Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 88 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 1 BIBLIOGRAFIA APECIH . Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Monografia: Isolamento e Precauções. São Paulo: APECIH, 1999. BRASIL. Ministério da Saúde. Segurança do paciente. Higienização das mãos. Brasília: ANVISA, 2009. BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Manual de condutas em exposição ocupacional a material biológico. Brasília, 2004. BRASIL. Mistério do Trabalho. Norma Regulamentadora 32. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/geral/ busca/resultado-da-busca/query/nr-32-1.htm>. SIEGEL, L. D. et al. CDC – Guideline for Isolation precautions: prevening transmission of infectious agents in Healthcare settings 2007. Disponível em: <://www.cdc.gov>. SILVA, C. L. P. da. Higienização das mãos. In: RITCHMAN, R. Diagnóstico e prevenção de infecção hospitalar em neonatologia. São Paulo: APECIH, 2002. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. SBIM. Calendário de vacinação ocupacional. Disponível em: <://:// www.sbim.org.br/sbim_calendarios2008>. TAVARES, W. Antibióticos e quimioterápicos para o clínico. São Paulo: Atheneu, 2007. G635 Gonsaga, Ricardo Alessandro Teixeira , 1976 Manual do internato: ciclos profissionalizantes I e II. / Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga. - - Catanduva: Faculdades Integradas Padre Albino, 2012. 90 f; 22 cm Manual de acompanhamento de estágio supervisionado. Faculdades Integradas Padre Albino, curso de Medicina. 1. Educação médica. 2. Internato. 3. Ensino superior. I. Faculdades Integradas Padre Albino, Curso de Medicina. II. Título. CDU 61 Assistência Editorial/Colaboradora: Bibliotecária—Marisa Centurion Stuchi Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Sede das FIPA Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 2 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 87 vírus a partir do contato com superfícies contaminadas já foi demonstrada em investigações de surtos de hepatite B entre pacientes e profissionais de unidades de hemodiálise norte-americanas. Com relação ao HCV, a incidência média de soroconversão após exposição percutânea com sangue infectado é de 1,8% (variando de 0 a 10%). Um estudo demonstrou que os casos de transmissão só ocorreram em acidentes envolvendo agulhas com lúmen e essa transmissão é eficiente apenas através do sangue. O risco de infecção envolvendo outros materiais biológicos não é quantificado, mas considera-se que seja muito baixo. A transmissão do HCV a partir de exposições em mucosas é extremamente rara. Nenhum caso de contaminação envolvendo pele não-íntegra foi publicado na literatura. Ao contrário do HBV, dados epidemiológicos sugerem que o risco de transmissão do HCV, a partir de superfícies contaminadas, não é significativo. Os acidentes percutâneos envolvendo agulhas e os respingos de materiais biológicos em mucosas ocular e oral são os mais freqüentes. Na maioria das vezes, a circunstância do acidente envolve fatores como distração, excesso de confiança, falta de uso de EPI, excesso de trabalho, jornadas laborais longas, cansaço etc. Em geral, a maioria dos acidentes pode ser prevenida quando combatemos esses fatores. Caso vocês sofram qualquer tipo de acidente com material biológico, recomendamos as seguintes condutas: Não esprema ou aperte o ferimento. Lave imediatamente o ferimento com água e sabão. Evite o uso de substâncias irritantes, como álcool e éter. Após a limpeza, avise imediatamente o responsável (chefe) do setor onde ocorreu o acidente. Ele fará as orientações necessárias sobre conduta e prevenção. Em casos de dúvidas, entrar em contato com a CCIH do hospital. NOTA 1: todo acidente com material biológico deve ser considerado como urgência médica, pois algumas condutas preventivas somente podem ser realizadas até poucas horas ou dias após o acidente. Portanto, nunca deixe de informar imediatamente sobre o acidente, pois quanto maior for a demora para o início das profilaxias, maior o risco de se infectar. NOTA 2: para a exposição ao HIV existem medicamentos profiláticos. Para a exposição ao HBV existem vacina e imunoglobulina profiláticas. Para a exposição ao HCV não existe profilaxia. NOTA 3: estudos mostram que, mesmo com as condutas corretas, não existe eficácia de 100% na prevenção dessas doenças e muitos profissionais acabam se infectando. Dessa forma, reforçamos que a melhor profilaxia ainda é EVITAR que os acidentes ocorram. CONCLUSÕES A ideia deste manual foi trazer conceitos que muitas vezes não são abordados nas salas de aula, mas são fundamentais para a formação profissional e para o desenvolvimento adequado das boas práticas em serviços de saúde. Obviamente existe ainda uma infinidade de assuntos relacionados a esse tema que não cabem em um único manual. Por isso, caso queiram se aprofundar no assunto e conhecer melhor as diversas rotinas da instituição, a CCIH e os setores hospitalares possuem as chamadas “Normas e Rotinas”, que são protocolos que descrevem como realizar corretamente os mais diversos procedimentos, sempre embasados na literatura científica. O estudo das Normas e Rotinas hospitalares evita o aparecimento de hábitos (vícios) de trabalho que levam ao erro e ao mau desempenho profissional. Vale a pena conferir. Para finalizar, a CCIH encontra-se de portas abertas para recebê-los e ajudá-los no que for necessário! Boa sorte e bom trabalho a todos! Prof. Ms. Arlindo Schiesari Júnior Médico responsável pela CCIH—FPA Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 86 MENSAGEM Visando atender às diretrizes do MEC, a partir de 2007, nosso Curso de Medicina iniciou um processo de reestruturação de sua matriz curricular com o propósito de “graduar o médico de formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano”. Para tanto, a programação do curso foi organizada em dois ciclos: o de Formação, com duração de quatro anos, e o de Internato, com duração de dois anos. Em 2011 os alunos da 5ª série já foram contemplados com a programação do Internato da nova matriz, que se completa em 2012 com as atividades da 6ª série, fechando o ciclo bienal de uma programação intensiva, abrangente, com propostas de vanguarda relativas a métodos de ensino e de avaliação e com coordenação eficiente, inovadora e capaz de resolver eventuais problemas oriundos de toda fase de transição. Temos acompanhado de perto a evolução dos alunos submetidos aos preceitos da nova matriz e estamos gratificados com os resultados observados até agora. Percebemos que os mesmos apresentam-se mais interessados, responsáveis e comprometidos com o estudo. Mostramse também mais exigentes com a qualidade dos ensinamentos e oportunidades de aprendizado que lhes são oferecidas, refletindo maturidade e senso crítico, características importantes num futuro médico. Entretanto, ainda não nos consideramos realizados, pois almejamos a excelência. E para estar entre as melhores escolas de medicina, é imprescindível um trabalho integrado e constante de alunos, professores e coordenadores, bem como uma infraestrutura que permita que o processo ensino-aprendizagem se faça de maneira eficaz e possibilite o alcance de nossos propósitos. E é contando com a colaboração de todos para que este novo ciclo didático-pedagógico contribua para enaltecer ainda mais nossa querida FAMECA, que nos colocamos à disposição, sempre. Profª. Dra. Terezinha Soares Biscegli Coordenadora do Curso de Medicina Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 3 SUMÁRIO Apresentação 5 Estrutura administrativa 6 Humanização Projeto Pedagógico 7 8 Regulamento do Internato 11 Código de Ética do Estudante de Medicina 15 Ciclo Profissionalizante I - Grade Geral de Atividades—Planos de Ensino 18 das disciplinas Setor I—Ortopedia e Traumatologia—Nefrologia—Urologia—Imagenologia 19 Setores II e V—Unidade de Urgência e Emergência 24 Setor IV—Saúde da Criança (Pediatria e Puericultura) 26 Setor VI—Saúde Coletiva (Estratégia Saúde da Família) 28 Setor VII—Neurologia—Neurocirurgia—Anestesiologia—Reumatologia - 30 Endocrinologia Setor VIII—Cirurgia Plástica—Dermatologia - Otorrinolaringologia— 36 Oftalmologia Setor IX—Saúde da Mulher (Ginecologia I e Obstetrícia I) 40 Setor X—Medicina Intensiva Adulto e Cardiologia Intervencionista 44 Ciclo Profissionalizante II—Grade Geral de Atividades—Plano de Ensino 48 Setor XI—Doenças Infecciosas—Medicina Interna - Geriatria 49 Setores XII e XVI—Unidade de Urgência e Emergência 52 Setor XIV—Saúde da Mulher II Setor XV—Ciclo A - Cirurgia 54 56 Setor XVII—Ciclo B—Cirurgia 60 Setor XVIII—Saúde da Criança 66 Setor XIX—Cardiopulmonar 68 Setor XX—Ciclo C—Cirurgia 71 Programa das aulas de reforço da Cirurgia para o Internato 73 Eletivo—Informações Gerais dos Hospitais de Ensino— Comissão de Controle da Infecção Hospitalar—Comissão de Segurança do Trabalho 76 Segurança do Trabalho FPA 78 Orientações da Comissão da Infecção Hospitalar Catanduva 2012 80 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 4 NOTA 2: Recentemente o governo do Estado de São Paulo proibiu os profissionais da saúde de saírem das instituições de saúde vestidos com jalecos, EPIs e outras vestimentas hospitalares. Ou seja, o uso deles fora dos hospitais está proibido. O profissional, caso for autuado, deverá pagar multa ao governo do Estado. Ressaltamos que a multa é do profissional e não da instituição. VACINAÇÕES EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE Os profissionais da saúde podem sofrer exposições a diferentes agentes infecto-contagiosos durante suas atividades laborais. Essas exposições ocorrem após acidentes com materiais biológicos e ocorrem também durante o atendimento cotidiano dos pacientes (sem acidentes). Felizmente, parte das doenças infecciosas às quais o trabalhador é exposto pode ser prevenida com o uso de vacinas. Portanto, orientamos que todos os profissionais da saúde sejam vacinados, conforme as recomendações a seguir: Hepatite B: 3 doses (0, 1 e 6 meses). Coletar sorologia anti-HBs do 7º ao 13º mês após a última dose para documentar a imunização efetiva. Não há necessidade de reforços. Hepatite A: 2 doses (0 e 6 meses). Para profissionais que manipulam alimentos, de unidades neonatais e de pacientes institucionalizados. Indicada na profilaxia pós-exposição. Influenza (gripe): dose única anual. Para todos os profissionais da saúde. Rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): dose única, podendo ter uma segunda dose após 30 dias para se atingir melhores índices de proteção. Tétano e difteria (dT): após esquema vacinal aplicado na infância, um reforço se faz necessário a cada 10 anos. Pertussis (coqueluche): dose única, especialmente para os profissionais que lidam com recém-nascidos e imunodeprimidos. Meningococo C: dose única. Recomendada para profissionais da saúde, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações. Varicela: 2 doses com intervalo de 4-8 semanas entre as doses. Muito recomendada para os profissionais suscetíveis. Primeiro realiza-se sorologia para aqueles que não tiveram ou ignoram se tiveram a doença (é custo-efetivo), para então vacinar apenas os suscetíveis. ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS Profissionais de serviços de saúde podem sofrer acidentes ocupacionais com exposição a materiais biológicos e, portanto, podem contrair doenças infecto-contagiosas. Esses materiais biológicos podem ser potencialmente infectantes (alto risco de infecção para o trabalhador acidentado) tais como o sangue, líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), líquido amniótico, líquido articular, líquor, sêmen, secreções vaginais, ou podem ser potencialmente não-infectantes (baixo risco ou de infecção para o trabalhador acidentado) tais como suor, lágrima, vômitos, secreções nasais, fezes, urina e saliva (exceto em ambientes odontológicos). Nas infecções ocupacionais, o HIV e os vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) são os mais envolvidos, sendo os acidentes ocupacionais com lesões percutâneas decorrentes da manipulação de agulhas os mais freqüentes e de maior risco de transmissão dessas doenças. Além disso, trabalhadores da área de enfermagem são os que mais sofrem acidentes com exposição biológica. Órgãos nacionais e internacionais têm procurado elaborar normatizações que tornem o ambiente de trabalho mais seguro, enfatizando principalmente os aspectos de prevenção de acidentes. No Brasil, a Norma Regulamentadora para Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde (NR-32) é a primeira normatização específica sobre a segurança dos trabalhadores da área da saúde e, assim como em outros países, mostra preocupação e interesse em como abordar um tema tão complexo e delicado, enfatizando as ações preventivas das instituições de saúde como as melhores ferramentas para serem utilizadas nesse sentido. Em relação ao HIV, o risco de infecção em acidentes percutâneos com sangue contaminado é estimado em 0,3% e, em exposição de mucosas, é de aproximadamente 0,09%. Em exposições percutâneas envolvendo sangue sabidamente infectado pelo HBV e com a presença de alta replicação viral, o risco da hepatite clínica varia entre 22 e 31% e o da evidência sorológica de infecção, de 37 a 62%. Quando o paciente fonte apresenta baixa replicação do HBV, o risco de hepatite clínica varia de 1 a 6% e o de soroconversão, de 23 a 37%. Em temperatura ambiente, o HBV pode sobreviver em diversas superfícies por períodos de até sete dias, de modo que o contato (direto ou indireto) com a pele lesionada ou com as mucosas pode facilitar a infecção. Portanto, infecções pelo vírus HBV em profissionais de saúde não requerem, obrigatoriamente, a ocorrência de acidentes percutâneos. Inclusive, a transmissão do Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 85 PRECAUÇÕES-PADRÃO E TIPOS DE ISOLAMENTO Precauções-padrão: Indicada a todos os pacientes. Utilização de EPI conforme a necessidade. Ex. uso de luvas (não-estéril) se houver possibilidade de entrar em contato com fluidos, secreções, mucosas ou pele nãoíntegra. Uso de máscaras e óculos se houver possibilidade de respingos em face e mucosa oral. Precauções de contato: Indicadas quando o paciente é fonte de contaminação/infecção por contato (vide tabela acima). Manter quarto privativo. Usar avental (capote) e luvas (não-estéril) ao manipular o doente. Precauções respiratórias: Indicadas para pacientes com doenças transmitidas por via aérea. Quarto privativo. Sempre manter a porta do quarto fechada. Exige uso de máscara ao entrar no quarto do paciente. Caso o paciente tenha doença respiratória transmitida por gotículas, usar máscara cirúrgica. Caso seja doença transmitida por aerossóis, usar máscara N95. Em algumas situações, pode haver a necessidade de mais de um tipo de isolamento para o mesmo paciente. Os EPI são disponibilizados pela Fundação Padre Albino. Para solicitá-los, dirija-se ao responsável do setor onde você trabalha ou entre em contato com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da instituição. PROFISSIONAIS DA SAÚDE E ASPECTOS LEGAIS NA INSTITUIÇÃO As três esferas governamentais (federal, estadual e municipal) constantemente estipulam normas e portarias para as instituições de saúde e seus profissionais. Elas servem tanto para preservar o bem-estar dos pacientes como o das instituições e de seus funcionários. Os serviços de saúde que não seguem essas legislações correm sério risco de serem autuados e multados. Além disso, de acordo com os códigos de ética dos profissionais de saúde, quando estes colocam em risco a saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência. Assim, em relação à prevenção e controle de IRAS, bem como em relação à prevenção de acidentes com materiais biológicos, destacamos resumidamente a Norma Regulamentadora 32 (NR 32), que traz importantes orientações para empregadores e profissionais da saúde: Item 32.2.3.5 - Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT Item 32.2.4.3.2 - O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. Item 32.2.4.5 - O empregador deve vedar: a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos; b) o ato de fumar, o uso de adornos (brincos, pulseiras, relógios, anéis etc.) e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho; c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho; d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim; e) o uso de calçados abertos. Item 32.2.4.6.2 - Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais. Item 32.2.4.7 - Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição. Item 32.2.4.15 - São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas. Item 32.2.4.17.1 - A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B. Item 32.2.4.17.2 - Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a CCIH também orientam: • Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas. • Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes. • Usar esmaltes de unha claros ou transparentes. • Mantenha os cabelos presos. NOTA 1: A CCIH dos hospitais Emílio Carlos e Padre Albino em conjunto com demais órgãos internos, prioriza o atendimento com qualidade a todos os seus pacientes. Uma vez fazendo parte de nossa equipe, é funda- Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 84 MANUAL DO INTERNATO APRESENTAÇÃO Bem vindos aos quintoanistas, ingressantes do internato. Bem vindos igualmente aos sextoanistas, que cumprirão a última etapa do ciclo profissionalizante que antecede a colação de grau, quando passaremos a ser colegas de trabalho. O Manual do Internato foi confeccionado com o propósito de ser uma referência nos dois ciclos do internato. Nele estão resumidos todos os horários e ementas de cada estágio que o interno irá cumprir. É, portanto, o guia oficial desta fase. Ressalto que algumas alterações podem ser necessárias para melhor adaptá-lo a realidade do dia-a-dia, porém o alicerce está fincado. Neste manual estão inseridos o Projeto Pedagógico e o Regulamento do internato. O primeiro é o norte que guia o modelo de ensino adotado por nossa faculdade e o segundo, nosso instrumento de convivência do cotidiano. Outro tópico importante deste encarte é o Código de Ética do Estudante de Medicina, um pilar que não deve ser negligenciado em nenhuma hipótese, assim como as recomendações da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e da Segurança do Trabalho. Peço também que dediquem atenção ao texto da Comissão de Humanização, pois em nosso Projeto Pedagógico consta que o objetivo geral do curso de medicina é: “Formar médicos humanistas, éticos, críticos, reflexivos, capazes de aprender continuamente, que atuem no processo saúde – doença, em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde. Essas ações devem ser vistas na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e de cidadania, promotoras da saúde integral do ser humano.” (grifo nosso) Sugiro que o processo de educação continuada, que os acompanhará pelo resto da vida profissional, torne-se uma rotina, um hábito. A prática gera reflexão sobre a prática, a busca de conhecimentos preenche lacunas e aprofunda os conhecimentos já adquiridos. Atualmente, a medicina é baseada em evidências. Evitem o termo “eu acho”. Sejam críticos e reflexivos. Nossos pacientes merecem a melhor medicina que pudermos oferecer. Despeço-me com uma frase do grande poeta, Carlos Drummond de Andrade, que sintetiza este período da vida pessoal e acadêmica dos internos: “A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade”. Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga Coordenador do Internato Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 5 Estrutura Administrativa Fundação Padre Albino – Mantenedora Presidente do Conselho de Administração: Dr. Antonio Hercules Presidente da Diretoria Administrativa: Dr. Geraldo Paiva de Oliveira Assessor Educacional: Prof. Dr. Antonio Carlos de Araújo Faculdades Integradas Padre Albino Diretor Geral: Dr. Nelson Jimenes Vice-Diretor: Dr. José Carlos Rodrigues Amarante Secretário Geral: Prof. Sidnei Stuchi NOÇÕES DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTOS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Dentro das instituições de saúde, os microrganismos podem ser transmitidos de diversas maneiras entre pacientes, profissionais da saúde e no próprio ambiente hospitalar. Esse tipo de situação coloca em risco a saúde desses pacientes e dos próprios funcionários, além de favorecer o aparecimento de SURTOS infecciosos intra-hospitalares. Portanto, é fundamental conhecer as vias de transmissão dos agentes infecciosos e respeitar as normas de precauções e isolamentos para exercermos as boas práticas de saúde. Lembrem-se de que devemos contemplar a ética, o profissionalismo e a responsabilidade em todas as nossas atitudes, especialmente em relação àquele que depende de nós: o paciente. Dentre os equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados pelos profissionais da saúde, destacam-se as luvas, os aventais (capotes), os óculos, as máscaras cirúrgicas (gotículas) e as máscaras N95 (aerossóis). Esses equipamentos deverão ser utilizados de acordo com o tipo de precaução e isolamento prescritos para o paciente. Ex: paciente com suspeita de tuberculose pulmonar deverá permanecer em isolamento para aerossóis, de modo que o profissional da saúde e os familiares devem usar a máscara N95 para entrarem no quarto desse paciente. Esse isolamento deverá constar diariamente na prescrição do doente para que todos que forem assisti-lo estejam cientes. Em caso de dúvidas, entrar em contato com a CCIH do hospital. Coordenação Pedagógica: Profª. Drª. Dulce Maria Silva Vendruscolo NOTA 1: o uso de EPI não substitui a higienização das mãos, que deverá ser realizada sempre antes e após a assistência, independentemente da utilização de EPI. Curso de Medicina NOTA 2: itens usados nos cuidados dos pacientes (termômetros etc) deverão sofrer adequada desinfecção e/ ou limpeza antes do contato com outro paciente. Coordenadora do Curso de Medicina: Profª. Drª. Terezinha Soares Biscegli Membro representante junto ao Núcleo de Pesquisa: Profª. Drª. Adriana P. S. Schiavetto NOTA 3: o quarto do paciente deverá ter a porta identificada com o tipo de isolamento prescrito. Membro representante junto ao Núcleo de Extensão : Dr. Marcelo C. Macchione A tabela abaixo tem algumas definições e exemplos dos mecanismos de transmissão. Coordenador da Matriz Curricular: Prof. Ms. Eduardo C. S. Mendes Jr. MECANISMO Comissão de Internato Coordenador do Internato: Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga CONTATO Supervisor de Clínica Médica: Dr. Eduardo Marques da Silva Supervisor de Clínica Cirúrgica: Prof. Dr. Ayder Anselmo Gomes Vivi - direto DEFINIÇÕES EXEMPLO DE AGENTES INFECCIOSOS Transferência de microrganismo por toque/ manipulação Bactérias multirresistentes, Pessoa-a-pessoa (toque, beijo, contato sexual) Supervisor de Materno-infantil: Profª. Drª. Giselle M. Couto Supervisor de Saúde Pública: Prof. Ms. João Marcelo C. J. F. Porcionato Supervisor de Medicina de Urgência e Intensiva: Dr. Julio Cesar Fornazari - indireto GOTÍCULAS Representante discente do quinto-ano: Luana Dongue Martinez (< 90 cm) (tosse, espirros) Representante discente do sexto-ano: Tamiris Dias da Silveira Secretária do internato: Aparecida Pinheiro Marson AEROSSÓIS EDITORAÇÃO DO MANUAL DE INTERNATO VEÍCULO Produção Editorial: Prof. Ms. Ricardo Teixeira Gonzaga Assistência Editorial: Bibliotecária Marisa Centurion Stuchi Fômites (instrumentos cirúrgicos, curativos, objetos pessoais) Partículas grandes e pesadas expelidas por hospedeiro infectado, em contato próximo escabiose. Herpes simples, sífilis, bactérias multirresistentes. Bactérias multirresistentes, vírus sincicial respiratório. Influenza, caxumba, rubéola, coqueluche, meningococo. VETOR Partículas pequenas e leves carreadas pelo ar e que podem ficar em suspensão aérea longos períodos Substância que mantém o microrganismo vivo até inoculação/ingestão do hospedeiro (água, sangue, alimentos, medicamentos) Artrópodes que transmitem agentes Tuberculose, sarampo, varicela. Salmonela, cólera, Legionela, hepatites virais. Malária, dengue, febre amarela. Revisor de texto: Prof. Sidnei Stuchi Capa: Laurício Mendes Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 6 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 83 Entre o contato com pacientes diferentes. Antes e após comer, beber, preparar alimentos. Após usar sanitários, tossir, espirrar. Ao terminar o turno de trabalho. Humanizar é dar lugar à palavra O desenvolvimento científico e tecnológico tem trazido uma série de benefícios, sem dúvida, mas tem como efeito colateral uma inadvertida promoção da desumanização. O preço que pagamos pela suposta objetividade da ciência é a eliminação da condição humana da palavra, da palavra que não pode ser reduzida à mera informação de anamnese, por exemplo. Quando preenchemos uma ficha de histórico clínico, não estamos escutando a palavra daquela pessoa e sim apenas recolhendo a informação necessária para o ato técnico. Indispensável, sem dúvida. Mas, o lado humano fica de fora. O ato técnico, por definição, elimina a dignidade ética da palavra, pois esta é necessariamente pessoal, subjetiva, e precisa do reconhecimento na palavra do outro. A dimensão desumanizante da ciência e tecnologia se dá, portanto, na medida em que ficamos reduzidos a objetos de nossa própria técnica e objetos despersonalizados de uma investigação que se propõe fria e objetiva. Um hospital pode ser nota dez tecnologicamente, e mesmo assim, ser desumano no atendimento por terminar tratando as pessoas como se fossem simples objetos de sua intervenção técnica, sem serem ouvidas em suas angústias, temores e expectativas ou sequer informadas sobre o que está sendo feito com elas. E é importante lembrar, com o poeta, que mesmo em tempo ruim, a gente ainda dá bom dia! Sempre podemos nos questionar diante de circunstâncias adversas a respeito do que podemos fazer mesmo assim para melhorar. Humanizar a assistência hospitalar implica dar lugar tanto à palavra do usuário quanto à palavra dos profissionais da saúde, de forma que possam fazer parte de uma rede de diálogo, que pense e promova as ações, campanhas, programas e políticas assistenciais a partir da dignidade ética da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade. O Ministério da Saúde lançou há alguns anos o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, como forma de enfrentar os grandes desafios da melhoria da qualidade do atendimento à saúde e de valorização ao trabalho dos profissionais da área. A intenção é implementar mudanças no modo de se fazer a assistência nos hospitais do brasil. Neste sentido, em 2004, a Fundação Padre Albino criou o Grupo de Trabalho de Humanização, responsável por ações voltadas aos funcionários, e ao público em geral; dentre elas, o Dia da Humanização Hospitalar, conhecido como DIA H; o Projeto Café com Prosa, que reúne colaboradores com a diretoria, a gestão de saúde e o Recursos Humanos; o Projeto Homenageado do Mês, que valoriza o colaborador; a implantação do Acolhimento por Classificação de Risco, na Unidade de Urgência e Emergência; além de homenagens em datas comemorativas como Dia dos Pais, Dia das Mães, Dia do Médico, Natal, entre outras. Ilustração de como calçar as luvas estéreis. Maristela — Comunicação Social do Hospital Escola Padre Albino Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 82 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 7 Projeto Pedagógico O Ciclo de Internato representa os Estágios Obrigatórios exigidos pela Diretrizes Curriculares Nacionais para curso de graduação em medicina e tem por objetivo proporcionar ao aluno da graduação médica, as condições para que desenvolva, por meio do treinamento prático em serviço supervisão direta, as habilidades que lhe garantam uma efetiva utilização dos conhecimentos e das competências, que fundamentam os saberes e os procedimentos médicos, para: 1. Praticar, como um profissional, nas estruturas de diferentes serviços de saúde, as competências requeridas de um médico de formação geral (generalista e humanista); 2. Praticar em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) como centros de saúde, unidades básicas de saúde, ambulatórios, enfermarias e serviços diversos, a desenvoltura requerida do médico geral; 3. Praticar as ações curativas e preventivas das clínicas: cirúrgica, médica, pediátrica, tocoginecológica, especialidades médicas e medicina social; 4. Praticar a solicitação criteriosa e a utilização coerente dos diferentes recursos complementares de diagnósticos médicos; 5. Praticar os procedimentos de prevenção e de educação em saúde da Promoção da Saúde e do Programa de Estratégia Saúde da Família; 6. Praticar, objetivando a maior eficiência, as ações médicas de atenção integral à saúde que propiciem a proteção, a manutenção e a recuperação da saúde humana, principalmente as que são utilizadas na atenção à saúde em níveis primário e secundário, porém se valendo também dos conhecimentos e procedimentos do nível terciário. Destaca-se que na estrutura geral que valoriza a qualificação do médico generalista, estão compreendidos ensinamentos fundamentais da ética médica, sempre almejando o humanismo e a urbanidade pressupostos na arte médica. A admissão ao Internato é permitida exclusivamente ao aluno aprovado em todas as disciplinas que o precede, não sendo permitido dependência. O programa de atividades a ser desenvolvido pelos grupos em cada estágio, suas diretrizes e a avaliação, são propostos pelas coordenadorias das Áreas de Conhecimento que compõem o Internato. Os estágios são realizados em tempo integral; As ausências devem ser justificadas junto ao coordenador de internato e estão regulamentadas em portaria própria (ver legislação e outros documentos). As coordenadorias das Áreas de Conhecimento organizam escalas de plantões obrigatórios, noturnos, de fins-de-semana e feriados, para os internos que neles estejam estagiando. As atividades exercidas pelos Internos, sob supervisão do preceptor, subordinar-se-ão aos preceitos do Código de Ética Médica, ao Código de Ética do Estudante de Medicina, e aos dispositivos legais que regem o exercício da medicina. O regulamento interno do internato encontra-se neste manual. Ele rege e disciplina todas as atividades. Ele é atualizado anualmente, antes do início das atividades didáticas. Mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento das atividades - Avaliação A avaliação ao longo do internato será realizada através de nota conceitual e através de prova teórico-prática. Nos diversos setores de cada Área de Conhecimento (Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Coletiva) estabelecidas na matriz curricular, serão realizadas avaliações conceituais pelos respectivos suManual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 8 • Ensaboar e friccionar as mãos durante 40 a 60 segundos, em todas as suas faces, espaços interdigitais, articulações, unhas e pontas dos dedos. É importante estabelecer uma sequência a ser seguida; assim, a lavagem completa das mãos ocorre automaticamente. • Enxaguar as mãos retirando toda a espuma e resíduos de sabão. • Enxugar as mãos com papel toalha. Fechar a torneira com o papel toalha, evitando recontaminar as mãos. TÉCNICA PARA USO DE GEL ALCOÓLICO Aplicar o gel nas mãos, realizando durante 20 a 30 segundos os mesmos movimentos indicados na instrução anterior. Esperar secar. QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS? Ao iniciar o turno de trabalho. Antes de preparar medicamentos e realizar procedimentos assépticos. Após contato com superfícies próximas ao paciente. Antes e após a utilização de luvas. Antes e após contato com o paciente. Entre procedimentos em sítios diferentes num mesmo paciente. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 81 de álcool 70%. Desinfecção: é o processo de eliminação de todos os microrganismos, EXCETO os esporos bacterianos. Esterilização: é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos. O processo de esterilização pode ser físico (vapor saturado/autoclaves, calor seco e raios gama/cobalto), químico (glutaraldeído, formaldeído e ácido peracético) e físico-químico (esterilizadoras a óxido de etileno (ETO), plasma de peróxido de hidrogênio, plasma de gases: vapor de ácido peracético e peróxido de hidrogênio; oxigênio, hidrogênio e gás argônio e vapor de formaldeído) Bactéria multirresistente: a caracterização de uma bactéria multirresistente depende de fatores clínicos, epidemiológicos e microbiológicos. Qualquer alteração do padrão de resposta ao tratamento usual de uma infecção ou dos resultados dos testes de sensibilidade antimicrobiana de uma espécie de microorganismos pode caracterizar multirresistência. Na prática, a bactéria multirresistente é aquela que se mostra resistente à ação de várias classes de antimicrobianos, tornando a opção terapêutica mais difícil. Antimicrobianos: são fármacos destinados à inibição e/ou à morte de microrganismos (vírus, fungos e bactérias) causadores de infecção em seres humanos ou em outros animais. Esses medicamentos podem ser produzidos naturalmente por outros seres vivos (apenas nessa situação podem ser chamados de antibióticos) ou por processo industrial. Antimicrobiano bacteriostático: são medicamentos que inibem o crescimento das bactérias (não causam a morte), deixando ao sistema imunitário a tarefa de eliminar a infecção. Ex: azitromicina, cloranfenicol, clindamicina. Antimicrobiano bactericida: são medicamentos que causam a morte bacteriana. Infecções graves como meningites, endocardites, choque séptico exigem terapia com agentes bactericidas. Ex: penicilinas, cefalosporinas, quinolonas. Unidades de Terapia Intensiva (UTI): áreas críticas destinadas à internação de pacientes graves, que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias necessárias ao diagnóstico, monitorização e terapia. Estas unidades podem atender grupos etários ou populações específicos, definidos como: UTI Neonatal - atendem pacientes admitidos com idade de 0 a 28 dias; UTI Pediátrica - atendem pacientes de 28 dias a 14 ou 18 anos, de acordo com as rotinas hospitalares interas; UTI de Adultos - atendem pacientes maiores de 14 ou 18 anos, de acordo com as rotinas hospitalares internas; UTI de Queimados – voltadas para atendimento de pacientes que sofreram grandes queimaduras, independente da idade. Cateter Venoso Central (CVC): cateter vascular inserido no coração ou próximo dele ou em grandes vasos para infusão de medicamentos ou nutrição, coleta de sangue ou monitorização hemodinâmica. São considerados grandes vasos: artérias pulmonares, veia cava superior, veia cava inferior, tronco braquiocefálico, veias jugulares internas, veias subclávias, veia ilíaca externa e veia femural. Em neonatos, cateteres umbilicais são considerados centrais. NOTA: A passagem desse tipo de dispositivo, assim como a maioria dos procedimentos cirúrgicos, exige BARREIRA MÁXIMA contra contaminações. O profissional que realizar esse procedimento deverá higienizar as mãos antes de paramentar-se, fazer antissepsia rigorosa da pele do paciente, utilizar máscara cirúrgica, óculos, avental (capote) estéril e luvas estéreis. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A higienização das mãos é a principal e mais simples medida para prevenção das infecções hospitalares e da transmissão de bactérias multirresistentes nas instituições de saúde. Ela retira a sujidade e diminui a microbiota bacteriana das mãos. Portanto, deve se tornar um hábito incorporado de forma automática às atividades do profissional de saúde. Entende-se como higienização das mãos quando são utilizados: 1 - água + sabão líquido + solução antisséptica (Ex: clorexidine). 2 - aplicações de álcool 70% (líquido ou gel). TÉCNICA PARA USO DE ÁGUA E SABÃO LÍQUIDO • Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabão líquido (± 2 ml) Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 80 pervisores, baseados nos seguintes critérios: Interesse; Conhecimento; Habilidades e Atitudes ético-morais. A avaliação do internato é realizada em cada setor por onde ele estagia e abrange a cognição, as habilidades e o desempenho profissional, a saber: 1. 2. 3. 4. 5. A Avaliação Cognitiva visa a aferição dos conhecimentos adquiridos e é realizada através de provas teórico-práticas ou seminários, e corresponde a 40% da nota final. A Avaliação de Habilidades é realizada no decorrer do estágio, através de preenchimento, pelos preceptores, de fichas padronizadas para cada setor, e corresponde a 40% da nota final. A Avaliação do Desempenho Profissional é realizada através do diário de atividades, em análise contínua dos seguintes aspectos: comportamento ético; relacionamento com a equipe de trabalho e com o paciente; interesse pelas atividades; responsabilidade; receptividade à crítica, iniciativa, assiduidade e pontualidade, e corresponde a 20% da nota final. A nota final de cada setor corresponderá à média ponderada das três notas obtidas. Será considerado aprovado no setor o Interno que obtiver Nota Final igual ou superior a 7 (sete). Quando a Nota Final for inferior a 7 (sete), o Interno será considerado reprovado no setor e deverá repeti-lo ao final do período do Internato. Somente estará apto a colar grau o Interno que for aprovado em todos os setores do Internato. CALENDÁRIO DE ATIVIDADES Internato 5º ano: • • • • Inicio: 30/01/2012 Término: 13/01/2013 Férias: 4 semanas, em esquema de rodízio Carga horária semanal: 52 horas (40 horas de atividades curriculares + 12 horas de plantão qualquer dia da semana) Internato 6º ano: • • • • Inicio: 16/01/2012 Término: 02/11/2012 Férias: 4 semanas, em esquema de rodízio Carga horária semanal: 52 horas (40 horas de atividades curriculares + 12 horas de plantão qualquer dia da semana) METODOLOGIA DE ENSINO 1. Treinamento em serviço, sob supervisão 2. Acompanhamento das atividades cotidianas e dos programas de educação continuada de cada serviço. 3. Atividades didáticas especialmente desenvolvidas para o interno de responsabilidade de cada serviço. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 9 QUADRO GERAL DO INTERNATO POR ÁREA, ESPECIALIDADE, SETOR E CARGA HORÁRIA Série Área Especialidade Setor I Carga horária 200 II 200 5 CM/CIR 5 CM/CIR/PED Ortopedia e Traumatologia, Urologia, Nefrologia, Imagenologia Medicina de Urgência e Emergência I 5 5 PED CM/CIR/PED Saúde da Criança I (Pediatria I, Puericultura) Medicina de Urgência e Emergência II IV V 200 200 5 CM/CIR VII 200 5 5 SC CM/CIR VI VIII 200 200 5 5 GO CM IX X 200 200 5 CM/CIR/ PED/GO Neurologia e Neurocirurgia, Anestesiologia, Reumatologia, Endocrinologia Estratégia Saúde da Família Cirurgia Plástica, Dermatologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia Saúde da Mulher I (Ginecologia I, Obstetrícia I) CM I (Medicina Intensiva Adulto Cardiologia Intervencionista) Plantões integradores I 5 6 6 Subtotal CM/CIR PED/GO CM 6 CM/CIR/PED 6 GO 6 CM/CIR 6 6 CM/CIR/PED CIR 6 6 6 6 CM CIR PED Eletiva 6 200 2000 Plantões integradores II 100 ORIENTAÇÕES DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) CATANDUVA – 2012 INTRODUÇÃO: Caros alunos, estagiários e residentes, primeiramente queremos parabenizá-los por fazerem parte da equipe de profissionais da saúde da Fundação Padre Albino! Neste momento vocês estão iniciando uma nova etapa em suas vidas, trazendo consigo a bagagem teórica que, a partir de agora, se unirá ao aprendizado prático nas diversas especialidades da sua grade curricular. Essa nova etapa é muito peculiar, pois envolve o contato direto com o paciente, seus familiares, o ambiente hospitalar e também com outros profissionais da instituição. Para que vocês tenham sucesso e um bom desempenho nas diversas interfaces de trabalho, é preciso saber que a dinâmica entre todos esses fatores deve sempre ser regida por três pilares fundamentais: ética, profissionalismo e responsabilidade. O que isso quer dizer? Isso quer dizer que o exercício constante desses três pilares lhes capacitará para prestarem um atendimento digno e de qualidade ao paciente, valorizando vocês como profissionais exemplares e a instituição que os acolhe. Embora, isso pareça uma coisa óbvia, vale lembrar que, atualmente, o desafio do sistema de saúde é o atendimento a um grande volume de pacientes, paralelamente ao aumento da complexidade das situações clínicas. Ou seja, manter a qualidade do serviço diante dessas adversidades é, na prática, uma grande dificuldade. Nesse panorama, a adesão dos profissionais às medidas de prevenção das complicações hospitalares é um importante diferencial de qualidade. O objetivo deste manual é orientar os alunos, estagiários e demais profissionais de saúde sobre as medidas básicas de prevenção das infecções hospitalares através de uma padronização clara e objetiva. São medidas simples, porém essenciais, sendo de execução obrigatória na rotina de um hospital. Assim, é importante que vocês iniciem essa nova etapa conhecendo bem esses conceitos para que não se criem hábitos (vícios) de trabalho que possam diminuir a qualidade e o valor do seu serviço e do seu aprendizado. Este manual deve contribuir para o contínuo aprimoramento do atendimento hospitalar. Por questões didáticas, alunos de medicina, enfermagem, estagiários e residentes serão todos considerados “profissionais da saúde” neste manual. CONCEITOS EM INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE CM II (Doenças infecciosas, Medicina Interna e Geriatria) Medicina de Urgência e Emergência III Saúde da Mulher II (Ginecologia II, Obstetrícia II) Gastroenterologia, Hematologia e Cirurgia do Aparelho Digestório Medicina de Urgência e Emergência IV Oncologia, Cirurgia pediátrica, Cirurgia Vascular e Cirurgia do Tórax CM III (Cardiologia e Pneumologia) Bases gerais da cirurgia e Cirurgia do trauma Saúde da Criança II (Pediatria II) Eletiva Subtotal 200 XII 200 XIV 200 XV 200 XVI XVII 200 200 XVIII XIX XX 200 200 200 100 2000 Total de carga horário do internato Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP XI 10 4000 Infecção hospitalar: atualmente chamada de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) para maior abrangência. Trata-se de uma categoria mais ampla que não envolve apenas o ambiente hospitalar, mas inclui também outros serviços que prestam assistência contínua em saúde, tais como home-care, instituições de longa permanência e centros de diálise. Nessa nova categoria, as infecções podem ser causadas por microrganismos da comunidade, mas também por cepas hospitalares. O Ministério da Saúde do Brasil define como IRAS toda a infecção adquirida após internação hospitalar num prazo de 48–72 horas e que não esteja no seu período de incubação. São também consideradas IRAS aquelas infecções adquiridas no hospital (ou em outros serviços de saúde como citado anteriormente), mas que se manifestaram após a alta, assim como todas as infecções em recém-nascidos, exceto as transmitidas por via transplacentária. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH): órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. A existência das CCIHs é uma exigência do governo federal (Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998). Colonização: crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem expressão clínica ou imunológica. Ex.: microbiota humana normal. Infecção: danos decorrentes da invasão, multiplicação e ação de produtos tóxicos de agentes infecciosos no hospedeiro, ocorrendo interação imunológica. Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os têm, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de microrganismos. Antissepsia: é o processo de redução de microrganismos em tecidos vivos (pele e/ou mucosas), por meio de germicidas denominados antissépticos. Usos: antissepsia cutânea pré-operatória; antissepsia pré-operatória das mãos cirúrgicas; lavagem e antissepsia das mãos dos profissionais da saúde. Ex: utilização de clorexidine e Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 79 (CDC-2002), Rosana Richitmann – Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (2008), WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care (2009), com o objetivo de controle de infecção, qualidade no atendimento ao cliente e segurança ao trabalhador deste hospital. Sugerimos as seguintes recomendações: Quanto à higienização das mãos: • • Manter as unhas naturais, limpas e curtas; Não usar unhas postiças; Utilizar apenas esmalte com cores claras e suaves; Reinteramos ainda as orientações da NR 32.2.4.5 e 32.2.4.6, na qual o empregador deve vedar: • O uso de adornos (alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos e crachás pendurados com cordão e gravatas) e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho; • • O uso de calçados abertos (exposição de calcanhar e dedos); É proibida a saída do profissional de saúde das dependências desta instituição com os equipamentos de proteção individual (EPIs) e com as vestimentas destinadas às atividades laborais (jalecos e uniformes) privativos do hospital. 4. • • • • • SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇO DE SAÚDE EPI E VESTIMENTAS O empregador (no caso Hospital que fornece estágio) deve vedar: O ato de fumar, o uso de adornos (alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, crachás pendurados com cordão, gravatas) e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho; O uso de calçados abertos (exposição de calcanhar e dedos); Todos trabalhadores (acadêmicos) com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto; Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais (jalecos e uniformes privativos do hospital); O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de vestimentas limpas e para deposição das usadas; Informações: Renata Pereira Guedes Vianna - Eng. Segurança do Trabalho SESMT Fundação Padre Albino—Tel 3311-3314/ 3311-3121 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 78 REGULAMENTO DO INTERNATO CAPÍTULO I—DO CONCEITO Art. 1º O Internato do Curso de Graduação em Medicina das Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA) é constituído por estágios realizados nos Hospitais-Escola “Padre Albino” e “Emílio Carlos”, na Rede Básica de Saúde do Município de Catanduva, em creches e asilos, cenários onde os alunos de 5ª e 6ª séries recebem treinamento intensivo e contínuo, supervisionados por docentes ou médicos assistentes, doravante chamados de preceptores do internato, nas diversas atividades, abrangendo os três níveis de atenção à saúde, objetivando desenvolver e aperfeiçoar as competências profissionais desejáveis, de acordo com o perfil do médico a ser formado, fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Medicina. CAPÍTULO II—DA ORGANIZAÇÃO Seção I—Da Comissão de Internato Art. 2º O Internato é coordenado por uma Comissão de Internato, órgão assessor da Coordenação do Curso de Medicina, que tem a finalidade de reger pedagógica e administrativamente todas as atividades dos internos. Art. 3º A Comissão de Internato é composta pelo Coordenador do Internato, pelos representantes de cada área envolvida e por um representante discente de cada série do internato. § 1º O Coordenador do Internato será indicado pelo Coordenador do Curso de Medicina, pelo período de dois anos, podendo haver recondução. § 2º A indicação dos representantes de cada área – Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Coletiva - será feita pelos respectivos Coordenadores, pelo período de dois anos, podendo haver recondução. Art. 4º São atribuições da Comissão de Internato: I. Participar efetivamente das discussões de todos os assuntos direta ou indiretamente vinculados ao Internato; II. Participar da organização dos estágios que compõem o Internato, propondo sugestões ao Coordenador do Curso; III. Analisar e acompanhar a programação das atividades do Internato; IV. Sugerir normas de avaliação contínua do interno, visando os objetivos programados, procurando observar atitudes e habilidades, além de conhecimentos; V. Sugerir e coordenar planos de avaliação da qualidade do ensino e do aprendizado nos estágios, bem como o aperfeiçoamento pedagógico dos docentes; e VI. Levar ao Coordenador do Curso as sugestões e críticas apuradas em seu nível, bem como propor as medidas pertinentes e propor as modificações que se fizerem necessárias neste regulamento. Art. 5º São atribuições do Coordenador do Internato: I. Coordenar as atividades da Comissão de Internato; II. Convocar e presidir as reuniões da Comissão de Internato; III. Estabelecer bom relacionamento entre as áreas do Internato; IV. Fiscalizar a execução dos planos de cada setor; e V. Fiscalizar a execução deste Regulamento. Art. 6º São atribuições dos Representantes de áreas do Internato: I. Estabelecer a inter-relação entre a Comissão de Internato e suas áreas; II. Estabelecer plano de atividade dos Internos nas áreas; III. Supervisionar as atividades dos Internos; Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 11 IV. Colaborar na organização dos programas dos Internos; V. Comunicar, por escrito, as infrações disciplinares à Comissão de Internato; e VI. Fazer cumprir o presente Regulamento. Seção II—Dos Preceptores Art. 7º Compete aos preceptores do Internato: I. Oferecer aos estudantes oportunidades de vivência para aplicar, integrar e ampliar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de graduação; II. Permitir melhor adestramento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício futuro de atos médicos básicos; III. Ensejar, de maneira orientada e individualizada, a aquisição ou aperfeiçoamento de atitudes adequadas em relação aos cuidados com os pacientes; IV. Estimular o interesse nas esferas de promoção e preservação de saúde e prevenção de doenças; V. Desenvolver a consciência das limitações e responsabilidade da atuação do médico perante o doente, a instituição e a comunidade; VI. Possibilitar o desenvolvimento e o hábito de uma atuação médica integrada, não só com seus colegas médicos, mas também, com os demais elementos que compõem a equipe de saúde; VII. Facilitar experiências individuais de integração médico-comunidade, através da participação em trabalhos extra-hospitalares ou de campo; VIII. Consolidar a formação do médico geral, para atender as necessidades de saúde da população, mostrando-lhe a importância do trabalho em equipe multidisciplinar e multiprofissional e a necessidade de permanecer atento a programas de educação continuada que o mantenham atualizado social e cientificamente; e IX. Proporcionar aos internos, modelos pedagógicos de ensino, visando atualização dos conhecimentos. Seção III—Dos Estágios Art. 8º Os estágios de Internato são desenvolvidos por grupos de alunos, em rodízio, por setores, abrangendo as Áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Coletiva, segundo programas e calendário escolar elaborados pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina e aprovados pelo Coordenador do Curso. Art. 9º Os estágios serão realizados em regime de tempo integral, além de plantões obrigatórios noturnos, de fins-de-semana e feriados. Art. 10. O programa de atividades a ser desenvolvido pelos grupos em cada setor de estágio, suas diretrizes e a avaliação, serão definidos pela Comissão de Internato. Seção IV—Dos Internos Art. 11. São Internos os alunos matriculados na quinta e sexta séries do Curso de Graduação em Medicina, que terão como atividades curriculares obrigatórias, estágios hospitalares, ambulatoriais e na comunidade. Parágrafo único. A admissão ao Internato é permitida exclusivamente ao aluno aprovado em todas as disciplinas que precedem o mesmo, não sendo permitida dependência. Art. 12. As atividades exercidas pelos Internos, sob supervisão dos preceptores, subordinarse-ão aos preceitos do Código de Ética Médica, do Código de Ética do Estudante de Medicina e aos dispositivos legais que regem o exercício da medicina. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 12 SEGURANÇA DO TRABALHO—FPA 1. Geladeira do refeitório dos colaboradores Vimos por meio deste, informar que os alimentos são veículos de agentes causadores de enfermidades e intoxicações (infecções intestinais e extra intestinais, toxi-infecções) que podem ser causadas por agentes bacterianos, virais, parasitários e micológicos oriundos tanto do ambiente de criação/cultura/captação de matéria prima alimentar, como também é possível a sua introdução no alimento durante o processo de transformação, transporte e preparo final. Os fatores externos igualmente importantes são: tempo, temperatura, acondicionamento ou embalagem (APECIH 1998). Esses fatores predispõem à ocorrência de surtos de doenças gastrointestinais entre os funcionários. Para evitar risco à saúde dos colaboradores e manter o controle de infecção, o SCIH solicita aos setores responsáveis que seja realizada a limpeza diária da geladeira e micro-ondas de refeitório, e o descongelamento da geladeira mensalmente. Esta atribuição fica designada ao SHL locado no departamento da cozinha. Aos colaboradores fica proibida a colocação das marmitas na geladeira com bolsas ou sacolas; manter somente os recipientes devidamente identificados (nome do colaborador e setor). As bolsas e as sacolas contêm sujidade e atrapalham a refrigeração adequada dos alimentos. 2. Ref.: Alimentos no Ambiente Hospitalar Vimos por meio deste, informar que conforme orientação do Ministério da Saúde, ANVISA e APECIH, os alimentos servidos dentro do ambiente hospitalar a pacientes e colaboradores devem vir do Serviço de Nutrição e Dietética da instituição, já que este departamento é fiscalizado e segue orientações da CCIH interna, Vigilância Sanitária Municipal e NR32. Ressaltamos que os alimentos são veículos de agentes envolvidos em enfermidades e Intoxicações (infecções intestinais e extra intestinais, toxi-infecções) que podem ser causadas por agentes bacterianos, virais, parasitários e micológicos, oriundos tanto do ambiente de criação/ cultura/ captação de matéria prima alimentar, como também é possível a sua introdução no alimento durante o processo de transformação, conservação, transporte e preparo final. Os fatores externos, igualmente importantes são: tempo, temperatura, acondicionamento ou embalagem (APECIH, 1998). Esses fatores predispõem à ocorrência de surtos de doenças gastrintestinais entre os funcionários. Além disso, a realização de refeições dentro dos setores de trabalho, mesmo que seja um lanche, acarreta em restos alimentares e consequentemente em atrativo para pragas, como moscas, formigas, baratas, ratos dentre outras, dificultando assim o controle de infecção. O SCIH, baseado na exposição supracitada e respaldado pela NR 32, recomenda que sejam proibidas as refeições ou qualquer tipo de lanche nos setores de trabalho já que se tem o refeitório para a realização dos mesmos. Recomenda ainda que qualquer tipo de comemoração ou evento seja feita no refeitório hospitalar, priorizando assim a saúde e segurança do colaborador e a excelência na atenção prestada aos nossos clientes. Quanto à entrada de alimentos a pacientes, fica restrita, salvo em situações especiais, com prévia autorização do enfermeiro responsável da unidade e/ou médico do paciente. 3. Ref.: Recomendações ao profissional de saúde Vimos por meio deste, sugerir à administração, que sejam seguidas as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Ministério da Saúde- 2007), Center Disease Control Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 77 INFORMAÇÕES GERAIS DOS HOSPITAIS DE ENSINO COMISSÃO DE CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR COMISSÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO CAPÍTULO III—DOS DIREITOS E DEVERES Art. 13. Os Internos terão direito a: I. alimentação gratuita durante o período de vigência do internato; II. supervisão por preceptores em todas as atividades; III. férias de 30 (trinta) dias a cada período de doze meses; IV. área de descanso intra-hospitalar com habitabilidade; e V. participar em eventos científicos, desde que previamente autorizado por escrito pelo Coordenador de Internato. Art. 14. Constituem-se deveres dos Internos: I. Manter assiduidade e pontualidade nas atividades previstas nos estágios; II. Usar vestuários, aventais ou jalecos brancos, em condições de higiene, em todas as atividades; III. Usar obrigatoriamente o crachá de identificação em todas as atividades; IV. Obedecer às normas disciplinares e administrativas definidas pela Comissão de Internato, Coordenadorias de Áreas e pelas Normas Administrativas dos locais de estágio; V. Obedecer às normas de orientação médica propostas pelos preceptores; VI. Preencher todos os documentos do prontuário do paciente que manipular, identificando-se legivelmente com nome e número de matrícula, e assinando-os. Parágrafo único. É permitida a utilização de carimbo pessoal com a identificação do interno, podendo constar no mesmo o nome, número da matrícula e a expressão “Interno – Medicina FIPA”; e VII. Cumprir integralmente a carga horária estabelecida em cada setor de estágio, sendo vedado o abono de faltas, excetuados os casos previstos em lei. Parágrafo único. As faltas previstas no inciso anterior deverão ser repostas. CAPÍTULO IV—DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO Art. 15. A avaliação do interno é realizada pelos preceptores de cada setor e abrange a cognição, as habilidades e o desempenho profissional. § 1º A Avaliação Cognitiva visa a aferição dos conhecimentos adquiridos e é realizada através de provas teórico-práticas ou seminários, e corresponde a 40% da nota final. § 2º A Avaliação de Habilidades é realizada no decorrer do estágio, através de preenchimento, pelos preceptores, de fichas padronizadas para cada setor, e corresponde a 40% da nota final. § 3º A Avaliação do Desempenho Profissional é realizada através do diário de atividades, em análise contínua dos seguintes aspectos: comportamento ético; relacionamento com a equipe de trabalho e com o paciente; interesse pelas atividades; responsabilidade; receptividade à crítica, iniciativa, assiduidade e pontualidade, e corresponde a 20% da nota final. Art. 16. A nota final de cada setor corresponderá à média ponderada das três notas obtidas. § 1º Será considerado aprovado no setor o Interno que obtiver Nota Final igual ou superior a 7 (sete). § 2º Quando a Nota Final for inferior a 7 (sete), o Interno será considerado reprovado no setor e deverá repeti-lo ao final do período do Internato. § 3º Somente estará apto a colar grau o Interno que for aprovado em todos os setores do Internato. CAPÍTULO IV—DO REGIME DISCIPLINAR Art. 17. O regime disciplinar visa garantir a convivência harmônica entre o pessoal docente, discente e técnico–administrativo, preservando a ordem nos locais de estágio, o respeito à ética médica e o bom andamento dos cuidados que devem ser prestados aos pacientes. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 76 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 13 Art. 18. Constituem-se em infrações disciplinares dos Internos: I. Faltar ou abandonar, sem justificativa, atividade para a qual estiver escalado; II. Trocar atividades regulares com colegas em estágio no setor diferente do seu; III. Exercer atividades remuneradas durante o estágio; IV. Abandonar paciente sob seus cuidados, independente do estado de gravidade do mesmo; V. Chegar atrasado ou sair antecipadamente de qualquer atividade programada sem a anuência do preceptor; VI. Cometer ato imoral ou de desrespeito contra qualquer pessoa nas instituições em que estiver estagiando; VII. Desrespeitar o Código de Ética do Estudante de Medicina, ou praticar atos ilícitos, prevalecendo-se da condição de interno; VIII. Desobedecer ou deixar de cumprir orientação de conduta e terapêutica proposta pelo preceptor da atividade; IX. Deixar de cumprir tarefas que sejam de sua responsabilidade, dentro de cada atividade programada; X. Não acatar normas ou diretrizes oficialmente determinadas pela Instituição em que estiver estagiando; X. Comparecer às atividades programadas em trajes inadequados; XI. Trajar uniformes de áreas específicas como o de Centro Cirúrgico e unidades fechadas fora dos respectivos locais; XII. Deixar o plantão antes da chegada de seu substituto. A ausência em plantão é considerada falta grave e sujeita às penalidades disciplinares; na impossibilidade de comparecimento, deverá providenciar substituto e/ou comunicar antecipadamente ao Coordenador do Internato, por escrito, o motivo da ausência, cabendo a este decidir se aceita ou não a justificativa para a falta, e, em situações especiais, o caso será encaminhado para a Comissão de Internato. XIII. Retirar prontuários ou quaisquer documentos, mesmo que temporariamente, sem autorização; XIV. Prestar informações a estranhos, verbalmente ou por escrito, e responder aos pedidos de informação referentes às atividades do Internato, exceto quando devidamente autorizado pelo preceptor; XV. Assinar documentação que tenha circulação externa aos locais de estágio, incluindo receitas, pedidos de exames, atestados e outros. Art. 19. As infrações disciplinares serão comunicadas pelo preceptor ao Coordenador de Internato para providências. §1º A Comissão de Internato opinará sobre o caso, após sindicância interna. §2º A Comissão de Internato comunicará sua posição sobre a infração ao Coordenador do Curso de Medicina das FIPA. Art. 20. As penalidades disciplinares serão aplicadas de acordo com a gravidade da infração, conforme o Regimento das FIPA. CAPÍTULO V—DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 21. O presente regulamento entrará em vigor após aprovação pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado do Curso de Medicina, revogando-se disposições anteriores. ELETIVO CORPO DOCENTE: Pertencente ao estágio que o interno esteja cursando eletivamente. EMENTA: Pertencente ao estágio ao qual interno esteja cursando eletivamente. EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prático integrado na área de conhecimento que o interno tenha maior dificuldade ou maior aptidão. OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer ao aluno os fundamentos práticos nas diversas áreas do conhecimento expostas acima, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das doenças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar anamnese e exame físico adequadamente; elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas; solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso; propor a terapêutica adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a evolução, em linguagem pertinente; conhecer a etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pelas disciplinas; identificar as principais patologias prevalentes na população atendida; apresentar conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe médica. Com isto o aluno terá maior subsídio para decidir qual especialidade pretende cursar depois de graduado. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: ver ementa do estágio escolhido. METODOLOGIA DE ENSINO: ver ementa do estágio escolhido CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades supervisionadas . CENÁRIOS UTILIZADOS: ver ementa do estágio escolhido BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ver ementa do estágio escolhido Catanduva, 07 de janeiro de 2011. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 14 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 75 Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria e Ginecologia — Plantões Integradores II CORPO DOCENTE: Preceptores da Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prático integrado na área de conhecimento Medicina de urgência, saúde da mulher, saúde da criança. OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer ao aluno os fundamentos práticos nas diversas áreas do conhecimento expostas acima, para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias à realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das doenças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar anamnese e exame físico adequadamente; e elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas; solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso; propor a terapêutica adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a evolução, em linguagem pertinente; conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pelas disciplinas; identificar as principais patologias prevalentes na população atendida; apresentar conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe médica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências médicas em medicina interna; urgências cirúrgicas traumáticas e não traumáticas; urgências em pediatria; pronto-atendimento à gestante de baixo e alto risco; puerpério. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na unidade de urgência e emergência e na maternidade, atuando, de forma integrada, no acompanhamento a pacientes com agravos agudos à saúde de baixa, média e alta complexidade CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades supervisionadas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade do HospitaL-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 74 CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA—CREMESP 2007 CAPÍTULO I—PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1º A escolha da Medicina como profissão pressupõe a aceitação de preceitos éticos, de compromissos com a saúde do ser humano, com o bem estar da coletividade, com o combate às desigualdades, injustiças, preconceitos e discriminações de qualquer natureza. Art. 2º Ao estudante de Medicina cabe colaborar, dentro de suas possibilidades, com a promoção da saúde, a prevenção das doenças e a reabilitação dos pacientes. Art. 3º As atividades práticas têm por finalidade preparar integralmente o estudante de Medicina para o futuro exercício da profissão médica. Devem beneficiar exclusivamente o paciente e o próprio estudante. CAPÍTULO II—DIREITOS DOS ESTUDANTES São direitos do estudante de Medicina: Art. 4º Exercer suas atividades práticas sem ser discriminado por questões de crença, etnia, gênero, orientação sexual, nacionalidade, condição social, opinião política ou de qualquer outra natureza. Art. 5º Participar da elaboração dos regulamentos e normas das instituições onde exerça sua prática; e apontar falhas, desvios ou distorções, sempre que julgar necessário, fazendo prevalecer a boa prática do ensino e do exercício da Medicina. Art. 6º Estar representado nas instâncias deliberativas (colegiados, congregações, conselhos) de sua instituição de ensino, garantido seu direito à voz e ao voto. Art. 7º Realizar ou participar de projeto ou trabalho de pesquisa, desde que sob a orientação de um docente responsável. Art. 8º Assinar na condição de co-autor de trabalho científico, desde que efetivamente tenha participado da elaboração e desde que esteja em conformidade com as normas exigidas para publicação. Art. 9º Suspender suas atividades quando a instituição não oferecer condições mínimas para o aprendizado. Art. 10 Organizar-se com seus pares em Centro Acadêmico, Diretório Acadêmico ou Grêmio estudantil. CAPÍTULO III—DEVERES E LIMITAÇÕES Art. 11 Manter absoluto respeito pela vida humana Art. 12 Manter total respeito aos cadáveres, no todo ou em parte, em que pratica dissecação ou outro ato relacionado ao seu aprendizado. Art. 13 Defender a boa qualidade da educação e o direito de acesso ao ensino para todos os cidadãos e cidadãs. Art. 14 Defender a saúde como direito inalienável, universal e contribuir para a consolidação e o aprimoramento do Sistema Único de Saúde. Art. 15 Apoiar, participar e reforçar a luta das entidades estudantis e das entidades médicas. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 15 O estudante de Medicina não deve: Art. 16 Prestar assistência médica sob sua exclusiva responsabilidade, salvo em casos de iminente perigo à vida. Art. 17 Assinar receitas médicas e prescrições ou fornecer atestados médicos sem a supervisão e assinatura do médico que o orienta. Art. 18 Acumpliciar-se, de qualquer forma, com aqueles que exercem ilegalmente a Medicina. Art. 19 Fazer ou participar de experimentos em pessoas doentes ou sadias, sem que seja supervisionado por um médico responsável, sem o consentimento livre e esclarecido do paciente e sem que sejam respeitadas as normas nacionais e internacionais regulamentadoras da ética em pesquisa com seres humanos. Art. 20 Agir com desrespeito ou desconsideração a qualquer profissional de saúde, demais profissionais, pacientes e população. Art. 21 Tomar qualquer atitude preconceituosa em relação aos pacientes, funcionários, estudantes, professores ou qualquer outra pessoa; seja em relação à crença, etnia, gênero, orientação sexual, nacionalidade, condição social, opinião política ou de qualquer natureza. Art. 22 Deixar de assumir responsabilidade pelos seus atos, ou atribuir indevidamente seus erros ou insucessos ao outro ou às circunstancias. Art. 23 Participar ou contribuir, de qualquer forma, com a mercantilização da Medicina. Art. 24 Exercer sua autoridade de maneira que limite a autonomia e os direitos do paciente de decidir sobre seus atos e o seu bem-estar. Art. 25 Receber honorários ou salário pelos serviços prestados no exercício de sua atividade acadêmica, com exceção de remuneração referente a bolsas de estudo, pesquisa e iniciação científica. Art. 26 Exercer suas atividades de modo a desrespeitar crenças e valores, cometer infrações éticas, cometer ou favorecer crimes. Art. 27 Participar da prática de tortura ou outras formas de procedimentos degradantes, desumanos ou cruéis contra pessoas ou animais, ou fornecer meios, instrumentos, substâncias ou conhecimentos para tais fins. CAPÍTULO IV—RELAÇÃO COM O PACIENTE São obrigações do estudante de Medicina: Art. 28 Ajudar no que for possível, dentro das condições do estudante, em relação a problemas pessoais e à realidade do paciente. Art. 29 Demonstrar respeito e dedicação ao paciente, jamais esquecendo sua condição de ser humano, agindo com prudência e bom senso em todas as ocasiões. Art. 30 Dentro de seus conhecimentos de estudante, saber ouvir o paciente, esclarecendo dúvidas e compreendendo suas expectativas, necessidades e queixas, mesmo aquelas que não tenham relação com sua doença. Art. 31 Desde que na presença do preceptor e auxiliado por ele, explicar detalhadamente, de forma simples e objetiva, o diagnóstico e o tratamento para que o paciente entenda claramente a doença, os benefícios do tratamento e também as possíveis complicações e prognósticos. Ter consciência dos limites da Medicina e falar a verdade para o paciente, familiar ou responsável, diante do estado de saúde, da inexistência ou da pouca eficácia de um tratamento. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 16 PROGRAMAÇÃO DAS AULAS DE REFORÇO DA CIRURGIA BLOCO 1 Afecções da região cervical História natural do câncer Dr. Silvio Dr. Ayder Estenose carótida Dr. Murillo Síndrome pós-colectectomia – 16h Dr. Sinval Oncogênese Dr. Bocchini Aneurisma aorta abdominal Dr. Murillo Diretrizes para rastreamento e detectação precoce do câncer Dr. Ayder Introdução ao equilíbrio hidroletrolitico e distúrbios da água Dr. Ricardo Complicações mais comuns na colecistectomia videolaparoscópica – 16h Estadiamento, planejamento e conduta Pé Diabético Dr. Juarez Dr. Bocchini Dr. Pedro Tireóide Dr. Ayder GIST Dr. Ayder Acidose metabólica e respiratória Dr. Marcelo Trombose venosa profunda Dr. Murillo Riscos e complicações pós-cirurgia obesidade – 16h Boca e faringe Dr. Gil Hepatites: diagnósticos Dr. Bocchini (16h) Neoplasias do estômago - FERIADO Alves Dr. Bocchini Afecções da região inguinal Pele não melanoma Dr. Silvio Dr. Bocchini Distúrbios do sódio e potássio Dr. Ricardo Insuficiência Arterial Periférica Crônica Síndrome pós-gastrectomia – 16h Dr. Pedro Dr. Raul Neoplasias do rim e da bexiga Dr. Ayder Processo de cicatrização Dr. Bruno Pâncreas: doenças cirúrgicas não neoplási- Dr. Sergio Laringe Dr. Ayder BLOCO 2 BLOCO 3 Varizes Dr. Pedro e tratamento Dr. Jose cas (16h) Neoplasia do endométrio Dr. Bocchini Obstrução intestinal em pediatria Dr. Silvio Oclusão arterial aguda Dr. Murilo Neoplasias da mama Dr. Ayder Neoplasias do mediastino e parede torácica Alterações do metabolismo orgânico Dr. Ayder Dr. Bruno Distúrbios do cálcio, magnésia e fósforo Dr. Ricardo Doenças orificiais (16h) Dr. Juarez Hemorragia digestiva alta e baixa – 16h Dr. Jose Celso Neoplasias de pulmão Dr. Bocchini Atresias e obstruções congênitas do trato digestório Neoplasia de pâncreas Alcalose metabólica e respiratória Dr. Silvio Abdome agudo não traumático e falso abdome agudo – 16h Neoplasias do esôfago Dr. Flávio Dr. Ayder Dr. Marcelo M. Neoplasias de útero e vulva Dr. Bocchini Abdome agudo em pediatria Dr. Silvio Tumores na infância Dr. Ayder Atendimento a criança traumatizada Dr. Ricardo Hemorragia digestiva na criança (16h) Dr. Leandro Neoplasias de próstata e pênis Dr. Bocchini Dr. Bocchini Tromboangeíte obliterante Dr. Pedro Bazilli Neoplasias do fígado Dr. Ayder Balanço metabólico Dr. Leandro Complicações pós-cirurgia vídeolaparosacópicas, exceto vesícula – 16h Neoplasias de cólon, reto e anus Dr. Sergio Dr. Bocchini Dor abdominal recorrente na infância Dr. Silvio Neoplasias do ovário Dr. Ayder Distúrbios secundários (compensados) e gasometrias O papel do H. pylori na gênese da úlcera péptica – 16h Melanomas Dr. Marcelo M. Dr. Raul Dr. Bocchini Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 73 Cirurgia - Cirurgia de Urgência e Trauma Bases Gerais da Cirurgia CAPÍTULO V—O SIGILO EM MEDICINA CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga, Corpo clínico do centro cirúrgico, Prof. Dr. Raul José de Andrade Vianna Jr., Prof. Dr. Sérgio Antônio R. Centurion, Prof. Ms. José Celso Assef, Dr. Sidney Moreno Gil, Dr. Sinval Malheiros Pinto Jr., Dr. João Fernando Gonzales Peres, Dr. Flávio Louzada Graciano, Dr. Juarez Fortunato Braga, Dr. Leandro M. Centurion, Dr. Bruno Z. Gil. Art. 32 O estudante de Medicina deve manter sigilo e confidencialidade sobre informações e fatos sobre o paciente, que tenha conhecimento por ter visto, ouvido ou deduzido no exercício de sua atividade, exceto quando necessário para o desenvolvimento das atividades acadêmicas. Art. 33 Só é admissível a quebra do sigilo por justa causa, por imposição da Justiça ou por autorização expressa do paciente, desde que não haja prejuízo ao paciente. Art. 34 O estudante de Medicina não pode facilitar o manuseio ou o conhecimento de prontuários, papeletas e demais registros e observações médicas sujeitas ao segredo profissional, por pessoas que não estejam obrigadas ao mesmo compromisso. EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia urgência e técnica operatória básica , através de aulas teóricas e práticas. CAPÍTULO VI—RELAÇÃO COM INSTITUIÇÕES, PROFISSIONAIS DE SAÚDE, COLEGAS, PROFESSORES E ORIENTADORES OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de Cirurgia de Urgência, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. Art. 35 O estudante de Medicina deve respeitar as normas das instituições onde é realizado seu aprendizado, desde que estejam de acordo com a legislação, não gerem situações de opressão e desfavorecimento, e que não firam os direitos do estudante. Art. 36 O estudante de Medicina deve zelar pelo patrimônio material das instituições onde desempenha suas atividades, inclusive das instituições públicas. Art. 37 O estudante, durante o internato, não deve afastar-se de suas atividades, mesmo temporariamente, sem comunicar ao seu superior. Art. 38 O estudante de Medicina responde civil, penal, ética e administrativamente por atos danosos ao paciente e que tenham sido causados por sua imprudência, imperícia ou negligência, desde que comprovada isenção de responsabilidade de seu supervisor. Art. 39 O estudante de Medicina deve agir com solidariedade e respeito mútuo entre colegas, professores e orientadores, visando o bom relacionamento entre todos. Art. 40 A instituição deve esclarecer para seus estudantes qual é o projeto político-pedagógico adotado,que deve estar adequado às diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Medicina. A escola deve ser capaz de oferecer ensino médico de qualidade, condizente com as necessidades de saúde da população brasileira. Art. 41 A instituição deve assegurar sempre condições dignas e adequadas para o aprendizado de seus estudantes, o que inclui estrutura física (salas de aula, biblioteca, unidade de saúde, hospital); eficiente política de permanência estudantil (moradia, restaurante universitário, assistência médica, lazer, bolsas); e condições acadêmicas (professores preparados, laboratórios, biblioteca, acesso a computadores). Art. 42 Fica assegurado ao estudante o direito de reivindicar e exigir adequadas condições de ensino, inclusive acionando as autoridades competentes caso não sejam solucionados os problemas. Art. 43 Os professores, orientadores, preceptores e demais profissionais de saúde devem tratar respeitosamente os estudantes com os quais compartilham o exercício profissional, assim como devem obrigatoriamente ser exemplares em sua relação ética e respeitosa com os pacientes. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: atendimento inicial ao traumatizado; Principais lesões traumáticas, Afecções cirúrgicas de urgência do tórax e abdome. Técnica operatória básica. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se: biblioteca e os recursos de informática. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermarias, Centro Cirúrgico, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MATTOX, K. L.; FELICIANO, D. V.; MOORE, E. E. Trauma. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. FERRADA, R. Trauma: Sociedade Panamericana de Trauma. São Paulo: Atheneu, 2010. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP) Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 72 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 17 SETOR XX Ciclo C – CIRURGIA Cirurgia do trauma CICLO PROFISSIONALIZANTE I Horários 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h30min Enfermaria Dr. Ricardo Enfermaria Dr. Ricardo Enfermaria Dr. Ricardo Enfermaria Dr. Ricardo Enfermaria Dr. Ricardo 11h – 12h Seminário C. Pediátrica Seminário Oncologia Seminário Especialidades Almoço Seminário Oncologia C. C. Enfermaria* até 17h C. C. Enfermaria* até 17h Ambulatório de Cirurgia do Trauma 16h Seminário Gastro Reunião de atualização Anfiteatro 17 h C. C. Enfermaria* até 17h 12h 13h 16h Grade Geral de Atividades C. C Enfermaria* até 17h *C.C. e Enfermaria = esquema de rodízio (1 aluno por dia) até as 17h – Enfermaria e Cirurgia de Urgência Enfermarias Eletivas Período do estágio Planos de Ensino de Disciplinas Grupo I Grupo II Grupo III Aluno A Aluno B Aluno C Aluno C Aluno A Aluno B Aluno B Aluno C Aluno A O interno deverá acompanhar os residentes (R1 e R2) do grupo nas atividades de enfermaria (prescrição, evolução e procedimentos) e atividades de centro cirúrgico. O ambulatório é facultativo. 1. A resenha pode ser substituída pela reunião de atualização. Anotar no diário de atividade: dia, hora e tema. 2. Avaliação por miniex Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 18 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 71 Clínica Médica - Pneumologia SETOR I ORTOPEDIA —NEFROLOGIA—UROLOGIA- IMAGEM Corpo Docente: Prof. Ms. Renato Eugênio Macchione, Dr. Pedro Enzo Macchione, Dr. Marcelo C. Macchione, Dr. Ricardo Delduque, Dr. Fábio S. Macchione Ortopedia EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico-prático na área de conhecimento de Pneumologia . OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teórico-práticos na área de pneumologia para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Pneumonias, Doenças Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), asma brônquica, micoses pulmonares, distúrbios apnéicos sono, tuberculose, neoplasia pulmonar , doenças intersticiais, patologias pleurais, embolias pulmonares. Horário 2ª F 3ª F 4ª F 7h Amb. (Dr R. Jorge) Amb. (Dr. Bragato) 10h Discussão de caso/ seminário Discussão de caso/ seminário CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico-práticas. 6ª F Enfermaria HEPA Amb. (Dr. A. Hamra) UUE- C.C.HEPA UUE/ CC HEPA Discussão de caso/ seminário UUE – C.C. HEPA ALMOÇO 12h - 14h METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando biblioteca e os recursos de informática. 5ª F 14h Reunião Cientifica UUE/C.C.- HPA UUE/C.C.HPA UUE + CC Biblioteca 16h UUE/C.C.-HPA UUE/C.C.-HPA UUE/C.C.HPA UUE + CC Estudo livre Amb = ambulatório de ortopedia – HEEC UUE = unidade de urgência e emergência – HEPA Enf = enfermaria de ortopedia – 3º andar – HEPA CC = centro cirúrgico – HEPA R. Científica = reunião científica = anfiteatro HEPA Observação: a turma é dividida em 1. Ambulatório, 2. Enfermaria, 3. Centro cirúrgico. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermarias, anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. Nefrologia —Urologia—Imagem BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. Horário 08h 10h 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F Ambulatório e enfermaria Nefrologia Ambutório e Enfermaria Nefrologia Enfermaria e Ambulatório Nefrologia Ambulatório e Enfermaria Nefrologia Enfermaria Nefrologia Amb. Uro Amb. Urologia (Dr. Sérgio) Ambulatório Urologia Contrato 13h 15h Hemodiálise (Dr. Luciana) + Seminário Amb. Urologia (Dr. Sérgio) Biblioteca (Dr. Geovanne) 14h BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ZAMBONI, M.; PEREIRA, C. A. C.(Ed.). Pneumologia: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Atheneu, 2006. Hemodiálise + R.Científica Nefrologia (Dr. Luis) C.C. urologia (Dr. Sérgio) Enf = enfermaria de nefrologia – HEEC Hemodiálise = Hemodiálise – HEPA Biblioteca = FIPA • Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 70 Estudo livre Amb = ambulatórios de nefrologia e urologia – HEEC CDI = Centro de diagnóstico de imagem – HEPA CC = centro cirúrgico HEPA RADIOLOGIA discussão dos casos nos diversos horários, nos diversos setores ou módulos. Estimular a discussão em grupo. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 19 Cirurgia - Ortopedia e Traumatologia Clínica Médica - Cardiologia CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Alberto Hamra; Dr. Oswaldo Luiz Bragatto; Dr. Roberto Jorge Corpo Docente: Prof. Dr. Fernando Stuchi Devito, Dr. Mayrton Mascaro , Dr. Oswaldo Devito, Dr. Pedro Nechar Jr. EMENTA: Abordagens, conduta, diagnóstico e terapêutica das afecções prevalentes do aparelho locomotor em ortopedia clínica e traumatológica que, com maior frequência, o médico generalista poderá se deparar na sua vida profissional. EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico e prático na área de conhecimento Cardiologia. OBJETIVOS: Resgatar o hábito do estudante pela leitura e pesquisa, nos temas julgados mais importantes para sua formação como médico generalista no que se refere à área ortopédica e traumatológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Fármacos utilizados em doenças ostearticulares; propedêutica ortopédica; infecções osteoarticulares e fraturas expostas; uso racional de antibióticos em infecções osteoarticulares; osteoartrite; ortopedia pediátrica; noções gerais de consolidação e princípios do tratamento das fraturas; Afecções do membro inferior; Afecções e trauma da mão; Trauma raquimedular; Afecções da coluna vertebral. Trauma da coluna vertebral; Fraturas do membro superior; Fraturas do membro inferior ; neoplasias ósseas e partes moles; Traumatologia da face. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e emergência, enfermaria de ortopedia geral e centro cirúrgico. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cognitiva; Avaliação teórica e prática (realização de estudo de casos); Avaliação das atividades realizadas (habilidades). OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teórico-práticos nas diversas áreas do conhecimento expostas acima, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das doenças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar anamnese e exame físico adequadamente; elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas; solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso; propor a terapêutica adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a evolução, em linguagem pertinente; conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pela disciplina; identificar as principais patologias prevalentes na população atendida. Apresentar conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe médica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêutica cardiológica não invasiva: ECG, teste de esforço, medicina nuclear, holter, MAPA, ecocardiograma. Propedêutica cardiológica invasiva: Hemodinâmica, aterosclerose – ênfase na prevenção, insuficiência coronária, arritmias cardíacas , doença mitral, doença aórtica, miocardiopatias e miocardites, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, pericardite, endocardite, cardiopatias congênitas SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e Centro Cirúrgico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. AVANZI, O. (Org.) Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Roca, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BARROS FILHO, T.; LECH, O. Exame físico em ortopedia. São Paulo: Sarvier, 2001. 2. CRENSHAW, A. H. Cirurgia ortopédica de Campbell. 8. ed. São Paulo: Manole, 1997. 3. HERBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2003. 4. MORRISSY, R. T.; WEINSTEIN, S. L. Lowell and winter’s pediatric ortopaedics. 5. ed. Philadelphia: Lippincott- Raven , 2001. 5. PARDINI, A. G. Cirurgia da mão: lesões não-traumáticas. Rio de Janeiro: Medsi, 1990. 6. PARDINI, A. G. Traumatismos da mão. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2000. 7. ROCKWOOD JR, C. A.; GREEN, D. P.; BUCHOLZ, R. W. Fraturas em crianças. 3. ed. São Paulo: Manole, 1998. 8. ROCKWOOD JR, C. A.; GREEN, D. P.; BUCHOLZ, R. W. Fraturas em adultos. 3. ed. São Paulo: Manole, 1998. 9. SHAJOWICZ, F. et al. Neoplasias ósseas e lesões pseudotumorais. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 10. TACHDJIAN, M. O. Ortopedia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1995. 11. WEINSTEIN, S. L; BUCKWATTER, J. A. (Ed.). Ortopedia de Turek: princípios e sua aplicação. São Paulo: Manole, 2001 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 20 METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando biblioteca e os recursos de informática. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermarias, anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRAUNWALD, E. Tratado de medicina cardiovascular. 5.ed. São Paulo: Roca, 1999. BRAUNWALD, E.; ZIPES, D.P.; LIBBY, P. Heart Disease: a textbook of cardiovascular medicine. 6.ed. Philadelphia: Saunders, 2001. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 69 SETOR XIX CARDIOPULMONAR Cirurgia - Urologia Cardiologia CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Geovanne Furtado de Souza; Dr. Sérgio Luis Tagliari. Horário 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h Enfermaria Seminário cardiologia Ambulatório e Enfermaria Cardiologia (Dr. Nechar) Ambulatório e Enfermaria Cardiologia (Dr. O. Devito) ALMOÇO Enfermaria Seminário Cardiologia Enfermaria Seminário Cardiologia Biblioteca Ambulatório Cardiologia (Dr. Fernando) Ambulatório Cardiologia (Dr. Mayrton) Ambulatório Cardiologia (Dr. Fernando) 10h 12h – 13h 13h Ambulatório Cardiologia (Dr. Mayrton) 16h EMENTA: Patologias urológicas na infância e na fase adulta, enfocando a etiopatogenia e a fisiopatologia, com noções de manifestações clínicas, diagnóstico e terapêutica importantes para a formação do médico generalista. OBJETIVOS: Noções básicas de Urologia, integrando os conhecimentos urológicos aos conhecimentos gerais da Medicina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências Urológicas; Trauma Urológico; Litíase Urológica; Hiperplasia Prostática Benigna; Neoplasias do Pênis e Testículos; Neoplasias do Rim, Bexiga e Próstata; Tumor de Próstata; Tumor de Rins e Bexiga; Disfunção Erétil METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e emergência, enfermaria de urologia, litrotripsia e centro cirúrgico. Reunião Clínica Hemodinâmica CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cognitiva; Avaliação teórica e prática; Avaliação das atividades realizadas (habilidades) Pneumologia SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e Centro Cirúrgico. Horário 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h30min Enfermaria E Espirometria Pneumologia Enfermaria Pneumologia Enfermaria pneumologia Enfermaria Pneumologia (Dr. Pedro M.) (Dr. Renato M). Seminário (Dr. Marcelo M). 10h – 12h C.C. HEEC Broncoscopia (Dr. Renato M.) Enfermaria Pneumologia (Dr. Renato M). Ambulatório Doenças intersticiais e circulação pulmonar (Dr. Marcelo M). Ambulatório Tuberculose (Dr. Renato M.) Ambulatório Pneumologia Geral (Dr. Pedro M). Ambulatório Distúrbios do Sono (Dr. Ricardo D. Dr. Fábio M). 12h–13h 13h 16h ALMOÇO Ambulatório pneumologia Infecções (Dr. Renato M.) Seminário de pneumologia (Dr. Renato M). Ambulatório Pneumologia (Dr. Pedro M) Ambulatório Pneumologia DPOC e tabagismo Espirometria (Dr. Renato M). BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. CURY, J.; SIMONETTI, R.; SROUGI, M. Urgências em urologia. São Paulo: Sarvier, 1999. 2. HOENSELLNER, R.; MACEDO JÚNIOR, A.; FICHTNER, J. Avanços em urologia. São Paulo: Atheneu, 1997. 3. TANAGHO, E. A.; McANIRCH, J. W. Urologia geral de Smith. 16. ed. Barueri: Manole, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BARATA, H. S.; CARVALHAL, G. F. Urologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 2. RODRIGUES NETTO JÚNIOR, N. Urologia prática. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 3. RODRIGUES NETTO JÚNIOR, N.; WROCLAWSKI, E. R. Urologia: fundamentos para o clínico. São Paulo: Sarvier, 2000. Reunião clinica Hemodinâmica Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 68 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 21 Clínica Médica - Nefrologia CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Luiz Lázaro Ayusso; Profª. Ms. Luciana Stuchi Devito Grisotto EMENTA: Patologias renais, enfocando a etiopatogenia e a fisiopatologia, com noções de manifestações clínicas, diagnóstico e terapêutica. OBJETIVOS: Noções básicas de Nefrologia, integrando os conhecimentos nefrológicos aos conhecimentos gerais da Medicina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Glomerulonefrites; Nefroses; Insuficiência Renal Aguda; Litíase Renal; Insuficiência Renal Crônica e Diálise; Infecção do Trato Urológico; Síndrome Nefrótica e Glomerulopatias; Hipertensão Arterial Sistêmica; Hipertensão Arterial Secundária; Nefrites Túbulo Intersticial. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas práticas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e emergência, enfermaria de nefrologia e centro de diálise. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cognitiva; Avaliação teórica e prática (prova de conhecimentos); Avaliação das atividades realizadas (habilidades) SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e unidade de diálise. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CRUZ, J.; PRAXEDES, J. N.; CRUZ, H. M. M. Nefrologia. São Paulo: Sarvier, 1995. Pediatria II CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Carlos Elysio Castro Corrêa; Profª. Dra. Terezinha Soares Biscegli; Profª. Dra. Gisele Maria Couto; Prof. Ms. Thales Fernando Roque Barba, Dr. Jussemar Roces Rios, Dr. Antonio Sérgio Munhoz, Prof. Ms. Antônio Carlos Arruda Souto, Dra. Fabiana Bonini Soubhia Sanches, Dr. Dirço Teruo Yamamoto, Profa. Dra. Luciana Sabatini D. T. Elias, Dr. Carlos Henrique Nappi, Dra. Gracy Helen Gaetan Affonso, Profa. Ms. Denise Gonzalez Stellutti Faria. EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores das disciplinas de Puericultura e Pediatria, visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico da criança atendida quer seja a nível ambulatorial, quer seja em serviços de urgência/emergência ou submetidas à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de Puericultura e Pediatria, visando à formação médica generalista de qualidade e ética. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Puericultura, patologias neonatais, pneumologia infantil, nefrologia infantil, hematologia infantil, cardiologia infantil, gastroenterologia infantil, neurologia infantil, endocrinologia infantil e urgências e emergências em pediatria. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da pediatria, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infantil, berçário, maternidade, centro obstétrico, nutrição infantil, atividades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da pediatria e através de provas teórico-práticas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos (ambulatórios, enfermarias, maternidade, centro obstétrico, berçários, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infantil, setor de nutrição), ambulatório beneficente de comunidade e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MARCONDES, E. Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002 t. I. (2003 t.II, 2004 t. III) 2. BEHRMAN, R.; KLIEGMAN, R. M.; JENSON, H. B. Nelson: tratado de pediatria. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. ROGERS, M. C. Manual de tratamento intensivo em pediatria. Rio de Janeiro: Medsi, 1991. 2. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico e tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 3. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 4. SEGRE, C. A. M. et al. RN. 4. ed. rev. São Paulo: Sarvier, 1995. 5. WOISHI, J. R. Nutrição e dietética em pediatria. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 6. RICCO, R. G.; DEL CIAMPO, L. A.; ALMEIDA, C. .A. N. Puericultura, princípios e práticas: atenção integral à saúde da criança e do adolescente. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2008. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 22 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 67 SETOR XVIII SAÚDE DA CRIANÇA II Clínica Médica - Imagenologia Atividade IV Horários 7h 15min 9h Seg Enfermaria I Ter Enfermaria I Qua Enfermaria I Qui Enfermaria I 9h – 12h Ambulatório Prematuros (Dra. Gisele) Ambulatório Prematuros (Dra. Gisele) Seminários (Dra. Gisele) (10h– 12h) Ambulatório Pediatria Geral (Dr. Dirço) Ambulatório Pediatria Geral (Dr. Dirço) Ambulatório Prematuros (Dra. Gisele) ALMOÇO Ambulatório Pediatria Geral (Dr. Dirço) Ambulatório Pediatria Geral (Dr. Dirço) Estudo livre Estudo programado Estudo programado Estudo programado Estudo programado Estudo livre 12h 13 h– 15h 15h-16h Sex Reunião Clínica (8h - 10h) Biblioteca CORPO DOCENTE: Dr. Armindo Mastrocola Júnior; Dr. Everaldo Greggio EMENTA: Proporcionar ao aluno a oportunidade de estar em contato direto com os diversos métodos de diagnóstico por imagem, observando todas as etapas de realização de exames, desde a recepção do paciente, encaminhamento à sala de exame, realização dos exames, aquisição das imagens, acompanhamento da leitura e interpretação do exame e discussão do diagnóstico. OBJETIVO: Desenvolver habilidades e competência na área de radiologia e diagnóstico por imagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Acompanhamento da realização dos diversos exames de imagem; Acompanhamento da realização dos laudos radiológicos; Programa de Estágio de Aprendizado do serviço de imagem. METODOLOGIA DE ENSINO: Rodízio nos diversos setores do serviço de imagem- Radiologia convencional; Tomografia Computadorizada, Ultrassonografia, Mamografia, Densitometria Óssea e Ressonância Magnética., através de discussão de casos, de forma interdisciplinar. Enfermaria I = Enfermaria de Pediatria = HEPA = Prof. Dra. Gisele Amb. Prem. = ambulatório de prematuros + baixo peso = HEEC = Prof. Dra. Gisele Amb. Pediatria Geral = UBS = Dr. Dirço Seminários = Profa. Dra. Gisele = local e hora exata serão indicados pela Cidinha Reunião Clínica = local será indicado pela Cidinha Estudo programado = para o preparo dos seminários CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cognitiva; Avaliação teórica e prática; Avaliação das atividades realizadas (habilidades) SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Centro de Diagnóstico por Imagem. Atividade V Horários 7h – 10h Seg UTI Ped. Ter UTI Ped. Qua UTI Ped. Qui UTI Ped. (Dr. Antonio) (Dr. Antonio) (Dr. Antonio) (Dr. Antonio) 10 h– 12h UTI Ped. Plantão UTI Ped. Plantão UTI Ped. Plantão Seminários (Dra. Gisele) (10h – 12h) 12h-13h 13h – 15h ALMOÇO Enfermaria II Enfermaria II Enfermaria II Enfermaria II 15h – 16h (Dr. Jussermar) Plantão Enf. P. (Dr. Jussemar) Plantão Enf. P. (Dr. Jussemar) Plantão Enf. P. (Dr. Jussemar) Plantão Enf. P. Sex Reunião Clínica BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: PAUL, L. W.; JUHL, J. H.; CRUMMY, A. B. Interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanbara Koogan, 2000 ( 8- 10h) Biblioteca Estudo livre UTI Ped. = UTI pediátrica = HEPA = Prof. Ms. Antônio Carlos Plantão UTI P. = Plantão UTI Pediátrica = HEPA = Médicos plantonistas Enfermaria II = Enfermaria de pediatria = HEPA = Dr. Jussemar Plantão Enf. P. = Plantão enfermaria de pediatria = HEPA = Médicos plantonistas Seminários = Profa. Dra. Gisele = local e hora exata serão indicados pela Cidinha Biblioteca = artigos selecionados = Dra. Gracy Reunião Clínica = local será indicado pela Cidinha Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 66 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 23 SETORES II e V Unidade de Urgência e Emergência Cirurgia - Cirurgia Oncológica Corpo Docente: Prof. Dr. Ayder A. Vivi, Prof. Ms. Antonio A. Bocchini URGÊNCIAS RELATIVAS 1. Não há cruzamento de estágios entre os discentes de anos diferentes. 2. Fluxograma dos pacientes: Os pacientes são encaminhados a classificação de risco, segundo protocolos pré-definidos, dos quais os enfermeiros classificarão em a) risco alto (vermelho) – atendimento imediato; b) risco moderado (amarelo) – atendimento em até 30min; c) risco baixo (verde) – atendimento em até 3h; d) sem risco (azul) – atendimento em até 6h. Atentar para os horários. Os hospitais-escola são referência em humanização. 3. Os internos do primeiro ciclo serão responsáveis pelo atendimento das urgências relativas (verde e azul), estagiando nas clínicas médica, cirúrgica e pediátrica. 4. Os pacientes serão avaliados pelos internos e residentes e discutidos com a equipe de plantão, supervisionado pelo preceptor e /ou docente, que dará a conduta final (alta, solicitar exames, retorno a unidade origem para tratamento e exames complementares, reclassificar o paciente e solicitar atendimento às clínicas de retaguardas). OBJETIVO: realizar treinamento adequado no atendimento a pacientes de baixa e média complexidade, com senso crítico, sabendo realizar o manejo adequado dos pacientes com agravos agudos à saúde, nos diversos serviços intra e extra-hospitalar. RODÍZIO: Número de alunos: 12 alunos – esquema de estágio: 12 por 24h OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia oncológica para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Afecções da região cervical e mama. Patologias oncológicas do trato respiratório, digestório e urinário. Patologias oncológicas dos sistemas reprodutores masculino e feminino. Neoplasias da pele. Neoplasias sólidas em geral. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando biblioteca e os recursos de informática. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões ATIVIDADES TEÓRICAS: Conforme cronograma dos docentes. LOCAIS DE ESTÁGIO DA UUE: 01 discente na clínica pediátrica , 02 discentes na clínica médica, 01 discente na Cirurgia (Integrante excedente deverá estagiar nesta clínica) Quadro de horários da preceptoria Horário EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia oncológica geral e cabeça e pescoço , através de aulas teóricas e práticas. Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 7h30min 9h30min Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Marcelo 9h30min 11h30min Dr. Bruno Dr. Bruno Dr. Ricardo¹ Dr. Bruno Dr. Leandro 12h30min – 14h30min Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Leandro 14h30min – 16h30min Dr. Bruno Dr. Leandro Dr. Leandro Dr. Bruno Dr. Leandro 16h30min – 18h30min Dr. Bruno Dr. Ricardo² Dr. Leandro BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP) 1. Atividade didática: Metabologia cirúrgica (seminário) 2. Visita didática/resolutiva nas Salas de urgência Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 24 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 65 Cirurgia - Cirurgia Pediátrica Medicina de Urgência e Emergência I e II CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga; Dr. Bruno Z. Gil; Dr. Marcelo C. Macchione; Dr. Leandro M. Centurion, corpo clínico de plantonistas. Corpo Docente: Prof. Dr. Silvio Antonio Coelho EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia Pediátrica, através de aulas teóricas e práticas. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia pediátrica, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: tumores abdominais, anomalidades anorretais, afecções cirúrgicas do abdome, afecções da parede abdominal e da região inguinal, afecções cirúrgicas da região certical, fimose e outras afecções do prepúcio, afecções torácicas, afecções hepáticas. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se: biblioteca e os recursos de informática. EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores com interdisciplinaridade nas áreas de urgências relativas nas diversas especialidades médicas. visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico dos pacientes com agravo agudo à saúde em serviços de urgência/emergência ou submetidas à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de medicina de urgência, visando à formação médica generalista de qualidade e ética. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências relativas em Clínica Médica, Cirurgia e Pediatria, além das principais afecções agudas nas diversas especialidades médicas reconhecidas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na unidade de urgência e emergência, atuando no atendimento direto ao paciente com agravo agudo à saúde de complexidade moderada e baixa, em regime de plantões diurnos e noturnos. Atividades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação ao longo do estágio será realizada através de notas pelas atividades práticas supervisionadas e através de provas teórico-práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A.(Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de urgência e emergência do Hospital-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MAKSOUD, J. G. Cirurgia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 2 v. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP) BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 2. AVANZI, O. (Org.) Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnóstico e tratamento. 2. ed. São Paulo: Roca, 2009. 3. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2 v. 4. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2 v. 5. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support (ATLS) student manual. Chicago IL, 1997. 2. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumático: novas propostas. São Paulo: Probel, 1995. 3. MANTOVANI M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu , 2007. 4. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe Editorial, 1995. 5. PETROIANU, A. Urgências clínica e cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 6. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prático. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v. 7. VINHAES, J. C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 64 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 25 SETOR IV SAÚDE DA CRIANÇA I (Pediatria I e Puericultura) Corpo Docente: Dr. Paulo Cesar Biagi Atividade I Horários 7 h– 9h 9h – 11h Almoço 13h – 15h 15h – 17h Seg Enfermaria I Amb. Puericultura Ter Enfermaria I Amb. Puericultura Amb. Ped. G Seminário Amb. Ped. G Seminário Qua Qui Enfermaria I Enfermaria I Amb. Amb Puericultura puericultura ALMOÇO Amb. Ped. G Amb. Ped. G Seminário Seminário Sex Reunião Cl (8h30min) Aula teórica (10h) Estudo livre Estudo livre Enfermaria I = Enfermaria de pediatria HEPA =Dr.Sérgio Munhoz; Ambulatório de puericultura = HEEC = Dr. Carlos Henrique Nappi; Amb. Ped. G = Ambulatório de pediatria geral e seminários = HEEC = Dr. Carlos Correa; Seminário = Sala ao lado da Microbiologia = HEEC = Prof. Dr. Carlos Correa; Reunião CI = reunião clínica = docentes d escala = local será indicado pela Cidinha. Aula teórica = Dr. Dirço = local será indicado pela Cidinha. Atividade II Horários Seg Ter Qua Qui Sex 7 h– 9h Amb. APC Amb. APC Amb. APC Amb. APC Reunião Cl. 8h30min 9 h– 11h Enfermaria II Enfermaria II Enfermaria II Enfermaria II Aula teórica (10h) ALMOÇO Almoço 13 h– 15h 15 h– Cirurgia - Cirurgia Cardíaca Amb. Aleit. Amb. Aleit. Biblioteca Biblioteca Estudo livre Amb. Aleit. Amb. Aleit. Nutrição inf. Nutrição inf. Estudo livre Enfermaria II = Enfermaria de pediatria = HEPA = Prof. Ms. Dr. Thales; Amb APC= ambulatório de atenção primária em nível de comunidade = Associação Espírita “O Semeador” (Rua Nações Unidas , 1130, Jardim Célia) = Prof. Ms. Dr. Thales; Amb. Aleit. = Ambulatório de Aleitamento materno = HEEC = Enf. Ms. Denise; Nutrição inf. = Nutrição Infantil = Setor de nutrição do HEPA = Nutricionista Paula; Biblioteca = artigos selecionados = Profa Dra Terezinha; Reunião CI = reunião clínica = docentes da escala= local será indicado pela Cidinha; Aula teórica = Dr. Dirço (local será indicado pela Cidinha) Atividade III Horários Seg Ter Qua Qui Sex 7 h– 10h Berçário I Berçário I Berçário I Berçário I Reunião Cl. (8h30 10h 11h Lab. Hab. Inf. Lab. Hab. Inf. Lab. Hab. Inf. Lab. Hab. Inf. Aula teórica (10 h) Almoço ALMOÇO 13h 15h 15h 17h Sala de parto Sala de parto Sala de parto Sala de parto Sala de parto Amb Genética Estudo livre Amb Genética Estudo livre Sala de parto EMENTA: Conhecimento dos alunos na área de Cirurgia Cardíaca e torácica, através de aulas práticas ambulatoriais. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia oncológica para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Afecções da região cervical e mama. Patologias oncológicas do trato respiratório, digestório e urinário. Patologias oncológicas dos sistemas reprodutores masculino e feminino. Neoplasias da pele. Neoplasias sólidas em geral. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se: biblioteca e os recursos de informática. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP) VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RAIA, A. A.; ZERBINI, E. J. Cirurgia Alípio Corrêa Neto. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Sarvier, 1988. SAAB JUNIOR, R. (Ed.). Cirurgia torácica geral. São Paulo: Atheneu, 2005. Berçário I = Berçário do HEPA = Profa. Ms. Fabiana. Lab. Hab. Inf.= Laboratório de habilidades infantil = UTI Pediátrica = HEPA = Prof. Ms. Antônio Carlos. Sala de parto = recepção e assistência ao recém-nascido = Maternidade HEPA = plantonistas Reunião Cl. = reunião clinica = docentes da escala = local será indicado pela Cidinha. Aula teórica = Dr. Dirço = local será indicado pela Cidinha*A evolução das crianças do berçário nos finais de semana (6ª, sábado e domingo) e feriados é de responsabilidade da dupla que estiver passando pelo estágio do berçário. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 26 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 63 Cirurgia - Cirurgia Vascular Corpo Docente: Prof. Dr. Murillo Antonio Couto, Dr. Pedro Celso Ribeiro Bazilli EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia Vascular, através de aulas teóricas e práticas. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de Cirurgia Vascular, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêutica vascular invasiva, insuficiência arterial periférica supra-aórtica, insuficiência arterial abdominal: aneurisma aorta abdominal, fisiologia dos edemas periféricos, insuficiência venosa: varizes MMII, trombose venosa profunda, insuficiência arterial MMII, tratamento cirúrgico da HAS secundária. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se: biblioteca e os recursos de informática. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MAFFEI, F. H. A. et al. Doenças vasculares periféricas. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP) Pediatria I e Puericultura CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Carlos Elysio Castro Corrêa; Profa. Dra. Terezinha Soares Biscegli; Profa. Dra. Gisele Maria Couto; Prof. Ms. Thales Fernando Roque Barba, Dr. Jussemar Roces Rios, Dr. Antonio Sérgio Munhoz, Prof. Ms. Antônio Carlos Arruda Souto, Dra. Fabiana Bonini Soubhia Sanches, Dr. Dirço Yamamoto Júnior, Profa. Dra. Luciana Sabatini Tannous Elias, Dr. Carlos Henrique Nappi, Drª. Gracy Helen Gaetan Affonso, Profª. Ms. Denise Gonzalez Stellutti Faria. EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores das disciplinas de Puericultura e Pediatria, visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico da criança atendida quer seja a nível ambulatorial, quer seja em serviços de urgência/emergência ou submetidas à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de Puericultura e Pediatria, visando à formação médica generalista de qualidade e ética. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Puericultura, patologias neonatais, pneumologia infantil, nefrologia infantil, hematologia infantil, cardiologia infantil, gastroenterologia infantil, neurologia infantil, endocrinologia infantil e urgências e emergências em pediatria. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da pediatria, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infantil, berçário, maternidade, centro obstétrico, nutrição infantil, atividades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da pediatria e através de provas teórico-práticas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos (ambulatórios, enfermarias, maternidade, centro obstétrico, berçários, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infantil, setor de nutrição), ambulatório beneficente de comunidade e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MARCONDES, E. Pediatria básica I, II, III. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002, 2003, 2004. 2. BEHRMAN, R.. E. et al. Nelson: tratado de pediatria. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. ROGERS, M. C. Manual de tratamento intensivo em pediatria. Rio de Janeiro: Medsi, 1991. 2. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnóstico e tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 3. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 4. SEGRE, C. A. M. et al. RN. 4. ed. rev. São Paulo: Sarvier, 1995. 5. WOISHI, J. R. Nutrição e dietética em pediatria. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 6. RICCO, G.; et al. Puericultura, princípios e práticas: atenção integral à saúde da criança e do adolescente. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2008. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 62 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 27 SETOR VI SAÚDE COLETIVA (Estratégia Saúde da Família) Período USF 1 15 dias CICLO B - CIRURGIA Cirurgia especializada USF2 Subturma 1 SETOR XVII Subturma 2 Estágio de 15 dias nas seguintes unidades: A) USF1 = Unidade de Saúde da Família Dr. Michel Curi – Bairro: Nosso Teto. Av. Palmares, nº 1980. Catanduva-SP Responsáveis; Dr. Ricardo Domingos Delduque – Dr. Renato Lorenzon Horário 7h – 11h 2ª F C.C. e Enf. Cir. Vascular (Dr. Pedro) 3ª F C. C e Enf. Cir. Pediátrica (Dr. Silvio) 4ª F C. C. e Enf. Cir. Pediátrica (Dr. Silvio) 5ª F C. C. e Enf. Cir. Vascular (Dr. Murillo) 6ª F Ambulatório Cir. Cardíaca (8h30min) (Dr. Paulo Biagi) 11h-12h Seminário C. Pediátrica Seminário Oncologia Seminário Especialidades Seminário Oncologia Biblioteca Ambulatório Oncologia (Dr. Ayder) Ambulatório Oncologia (Dr. Bocchini) 12h-13h B) USF2 = Unidade de Saúde da Família Dr. João Miguel Calil - Bairro Santo Antonio. Rua Araraquara n° 1.000. Catanduva-SP. Responsável: Dra. Simone Marques. 13h Horário Geral Ambulatório Cir. Pediátrica (Dr. Silvio) 16h Seminário Gastro 17h Reunião de atualização Anfiteatro Oncologia Horário SEGUNDA USF 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F C.C e Enf. Oncologia QUARTA QUINTA SEXTA 7h - 11h C.C e Enf. Oncologia C.C e Enf. Oncologia C.C e Enf. Oncologia C.C e Enf. Oncologia USF USF Todos Bairro Santo Antonio USF USF 11h12h Seminário Cir. Pediatrica Seminário Oncologia Seminário Especialidades Seminário Oncologia 12h-13h Almoço Palmares 2ª F TERÇA 12h -13h 13h -16h Ambulatório Cir. cardíaca (Dr. Paulo Biagi) 16h C) USF3 = Unidade de Saúde da Família “Olavo Domingues” Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 281. Palmares Paulista-SP. Responsável: Dr. Arthur do Espírito Santo Neto. 7h - 12h Almoço Palmares Palmares 13h Palmares Palmares 16h Para estágio em Palmares deverá alternadamente as subturmas. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 28 ALMOÇO Ambulatório Cir. Vascular (Dr. Pedro) Ambulatório Cir. Vascular (Dr. Murillo) Biblioteca Ambulatório Oncologia (Dr. Ayder) Ambulatório Oncologia (Dr. Bocchini) 16h Seminário de Gastro 17h Reunião de atualização Anfiteatro Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 61 CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões Estratégia Saúde da Família BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. MARGARIDO, N. F.; TOLOSA, E. M. C. Técnica cirúrgica prática. São Paulo: Atheneu, 2001. SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prática cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 2 v. PETROIANU, A.(Ed). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. GAMA-RODRIGUES, J. et al. (Ed). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo:Perse, 2011 CORPO DOCENTE: Dr. Arthur do Espírito Santo Neto, Dr. Ricardo Domingos Delduque, Dr. Renato Lorenzon. Dra. Simone Mayra Marques. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOLETIM INFORMATIVO CBC. Rio de Janeiro, v. 32, n. especial, 2001. “Consensos”. JORGE FILHO, I.; ANDRADE, J. I.; ZILLIOTTO JÚNIOR, A. Cirurgia geral pré e pós-operatório, 1995. KALIL, A. N. et al. Fígado e vias biliares: clínica e cirurgia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. LÁZARO, A. Cirurgia de urgência. Rio de Janeiro: Medsi, 1994. MADDEN, J. L. Atlas de técnica cirúrgica. São Paulo: Roca, 1987. MAGALHÃES, H. P. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. São Paulo: Sarvier, 1989. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe, 1995. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prático. São Paulo: Atheneu, 2000. 2 v. EMENTA: Estágio supervisionado nas Unidades de Saúde do Programa de Saúde da Família da rede credenciada. OBJETIVOS: Reforçar nos alunos os conceitos de atenção integral à saúde; colocar os alunos em contato com a realidade do Sistema Único de Saúde local; propiciar aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades no atendimento às Ações Primárias de Saúde, em estágio supervisionado nas Unidades de Saúde da Família do Programa de Saúde da Família da Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Noções de epidemiologia clínica e medicina baseada em evidência (diagnóstico / prognóstico / tratamento); Atenção básica em doenças infecciosas e crônicas e degenerativas; Noções de imunização (com ênfase na imunização de adultos e idosos, imunobiológicos especiais; Conduta frente aos acidentes com material biológico; Estágios de campo supervisionados – USF – PSF – SMS. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e dialogadas; Atividades de campo supervisionadas CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas e através de provas teórico-práticas. CENÁRIOS UTILIZADOS: - Rede de atenção básica dos municípios credenciados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004 2. FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W.; WAGNER, E. H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. Porto Alegre: Artmed, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. HAYNES, R. B. et al. Epidemiologia clínica: como realizar pesquisa clínica na prática. 3. . ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 2. LÓPEZ, M. O processo diagnóstico nas decisões clínicas: ciência, arte, ética. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. SITES INTERESSANTES: www.saude.gov.br – Ministério da Saúde (português). www.cve.saude.sp.gov.br – Centro de Vigilância Epidemiológica – São Paulo. www.saude.gov.br/psf - Atenção Básica - Ministério da Saúde (português). http://portal.saude.gov.br/portal/svs/default.cfm - Secretaria de Vigilância em Saúde – MS http://www.who.int/en/ - World Health Organization. http://www.cdc.gov/ - Center for Disease Control and Prevention. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 60 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 29 SETOR VII NEUROLOGIA /NEUROCIRURGIA—ANESTESIOLOGIA—REUMATOLOGIA— ENDOCRINOLOGIA Neurologia/ Anestesiologia Horário 8h 2ª F Ambulatório Enfermaria Neurologia (Dr. Manoel e/ou Dr. Emílio) 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h Ambulatório Neurocirurgia (Dr.L. Peres) Ambulatório Enfermaria Neurologia (Dra. Eliana) Ambulatório Enfermaria Neurologia (Dr.Manoel e/ou Dr. Emílio) Ambulatório Neurologia (Dra. Eliana) 8h Ambulatório e enfermaria de Neurologia (Dr. Manoel e/ou Dr. Emílio) 10h 12h/13h R. Científica Neurologia (Dra.Eliana) ALMOÇO 13h30min Ambulatório Anestesia (Dr.Jaime) 16h Biblioteca Ambulatório Reumatologia ( Dra Sandra) Ambulatório Anestesia Seminário (Dr. Luis Fernando) CC1 Anestesia Plantonista (13h30min) CC1 Anestesia Plantonista (13h30min) Reumatologia / Endocrinologia Horário 8h 10h 12h – 13h 14h 2ª F Amb. Reumato (Dra.Mayda) 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F Amb. Reumatologia (Dr. Mayda) Amb. Reumato (Dra. Sandra) 7h30min CCI Anestesia Plantonista Enf.Reumato Reumato Enfermaria (Dra Mayda) R.Científica Reumato (Dra. Mayda) Reumato Visita ENF. (Dra.Sandra) Almoço Ambulatório Endócrino (Dr. Marcos) Ambulatório Endócrino (Dr. Marcos) Ambulatório Endócrino (Dra.Eliana) Ambulatório Endócrino (Dr.Marino) Seminário Endócrino (Dr. Marino) 16h Estudo Livre Biblioteca Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 30 (Dra.Mayda) R.Científica Neuro (Dra.Eliana) Ambulatório Endócrino (Dr.Marino) Estudo livre Cirurgia - Cirurgia do Aparelho Digestório CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Raul José de Andrade Vianna Jr., Prof. Dr. Sérgio Antônio R. Centurion, Prof. Ms. José Celso Assef, Dr. Sidney Moreno Gil, Dr. Sinval Malheiros Pinto Jr., Dr. João Fernando Gonzales Peres, Dr. Flávio Louzada Graciano, Dr. Juarez Fortunato Braga, Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga, Dr. Leandro M. Centurion, Dr. Bruno Z. Gil. EMENTA: Cirurgia geral e especial (cirurgia do aparelho digestório e anexos). OBJETIVOS: Introduzir o graduando no campo das doenças cirúrgicas do trato gastro-intestinal envolvendo o aluno no raciocínio do diagnóstico principal e na evolução natural da doença, as complicações e as indicações do tratamento cirúrgico, com avaliação pré-operatória, conduta trans-operatória e cuidados no pós-operatório imediato, seguimento na convalescença e finalmente a alta definitiva ou provisória do paciente, reintegrando-o ao seu ambiente social e de trabalho. As aulas teóricas têm por objetivo, conscientizar o aluno para o raciocínio da aplicação básica da fisiopatologia cirúrgica e o uso da cirurgia como terapêutica curativa ou paliativa. As atividades práticas de ambulatório e enfermaria de Cirurgia constam de treinamento da anamnese com orientação de exames complementares para diagnóstico e avaliação pré-operatória, com indicação do tratamento cirúrgico e segmento pós-operatório. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Doenças da boca, doenças neoplásicas da boca, afecções cirúrgicas da boca, endoscopia do aparelho digestivo, lesões cáusticas do esôfago. Outras doenças: divertículo, Zenker, varizes, megaesôfago, neoplasia de esôfago, DRGE, complicações (Barret + úlcera), gastrite/duodenites, doença cloridro-péptica, afecções cirúrgicas do estômago/duodeno não neoplásicas (polipose gástrica), neoplasias gástricas, hemorragia digestiva, constipação intestinal, megacólon, síndrome de disabsorção, doença inflamatória intestinal (Crohn/RCUI), apendicite aguda, obstrução intestinal, parasitose intestinal, neoplasias benignas (polipose), doença divertiulcar dos cólons, neoplasias malignas, doenças neoplásicas do intestino grosso e reto, doenças não neoplásicas, hepatites virais, hepatites alcoólica/droga (gastroclínica), hipertensão portal/cirrose/encefalopatia/ascite, tumores de fígado/vesícula e vias biliares, cistos e abscessos hepáticos, colecistite aguda e crônica, diagnóstico por imagem das doenças do fígado/vesícula e vias biliares, pancreatite aguda, pancreatite crônica, tumores do pâncreas (ADCA). METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando biblioteca e recursos de informática. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 59 Clínica Médica - Gastroenterologia Corpo Docente: Prof. Dr. José Alves de Freitas, Profª. Ms. Shirley Maria de Moraes Clínica Médica - Neurologia / Cirurgia - Neurocirurgia CORPO DOCENTE: Profª Drª.Eliana Meire Melhado, Prof. Dr. Emilio Herrreira Junior, Dr. Manoel de Souza Neto, Dr. Luis Alberto Peres EMENTA: Conhecimento dos alunos na área de Gastroenterologia. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos prático na área do conhecimento de Gastroenterologia. EMENTA: Neurologia – o estudo dos nervos, neurônios, e todo sistema nervoso significa entender a fisiologia do sistema nervoso central e periférico. É imprescindível conhecer a fisiopatologia, o quadro clínico e o tratamento das diversas síndromes neurológicas CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: DRGE / Complicações (Barret + Úlcera); Gastrite / Duodenites; Doença Cloridro Péptica; Constipação Intestinal; Hepatites Alcoólica / Droga (gastroclinica); Hipertensão Portal/Cirrose/Encefalopatia/Ascite. OBJETIVOS: Ao término do curso o aluno deverá ser capaz de: 1) realizar história clínica bem feita (anamnese); 2) realizar um exame clínico geral; 3) realizar o exame físico especial neurológico; 4) estabelecer adequada relação médico-paciente; 5) formular uma hipótese diagnóstica; 6) saber discutir casos clínicos com bases anatômicas e fisiológicas. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando-se: biblioteca e os recursos de informática. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Visitas em enfermaria de neurologia, participação ativa de ambulatórios na especialidade, participação das reuniões clínicas do estágio. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da neurologia, através de rodízios em setores, tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/ emergência, atividades integradoras como reuniões clinicas + seminários e aulas teóricas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DANI, R.; PASSOS, M. C. F. Gastroenterologia essencial. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SILVA, A. O.; D`ALBUQUERQUE, L. A. C. Doenças do fígado. São Paulo: Revinter, 2001. GAYOTTO, L. C. C. Doenças do fígado e vias biliares. São Paulo: Atheneu, 2001. KALIL, A. N.; COELHO, J.; STRAUSS, E. Fígado e vias biliares: clínica e cirurgia. São Paulo: Revinter, 2001. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da neurologia e através de provas teórico-práticas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos (ambulatórios, enfermarias, unidades de urgência/emergência) e salas de aula. RECURSOS AUDIOVISUAIS UTILIZADOS: Projetor multimídia, Retroprojetor, Vídeo, Negatoscópio BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. PATTEN, J. Diagnóstico diferencial em neurologia.. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 2. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006 3. MERRITT, H.; ROWLAND, L..(Ed). Tratado de neurologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4. MELO-SOUZA, S. E. Tratamento das doenças neurológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 5. JONES JR., H. R. Neurologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2006. 6. NITRINI, R.; BACHESCHI, L. A. A neurologia que todo médico deve saber. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 3. NORRIS, F. H.; KURLAND, L. Motor neuron diseases: research on amyotrophic lateral sclerosis and related disordes. New York: Grune & Stratton, 1969. 4. Neuroinfecção. São Paulo: HC FMUSP, 1996. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 58 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 31 Cirurgia - Anestesiologia Clínica Médica - Hematologia CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Jaime João Jorge, Prof. Ms. Luis Fernando Rodrigues Maria Corpo Docente: Dra. Paula Tomazini Basto, Dra. Maria Isabel Pereira EMENTA: Pré-Anestesia. Anestesia Geral. Anestesia Condutiva. Anestesia Local. Complicações Anestésicas. Recuperação da anestesia. EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prático em hematologia. OBJETIVOS: Orientação e formação ao aluno quanto aos cuidados do paciente que será submetido ao ato anestésico cirúrgico, tanto no período pré, trans e pós-operatório. Pretende a disciplina capacitar o aluno a: avaliar e preparar o paciente para o ato operatório; monitorizar o paciente anestesiado; familiarizar-se com medicação de uso rotineiro na anestesia; acompanhar o paciente no período trans-operatório; tratar as complicações anestésicas imediatas e tardias; acompanhar a recuperação e alta pós-anestésica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Visita Avaliação e Preparação Pré-Anestésica; Ambulatório de Anestesiologia; Medicação Pré-Anestésica e Anestésica; SNA e Anestesia; Monitorização do Paciente Anestesiado; Bloqueadores Neuromusculares; Sistema Nervoso Somato-Sensorial; Drogas Analgésicas - Opióides; Anestesia Geral Endovenosa; Intubação Endotraqueal; Anestesia Geral Inalatória; Anestésicos Locais; Anestesia Condutiva Raque; Anestesia Condutiva Peridural – Lombar e Sacra. OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da Clínica Médica na especialidade de Hematologia. Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação terapêutica . Reconhecer as principais patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopatogênicos, a conduta e orientação terapêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: hematopoese — análise do hemograma; anemias carenciais ferroprivas e anemias megaloblásticas; anemias hemolíticas – avaliação laboratorial; anemias hemolíticas adquiridas; anemias hemolíticas hereditárias (falciforme e talassemias); leucoses agudas (mielóide e linfóide); síndrome mielodisplásica; aplasia medular; distúrbios de coagulação; doenças mieloproliferativas (LMC / P. vera / T. essencial / mielofibrose); linfomas – mieloma múltiplo; medicina transfusional. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas expositivas e práticas. Estudo independente utilizando a biblioteca e os recursos de informática. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da anestesiologia, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios e centro cirúrgicos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da anestesiologia e através de provas teórico-práticas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Centro cirúrgico do Hospital-Escola Padre Albino, Centro Obstétrico do Hospital-Escola Padre Albino, Centro Cirúrgico do Hospital-Escola Emilio Carlos, Laboratório de informática BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. (ED.). Hematologia: fundamentos e prática. São Paulo: Atheneu, 2004. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. BARASH, P. G.; CULLEN, B. F.; STOELTING, R. K. Tratado de anestesiologia clínica. São Paulo: Manole, 1993. 2 v. 2. CANGIANI, L. M. et al. Tratado de anestesiologia SAESP. 6. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BRAZ, J. R. C.; CASTIGLIA, Y. M. M. (Org.). Temas de anestesiologia: para o curso de graduação em medicina. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: UNESP; São Paulo: Artes Médicas, 2000. 2. KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. 3. MILLER, R. D. Anestesia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1993. 4. MOTOYAMA, E. K.; DAVIS, P. J.; COHN, E. L. Smith’s: anestesia pediátrica. 5. ed. São Paulo: Santos, 1991. 5. RANG, H. P. et. al. Rang & Dale: farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 6. STOELTING, R. K. S.; MILLER, R. D. Sinopse de anestesiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1993. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 32 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LORENZI, T. Manual de hematologia: propedêutica clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. OLIVEIRA, H.P. Hematologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. VERRASTRO, T.; LORENZI, T. Ferreira. Hematologia e hemoterapia: fundamentos de morfologia, fisiologia. São Paulo: Atheneu, 1996 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 57 SETOR XV CICLO A – CIRURGIA Clínica Médica - Reumatologia CORPO DOCENTE: Dra. Mayda Ignês Pieroni Farina Valiatti, Dra. Sandra Regina Miyoshi Lopes Gastroclínica / Hematologia Horário 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h – 9h Ambulatório coloproctologia (Dr. Gil) Ambulatório e enfermaria Hematologia (Dra. Paula) Ambulatório e enfermaria de Hematologia (Dra. Paula) Endoscopia Dr. José Celso Ambulatório e enfermaria de Hematologia (Dra. M. Isabel) 9h – 11h Enfermaria Gastroclínica (Dr. José Alves) Enfermaria Gastroclínica (Dr. José Alves) Enfermaria Gastroclínica (Dr. José Alves) Enfermaria de Gastroclínica (Dr. José Alves) Enfermaria Gastroclínica (Dr. J. Alves) OBJETIVOS: a disciplina visa fornecer ao aluno os fundamentos teórico e práticos nas diversas áreas do conhecimento da Reumatologia. Conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças. 11h 12h Seminário C. Pediátrica Seminário Oncologia Seminário Especialidades Seminário Oncologia Ambulatório Hematologia (Dra. M. Isabel) Biblioteca Estudo de caso 1 Amb. Motilidade (Dr. Flávio) (Ap. Dig. Baixo) Amb. Pâncreas (Dr. Centurion) (FPVB) Estudo livre CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Noções de laboratório em reumatologia; noções de imunologia para a reumatologia; patologia das doenças osteomioarticulares - artrites; artrite reumatóide; artrite idiopática juvenil; Lupus eritmatoso sistêmico; esclerose sistêmica; espondiloartropatia; docença mista do tecido conjuntivo; vasculites sistêmicas parte ; miopatias inflamatórias idiopáticas; artropatias microcristalinas; síndrome do anticorpo antifosfolipide; Síndrome de Behçet.. 12h 13h 16h ALMOÇO Ambulatório Gastroclínica (Dr. José Alves) 16h Seminário de Gastro Reunião de atualização Anfiteatro 17h2 METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da reumatologia, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/ emergência, atividades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas. 1. Horário reservado para confecção de estudo de caso (avaliação do estágio) Gastrocirurgia Horário 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h – 9h Ambulatório coloprocto (Dr. Gil) (Ap. Dig. Baixo) Ambulatório Coloprocto (Dr. Juarez) (Orificiais) Ambulatório Laparoscópica (Dr. Leandro) (Parede) Ambulatório Cir. Ambulatorial (Dr. J Peres) (Ambulatorial) Ambulatório Ambulatório Cir. do fígado Cir. Tórax Quinzenal Quinzenal (FPVB) (contrato) (contrato) Seminário C. Pediátrica Ambulatório Gastroclínica (Dra. Shirley) Ambulatório EEA (10h) Dr. Raul (Ap. Dig. Alto) Ambulatório Grupo de Feridas (Dr. Ricardo) (parede) Ambulatório Cir. Geral (Dr. Sinval) (Parede) Ambulatório 9h 11h 11h12h 12h13h 13h 16h Ambulatório EED (Dr. José Celso) (Ap. Dig. Alto) Seminário Oncologia Seminário Especialidades Almoço Ambulatório Cir. Metabólica (Dr. Bruno) (metabólica) Biblioteca Estudo de caso 1 16h Seminário Gastro Biblioteca Estudo de caso1 EMENTA: Desenvolvimento prático para consolidação de conhecimentos teóricos na prática clínica. Gastroclínica Seminário Oncologia (Dra. Shirley) Ambulatório Gastroclínica Ambulatório Pâncreas (Dr. Sérgio) (FPVB) Estudo livre (Dr. José Alves) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da reumatologia e através de provas teórico-práticas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos — ambulatórios, enfermarias, e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MOREIRA, C.; CARVALHO, M. A. P. Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KLIPPEL, J.H.; DIEPPE, P.A. Rheumatology. 2nd. ed. London: Mosby, 1998. 1. Horário reservado para confecção de estudo de caso (avaliação do estágio) 1. Avaliação do grupo é feito por estudo de caso (Potfólio), 2. A resenha pode ser substituída pela reuniões de atualização. Anotar no diário de atividade: dia, hora e tema. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 56 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 33 Clínica Médica—Endocrinologia Ginecologia II e Obstetrícia II CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Marino Cattalini, Dr. Marcos Antonio Lopes, Profa. Dra. Eliana Gabas Stuchi Peres CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Alfeu C. Accorsi Neto, Dra. Ana Amélia A. Santos, Dr. Eduardo R. Malachias Chagas, Prof. Dr. Ivan Humberto Sanches, Dr. Marcelo Tricca Figueiredo, Dr. Ricardo Antonio Vick, Dr. Ruy Edson Ramos Júnior, Dra. Therezinha Gonzales Ribas. EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de endocrinologia, através de práticas supervisionadas e apresentação de casos clínicos. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos práticos na área do conhecimento de endocrinologia para aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias à realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das principais doenças desta área da Clínica Médica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Neurohipófise e Diabetes Insípido; Hipófise AnteriorHiperprolactinemias; Hipófise Anterior-Gigantismo e Acromegalia.; Fisiopatologia do Crescimento e da Puberdade; Hipotireoidismo; Hipertireoidismo. Processos Inflamatórios e neoplásicos da tireóide; nódulos tireoidianos, Estados de Hipo e Hiperparatireoidismo, Osteoporose e Estados de carência de Vitamina D, Hipercortisolismo e Hipofunção das Adrenais, Hiperaldosteronismo e Sistema Renina Angiotensina., Medula Adrenal e Feocromocitoma, Diabetes Mellitus Tipo 1, Diabetes Mellitus Tipo 2, Estados de Resistência à Insulina e Estados de Hipoglicemia, Fisiopatologia do Controle do Peso Corporal, Estados de Sobrepeso e Obesidade, Estados de Déficit Ponderal e Desnutrição, Síndrome Metabólica, Fisiopatologia do Endotélio, Patologia da Diferenciação Sexual, Estados de Hipogonadismo masculino e feminino, Puberdade, Climatério, Menopausa, Síndrome dos Ovários Policísticos, Galactorreia, Ginecomastia, Infertilidade e Esterilidade, Frigidez, Neoplasias Endócrinas Múltiplas, Estados de Défice Poliglandular Endócrino. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos nas diversas áreas de atuação da endocrinologia, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/ emergência, atividades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da endocrinologia e através de provas teórico-práticas . MÉDICOS PLANTONISTAS: Dr. Antonio Tadeu Tartaglia, Dr ª Maria Cecília Oliveira, Dr. Ricardo Marchesim, Prof. Ms. Wladimyr Pedro Sestito. EMENTA: O internato em Ginecologia e Obstetrícia prevê atividades práticas sob supervisão em vários cenários de ensino-aprendizagem, além de atividades teóricas, a fim de aprimorar e consolidar conhecimentos na assistência integral à saúde da mulher. OBJETIVO GERAL: Consolidar a aquisição de conhecimentos teórico-práticos, habilidades e atitudes na área da Ginecologia e Obstetrícia por meio de estágio supervisionado integrado. METODOLOGIA PEDAGÓGICA: Apresentação de Casos Clínicos, Seminários, Painéis Integrados, Leitura e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc.), Mesa Redonda, Cursos de extensão CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. REZENDE, J. MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005. 3. BENZECRY, R. Tratado de obstetrícia: FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos — ambulatórios, enfermarias, e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. SAAD, M. J. A.; MACIEL, R. M. B.; MENDONÇA, B. B. Endocrinologia. São Paulo: Atheneu, 2007. 2. AJCHENBERG, B. L. Tratado de endocrinologia clínica. São Paulo: Roca, 1992. 3. GREENSPAN, F. S.; STREWLER, G. J. Endocrinologia básica e clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 4. SETIAN, N. Endocrinologia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. 5. LIMA, J. G. Aulas de endocrinologia. Rio de Janeiro: Ateneu, 2001. 6. VILAR, L. Endocrinologia clínica. São Paulo: Medsi, 2001. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 34 1. BURROW, G. N.; FERRIS, T. F. Complicações clínicas durante a gravidez. 4. ed. São Paulo: Roca, 1998. 2. MONIF, G. R. G. Doenças infecciosas em obstetrícia e ginecologia. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 3. GUARIENTO, A.; DELASCIO, D. Obstetrícia operatória Briquet. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1979. 4. DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia normal Briquet. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1981. 5. CUNNINGHAM, F. G. et al. Williams: obstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 6. MONTENEGRO, C. A. B; REZENDE FILHO, J. Rezende: obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 55 SETOR XIV SAÚDE DA MULHER II SETOR VIII CIRURGIA PLÁSTICA—DERMATOLOGIA— OTORRINOLARINGOLOGIA—OFTALMOLOGIA Maternidade I Horário 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h– 13h Interno 1 7h – 12h Interno 2 7h – 12h Interno 3 10h30min 12h - Todos 12h às 13h Mat. Alto Risco (Dra. Ana) Enf. Alto risco (Dra. Ana) Centro Obstétrico Agendamento Estudo livre Mat. Alto Risco (Dr. Marcelo) Enf. Alto risco (Dr. Marcelo) Centro Obstétrico Agendamento SEMINARIO Mat. Alto Risco (Dra. Ana) Enf. Alto risco (Dra. Ana) Centro Obstétrico Agendamento Mat. Alto Risco Preceptor Enf. Alto risco Preceptor Centro Obstétrico Agendamento Estudo livre Mat. Alto Risco (Dr. Marcelo) Enf. Alto risco (Dr. Marcelo) Centro Obstétrico Agendamento 13h – 15h Amb. Ginecologia Cir. Ginecológica Dra. Terezinha Atividade teórica (Dr. Marcelo Dra. Ana) SEMINÁRIO 15h – 16h 18h - Todos Atividade I – sentidos Horário 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 8h Ambulatório Dermatologia Ambulatório Oftalmologia Ambulatório Dermatologia Ambulatório Ambulatório Otorrino Dermatologia (Dra. Márcia) R. científica (Dra. Rafaela) ALMOÇO Amb. Ginecologia Cir. Ginecológica Dr. Ruy Atividade teórica (Dr. Marcelo Dra. Ana) Amb. Ginecologia Oncoginecologia geral Dr. Eduardo Atividade teórica (Dr. Marcelo Dra. Ana) Amb. Ginecologia Dor pélvica – Endometriose Dr. Marcelo Atividade teórica (Dr. Marcelo Dra. Ana) (Dra. Jane) Estudo Livre 10h R. Científica (Dr. Antônio) (Dr. Fabrício) Dermatologia (Dr. Antônio) (Dra. Jane) Centro obstétrico: Cirurgias eletivas e cesárias. Não tendo atividades deverá participar das atividades de maternidade de alto risco 12h – 13h 13h Maternidade II 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h – 10h Interno 1 e 2 Ambulatório Ginecologia Infecções e cirurgia ginecológica (Dr. Vick) Centro cirúrgico HEEC Ambulatório Ginecologia Cirurgia ginecológica (Dr. Ivan) Centro cirúrgico HEEC Ambulatório Ginecologia Mastologia (Dr. Eduardo) Ambulatório Ginecologia Esterilidade – Climáterio (Dr. Alfeu) Centro cirúrgico HEEC Ambulatório Ginecologia Triagem (Dra. Ana Amélia) Estudo livre SEMINARIO Maternidade Alto risco (Preceptor) Enfermaria Alto risco (Preceptor) Centro Obstétrico Agendamento Atividade teórica (Dr. Marcelo Dra. Ana) Maternidade Alto risco (Preceptor) Enfermaria Alto risco (Preceptor) Centro Obstétrico Agendamento Atividade teórica (Dr. Marcelo Dra. Ana) 7h – 11h Interno 3 10h30min - 12h - Todos 12h às 13h 13h – 19h Interno 1 14h – 18h Interno 2 14h – 18h Interno 3 15h – 16h 18h Todos Centro cirúrgico HEEC Centro cirúrgico HEEC 16h Otorrino (Dra. Márcia) ALMOÇO Ambulatório Otorrino (Dr. Valdecir) Horário Ambulatório Dermatologia Biblioteca Ambulatório Enfermaria C. Plástica (Dra. Rafaela) Ambulatório Oftalmologia Estudo dirigido Seminários (Dra. Elisabete) (Dr. Eduardo) R. cientifica R. Científica Cir. Plástica Oftalmolo (Dr. Eduardo) (Dra. Elisabete) Estudo livre Atividade II – Plástica Estudo livre ALMOÇO Maternidade Alto risco (Preceptor) Enfermaria Alto risco (Preceptor) Centro Obstétrico Agendamento Atividade teórica (Dr. Marcelo Dra. Ana) Maternidade Alto risco (Preceptor) Enfermaria Alto risco (Preceptor) Centro Obstétrico Agendamento Atividade teórica (Dr. Marcelo Dra. Ana) Maternidade Alto risco (Preceptor) Enfermaria Alto risco (Preceptor) Centro Obstétrico Agendamento Horário 8h 13h 16h 2ª F C.C. + UTQ 3ª F CC + UTQ 4ª F UTQ + C.C. 5ª F C.C. + UTQ 6ª F Ambulatório Dermatologia (Dra. Rafaela) Biblioteca Ambulatório Otorrino Ambulatório Ambulatório Enfermaria C. Plástica C. Plástica (Dr. Rafaela) (Dr. Vidal) CC – HEPA (Dr. Eduardo) R. cientifica C. Plástica Cir. Plástica Ambulatório (Dr. Eduardo) Otorrino (Dr. Hamilton) Estudo livre 14h SEMINÁRIO Centro cirúrgico HEEC: participação ativa em todas as cirurgias eletivas; Na ausência de cirurgias deverá acompanhar as atividades de ambulatório. Atividades pedagógicas: Metodologia: Apresentação de casos clínicos, seminários, painéis integrados, leitura e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc.), mesa Redonda e cursos de extensão. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 54 (contrato) * as resenhas desde grupo podem ser substituída por seminários (imprimir a comprovação). Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 35 Cirurgia - Cirurgia Plástica CORPO DOCENTE: Prof. Ms. Eduardo Carlos da Silveira Mendes Junior , Dr. Manoel Alves Vidal, Dr. José Antônio Sanches EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores da disciplina de Cirurgia Plástica Reparadora e Estética, visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico do paciente atendido em ambulatório, serviços de urgência e emergência, unidade de tratamento de queimado, centros cirúrgicos e à internação hospitalar. O ensino de Cirurgia Plástica é focado na cirurgia reparadora com ênfase na prevenção, atendimento e tratamento dos pacientes queimados, na reconstituição das perdas de tecido de revestimento e nas deformidades congênitas, OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de Cirurgia Plástica reparadora e Estética, visando à formação médica, com qualidade e ética, em assuntos multidisciplinares e generalistas dentro da especialidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Biologia da cicatrização, enxertos de pele, substitutos de pele, enxerto de cartilagem, enxertos ósseos, enxerto de nervos, enxerto de gordura, enxerto de músculo, fáscia e tendão, retalhos, retalhos musculares, musculocutâneos, fasciocutâneos e osteomiocutâneos, queimaduras, queimaduras especiais, malformações congênitas, fendas labiais e palatinas, úlceras de decúbito. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas teóricas (30% da carga horária). Aulas de revisão: discussão em grupos, de casos clínicos dos assuntos abordados em aulas teóricas e práticas. Aulas práticas: realizadas no laboratório de anatomia, aulas no ambulatório e enfermaria. Participação em pequenas cirurgias no ambulatório e cirurgias de maior porte no centro cirúrgico e atendimento na Unidade de Tratamento de Queimados. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da cirurgia plástica e através de provas teórico práticas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência e unidade de tratamento de queimados. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MÉLEGA, J. M. et al. Cirurgia plástica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. 2. GOMES, D. R. et al. Queimaduras. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. ATIVIDADES PADRONIZADAS POR DOCENTES Dr. Marcelo: Preceptoria e condutas nos pacientes em tratamento nas salas de urgências quando ao tratamento intensivo. Visita com os internos 1 e 2 e residente CM e CC (visita geral didática/ resolutiva) e preceptores de cirurgia e médica. Preceptoria nos pacientes verdes com os internos 1. Discussão de consensos de interesse na urgência, incluído pediatria. Dr. Bruno e Dr. Leandro: Preceptoria nos pacientes verdes com os internos 1. Preceptoria e condutas nos pacientes em tratamento no repouso quando a dinâmica e otimização de recursos e espaço. Visita com os internos 1 e 2 e residentes de CM e CC (visita geral didática/ resolutiva) e preceptores de cirurgia e médica. Discussão de artigos de atualização e seminários de interesse na urgência, incluindo pediatria. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support. Student Manual. Chicago IL. 2. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumático: novas propostas. São Paulo: Probel, 1995. 3. MANTOVANI M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu , 2007 4. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe, 1995. 5. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prático. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v. 6. VINHAES, J. C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Avaliação: • Seminário • Mini-ex BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. MATHES, S. J. (Ed). Plastic surgery: the head and neck. 2. ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2006. 8 v. 2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Cirurgia plástica SBCP. São Paulo: Atheneu, 2005. 3. AVELAR, J. M. Ensino de cirurgia plástica nas faculdades de medicina. São Paulo: Avelar, 1998. 4. FRANCO, T. et al. Princípios de cirurgia plástica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002. 5. LOEB, R. (Ed.). História da cirurgia plástica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 36 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 53 SETORES XII e XVI Unidade de Urgência e Emergência Urgências Absolutas •Não há cruzamento de estágios entre os discentes de anos diferentes. •Fluxograma dos pacientes: Os pacientes são encaminhados à classificação de risco, segundo protocolos pré-definidos, dos quais os enfermeiros classificação em a) risco alto (vermelho) – atendimento imediato; b) risco moderado (amarelo) – atendimento em até 30min; c) risco baixo (verde) – atendimento em até 3h; d) sem risco (azul) – atendimento em até 6h. Atentar para os horário. Os hospitais-escola são referência em humanização. •Os internos do segundo ano serão responsáveis pelo atendimento das urgências absolutas (vermelho e amarelo), estagiando na retaguarda clínica e cirúrgica, conforme esquema abaixo exposto. •Os pacientes serão avaliados pelos internos e residentes e discutidos com a equipe de plantão, supervisionado pelo preceptor e /ou docente, que dará a conduta final (alta, solicitar exames, retorno a unidade origem para tratamento e exames complementares, reclassificar o paciente e solicitar atendimento as clínicas de retaguardas). Objetivo: realizar treinamento adequado no atendimento a pacientes de alta complexidade, com senso crítico, sabendo realizar o manejo adequado dos pacientes críticos, nos diversos serviços intra-hospitalar. Clínica Médica - Dermatologia CORPO DOCENTE: Dra. Jane Lucy Corradi, Dr. Antonio José Trassi, Dra. Rafaela Marega Frigério Lopes EMENTA: Compreensão das expressões mórbidas da pele, conscientização das implicações sociológicas pertinentes a determinadas dermatoses, conhecimento das questões epidemiológicas, diagnósticas e terapêuticas de determinadas dermatoses, assim como a interpretação das repercussões entre as dermatoses e as doenças orgânicas. OBJETIVOS: Orientar e oferecer conhecimentos suficientes em dermatologia e afins. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Lesões elementares , eczemas, piodermites, bolhosas, lesão eritematodescamativas, lesões inflamatórias, tumores benignos, lesões neoplásicas epiteliais, lesões neoplásicas não epiteliais, carcinomas basocelular e espinocelular, melanomas, sarcoma e linfomas cutâneos, dermatoviroses, micoses superficiais, micoses profundas , prevenção e controle de DST, leishmaniose, hanseníase . METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas teóricas (30% da carga horária). Aulas de revisão: discussão em grupos, de casos clínicos dos assuntos abordados em aulas teóricas e práticas. Aulas práticas: realizadas no ambulatório e enfermaria. Participação em pequenas cirurgias no ambulatório. Rodízio: Número de alunos: 12 alunos – esquema de estágio: 12 por 24h CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da dermatologia e através de provas teórico-práticas. Atividades teóricas: Conforme cronograma dos docentes. Locais de estágio da UUE: 01 discente nas salas de urgências (clínica e cirúrgica); 02 discentes para consultas ( CM e CC); 01 discente no repouso e procedimentos. Quadro de horários da preceptoria Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 7h30min 9h30min 9h30min 11h30min 12h30min – 14h30min 14h30min – 16h30min 16h30min – 18h30min Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Bruno Dr. Bruno Dr. Ricardo¹ Dr. Bruno Dr. Ricardo² Dr. Leandro Dr. Leandro Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Marcelo Dr. Leandro Dr. Bruno Dr. Leandro Dr. Leandro Dr. Bruno Dr. Leandro 1. 2. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias e sala de pequenas cirurgias. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 2. CUCE, L. C; FESTA NETO, C. Manual de dermatologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 3. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Artes Médicas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NEGREIROS, B.; UNGIER, C. Alergologia clínica. São Paulo: Atheneu, 1995. Dr. Bruno Atividade didática: Metabologia cirúrgica (seminário). Visita didática/resolutiva nas Salas de urgência. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 52 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 37 Cirurgia - Otorrinolaringologia CORPO DOCENTE: Dr. Waldecir Veni Sacchetin, Profa. Ms. Márcia Madeira Perez Devitto, Prof. Ms. Hamilton Wendeborn Rodrigues Jr. Clínica Médica - Medicina interna - Geriatria Cuidados Paliativos Corpo Docente: Dr. João Cancian, Dr. Eduardo Marques da Silva EMENTA: Fundamentos: faringe, nariz, laringe e ouvidos. Anatomia, funções, fisiologia, patologias e terapêutica clínica e cirúrgica. Audiologia: diagnóstico das disacusias. Labirintologia: exame da orelha posterior, responsável pelo equilíbrio. OBJETIVOS: Examinar os órgãos (faringe, laringe, nariz e orelhas) para diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das patologias e suas correlações com outras doenças sistêmicas associados. Indicação de aparelho de amplificação sonora (prótese auricular), quando necessário para correção de deficiências auditivas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Anatomia, fisiologia do aparelho auditivo, semiologia da audição, patologias do ouvido externo, médio, patologias de ouvido interno, pair, trauma acústico, anatomia da laringe e fisiologia, laringites agudas e crônicas, paralisia laríngea, blastomas de laringe, hipertrofia de amígdalas e adenóide e síndrome obstrutiva do sono, anatomofisiologia nasosinusal, rinites, blastomas da faringe, sinusites e complicações, blastomas nasais e paranasais. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da otorrrinolaringologia e através de provas teórico práticas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias e unidade de urgência/emergência ; BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. MINITE, A.; BENTO, R. F.; BUTUGAN, O. Otorrinolaringologia: clínica e cirurgia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 2. BECKER, W.; NAUMANN, H. H.; PFALTZ, C. R. Otorrinolaringologia prática: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 3. JAFEK, B. W.; STARK, A. K. Segredos em otorrinolaringologia. Porto Alegre: Artmed, 1998. 4. CARVALHO, M. B. Tratado de cirurgia da cabeça e do pescoço e otorrinolaringologia. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v. 5. COSTA, S. S. et al. Otorrinolaringologia: princípios e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. EMENTA: Capacitar os alunos a diferenciar as particularidades dos idosos em relação aos jovens, com ênfase na compreensão da necessidade de prevenir e aperfeiçoar a sua funcionalidade, tanto na valorização das informações como na tomada de decisões. Essa capacitação inclui atitudes, conhecimento e habilidades necessárias para o cuidado da população idosa. Gerar, ainda, habilidade de expandir a anamnese do paciente terminal ao ponto de mapear os sofrimentos existentes não somente na esfera física como também social, espiritual e psicológica, gerenciando a equipe multidisciplinar que assiste o doente em cuidados paliativos. OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da clínica médica na especialidade de medicina interna, geriatria e cuidados paliativos. Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação terapêutica. Reconhecer as principais patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopatogênicos, a conduta e orientação terapêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Epidemiologia do Envelhecimento. Senescência x senilidade; propedêutica do idoso; síndromes geriátricas (iatrogenia, depressão, demência, delirium , instabilidade e quedas, imobilidade, incontinência urinária). Co-morbidades mais comuns ou com características peculiares em idosos: hipertensão arterial, diabetes mellitus, hiper e hipotireoidismo, insuficiência cardíaca, infecções, constipação intestinal, osteoporose, osteoartrose, disfunção sexual. Promoção de Saúde. Cuidados Paliativos – sensibilização à finitude, manejo de sintomas e preparo para o luto familiar. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. JACOB FILHO, W.; GORZONI, M. L. Geriatria e gerontologia: o que todos devem saber. São Paulo: Roca, 2008 2. JACOB FILHO, W. Geriatria. In: LOPES, A. C. (Ed.). Diagnóstico e tratamento. Barueri: Manole, 2006. p. 789-856. 4. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Cuidado paliativo. São Paulo: CREMESP, 2008. (Disponível on line no site do CREMESP). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 38 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 51 Clínica Médica — Doenças Infecciosas Corpo Docente: Prof. Dr. Ricardo Santaella Rosa; Prof. Ms. Arlindo Schiesari Júnior, Prof. Ms. Claudio Penido Campos Júnior Cirurgia - Oftalmologia CORPO DOCENTE: Profa. Ms. Maria Elisabete Jimenes de Campos, Dr. Fabrício Sleman Soubhia EMENTA: Fundamentos básicos na Oftalmologia Clínica. EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico-prático na área de conhecimento de Doenças Infecciosas. OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da Clínica Médica na especialidade de Doenças Infecciosas. Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação terapêutica . Reconhecer as principais patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopatogênicos, a conduta e orientação terapêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução ao estudo das doenças infecciosas; febre de origem indeterminada; viroses respiratórias; Febres hemorrágicas virais; síndrome da mononucleose infecciosa; introdução ao estudo das infecções hospitalares; infecção pelo HIV/AIDS; doenças oportunistas relacionadas à AIDS; introdução ao estudo dos antimicrobianos/ infecções por germes gram-positivos e gram-negativos; leptospirose; leishmaniose visceral; malária; micoses sistêmicas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação e através de provas teórico-práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FOCACCIA, R. (Ed.). Veronesi: tratado de infectologia. 3. ed. rev. atual. São Paulo: Atheneu, 2006. v.2 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 50 OBJETIVOS: Ensinar fundamentos oftalmológicos básicos suficientes para o médico clínico geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Revisão de conceitos básicos da anatomia ocular ; Fisiologia Ocular; Exame Básico Oftalmológico Para o Clínico, Acuidade visual, Reflexos pupilares, Motilidade ocular, Noções sobre biomicroscopia ocular (lâmpada de fenda), Noções sobre oftalmoscopia (exame do fundo de olho), Apresentação sobre exames complementares especiais em oftalmologia (angiografia da retina , campo visual,tomografia de coerência óptica), Ametropias, Exame do fundo de olho, Degenerações da retina, Descolamento da retina, Doenças vasculares da retina, Doenças externas Oculares, Urgências Oftalmológicas. Glaucoma. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas atividades práticas desempenhadas nos respectivos setores de atuação da oftalmologia e através de provas teórico práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais -Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: RIORDAN-EVA, P.; WHITCHER, J. P. Oftalmologia geral de Vaughan & Asbury. 17. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DANTÉS, D.; SIQUEIRA, R. C. Angiografia da retina: fluoresceína e indocianina verde. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. SIQUEIRA, R. C.; ORÉFICE, F. Mapeamento de retina: oftalmoscopia binocular indireta e biomicroscopia do segmento posterior. Rio de Janeiro: Revinter , 2000. KANSKI, J. J.; NISCHAL, K. K. Oftalmologia: sinais clínicos e diagnósticos diferenciais. São Paulo: Manole, 2000. ORÉFICE, F.; SIQUEIRA, R. C.; ROCHA, I. M. L. Guia para cirurgião do segmento anterior: retina e uveíte. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2006. WILSON II, F. M. (Coord.). Oftalmologia prática: manual para o residente. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. KANSKI, J. J. Diagnóstico clínico em oftalmologia. Santos: Livraria Editora Santos, 2007. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 39 SETOR XI DOENÇAS INFECCIOSAS MEDICINA INTERNA - GERIATRIA SETOR IX SAÚDE DA MULHER I (Ginecologia I e Obstetrícia I) Maternidade I Horário 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F 7h – 13h Interno 1e2 Pré-parto (Dra. Ana Amélia) Pré-parto (Dr. Marcelo) Pré-parto (Dra. Ana Amélia) Pré-parto Preceptor Pré-parto (Dr. Marcelo) 7h – 12h Interno 2 Enfermaria Baixo risco (Dra. Ana Amélia) Enfermaria Baixo risco (Dr. Marcelo) Enfermaria Baixo risco (Dra. Ana Amélia) Enfermaria Baixo risco Preceptor Enfermaria Baixo risco (Dr. Marcelo) Estudo livre Seminário 10h30min12h Todos 13h – 15h 15h – 16h 18h Ambulatório Planejamento familiar (Dr. Ruy) Atividade teórica Atividade teórica Ambulatório Obstetrícia Revisão puerperal (Dr. Eduardo) Atividade teórica Ambulatório Obstetrícia pré-natal Adolescentes (Dr. Marcelo) 10h30min 12h Todos 4ª F 5ª F 6ª F 08h-12h Enfermaria (Dr. Ricardo) Enfermaria (Dr. Ricardo) Enfermaria (Dr. Ricardo) Enfermaria (Dr. Ricardo) Enfermaria (Dr. Arlindo) Ambulatório (Dr.Arlindo) Ambulatório (Dr. Ricardo) Ambulatório MI(Dr. Cláudio) Atividade ALMOÇO Ambulatório (Dr. Arlindo) Ambulatório (Dr. Cláudio) Ambulatório (Dr. Arlindo) Reunião científica (Dr. Cláudio) 16h-17h Estudo Livre Reunião científica (Dr. Arlindo) SEMINÁRIO Clínica Médica Horário 8h Maternidade II 7h – 10h 3ª F 13h-16h 1. Atividades pré-natal 2. Enfermaria de baixo risco 3. Tipo de avaliação. Horário 2ª F 12h– 13h ALMOÇO Ambulatório Obstétrica pré-natal e Perdas Gestacionais (Dra. Terezinha) Horário 10h-12h Estudo livre 12h Doenças Infecciosas 2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F Ambulatório Obstetrícia pré-natal Adolescentes (Dr. Vick) Ambulatório Obstetrícia pré-natal (Dr. Ivan) Ambulatório Obstetrícia Revisão puerperal (Dr. Eduardo) Ambulatório Obstetrícia/ pré-natal e Perdas Gestacionais (Dr. Alfeu) Ambulatório Obstetrícia Revisão puerperal (Dra. Ana Amélia) Estudo livre SEMINARIO 3ª F Enfermaria e ambulatório CM1 (Dr. Cancian) 11h – 13h 13h30min – 16h Enfermaria Geriatria (Dr. Eduardo) Ambulatório Geriatria (Dr. Eduardo) Revisão de artigos (Dr. Eduardo) Enfermaria Geriatria (Dr. Eduardo) ALMOÇO 16h – 17h 13h – 19h Interno 1e2 Pré-parto (Preceptor) Pré-parto (Preceptor) Pré-parto (Preceptor) Pré-parto (Preceptor) Pré-parto (Preceptor) 14h – 18h Interno 3 Enfermaria Baixo risco (Preceptor) Enfermaria baixo risco (Preceptor) Enfermaria Baixo risco (Preceptor) Enfermaria Baixo risco (Preceptor) Enfermaria Baixo risco (Preceptor) 15h – 16h Atividade teórica Atividade teórica Atividade teórica Atividade teórica 18h Todos Seminário 4ª F Enfermaria e ambulatório CM1 5ª F Enfermaria e ambulatório CM1 (Dr. Cancian) 6ª F Enfermaria e ambulatório CM1 Enfermaria Geriatria (Dr. Eduardo) Enfermaria Geriatria (Dr. Eduardo) Revisão de artigos (Dr. Eduardo) Estudo livre ou revisão de artigos (Dr. Cancian) (Dr. Cancian) Estudo livre 12h 2ª F Enfermaria e ambulatório CM1 (Dr. Cancian) ALMOÇO Enfermaria Geriatria (Dr. Eduardo) Revisão de artigos (Dr. Eduardo) (Dr. Eduardo) A resenha pode ser substituída por discussão de artigos. Anotar no diário de atividade o dia, hora e tema da discussão. 1. Atividades de ambulatório de ginecologia. 2. Centro cirúrgico HEEC: participação ativa em todas as cirurgias eletivas; Na ausência de cirurgias deverá acompanhar atividades de ambulatório. 3. Tipo de avaliação: Atividades pedagógicas: 1. Metodologia: Apresentação de casos clínicos, seminários, painéis integrados, leitura e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc), redonda e cursos de extensão. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 40 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 49 Ginecologia I e Obstetrícia I CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Alfeu C. Accorsi Neto, Dra. Ana Amélia A. Santos, Dr. Eduardo R. Malachias Chagas, Prof. Dr. Ivan Humberto Sanches, Dr. Marcelo Tricca Figueiredo, Dr. Ricardo Antonio Vick, Dr. Ruy Edson Ramos Júnior, Dra. Therezinha Gonzales Ribas. CICLO PROFISSIONALIZANTE II MÉDICOS PLANTONISTAS: Dr. Antonio Tadeu Tartaglia, Dra. Maria Cecília Oliveira, Dr. Ricardo Marchesim, Prof. Ms. Wladimyr Pedro Sestito. EMENTA: Atividades práticas supervisionadas em vários cenários de ensino-aprendizagem, mescladas com atividades teóricas, para aprimorar e consolidar conhecimentos na assistência integral à saúde da mulher. OBJETIVO GERAL: Consolidar a aquisição de conhecimentos teórico-práticos, habilidades e atitudes na área da Ginecologia e Obstetrícia por meio de estágio supervisionado integrado. Grade Geral de Atividades Planos de Ensino de Disciplinas Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 48 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Realizar anamnese, exame ginecológico, elaborar diagnóstico e conduta terapêutica para os casos mais prevalentes na clínica ginecológica; realizar cirurgias ginecológicas de pequeno e médio porte e participar daquelas de grande porte; acompanhar cirurgias de alta frequência (CAF), histeroscopias e videolaparoscopias ginecológicas; acompanhar o pós-operatório imediato e tardio dos casos que acompanhou no ambulatório, centro cirúrgico e enfermarias; dar alta e elaborar o relatório de internação dos casos ginecológicos acompanhados; realizar anamnese, exame obstétrico, diagnóstico de gravidez e condutas no ciclo gravídico-puerperal; saber conduzir e encaminhar o tratamento das doenças e alterações psicológicas próprias da gestação e puerpério; realizar parto natural com partograma e supervisionado; indicar e acompanhar cesarianas, diagnosticando as suas causas; saber manejar as principais urgências clínicas e cirúrgicas que acometem a mulher no ciclo gravídico-puerperal e fora dele; saber interpretar os exames laboratoriais, de imagem e radiologia mais comuns na área ginecoobstétrica; adquirir habilidades para uma atenção humanizada à usuária e seus familiares; compreender o processo saúde-doença, valorizando a epidemiologia, realidade sociocultural para intervenções de promoção, prevenção e diagnóstico precoce. COGNITIVOS: Participar de atividades educativas como palestras, discussão de casos clínicos e cirúrgicos, clubes de revista, sessões clínicas conjuntas com outras áreas como a patologia, neonatologia e urologia; Adquirir conhecimentos das principais e mais comuns patologias clínicas na área de ginecologia geral, oncologia ginecológica, mastologia e obstetrícia a fim de diagnosticá-las e tratá-las adequadamente; Conhecer os diversos métodos contraceptivos, indicações, suas vantagens e desvantagens e saber orientá-los às pacientes; Reconhecer os aspectos epidemiológicos e clínicos dos tumores de mama, colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva e suas estratégias preventivas; Conhecer os diversos métodos diagnósticos complementares em ginecologia e obstetrícia, suas indicações clínicas e saber interpretá-los; Reconhecer as principais alterações endócrinas nas diversas fases da vida da mulher (infanto-puberal, menacme, climatério), suas manifestações clínicas, propedêutica e terapia adequadas. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 41 COMPORTAMENTAIS: Desenvolver atitudes no relacionamento com as pacientes e seus familiares, professores, preceptores, colegas e funcionários, dentro dos melhores princípios da ética médica; ter consciência da responsabilidade ética perante os setores de cada instituição conveniada ou parceira; respeitar a paciente na sua individualidade, ouvindo suas queixas e temores, evitando afirmações que impliquem em julgamento de valor, censura ou gestos de impaciência; explicar os procedimentos a serem realizados em linguagem simples, reconhecendo as características biopsicossociais de cada paciente; realizar procedimentos que tenha habilidade e conhecimento e tendo previamente autorização e supervisão dos professores ou preceptores para realizá-los; evitar constrangimento à paciente durante o exame ginecológico ou obstétrico, obedecendo o desnudamento progressivo; reconhecer que cada paciente tem seu próprio limiar de dor e atendê-la mesmo quando considerar não haver justificativa somática para as queixas apresentadas; registrar no prontuário, de forma clara e legível, todo e qualquer procedimento executado; avaliar o custo-benefício dos exames complementares, evitando solicitação de exames desnecessários; desenvolver junto às mulheres atendidas no serviço ações contínuas de promoção e prevenção às doenças mais prevalentes; valorizar as atividades desenvolvidas conforme a programação, principalmente junto ao leito, bem como as atividades científicas como seminários, reunião clínica, atualização e participação em atividades de pesquisa e extensão, programas e campanhas. TÉCNICOS: Exercício de atividades práticas em Ginecologia e Obstetrícia, sob supervisão, nos diversos ambulatórios, enfermarias da maternidade e de ginecologia, sala de pré-parto, sala de parto, centro cirúrgico geral e centro obstétrico; desenvolver competência e habilidades para realizar procedimentos semióticos das mamas e genitália externa e interna feminina e para obter material ou secreções, principalmente para análise de colpocitologia oncótica e saber interpretar seus resultados; conhecer as causas de infertilidade e saber conduzir clínica e laboratorialmente um casal infértil, além de saber indicar as diversas terapêuticas; conhecer as principais cirurgias ginecológicas e mamárias, suas indicações, contra-indicações, complicações e seguimento clínico; identificar os sintomas de gravidez, saber diagnosticá-la e realizar acompanhamento de prénatal; solicitando e interpretando corretamente os exames clínicos; conhecer os problemas clínicos mais freqüentes em obstetrícia e saber identificá-los e tratá-los convenientemente; desenvolver competência e habilidades para acompanhar o trabalho de parto e efetivamente fazer o parto normal, seguindo todos os procedimentos necessários; conhecer as principais intercorrências durante o trabalho de parto e as indicações de cesárea; acompanhar o puerpério, identificando as modificações fisiológicas que ocorrem e as patológicas que podem ocorrer e seus tratamentos. MÓDULOS: O estágio Supervisionado na área de Ginecologia e Obstetrícia é dividido em dois módulos: Clínico e Cirúrgico Módulo clínico: Ambulatório de Ginecologia, Ambulatório de Obstetrícia (Pré-Natal de Baixo Risco e Alto Risco), Pré-Parto, Maternidade, Enfermaria Obstétrica, Enfermaria de Ginecologia Módulo cirúrgico: Centro Obstétrico, Centro Cirúrgico HPA, Centro Cirúrgico HEC ATIVIDADES TEÓRICAS: Sala de Aula: Reuniões Científicas (discussão de casos clínicos e cirúrgicos, clube de revista, palestras, sessões clínicas de caráter interdisciplinar) PROGRAMA TEÓRICO: a programação teórica básica será ministrada tendo como base os casos Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 42 Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria e Ginecologia — Plantões integradores I CORPO DOCENTE: Preceptores da Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prático integrado na área de conhecimento Medicina de urgência, saúde da mulher, saúde da criança. OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer ao aluno os fundamentos práticos nas diversas áreas do conhecimento expostas acima, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das doenças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: Realizar anamnese e exame físico adequadamente. Elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas. Solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso. Propor a terapêutica adequada. Preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a evolução, em linguagem pertinente. Conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pelas disciplinas. Identificar as principais patologias prevalentes na população atendida. Apresentar conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe Médica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências médicas em Medicina Interna; urgências cirúrgicas traumáticas e não traumáticas; urgências em pediatria; pronto-atendimento a gestante de baixo e alto risco; puerpério. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na Unidade de Urgência e emergência e na maternidade atuando, de forma integrada, no acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à saúde de baixa, média e alta complexidade . CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades supervisionadas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade do Hospital Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 47 Clínica Médica—Cardiologia Intervencionista CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Fernando Stuchi Devito EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico na área de conhecimento Cardiologia. OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer fundamentos teórico-práticos para o aluno adquirir conhecimentos e habilidades necessários para a realização adequada da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das doenças relacionadas nesta área de conhecimento. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar anamnese e exame físico adequadamente; elaborar corretamente as hipóteses diagnósticas; solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso; propor a terapêutica adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a evolução, em linguagem pertinente; conhecer etiopatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas nesta área de conhecimento; identificar as principais patologias prevalentes na população atendida; apresentar conduta ético-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe médica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêutica cardiológica não invasiva: ECG, teste de esforço, medicina nuclear, holter, MAPA, ecocardiograma e invasiva (hemodinâmica); aterosclerose – ênfase na prevenção, insuficiência coronária, arritmias cardíacas, doença reumática, doença mitral, doença aórtica, miocardiopatias e miocardites, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, pericardite, endocardite, cardiopatias congênitas I e II. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na Unidade de Urgência e Emergência e no setor de Hemodinâmica, atuando no acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à saúde de complexidade alta. Atividades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades supervisionadas e através de provas teórico-práticas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de tratamento intensivo, Unidade do Coração e Unidade de Urgência e Emergência do Hospital-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BRAUNWALD, E. Tratado de medicina cardiovascular. 5.ed. São Paulo: Roca, 1999. 2. BRAUNWALD, E.; ZIPES, D.P.; LIBBY, P. Heart disease: a textbook of cardiovascular medicine. 6. ed. Philadelphia: Saunders, 2001. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 46 clínicos acompanhados semanalmente, com o objetivo de proporcionar aos internos enfoque principalmente prático. TEMÁTICA PREVISTA DE GINECOLOGIA: Epidemiologia na Atenção à Saúde da Mulher, exames complementares; noções de ultrassonografia ginecológica, fisiologia do ciclo menstrual, distúrbios do ciclo menstrual, síndromes hiperandrogênicas, ginecologia da infância e adolescência, vulvovaginites e cervicites, doença Inflamatória pélvica/doenças sexualmente transmissíveis, anormalidades da estática pélvica, endometriose, tensão pré-menstrual e dismenorréia, assistência ao casal infértil, anticoncepção/planejamento familiar, atendimento à mulher vítima de violência sexual, assistência à mulher no climatério, lesões precursoras de baixo e alto grau, doenças benignas da mama, doenças benignas da vulva e vagina, doenças benignas do colo do útero, doenças benignas do corpo uterino, doenças benignas do ovário, pré e pós-operatório, rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama, câncer de vulva e vagina, câncer do colo uterino, câncer do corpo uterino, câncer de ovário, noções de histeroscopia e laparoscopia, medicina baseada em evidências. TEMÁTICA PREVISTA DE OBSTETRÍCIA: Diagnóstico da gravidez; propedêutica obstétrica básica, assistência pré-natal de baixo risco, patologias da gestação, estudo do parto, assistência ao parto, partograma, anormalidades do parto, assistência ao parto humanizado, puerpério normal e patológico, gestação de alto risco, síndromes hipertensivas na gravidez, diabetes e gestação, drogas na gravidez e lactação, infecções perinatais, isoimunização. METODOLOGIA PEDAGÓGICA: Apresentação de casos clínicos, seminários, painéis integrados, leitura e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc.), mesa redonda, cursos de extensão. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. REZENDE, J. MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005. 3. BENZECRY, R. Tratado de obstetrícia: FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 4. HALBE, H. W. Tratado de ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2000. 2 v 5. BEREK, J. S.; ELI Y, A.; HILLARD, P. A. Novak: tratado de ginecologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 6. OLIVEIRA, H. C. de; LEMGRUBER, I. (Ed.). Tratado de ginecologia da FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 2 v. . BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BURROW, G. N.; FERRIS, T. F. Complicações clínicas durante a gravidez. 4. ed. São Paulo: Roca, 1998. 2. MONIF, G. R. G. Doenças infecciosas em obstetrícia e ginecologia. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 3. GUARIENTO, A.; DELASCIO, D. Obstetrícia operatória Briquet. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1979. 4. DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia normal Briquet. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1981. 5. CUNNINGHAM, F. G.et al. Williams: obstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 6. MONTENEGRO, C. A. B; REZENDE FILHO, J. Rezende: obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 43 SETOR X MEDICINA INTENSIVA ADULTOS E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA Clínica Médica—Medicina Intensiva Adulto CORPO DOCENTE: Prof. Dr. Jorge Luiz dos Santos Valiatti, Dr. Julio Cesar Fornazari Medicina intensiva Horários Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 8h UTI UTI UTI UTI UTI 10h 12h UTI UTI UTI ALMOÇO UTI UTI 14h Seminário UTI Seminário UTI Seminário UTI Seminário UTI Seminário UTI 16h Biblioteca Estudo dirigido Reunião Cardiologia Hemodinâmica Estudo dirigido Estudo livre EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores com interdisciplinaridade nas áreas de medicina intensiva nas diversas especialidades médicas visando sedimentação e aprofundamento, na prática, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico dos pacientes com agravo agudo à saúde em serviços de urgência/emergência ou submetidas à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de medicina intensiva, visando à formação médica generalista de qualidade e ética. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Cuidados intensivos em pacientes adultos, além das principais afecções agudas nas diversas especialidades médicas reconhecidas. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios práticos na Unidade de tratamento intensivo, atuando no acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à saúde de complexidade alta. Atividades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas atividades práticas desempenhadas durante as atividades supervisionadas e através de provas teórico-práticas . Cardiologia intervencionista Horários Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 8h Hemodinâmica Hemodinâmica Hemodinâmica Hemodinâmica Hemodinâmica 10h Hemodinâmica Hemodinâmica Hemodinâmica Hemodinâmica Hemodinâmica Seminário UTI Estudo dirigido Seminário UTI Estudo livre 12h 14h 16h ALMOÇO Seminário UTI Biblioteca Seminário UTI Estudo dirigido Seminário UTI Reunião cardiologia Hemodinâmica * as resenhas desde grupo podem ser substituída pela reunião clinica, seminário ou discussão de artigos. Anotar os artigos discutidos no portfólio e enviar cópia. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 44 CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de tratamento intensivo do Hospital-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support. Student Manual. Chicago IL. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumático: novas propostas. São Paulo: Probel, 1995. MANTOVANI, M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu, 2007 RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe, 1995. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prático. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v. VINHAES, J. C. Clínica e terapêutica cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 45