Aedes aegypti

Propaganda
AÇÕES CONTRA O AEDES
NO RIO GRANDE DO SUL
2016
Francisco Antonio Zancan Paz
Secretário Adjunto e Diretor Geral
Secretaria Estadual da Saúde/RS
Aedes aegypti
(aēdēs do grego “odioso”
ægypti do latim “do Egito”)
Uma fêmea pode gerar 1500 mosquitos
80% dos criadouros do
mosquito da dengue ficam
em residências
PONTOS ESTRATÉGICOS
FERRO VELHO
FLORICULTURA
BORRACHARIA
CEMITÉRIO
Depósitos de
LIXO clandestino
Fatores condicionantes
• Crescimento populacional desordenado
• Falta de saneamento básico:
• armazenamento inadequado de
água para consumo.
• resíduos sólidos mal destinados.
• Padrão de produção
e consumo = geração
de embalagens e
recipientes.
Fatores condicionantes
Intensificação de trocas comerciais e
maior rapidez dos meios de transporte:
dispersão do mosquito.

• Adaptação do mosquito aos mais
diversos locais, topografias e climas.
•Alterações climáticas, condições de
umidade e calor
DENGUE
CHIKUNGUNYA
ZIKA
FEBRE AMARELA
URBANA
CARACTERÍSTICAS
CLÍNICAS
DENGUE
 Principal doença de transmissão vetorial na atualidade
 Grande impacto na morbi-mortalidade:
50 a 100 milhões de doentes/ano em mais
de 100 países
550 mil hospitalizações/ano
20 mil mortes/ano
 Letalidade média: 10% (20% sem tratamento e <1% com
tratamento)
Dengue
Dengue
Chikungunya significa "aqueles que se
dobram" em swahili, um dos idiomas da
Tanzânia. Refere-se à aparência curvada
dos pacientes que foram atendidos na
primeira epidemia documentada.
CHIKUNGUNYA
ZIKA
80% dos casos são assintomátcos
Menor que 31,9 cm meninos a termo
Menor que 31,5 cm meninas a termo
ZIKA
MICROCEFALIA
Síndrome
Congênita
do Zika
A síndrome congênita do Zika é um conjunto de sinais e
sintomas presentes desde o nascimento que abarcam, além da
microcefalia e da síndrome de Guillain-Barré , dilatação dos
ventrículos cerebrais (cavidades por onde circulam o líquido
cerebral), calcificações intracranianas, problemas visuais e
auditivos, atraso no desenvolvimento, crises epiléticas,
alterações musculares, contração das articulações ,
deformações das mãos, punhos e joelhos e vários tipos de
alterações cerebrais, entre outras manifestações
Casos notificados de dengue,
Brasil, 2014-2016*
*até se05
Casos de dengue, dengue com sinais de alarme,
dengue grave e óbitos, 2015*-2016*, Brasil
Classificação
2015*
2016*
116.452
170.103
1.529
482
Dengue grave
163
27
Óbitos
103
9
Total casos de dengue
Dengue com sinais de alarme
Fonte: SVS/MS
*dados até se05
Distribuição dos casos notificados e confirmados de Dengue por
Coordenadoria Regional de Saúde, RS, até se11 2015-2016
Casos notificados de Dengue por Semana Epidemiológica de início de
sintomas, RS, 2015 e 2016 (até SE11)
Casos confirmados de Dengue por Semana Epidemiológica de início de
sintomas, RS, 2015 e 2016 (até SE11)
Comparativo dos casos de Dengue no RS de 2011 a 2016 até SE11
DENGUE 2016 (até se11)
• 18 municípios com casos de dengue
autóctone: Barra do Ribeiro, Canoas,
Chapada, Condor, Frederico Westphalen,
Guaíba, Ibirubá, Ijuí, Panambi, Porto
Alegre, Redentora, Santa Maria, Santa
Rosa, Santo Ângelo, São Paulo das
Missões, Selbach, Tuparendi e Viamão
Casos notificados, confirmados importados e
descartados de Chikungunya, RS, 2015 e 2016(até se11)
160
135
140
120
100
80
82
Not.
Conf.
60
45
Desc.
40
20
28
6
3
2015
2016
0
*Fonte: SINAN Online-RS (dados preliminares até 17/03/2016)
ZIKA VÍRUS 2016(até se11)
191 casos notificados
34 casos descartados
6 casos confirmados
4 casos importados do Mato Grosso (3) e Rio de
Janeiro (1)
1 caso autóctone residente em Frederico
Westphalen (gestante do 1º trimestre)
1 caso autóctone residente em Santa Maria cujo
avô caminhoneiro, morador de Santo Ângelo,
contraiu a doença em Mato Grosso alguns dias
antes
Notificação de casos de microcefalia, e/ou alterações do SNC
no RS 2015-2016*
Classificação
Notificados
Confirmados
Descartados
Em investigação
Nº
54
1
29
24
*Fonte: RESP – SES/RS (dados preliminares até 17/03/2016
Dos 54 casos notificados conforme as definições do Protocolo do
Ministério da Saúde:
 48 Recém Nascidos (RN) com microcefalia
 01 aborto espontâneo (gestante com exantema)
 05 fetos com microcefalia e/ou malformações do Sistema
Nervoso Central (SNC)
04 óbitos, 01 óbito de RN e 03 de feto, todos descartados pelos
critérios clinico, radiológico e epidemiológico
Programa Estadual de Controle da
Dengue (PECD)
Programa Estadual de Vigilância do
Aedes aegypti (PEVAa)
1995:
HISTÓRICO
• detecção no 1º foco, em Caxias do Sul
• Implantada a Vigilância Entomológica do Aedes aegypti no Estado
• Dengue passa a ser uma doença de notificação compulsória
• Secretaria de Estado da Saúde (SES), responsável pela vigilância
epidemiológica da doença, instrumentalizando e assessorando os
municípios para a sua implantação.
2000:.
• Descentralização das ações de epidemiologia e controle de doenças,
• Descentralização de parte da FUNASA/MS, que executava, no Estado, o
controle dos vetores da Dengue e Doença de Chagas.
• O Estado passa a coordenar as ações de Vigilância Entomológica
Regiões do RS, que registraram a presença de
Aedes aegypti , 2000 a 2014.
FONTE: SIS-FAD/CEVS/SES-RS
SÉRIE HISTÓRICA DO NÚMERO DE MUNICÍPIOS INFESTADOS POR
Aedes aegypti NO RS, 1995 A 2016*
250
193
200
172
150
118
100
50
0
1
2
13
21 27
14
27
45 43 43 43 40
•DADOS ATÉ 17 DE MARÇO 2016
•FONTE: SIS-FAD E SISPNCD/CEVS/SES-RS
62
59 58
52
75 79
132
MUNICIPIOS INFESTADOS POR AEDES AEGYPTI NOS ÚLTIMOS 12 MESES
DADOS IMORTANTES
193 municípios infestados correspondem a
38,3% dos 497 municípios
193 municípios infestados abrangem
71,6% da população do RS (8.030.053
hab)
Ampliação das regiões sob risco de
epidemias: metropolitana, noroeste, mais
recentemente norte e centro-oeste
Somente 1 regional sem infestação:
16ªCRS
VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA
OBJETIVO
Monitorar a presença dor Aedes aegypti , localizar e qualificar os
focos, para orientar ações apropriadas de eliminação dos criadouros.
Além de informar o...
Índice de Infestação Predial por Aedes aegypti - IIP
Percentual (%)de imóveis com focos de larvas de Aedes aegypti
Vigilância entomológica de Aedes aegypti no RS
Identificação
Larvária
Atividades
Basicas
Digitação no Sistema
de Informação - SISPNCD
Vigilância entomológica de Aedes aegypti no RS
Reconhecimento Geográfico
Atividades de Campo
Vigilância entomológica de Aedes aegypti no RS
Levantameto de Índice (LI)
Atividades de procura e captura
• Índice de Infestação Predial (IIP)
Classificação de Risco
Menor que ......1 ,0 % .....Baixo Risco
De ...............1,0 a 3,9 %..... Alerta
Maior que.........3,9 %......Alto Risco
Vigilância entomológica de Aedes aegypti no RS
Atividades de Vigilância
Pesquisa em PA
Armadilhas
Atividades de Vigilância e Eliminação
Pesquisa em PE
(Pontos Estratégicos)
Atividades de BLOQUEIO DE TRANSMISSÃO
Tratamento Mecânico:
eliminação
de criadouros
Atividades de BLOQUEIO DE TRANSMISSÃO
Tratamento Químico e
Biológico
ESTRUTURA ESTADUAL
84 equipamentos portáteis (UBV costal) nas
regionais e municípios com ocorrência
persistente de casos, com supervisão e
manutenção garantida pelo PECD
9 equipamentos de UBV pesada, com 4 lotados
nas 12ª, 14ª, 17ª e 19ªCRS
carros
ESTRUTURA ESTADUAL
Produtos químicos para controle do Aedes
aegypti sob a gestão do CEVS
 Pyriproxyfen 0,5% para aplicação nos focos que
não podem ser removidos (larvicida), exceto
recipientes de água potável
Malathion 44% para aplicação espacial como
adulticida
ESTRUTURA ESTADUAL
Capacitações: 12ª, 14ª, 15ª, 17ª e 19ªCRS com
um total de 102 municípios e 333 participantes
Oficina do SISPNCD: 3ª, 6ª, 7ª e 8ªCRS
Supervisões do CEVS nas CRS e municípios:
3ª, 5ª, 6ª, 7ª, 9ª e 12ªCRS (em andamento)
Reunião técnica com municípios da 1ª e 2ªCRS
ESTRUTURA ESTADUAL
Oficina para formação de Força Tarefa na 4ª
CRS: 15 servidores da FUNASA capacitados
para atuar em todo o estado, operando as
máquinas de UBV, capacitar os servidores
municipais, planejar e orientar mutirões de
limpeza
AGENTES DE COMBATE DE ENDEMIAS NO
ESTADO E NOS MUNICÍPIOS INFESTADOS EM
MARÇO 2016
ACE
Nº
Agentes preconizados para o RS
3.266
Agentes informados pelas CRS
1.877
Agentes preconizados os municípios infestados
2.900
Agentes informados pelas CRS nos municípios infestados
1.397
RS: TEM 57,8% DO Nº DE ACE PRECONIZADO
MUNICÍPIOS INFESTADOS: TEM 48,2% DO Nº DE ACE PRECONIZADO
Repasses financeiros para
municípios / DENGUE, 2015-2016*
UTILIZAÇÃO EM 2015
RECURSOS FEDERAIS
Portaria GM/MS 2757 de 11.12.2014
RECURSOS ESTADUAIS
Resolução CIB/RS 657/14 (130 municípios)
Resolução CIB/RS 059/15 (62 municípios)
TOTAL
UTILIZAÇÃO EM 2016
RECURSOS FEDERAIS
Portaria GM/MS 2.162/2015
RECURSOS ESTADUAIS
Resolução CIB/RS 369/15 (171 municípios)
TOTAL
Fonte: FES/SES-RS
*dados preliminares
R$ 4.286.844,37
R$ 2.610.151,20
R$ 277.235,52
R$ 7.174.231,09
R$ 5.546.933,19
R$ 2.875.538,40
R$ 8.422.471,59
PFVS 2015
35.850.430,29
INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
Criação do Comitê Estadual Intersetorial de Combate
ao Aedes aegypti - decreto nº 52.750, de 02/12/15.
Criação dos Comitês Municipais Intersetoriais de
Combate ao Aedes aegypti.
Criação do Comitê Estadual de Atenção à
Microcefalia.
Incorporação dos Agentes Comunitários de Saúde
(ACS) nas ações de prevenção e controle de vetores –
Portaria GM nº 2.121 de 18/12/15
Criação de Sala de Monitoramento da SES/RS.
Mobilização das Forças Armadas
INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES
Intensificação das ações de Vigilância Entomológica
no Estado, incluindo apoio/supervisão/capacitação
aos municípios a cargo do CEVS e CRS.
Intensificação das atividades de Educação,
Mobilização e Comunicação Social.
Ativação dos Ecopontos : coleta de pneus velhos
Informatização das ações de campo.
Mutirões de limpeza pública.
Fiscalização de prédios públicos
Pacto da Educação Gaúcha contra o
Aedes aegypti
O governo do Estado, a prefeitura de Porto Alegre e oito instituições
firmaram em 19.02 o Pacto da Educação Gaúcha contra o Aedes
aegypti. A assinatura ocorreu na Escola Padre Réus, com a presença
do ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, dos
secretários de Estado da Educação, Vieira da Cunha, e da Saúde,
João Gabbardo dos Reis, e do prefeito da capital, José Fortunati.
O objetivo é mobilizar a comunidade escolar para o enfrentamento à
proliferação do mosquito, sobretudo através da conscientização quanto
aos locais que servem como criadouros.
Atividades deverão ser desenvolvidas durante o ano todo junto às
escolas da rede pública e privada.
A partir do dia 29 de fevereiro, quando os estudantes retornam às salas
de aula, o Exército, Marinha e Aeronáutica deverão enviar equipes até
as escolas para contribuir com a campanha.
Já no dia 4 de março, os alunos terão como “tema de casa” a tarefa de
identificar e eliminar nas próprias residências possíveis focos de
proliferação do mosquito. No primeiro dia útil seguinte, os estudantes
deverão levar um resumo da ação que fizeram em forma de redação, o
que possibilitará que a temática seja socializada em sala de aula.
MEDIDA PROVISÓRIA No - 712, DE 29 DE JANEIRO
DE 2016
Dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em
saúde quando verificada situação de iminente perigo
à saúde pública pela presença do mosquito
transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus
Chikungunya e do Zika Vírus.
PORTARIA SES/RS Nº 120/2016
Determina e regulamenta a execução de medidas de vigilância
em saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde
pública pela presença do mosquito transmissor do Vírus da
Dengue, do Vírus Chikungunya, do Zika Vírus e da Febre
Amarela urbana.
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