioarticulares - artrites; artrite reumatóide; artrite idiopática juvenil; Lupus eritmatoso sistêmico; esclerose sistêmica; espondiloartropatia; docença mista do tecido
conjuntivo; vasculites sistêmicas parte ; miopatias inflamatórias idiopáticas; artropatias microcristalinas; síndrome do anticorpo antifosfolipide; Síndrome de Behçet..
12h
13h
16h
ALMOÇO
Ambulatório
Gastroclínica
(Dr. José Alves)
16h Seminário
de Gastro
Reunião de
atualização
Anfiteatro 17h2
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da reumatologia,
através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/
emergência, atividades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas.
1. Horário reservado para confecção de estudo de caso (avaliação do estágio)
Gastrocirurgia
Horário
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h – 9h
Ambulatório
coloprocto
(Dr. Gil)
(Ap. Dig. Baixo)
Ambulatório
Coloprocto
(Dr. Juarez)
(Orificiais)
Ambulatório
Laparoscópica
(Dr. Leandro)
(Parede)
Ambulatório
Cir. Ambulatorial
(Dr. J Peres)
(Ambulatorial)
Ambulatório
Ambulatório
Cir. do fígado
Cir. Tórax
Quinzenal
Quinzenal
(FPVB)
(contrato)
(contrato)
Seminário
C. Pediátrica
Ambulatório
Gastroclínica
(Dra. Shirley)
Ambulatório
EEA (10h)
Dr. Raul
(Ap. Dig. Alto)
Ambulatório
Grupo de Feridas
(Dr. Ricardo)
(parede)
Ambulatório
Cir. Geral
(Dr. Sinval)
(Parede)
Ambulatório
9h 11h
11h12h
12h13h
13h
16h
Ambulatório
EED
(Dr. José Celso)
(Ap. Dig. Alto)
Seminário
Oncologia
Seminário
Especialidades
Almoço
Ambulatório
Cir. Metabólica
(Dr. Bruno)
(metabólica)
Biblioteca Estudo de caso 1
16h
Seminário
Gastro
Biblioteca
Estudo de
caso1
EMENTA: Desenvolvimento prático para consolidação de conhecimentos teóricos na prática clínica.
Gastroclínica
Seminário
Oncologia
(Dra.
Shirley)
Ambulatório
Gastroclínica
Ambulatório
Pâncreas
(Dr.
Sérgio)
(FPVB)
Estudo
livre
(Dr. José Alves)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da reumatologia e através de provas teórico-práticas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos — ambulatórios, enfermarias, e salas de
aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOREIRA, C.; CARVALHO, M. A. P. Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KLIPPEL, J.H.; DIEPPE, P.A. Rheumatology. 2nd. ed. London: Mosby, 1998.
1. Horário reservado para confecção de estudo de caso (avaliação do estágio)
1. Avaliação do grupo é feito por estudo de caso (Potfólio),
2. A resenha pode ser substituída pela reuniões de atualização. Anotar no diário de atividade: dia, hora
e tema.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
56
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
33
Clínica Médica—Endocrinologia
Ginecologia II e Obstetrícia II
CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Marino Cattalini, Dr. Marcos Antonio Lopes, Profa. Dra. Eliana Gabas Stuchi Peres
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Alfeu C. Accorsi Neto, Dra. Ana Amélia A. Santos, Dr. Eduardo R. Malachias Chagas, Prof. Dr. Ivan Humberto Sanches, Dr. Marcelo Tricca Figueiredo, Dr. Ricardo Antonio Vick, Dr. Ruy Edson Ramos Júnior, Dra. Therezinha Gonzales Ribas.
EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de endocrinologia, através de práticas supervisionadas e apresentação de casos clínicos.
OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos práticos na área do conhecimento de endocrinologia para aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias à realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta área da Clínica Médica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Neurohipófise e Diabetes Insípido; Hipófise AnteriorHiperprolactinemias; Hipófise Anterior-Gigantismo e Acromegalia.; Fisiopatologia do Crescimento
e da Puberdade; Hipotireoidismo; Hipertireoidismo. Processos Inflamatórios e neoplásicos da
tireóide; nódulos tireoidianos, Estados de Hipo e Hiperparatireoidismo, Osteoporose e Estados
de carência de Vitamina D, Hipercortisolismo e Hipofunção das Adrenais, Hiperaldosteronismo e
Sistema Renina Angiotensina., Medula Adrenal e Feocromocitoma, Diabetes Mellitus Tipo 1, Diabetes Mellitus Tipo 2, Estados de Resistência à Insulina e Estados de Hipoglicemia, Fisiopatologia
do Controle do Peso Corporal, Estados de Sobrepeso e Obesidade, Estados de Déficit Ponderal e
Desnutrição, Síndrome Metabólica, Fisiopatologia do Endotélio, Patologia da Diferenciação Sexual, Estados de Hipogonadismo masculino e feminino, Puberdade, Climatério, Menopausa, Síndrome dos Ovários Policísticos, Galactorreia, Ginecomastia, Infertilidade e Esterilidade, Frigidez,
Neoplasias Endócrinas Múltiplas, Estados de Défice Poliglandular Endócrino.
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da endocrinologia,
através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/
emergência, atividades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da endocrinologia e através de provas teórico-práticas .
MÉDICOS PLANTONISTAS: Dr. Antonio Tadeu Tartaglia, Dr ª Maria Cecília Oliveira, Dr. Ricardo
Marchesim, Prof. Ms. Wladimyr Pedro Sestito.
EMENTA: O internato em Ginecologia e Obstetrícia prevê atividades práticas sob supervisão em
vários cenários de ensino-aprendizagem, além de atividades teóricas, a fim de aprimorar e consolidar conhecimentos na assistência integral à saúde da mulher.
OBJETIVO GERAL: Consolidar a aquisição de conhecimentos teórico-práticos, habilidades e atitudes na área da Ginecologia e Obstetrícia por meio de estágio supervisionado integrado.
METODOLOGIA PEDAGÓGICA: Apresentação de Casos Clínicos, Seminários, Painéis Integrados,
Leitura e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc.), Mesa Redonda, Cursos de extensão
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência. Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. REZENDE, J. MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
2. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005.
3. BENZECRY, R. Tratado de obstetrícia: FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos — ambulatórios, enfermarias, e salas de
aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1.
GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005. 2. v.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill,
2002. 2. v.
3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. SAAD, M. J. A.; MACIEL, R. M. B.; MENDONÇA, B. B. Endocrinologia. São Paulo: Atheneu, 2007.
2. AJCHENBERG, B. L. Tratado de endocrinologia clínica. São Paulo: Roca, 1992.
3. GREENSPAN, F. S.; STREWLER, G. J. Endocrinologia básica e clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
4. SETIAN, N. Endocrinologia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2002.
5. LIMA, J. G. Aulas de endocrinologia. Rio de Janeiro: Ateneu, 2001.
6. VILAR, L. Endocrinologia clínica. São Paulo: Medsi, 2001.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
34
1. BURROW, G. N.; FERRIS, T. F. Complicações clínicas durante a gravidez. 4. ed. São Paulo: Roca, 1998.
2. MONIF, G. R. G. Doenças infecciosas em obstetrícia e ginecologia. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
3. GUARIENTO, A.; DELASCIO, D. Obstetrícia operatória Briquet. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1979.
4. DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia normal Briquet. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1981.
5. CUNNINGHAM, F. G. et al. Williams: obstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
6. MONTENEGRO, C. A. B; REZENDE FILHO, J. Rezende: obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
55
SETOR XIV SAÚDE DA MULHER II
SETOR VIII
CIRURGIA PLÁSTICA—DERMATOLOGIA—
OTORRINOLARINGOLOGIA—OFTALMOLOGIA
Maternidade I
Horário
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h– 13h
Interno 1
7h – 12h
Interno 2
7h – 12h
Interno 3
10h30min 12h - Todos
12h às 13h
Mat. Alto Risco
(Dra. Ana)
Enf. Alto risco
(Dra. Ana)
Centro Obstétrico
Agendamento
Estudo livre
Mat. Alto Risco
(Dr. Marcelo)
Enf. Alto risco
(Dr. Marcelo)
Centro Obstétrico
Agendamento
SEMINARIO
Mat. Alto Risco
(Dra. Ana)
Enf. Alto risco
(Dra. Ana)
Centro Obstétrico
Agendamento
Mat. Alto Risco
Preceptor
Enf. Alto risco
Preceptor
Centro Obstétrico
Agendamento
Estudo livre
Mat. Alto Risco
(Dr. Marcelo)
Enf. Alto risco
(Dr. Marcelo)
Centro Obstétrico
Agendamento
13h – 15h
Amb. Ginecologia
Cir. Ginecológica
Dra. Terezinha
Atividade teórica
(Dr. Marcelo
Dra. Ana)
SEMINÁRIO
15h – 16h
18h - Todos
Atividade I – sentidos
Horário
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
8h
Ambulatório
Dermatologia
Ambulatório
Oftalmologia
Ambulatório
Dermatologia
Ambulatório
Ambulatório
Otorrino
Dermatologia
(Dra. Márcia)
R. científica
(Dra. Rafaela)
ALMOÇO
Amb. Ginecologia
Cir. Ginecológica
Dr. Ruy
Atividade teórica
(Dr. Marcelo
Dra. Ana)
Amb. Ginecologia
Oncoginecologia
geral Dr. Eduardo
Atividade teórica
(Dr. Marcelo
Dra. Ana)
Amb. Ginecologia
Dor pélvica – Endometriose Dr. Marcelo
Atividade teórica
(Dr. Marcelo
Dra. Ana)
(Dra. Jane)
Estudo Livre
10h
R. Científica
(Dr. Antônio)
(Dr. Fabrício)
Dermatologia
(Dr. Antônio)
(Dra. Jane)
Centro obstétrico: Cirurgias eletivas e cesárias. Não tendo atividades deverá participar das atividades de maternidade de
alto risco
12h –
13h
13h
Maternidade II
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h – 10h
Interno 1 e 2
Ambulatório
Ginecologia
Infecções e cirurgia
ginecológica
(Dr. Vick)
Centro
cirúrgico
HEEC
Ambulatório
Ginecologia
Cirurgia ginecológica
(Dr. Ivan)
Centro
cirúrgico
HEEC
Ambulatório
Ginecologia
Mastologia
(Dr. Eduardo)
Ambulatório
Ginecologia
Esterilidade –
Climáterio
(Dr. Alfeu)
Centro
cirúrgico
HEEC
Ambulatório
Ginecologia
Triagem
(Dra. Ana Amélia)
Estudo livre
SEMINARIO
Maternidade
Alto risco
(Preceptor)
Enfermaria
Alto risco
(Preceptor)
Centro
Obstétrico
Agendamento
Atividade
teórica
(Dr. Marcelo
Dra. Ana)
Maternidade
Alto risco
(Preceptor)
Enfermaria
Alto risco
(Preceptor)
Centro
Obstétrico
Agendamento
Atividade
teórica
(Dr. Marcelo
Dra. Ana)
7h – 11h
Interno 3
10h30min - 12h
- Todos
12h às 13h
13h – 19h
Interno 1
14h – 18h
Interno 2
14h – 18h
Interno 3
15h – 16h
18h
Todos
Centro
cirúrgico
HEEC
Centro
cirúrgico
HEEC
16h
Otorrino
(Dra. Márcia)
ALMOÇO
Ambulatório
Otorrino
(Dr. Valdecir)
Horário
Ambulatório
Dermatologia
Biblioteca
Ambulatório
Enfermaria
C. Plástica
(Dra. Rafaela)
Ambulatório
Oftalmologia
Estudo dirigido
Seminários
(Dra. Elisabete)
(Dr. Eduardo)
R. cientifica
R. Científica
Cir. Plástica
Oftalmolo
(Dr. Eduardo)
(Dra. Elisabete)
Estudo livre
Atividade II – Plástica
Estudo livre
ALMOÇO
Maternidade
Alto risco
(Preceptor)
Enfermaria
Alto risco
(Preceptor)
Centro
Obstétrico
Agendamento
Atividade
teórica
(Dr. Marcelo
Dra. Ana)
Maternidade
Alto risco
(Preceptor)
Enfermaria
Alto risco
(Preceptor)
Centro
Obstétrico
Agendamento
Atividade
teórica
(Dr. Marcelo
Dra. Ana)
Maternidade
Alto risco
(Preceptor)
Enfermaria
Alto risco
(Preceptor)
Centro
Obstétrico
Agendamento
Horário
8h
13h
16h
2ª F
C.C. + UTQ
3ª F
CC + UTQ
4ª F
UTQ + C.C.
5ª F
C.C. + UTQ
6ª F
Ambulatório
Dermatologia
(Dra. Rafaela)
Biblioteca
Ambulatório
Otorrino
Ambulatório
Ambulatório
Enfermaria
C. Plástica
C. Plástica
(Dr. Rafaela)
(Dr. Vidal)
CC – HEPA
(Dr. Eduardo)
R. cientifica
C. Plástica
Cir. Plástica
Ambulatório
(Dr. Eduardo)
Otorrino
(Dr. Hamilton)
Estudo livre
14h
SEMINÁRIO
Centro cirúrgico HEEC: participação ativa em todas as cirurgias eletivas; Na ausência de cirurgias deverá
acompanhar as atividades de ambulatório.
Atividades pedagógicas: Metodologia: Apresentação de casos clínicos, seminários, painéis integrados, leitura
e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc.), mesa Redonda e cursos de extensão.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
54
(contrato)
* as resenhas desde grupo podem ser substituída por seminários (imprimir a comprovação).
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
35
Cirurgia - Cirurgia Plástica
CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Eduardo Carlos da Silveira Mendes Junior , Dr. Manoel Alves Vidal,
Dr. José Antônio Sanches
EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores da disciplina de
Cirurgia Plástica Reparadora e Estética, visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos
conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico do paciente atendido em ambulatório, serviços de urgência e emergência,
unidade de tratamento de queimado, centros cirúrgicos e à internação hospitalar. O ensino de
Cirurgia Plástica é focado na cirurgia reparadora com ênfase na prevenção, atendimento e tratamento dos pacientes queimados, na reconstituição das perdas de tecido de revestimento e nas
deformidades congênitas,
OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na
área de Cirurgia Plástica reparadora e Estética, visando à formação médica, com qualidade e
ética, em assuntos multidisciplinares e generalistas dentro da especialidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Biologia da cicatrização, enxertos de pele, substitutos de pele,
enxerto de cartilagem, enxertos ósseos, enxerto de nervos, enxerto de gordura, enxerto de músculo, fáscia e tendão, retalhos, retalhos musculares, musculocutâneos, fasciocutâneos e osteomiocutâneos, queimaduras, queimaduras especiais, malformações congênitas, fendas labiais e palatinas, úlceras de decúbito.
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas teóricas (30% da carga horária).
Aulas de revisão: discussão em grupos, de casos clínicos dos assuntos abordados em aulas teóricas e práticas. Aulas práticas: realizadas no laboratório de anatomia, aulas no ambulatório e
enfermaria. Participação em pequenas cirurgias no ambulatório e cirurgias de maior porte no
centro cirúrgico e atendimento na Unidade de Tratamento de Queimados.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da cirurgia plástica e através de provas teórico práticas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias,
centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência e unidade de tratamento de queimados. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. MÉLEGA, J. M. et al. Cirurgia plástica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002.
2. GOMES, D. R. et al. Queimaduras. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995.
ATIVIDADES PADRONIZADAS POR DOCENTES
Dr. Marcelo:
Preceptoria e condutas nos pacientes em tratamento nas salas de urgências quando ao tratamento intensivo. Visita com os internos 1 e 2 e residente CM e CC (visita geral didática/ resolutiva) e preceptores de cirurgia e médica.
Preceptoria nos pacientes verdes com os internos 1.
Discussão de consensos de interesse na urgência, incluído pediatria.
Dr. Bruno e Dr. Leandro:
Preceptoria nos pacientes verdes com os internos 1.
Preceptoria e condutas nos pacientes em tratamento no repouso quando a dinâmica e otimização de recursos e espaço. Visita com os internos 1 e 2 e residentes de CM e CC (visita geral
didática/ resolutiva) e preceptores de cirurgia e médica.
Discussão de artigos de atualização e seminários de interesse na urgência, incluindo pediatria.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 2. v.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2002. 2. v.
3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support. Student Manual. Chicago
IL.
2. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumático: novas propostas. São Paulo:
Probel, 1995.
3. MANTOVANI M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu ,
2007
4. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe, 1995.
5. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prático. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v.
6. VINHAES, J. C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Avaliação:
• Seminário
• Mini-ex
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. MATHES, S. J. (Ed). Plastic surgery: the head and neck. 2. ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2006. 8 v.
2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Cirurgia plástica SBCP. São Paulo: Atheneu, 2005.
3. AVELAR, J. M. Ensino de cirurgia plástica nas faculdades de medicina. São Paulo: Avelar, 1998.
4. FRANCO, T. et al. Princípios de cirurgia plástica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.
5. LOEB, R. (Ed.). História da cirurgia plástica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
36
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
53
SETORES XII e XVI
Unidade de Urgência e Emergência
Urgências Absolutas
•Não há cruzamento de estágios entre os discentes de anos diferentes.
•Fluxograma dos pacientes: Os pacientes são encaminhados à classificação de risco, segundo
protocolos pré-definidos, dos quais os enfermeiros classificação em a) risco alto (vermelho) –
atendimento imediato; b) risco moderado (amarelo) – atendimento em até 30min; c) risco baixo
(verde) – atendimento em até 3h; d) sem risco (azul) – atendimento em até 6h. Atentar para os
horário. Os hospitais-escola são referência em humanização.
•Os internos do segundo ano serão responsáveis pelo atendimento das urgências absolutas
(vermelho e amarelo), estagiando na retaguarda clínica e cirúrgica, conforme esquema abaixo
exposto.
•Os pacientes serão avaliados pelos internos e residentes e discutidos com a equipe de plantão,
supervisionado pelo preceptor e /ou docente, que dará a conduta final (alta, solicitar exames,
retorno a unidade origem para tratamento e exames complementares, reclassificar o paciente e
solicitar atendimento as clínicas de retaguardas).
Objetivo: realizar treinamento adequado no atendimento a pacientes de alta complexidade, com
senso crítico, sabendo realizar o manejo adequado dos pacientes críticos, nos diversos serviços
intra-hospitalar.
Clínica Médica - Dermatologia
CORPO DOCENTE: Dra. Jane Lucy Corradi, Dr. Antonio José Trassi, Dra. Rafaela Marega Frigério
Lopes
EMENTA: Compreensão das expressões mórbidas da pele, conscientização das implicações sociológicas pertinentes a determinadas dermatoses, conhecimento das questões epidemiológicas,
diagnósticas e terapêuticas de determinadas dermatoses, assim como a interpretação das repercussões entre as dermatoses e as doenças orgânicas.
OBJETIVOS: Orientar e oferecer conhecimentos suficientes em dermatologia e afins.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Lesões elementares , eczemas, piodermites, bolhosas, lesão eritematodescamativas, lesões inflamatórias, tumores benignos, lesões neoplásicas epiteliais, lesões
neoplásicas não epiteliais, carcinomas basocelular e espinocelular, melanomas, sarcoma e linfomas cutâneos, dermatoviroses, micoses superficiais, micoses profundas , prevenção e controle de
DST, leishmaniose, hanseníase .
METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas teóricas (30% da carga horária). Aulas de revisão: discussão
em grupos, de casos clínicos dos assuntos abordados em aulas teóricas e práticas. Aulas práticas:
realizadas no ambulatório e enfermaria. Participação em pequenas cirurgias no ambulatório.
Rodízio: Número de alunos: 12 alunos – esquema de estágio: 12 por 24h
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos
setores de atuação da dermatologia e através de provas teórico-práticas.
Atividades teóricas: Conforme cronograma dos docentes.
Locais de estágio da UUE: 01 discente nas salas de urgências (clínica e cirúrgica); 02
discentes para consultas ( CM e CC); 01 discente no repouso e procedimentos.
Quadro de horários da preceptoria
Horário
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
7h30min 9h30min
9h30min 11h30min
12h30min –
14h30min
14h30min –
16h30min
16h30min –
18h30min
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Bruno
Dr. Bruno
Dr. Ricardo¹
Dr. Bruno
Dr. Ricardo²
Dr. Leandro
Dr. Leandro
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Marcelo
Dr. Leandro
Dr. Bruno
Dr. Leandro
Dr. Leandro
Dr. Bruno
Dr. Leandro
1.
2.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias e sala de pequenas cirurgias. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
2. CUCE, L. C; FESTA NETO, C. Manual de dermatologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
3. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Artes Médicas,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NEGREIROS, B.; UNGIER, C. Alergologia clínica. São Paulo: Atheneu, 1995.
Dr. Bruno
Atividade didática: Metabologia cirúrgica (seminário).
Visita didática/resolutiva nas Salas de urgência.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
52
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
37
Cirurgia - Otorrinolaringologia
CORPO DOCENTE: Dr. Waldecir Veni Sacchetin, Profa. Ms. Márcia Madeira Perez Devitto, Prof.
Ms. Hamilton Wendeborn Rodrigues Jr.
Clínica Médica - Medicina interna - Geriatria Cuidados Paliativos
Corpo Docente: Dr. João Cancian, Dr. Eduardo Marques da Silva
EMENTA: Fundamentos: faringe, nariz, laringe e ouvidos. Anatomia, funções, fisiologia, patologias e terapêutica clínica e cirúrgica. Audiologia: diagnóstico das disacusias. Labirintologia: exame
da orelha posterior, responsável pelo equilíbrio.
OBJETIVOS: Examinar os órgãos (faringe, laringe, nariz e orelhas) para diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das patologias e suas correlações com outras doenças sistêmicas associados.
Indicação de aparelho de amplificação sonora (prótese auricular), quando necessário para correção de deficiências auditivas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Anatomia, fisiologia do aparelho auditivo, semiologia da audição,
patologias do ouvido externo, médio, patologias de ouvido interno, pair, trauma acústico, anatomia da laringe e fisiologia, laringites agudas e crônicas, paralisia laríngea, blastomas de laringe,
hipertrofia de amígdalas e adenóide e síndrome obstrutiva do sono, anatomofisiologia nasosinusal, rinites, blastomas da faringe, sinusites e complicações, blastomas nasais e paranasais.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da otorrrinolaringologia e através de provas teórico práticas.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias e unidade de urgência/emergência ;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. MINITE, A.; BENTO, R. F.; BUTUGAN, O. Otorrinolaringologia: clínica e cirurgia. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2001.
2. BECKER, W.; NAUMANN, H. H.; PFALTZ, C. R. Otorrinolaringologia prática: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.
3. JAFEK, B. W.; STARK, A. K. Segredos em otorrinolaringologia. Porto Alegre: Artmed, 1998.
4. CARVALHO, M. B. Tratado de cirurgia da cabeça e do pescoço e otorrinolaringologia. São Paulo:
Atheneu, 2001. 2 v.
5. COSTA, S. S. et al. Otorrinolaringologia: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
EMENTA: Capacitar os alunos a diferenciar as particularidades dos idosos em relação aos jovens,
com ênfase na compreensão da necessidade de prevenir e aperfeiçoar a sua funcionalidade, tanto na valorização das informações como na tomada de decisões. Essa capacitação inclui atitudes,
conhecimento e habilidades necessárias para o cuidado da população idosa. Gerar, ainda, habilidade de expandir a anamnese do paciente terminal ao ponto de mapear os sofrimentos existentes não somente na esfera física como também social, espiritual e psicológica, gerenciando a
equipe multidisciplinar que assiste o doente em cuidados paliativos.
OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da clínica médica na especialidade de medicina interna, geriatria e cuidados paliativos. Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação terapêutica. Reconhecer as principais patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopatogênicos, a conduta e orientação terapêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Epidemiologia do Envelhecimento. Senescência x senilidade; propedêutica do idoso; síndromes geriátricas (iatrogenia, depressão, demência, delirium , instabilidade e quedas, imobilidade, incontinência urinária). Co-morbidades mais comuns ou com características peculiares em idosos: hipertensão arterial, diabetes mellitus, hiper e hipotireoidismo,
insuficiência cardíaca, infecções, constipação intestinal, osteoporose, osteoartrose, disfunção
sexual. Promoção de Saúde. Cuidados Paliativos – sensibilização à finitude, manejo de sintomas e
preparo para o luto familiar.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. JACOB FILHO, W.; GORZONI, M. L. Geriatria e gerontologia: o que todos devem saber. São Paulo: Roca, 2008
2. JACOB FILHO, W. Geriatria. In: LOPES, A. C. (Ed.). Diagnóstico e tratamento. Barueri: Manole,
2006. p. 789-856.
4. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Cuidado paliativo. São Paulo:
CREMESP, 2008. (Disponível on line no site do CREMESP).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 2. v.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v.
3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
38
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
51
Clínica Médica — Doenças Infecciosas
Corpo Docente: Prof. Dr. Ricardo Santaella Rosa; Prof. Ms. Arlindo Schiesari Júnior, Prof. Ms.
Claudio Penido Campos Júnior
Cirurgia - Oftalmologia
CORPO DOCENTE: Profa. Ms. Maria Elisabete Jimenes de Campos, Dr. Fabrício Sleman Soubhia
EMENTA: Fundamentos básicos na Oftalmologia Clínica.
EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico-prático na área de conhecimento de Doenças
Infecciosas.
OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da Clínica Médica na especialidade de Doenças Infecciosas. Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação terapêutica . Reconhecer as principais patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopatogênicos, a conduta e orientação terapêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução ao estudo das doenças infecciosas; febre de origem
indeterminada; viroses respiratórias; Febres hemorrágicas virais; síndrome da mononucleose
infecciosa; introdução ao estudo das infecções hospitalares; infecção pelo HIV/AIDS; doenças
oportunistas relacionadas à AIDS; introdução ao estudo dos antimicrobianos/ infecções por germes gram-positivos e gram-negativos; leptospirose; leishmaniose visceral; malária; micoses sistêmicas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico-práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 2. v.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2002. 2. v.
3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FOCACCIA, R. (Ed.). Veronesi: tratado de infectologia. 3. ed. rev. atual. São Paulo: Atheneu, 2006.
v.2
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
50
OBJETIVOS: Ensinar fundamentos oftalmológicos básicos suficientes para o médico clínico geral.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Revisão de conceitos básicos da anatomia ocular ; Fisiologia Ocular; Exame Básico Oftalmológico Para o Clínico, Acuidade visual, Reflexos pupilares, Motilidade
ocular, Noções sobre biomicroscopia ocular (lâmpada de fenda), Noções sobre oftalmoscopia
(exame do fundo de olho), Apresentação sobre exames complementares especiais em oftalmologia (angiografia da retina , campo visual,tomografia de coerência óptica), Ametropias, Exame do
fundo de olho, Degenerações da retina, Descolamento da retina, Doenças vasculares da retina,
Doenças externas Oculares, Urgências Oftalmológicas. Glaucoma.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da oftalmologia e através de provas teórico práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais -Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência. Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
RIORDAN-EVA, P.; WHITCHER, J. P. Oftalmologia geral de Vaughan & Asbury. 17. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DANTÉS, D.; SIQUEIRA, R. C. Angiografia da retina: fluoresceína e indocianina verde. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
SIQUEIRA, R. C.; ORÉFICE, F. Mapeamento de retina: oftalmoscopia binocular indireta e biomicroscopia do segmento posterior. Rio de Janeiro: Revinter , 2000.
KANSKI, J. J.; NISCHAL, K. K. Oftalmologia: sinais clínicos e diagnósticos diferenciais. São Paulo:
Manole, 2000.
ORÉFICE, F.; SIQUEIRA, R. C.; ROCHA, I. M. L. Guia para cirurgião do segmento anterior: retina e
uveíte. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2006.
WILSON II, F. M. (Coord.). Oftalmologia prática: manual para o residente. 4. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2004.
KANSKI, J. J. Diagnóstico clínico em oftalmologia. Santos: Livraria Editora Santos, 2007.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
39
SETOR XI
DOENÇAS INFECCIOSAS MEDICINA INTERNA - GERIATRIA
SETOR IX
SAÚDE DA MULHER I (Ginecologia I e Obstetrícia I)
Maternidade I
Horário
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
7h – 13h
Interno
1e2
Pré-parto
(Dra. Ana Amélia)
Pré-parto
(Dr. Marcelo)
Pré-parto
(Dra. Ana Amélia)
Pré-parto
Preceptor
Pré-parto
(Dr. Marcelo)
7h – 12h
Interno 2
Enfermaria
Baixo risco
(Dra. Ana Amélia)
Enfermaria
Baixo risco
(Dr. Marcelo)
Enfermaria
Baixo risco
(Dra. Ana Amélia)
Enfermaria
Baixo risco
Preceptor
Enfermaria
Baixo risco
(Dr. Marcelo)
Estudo livre
Seminário
10h30min12h Todos
13h – 15h
15h – 16h
18h
Ambulatório
Planejamento
familiar
(Dr. Ruy)
Atividade teórica
Atividade
teórica
Ambulatório
Obstetrícia
Revisão puerperal
(Dr. Eduardo)
Atividade teórica
Ambulatório
Obstetrícia
pré-natal
Adolescentes
(Dr. Marcelo)
10h30min 12h Todos
4ª F
5ª F
6ª F
08h-12h
Enfermaria
(Dr. Ricardo)
Enfermaria
(Dr. Ricardo)
Enfermaria
(Dr. Ricardo)
Enfermaria
(Dr. Ricardo)
Enfermaria
(Dr. Arlindo)
Ambulatório
(Dr.Arlindo)
Ambulatório
(Dr. Ricardo)
Ambulatório
MI(Dr. Cláudio)
Atividade
ALMOÇO
Ambulatório
(Dr. Arlindo)
Ambulatório
(Dr. Cláudio)
Ambulatório
(Dr. Arlindo)
Reunião científica
(Dr. Cláudio)
16h-17h
Estudo Livre
Reunião
científica
(Dr. Arlindo)
SEMINÁRIO
Clínica Médica
Horário
8h
Maternidade II
7h – 10h
3ª F
13h-16h
1. Atividades pré-natal 2. Enfermaria de baixo risco 3. Tipo de avaliação.
Horário
2ª F
12h– 13h
ALMOÇO
Ambulatório
Obstétrica
pré-natal e Perdas
Gestacionais
(Dra. Terezinha)
Horário
10h-12h
Estudo livre
12h
Doenças Infecciosas
2ª F
3ª F
4ª F
5ª F
6ª F
Ambulatório
Obstetrícia
pré-natal
Adolescentes
(Dr. Vick)
Ambulatório
Obstetrícia
pré-natal
(Dr. Ivan)
Ambulatório
Obstetrícia
Revisão puerperal
(Dr. Eduardo)
Ambulatório
Obstetrícia/
pré-natal e
Perdas
Gestacionais
(Dr. Alfeu)
Ambulatório
Obstetrícia
Revisão
puerperal
(Dra.
Ana Amélia)
Estudo livre
SEMINARIO
3ª F
Enfermaria e
ambulatório
CM1
(Dr. Cancian)
11h – 13h
13h30min
– 16h
Enfermaria
Geriatria
(Dr. Eduardo)
Ambulatório
Geriatria
(Dr. Eduardo)
Revisão de
artigos
(Dr. Eduardo)
Enfermaria
Geriatria
(Dr. Eduardo)
ALMOÇO
16h – 17h
13h – 19h
Interno
1e2
Pré-parto
(Preceptor)
Pré-parto
(Preceptor)
Pré-parto
(Preceptor)
Pré-parto
(Preceptor)
Pré-parto
(Preceptor)
14h – 18h
Interno 3
Enfermaria
Baixo risco
(Preceptor)
Enfermaria
baixo risco
(Preceptor)
Enfermaria
Baixo risco
(Preceptor)
Enfermaria
Baixo risco
(Preceptor)
Enfermaria
Baixo risco
(Preceptor)
15h – 16h
Atividade teórica
Atividade teórica
Atividade teórica
Atividade
teórica
18h Todos
Seminário
4ª F
Enfermaria
e ambulatório
CM1
5ª F
Enfermaria e
ambulatório
CM1
(Dr. Cancian)
6ª F
Enfermaria e
ambulatório
CM1
Enfermaria
Geriatria
(Dr. Eduardo)
Enfermaria
Geriatria
(Dr. Eduardo)
Revisão de
artigos
(Dr. Eduardo)
Estudo livre ou
revisão de
artigos
(Dr. Cancian)
(Dr. Cancian)
Estudo livre
12h
2ª F
Enfermaria e
ambulatório
CM1
(Dr. Cancian)
ALMOÇO
Enfermaria
Geriatria
(Dr. Eduardo)
Revisão de
artigos
(Dr. Eduardo)
(Dr. Eduardo)
A resenha pode ser substituída por discussão de artigos. Anotar no diário de atividade o dia, hora e
tema da discussão.
1. Atividades de ambulatório de ginecologia. 2. Centro cirúrgico HEEC: participação ativa em todas as cirurgias
eletivas; Na ausência de cirurgias deverá acompanhar atividades de ambulatório. 3. Tipo de avaliação:
Atividades pedagógicas: 1. Metodologia: Apresentação de casos clínicos, seminários, painéis integrados,
leitura e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc), redonda e cursos de extensão.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
40
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
49
Ginecologia I e Obstetrícia I
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Alfeu C. Accorsi Neto, Dra. Ana Amélia A. Santos, Dr. Eduardo R.
Malachias Chagas, Prof. Dr. Ivan Humberto Sanches, Dr. Marcelo Tricca Figueiredo, Dr. Ricardo
Antonio Vick, Dr. Ruy Edson Ramos Júnior, Dra. Therezinha Gonzales Ribas.
CICLO PROFISSIONALIZANTE II
MÉDICOS PLANTONISTAS: Dr. Antonio Tadeu Tartaglia, Dra. Maria Cecília Oliveira, Dr. Ricardo
Marchesim, Prof. Ms. Wladimyr Pedro Sestito.
EMENTA: Atividades práticas supervisionadas em vários cenários de ensino-aprendizagem,
mescladas com atividades teóricas, para aprimorar e consolidar conhecimentos na assistência
integral à saúde da mulher.
OBJETIVO GERAL: Consolidar a aquisição de conhecimentos teórico-práticos, habilidades e
atitudes na área da Ginecologia e Obstetrícia por meio de estágio supervisionado integrado.
Grade Geral de Atividades
Planos de Ensino de Disciplinas
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
48
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Realizar anamnese, exame ginecológico, elaborar diagnóstico e conduta terapêutica para os casos mais prevalentes na clínica ginecológica; realizar cirurgias ginecológicas de pequeno e médio porte e participar daquelas de grande porte; acompanhar cirurgias de alta frequência (CAF), histeroscopias e videolaparoscopias ginecológicas; acompanhar o
pós-operatório imediato e tardio dos casos que acompanhou no ambulatório, centro cirúrgico e
enfermarias; dar alta e elaborar o relatório de internação dos casos ginecológicos acompanhados; realizar anamnese, exame obstétrico, diagnóstico de gravidez e condutas no ciclo gravídico-puerperal; saber conduzir e encaminhar o tratamento das doenças e alterações psicológicas
próprias da gestação e puerpério; realizar parto natural com partograma e supervisionado;
indicar e acompanhar cesarianas, diagnosticando as suas causas; saber manejar as principais
urgências clínicas e cirúrgicas que acometem a mulher no ciclo gravídico-puerperal e fora dele;
saber interpretar os exames laboratoriais, de imagem e radiologia mais comuns na área ginecoobstétrica; adquirir habilidades para uma atenção humanizada à usuária e seus familiares; compreender o processo saúde-doença, valorizando a epidemiologia, realidade sociocultural para
intervenções de promoção, prevenção e diagnóstico precoce.
COGNITIVOS: Participar de atividades educativas como palestras, discussão de casos clínicos e
cirúrgicos, clubes de revista, sessões clínicas conjuntas com outras áreas como a patologia,
neonatologia e urologia; Adquirir conhecimentos das principais e mais comuns patologias clínicas na área de ginecologia geral, oncologia ginecológica, mastologia e obstetrícia a fim de diagnosticá-las e tratá-las adequadamente; Conhecer os diversos métodos contraceptivos, indicações, suas vantagens e desvantagens e saber orientá-los às pacientes; Reconhecer os aspectos
epidemiológicos e clínicos dos tumores de mama, colo de útero, ovário, endométrio, vagina e
vulva e suas estratégias preventivas; Conhecer os diversos métodos diagnósticos complementares em ginecologia e obstetrícia, suas indicações clínicas e saber interpretá-los; Reconhecer as
principais alterações endócrinas nas diversas fases da vida da mulher (infanto-puberal, menacme, climatério), suas manifestações clínicas, propedêutica e terapia adequadas.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
41
COMPORTAMENTAIS: Desenvolver atitudes no relacionamento com as pacientes e seus familiares, professores, preceptores, colegas e funcionários, dentro dos melhores princípios da ética
médica; ter consciência da responsabilidade ética perante os setores de cada instituição conveniada ou parceira; respeitar a paciente na sua individualidade, ouvindo suas queixas e temores,
evitando afirmações que impliquem em julgamento de valor, censura ou gestos de impaciência;
explicar os procedimentos a serem realizados em linguagem simples, reconhecendo as características biopsicossociais de cada paciente; realizar procedimentos que tenha habilidade e conhecimento e tendo previamente autorização e supervisão dos professores ou preceptores para realizá-los; evitar constrangimento à paciente durante o exame ginecológico ou obstétrico, obedecendo o desnudamento progressivo; reconhecer que cada paciente tem seu próprio limiar de dor e
atendê-la mesmo quando considerar não haver justificativa somática para as queixas apresentadas; registrar no prontuário, de forma clara e legível, todo e qualquer procedimento executado;
avaliar o custo-benefício dos exames complementares, evitando solicitação de exames desnecessários; desenvolver junto às mulheres atendidas no serviço ações contínuas de promoção e prevenção às doenças mais prevalentes; valorizar as atividades desenvolvidas conforme a programação, principalmente junto ao leito, bem como as atividades científicas como seminários, reunião
clínica, atualização e participação em atividades de pesquisa e extensão, programas e campanhas.
TÉCNICOS: Exercício de atividades práticas em Ginecologia e Obstetrícia, sob supervisão, nos
diversos ambulatórios, enfermarias da maternidade e de ginecologia, sala de pré-parto, sala de
parto, centro cirúrgico geral e centro obstétrico; desenvolver competência e habilidades para
realizar procedimentos semióticos das mamas e genitália externa e interna feminina e para obter
material ou secreções, principalmente para análise de colpocitologia oncótica e saber interpretar
seus resultados; conhecer as causas de infertilidade e saber conduzir clínica e laboratorialmente
um casal infértil, além de saber indicar as diversas terapêuticas; conhecer as principais cirurgias
ginecológicas e mamárias, suas indicações, contra-indicações, complicações e seguimento clínico;
identificar os sintomas de gravidez, saber diagnosticá-la e realizar acompanhamento de prénatal; solicitando e interpretando corretamente os exames clínicos; conhecer os problemas clínicos mais freqüentes em obstetrícia e saber identificá-los e tratá-los convenientemente; desenvolver competência e habilidades para acompanhar o trabalho de parto e efetivamente fazer o
parto normal, seguindo todos os procedimentos necessários; conhecer as principais intercorrências durante o trabalho de parto e as indicações de cesárea; acompanhar o puerpério, identificando as modificações fisiológicas que ocorrem e as patológicas que podem ocorrer e seus tratamentos.
MÓDULOS: O estágio Supervisionado na área de Ginecologia e Obstetrícia é dividido em dois
módulos: Clínico e Cirúrgico
Módulo clínico: Ambulatório de Ginecologia, Ambulatório de Obstetrícia (Pré-Natal de Baixo
Risco e Alto Risco), Pré-Parto, Maternidade, Enfermaria Obstétrica, Enfermaria de Ginecologia
Módulo cirúrgico: Centro Obstétrico, Centro Cirúrgico HPA, Centro Cirúrgico HEC
ATIVIDADES TEÓRICAS: Sala de Aula: Reuniões Científicas (discussão de casos clínicos e cirúrgicos, clube de revista, palestras, sessões clínicas de caráter interdisciplinar)
PROGRAMA TEÓRICO: a programação teórica básica será ministrada tendo como base os casos
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
42
Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria e
Ginecologia — Plantões integradores I
CORPO DOCENTE: Preceptores da Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade
EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prático integrado na área de conhecimento Medicina
de urgência, saúde da mulher, saúde da criança.
OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer ao aluno os fundamentos práticos nas diversas áreas do
conhecimento expostas acima, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das
doenças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de:
Realizar anamnese e exame físico adequadamente. Elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas. Solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do
caso. Propor a terapêutica adequada. Preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo
a evolução, em linguagem pertinente. Conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pelas disciplinas. Identificar
as principais patologias prevalentes na população atendida. Apresentar conduta ético-moral
adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe
Médica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências médicas em Medicina Interna; urgências cirúrgicas traumáticas e não traumáticas; urgências em pediatria; pronto-atendimento a gestante de baixo e
alto risco; puerpério.
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na Unidade de Urgência e emergência e na maternidade atuando, de forma integrada, no acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à
saúde de baixa, média e alta complexidade .
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades
supervisionadas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade do Hospital Escola
Padre Albino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 2. v.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2002. 2. v.
3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
47
Clínica Médica—Cardiologia Intervencionista
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Fernando Stuchi Devito
EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico na área de conhecimento Cardiologia.
OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer fundamentos teórico-práticos para o aluno adquirir conhecimentos e habilidades necessários para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e
do tratamento das doenças relacionadas nesta área de conhecimento. Ao término do conteúdo,
espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar anamnese e exame físico adequadamente;
elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas; solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso; propor a terapêutica adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a evolução, em linguagem pertinente; conhecer
etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas nesta área de conhecimento; identificar as principais patologias prevalentes na população atendida; apresentar
conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente,
quanto com a equipe médica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêutica cardiológica não invasiva: ECG, teste de esforço,
medicina nuclear, holter, MAPA, ecocardiograma e invasiva (hemodinâmica); aterosclerose –
ênfase na prevenção, insuficiência coronária, arritmias cardíacas, doença reumática, doença mitral, doença aórtica, miocardiopatias e miocardites, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca,
pericardite, endocardite, cardiopatias congênitas I e II.
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na Unidade de Urgência e Emergência e no setor
de Hemodinâmica, atuando no acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à saúde de
complexidade alta. Atividades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades
supervisionadas e através de provas teórico-práticas .
CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de tratamento intensivo, Unidade do Coração e Unidade de
Urgência e Emergência do Hospital-Escola Padre Albino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 2. v.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2002. 2. v.
3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BRAUNWALD, E. Tratado de medicina cardiovascular. 5.ed. São Paulo: Roca, 1999.
2. BRAUNWALD, E.; ZIPES, D.P.; LIBBY, P. Heart disease: a textbook of cardiovascular medicine. 6.
ed. Philadelphia: Saunders, 2001.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
46
clínicos acompanhados semanalmente, com o objetivo de proporcionar aos internos enfoque
principalmente prático.
TEMÁTICA PREVISTA DE GINECOLOGIA: Epidemiologia na Atenção à Saúde da Mulher, exames
complementares; noções de ultrassonografia ginecológica, fisiologia do ciclo menstrual, distúrbios do ciclo menstrual, síndromes hiperandrogênicas, ginecologia da infância e adolescência,
vulvovaginites e cervicites, doença Inflamatória pélvica/doenças sexualmente transmissíveis,
anormalidades da estática pélvica, endometriose, tensão pré-menstrual e dismenorréia, assistência ao casal infértil, anticoncepção/planejamento familiar, atendimento à mulher vítima de violência sexual, assistência à mulher no climatério, lesões precursoras de baixo e alto grau, doenças
benignas da mama, doenças benignas da vulva e vagina, doenças benignas do colo do útero,
doenças benignas do corpo uterino, doenças benignas do ovário, pré e pós-operatório, rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama, câncer de vulva e vagina, câncer do colo uterino, câncer do corpo uterino, câncer de ovário, noções de histeroscopia e laparoscopia, medicina
baseada em evidências.
TEMÁTICA PREVISTA DE OBSTETRÍCIA: Diagnóstico da gravidez; propedêutica obstétrica básica,
assistência pré-natal de baixo risco, patologias da gestação, estudo do parto, assistência ao parto,
partograma, anormalidades do parto, assistência ao parto humanizado, puerpério normal e patológico, gestação de alto risco, síndromes hipertensivas na gravidez, diabetes e gestação, drogas
na gravidez e lactação, infecções perinatais, isoimunização.
METODOLOGIA PEDAGÓGICA: Apresentação de casos clínicos, seminários, painéis integrados,
leitura e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc.), mesa redonda, cursos
de extensão.
CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência. Anfiteatro,
biblioteca e sala para reuniões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. REZENDE, J. MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
2. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005.
3. BENZECRY, R. Tratado de obstetrícia: FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
4. HALBE, H. W. Tratado de ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2000. 2 v
5. BEREK, J. S.; ELI Y, A.; HILLARD, P. A. Novak: tratado de ginecologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
6. OLIVEIRA, H. C. de; LEMGRUBER, I. (Ed.). Tratado de ginecologia da FEBRASGO. Rio de Janeiro:
Revinter, 2000. 2 v.
.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. BURROW, G. N.; FERRIS, T. F. Complicações clínicas durante a gravidez. 4. ed. São Paulo: Roca, 1998.
2. MONIF, G. R. G. Doenças infecciosas em obstetrícia e ginecologia. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
3. GUARIENTO, A.; DELASCIO, D. Obstetrícia operatória Briquet. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1979.
4. DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia normal Briquet. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1981.
5. CUNNINGHAM, F. G.et al. Williams: obstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
6. MONTENEGRO, C. A. B; REZENDE FILHO, J. Rezende: obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
43
SETOR X
MEDICINA INTENSIVA ADULTOS E
CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
Clínica Médica—Medicina Intensiva Adulto
CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Jorge Luiz dos Santos Valiatti, Dr. Julio Cesar Fornazari
Medicina intensiva
Horários
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
8h
UTI
UTI
UTI
UTI
UTI
10h
12h
UTI
UTI
UTI
ALMOÇO
UTI
UTI
14h
Seminário
UTI
Seminário
UTI
Seminário
UTI
Seminário
UTI
Seminário
UTI
16h
Biblioteca
Estudo
dirigido
Reunião
Cardiologia
Hemodinâmica
Estudo
dirigido
Estudo livre
EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores com interdisciplinaridade nas áreas de medicina intensiva nas diversas especialidades médicas visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários
para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico dos pacientes com agravo
agudo à saúde em serviços de urgência/emergência ou submetidas à internação hospitalar.
OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na
área de medicina intensiva, visando à formação médica generalista de qualidade e ética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Cuidados intensivos em pacientes adultos, além das principais
afecções agudas nas diversas especialidades médicas reconhecidas.
METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na Unidade de tratamento intensivo, atuando no
acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à saúde de complexidade alta. Atividades
integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades
supervisionadas e através de provas teórico-práticas .
Cardiologia intervencionista
Horários
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
8h
Hemodinâmica
Hemodinâmica
Hemodinâmica
Hemodinâmica
Hemodinâmica
10h
Hemodinâmica
Hemodinâmica
Hemodinâmica
Hemodinâmica
Hemodinâmica
Seminário
UTI
Estudo dirigido
Seminário
UTI
Estudo livre
12h
14h
16h
ALMOÇO
Seminário
UTI
Biblioteca
Seminário
UTI
Estudo dirigido
Seminário
UTI
Reunião
cardiologia
Hemodinâmica
* as resenhas desde grupo podem ser substituída pela reunião clinica, seminário ou discussão de artigos.
Anotar os artigos discutidos no portfólio e enviar cópia.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
44
CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de tratamento intensivo do Hospital-Escola Padre Albino.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005. 2. v.
2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:
McGraw Hill, 2002. 2. v.
3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support. Student Manual. Chicago IL.
BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumático: novas propostas. São Paulo: Probel, 1995.
MANTOVANI, M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu, 2007
RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe, 1995.
VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prático. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v.
VINHAES, J. C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP
45
Download