Por que Angelina Jolie acertou ao retirar os ovários e as trompas

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A.C.Camargo Cancer Center
Tópico: A.C.CAMARGO
CANCER CENTER
Veículo: Veja Online - SP
Data: 25/03/2015
Página: 15:49:00
Editoria: Saúde
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Por que Angelina Jolie acertou ao retirar os ovários e as trompas
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Especialistas em oncologia aprovaram a decisão da atriz Angelina Jolie de retirar os ovários e as trompas de falópio como forma de prevenir o
câncer no órgão. Há quase dois anos, a atriz anunciou que retirou e reconstruiu os seios para reduzir o risco de câncer de mama. Angelina tem
histórico de câncer de ovário na família: sua mãe e sua avó morreram em decorrência deste tumor. Em 2013, um teste genético apontou que a
atriz corria alto risco de seguir pelo mesmo caminho. Portadora de uma mutação no gene BRCA1, sua probabilidade de desenvolver câncer de
ovário era de 50% e o de mama, de 87%. A partir da retirada dos órgãos, o risco caiu 90%. Angelina relata que está tomando hormônios para
minimizar os sintomas da menopausa causada pela operação, como ondas de calor, oscilação de humor, ressecamento vaginal e diminuição
da elasticidade da pele. De acordo com Maria Isabel, a reposição hormonal só é recomendável para mulheres que não tiveram tumor de mama
diagnosticado antes da operação nos ovários. O exame - O teste genético que detecta a mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 custa no Brasil,
em média, 5.000 reais, e não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde. A boa notícia é que uma resolução da Agência Nacional de Saúde
(ANS) obriga os planos de saúde a pagarem pelo teste em casos como o de mulheres com câncer de mama diagnosticado e que apresentem
dois parentes de 1º ou 2º graus do mesmo lado da família com diagnóstico de câncer de mama abaixo de 50 anos. A ovelha negra - O câncer
de ovário é conhecido como a ovelha negra dos tumores na mulher em função da ausência de sintomas nos estágios iniciais e da falta de
métodos eficazes de rastreamento. As causas que levam ao desenvolvimento deste tumor também são pouco conhecidas na maioria dos
casos. O diagnóstico é tardio na maioria dos casos e, por isso, o índice de mortalidade é alto. Segundo um levantamento do A.C. Camargo
Câncer Center, 6 entre 10 pacientes morrem em menos de 5 anos após o tratamento. Para 2015, o Instituto Nacional do Câncer (INCA)
estimou 5.680 novos casos deste tumor no Brasil.
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