O Mercantilismo e a Expansão Marítima

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em 1479, segundo o qual a Coroa portuguesa tinha o direito
exclusivo de exploração das terras banhadas pelo Atlântico
que se localizassem abaixo das Ilhas Canárias, o que incluía
as terras encontradas por Colombo. Os espanhóis, é claro,
recusaram-se
ISOLADA
AULA 6 - EXPANSÃO MARÍTIMA
dimento econômico, político e militar que envolveu grande
volume de dinheiro e.se tornou viável graças à aliança entre
o rei, que tinha poder político e militar, e a burguesia, que
tinha poder econômico.
Com o renascimento do comércio, as rotas marítimas internacionais ganharam importância, e os países que
têm saída para o Atlântico foram beneficiados. Portugal foi o
primeiro reino europeu a se estruturar a fim de conquistar as
rotas atlânticas, tarefa que foi facilitada pela sua posição
uma
ampla
costa
atlântica,
e
pela
familiaridade que os portugueses tinham com o mar,
resultado da atividade pesqueira; mas, o principal fator para
o
pioneirismo
português
na
expansão
marítima
foi
a
consolidação precoce da aliança política e econômica entre o
rei e a burguesia, ocorrida após a Revolução de Avis (13831385), no século XIV,
A Revolução de Avis foi um movimento liderado
pelos comerciantes das cidades de Lisboa e do Porto, com o
objetivo de afastar do poder o reis da dinastia de Borgonha
e entregar o trono a João de Avis, que se comprometera em
levar adiante o projeto mercantilista da burguesia.
A dinastia de Avis (1385-1'580) consolidou um
modelo absolutista, centralizando definitivamente o poder
nas mãos do monarca e afirmando a preponderância
econômica da burguesia lusitana. Nesse contexto político e
econômico teve início o processo de expansão marítima e
comercia]
de
Portugal
o
acordo;
para
solucionar
o
garantindo aos portugueses a exclusividade sobre o périplo
A expansão marítima foi um grande empreen-
com
cumprir
dividia entre Portugal e Espanha as terras descobertas,
Expansão marítima
geográfica,
a
impasse, em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas, que
O
projeto
das
navegações
portuguesas era chegar aos portos orientais - onde podiam
ser compradas especiarias e artigos de luxo - contornando o
litoral atlântico da África em direção ao Oceano Índico; essa
rota é denominada périplo africano.
Depois de quase um século de conquistas, Portugal
já havia estabelecido uma nova rota para as Índias. Entre
1487 e 1488, Bartolomeu Dias conseguiu cruzar o Cabo da
Boa Esperança, localizado no extremo sul do continente
africano e, em 1498, Vasco da Gama chegou a Calicute, na
Índia. Completava-se, assim, o ciclo oriental de navegações.
Em 1492, na tentativa de alcançar os portugueses
na construção de uma nova rota comercial para o Oriente, os
reis espanhóis Fernando e Isabel entregaram a Cristóvão
Colombo o comando de uma pequena frota que deveria
navegar pelo Ocidente a fim de chegar ao Oriente. Esse
plano de navegação baseava-se na tese da esfericidade da
Terra, hipótese que ainda não havia sido provada. No seu
percurso, Colombo encontrou a América.
Conquistas marítimas
Quando as notícias sobre o resultado da viagem de
Colombo chegaram à Europa, o rei de Portugal, exigiu o
cumprimento de um acordo assinado entre os reinos ibéricos
africano e a posse de uma colônia na América.
A colonização da América pelas potências européias
do Período Moderno tem sido objeto de muita discussão e de
opiniões divergentes. Há os que entendem ter sido um
acontecimento benéfico, que trouxe avanços tecnológicos
para as sociedades que viviam em condições pré-históricas.
Outros afirmam que foi um grande crime cometido contra as
populações nativas da América. Porém, não devemos esquecer que a cultura ocidental não é sinônimo de felicidade
humana, assim como os índios não eram anjos que viviam
no paraíso terrestre.
Para a burguesia e a realeza européias, a expansão
marítima foi uma possibilidade de ampliação de riquezas e
de poder. A expansão comercial aumentou os lucros dos
comerciantes
e
a
arrecadação
de
impostos,
o
que
beneficiava o rei.
A colonização foi um projeto mercantilista. A colônia
tanto poderia ter minérios como poderia oferecer produtos
de boa aceitação no mercado europeu. Portanto, a posse de
uma ampla área colonial significava a possibilidade de
acumulação de metais amoedáveis e de obtenção de muitos
produtos para vender nos grandes centros de comércio.
Em quase toda a América vigorou a colonização de
exploração, em que o povoamento e a ocupação das terras
eram feitos com o objetivo principal de extrair ou de produzir
as riquezas que eram levadas para a Europa. Não havia
preocupação nem interesse em desenvolver internamente a
colônia. Os próprios colonos vinham para a América com a
intenção principal de enriquecer e, se possível, voltar à
Europa levando suas fortunas.
Durante os cerca de três séculos em que os países
europeus exerceram seu poder sobre a América, o volume
de divisas transferido deste continente para aquele não tem
paralelo na história humana. A entrada maciça de metais
amoedáveis, sobretudo o ouro e a prata expIorados pelos
espanhóis no início do século XVI, provocou um processo
inflacionário
denominado
Revolução
dos
Preços,
caracterizado por uma acentuada desvalorização das moedas
e pelo aumento do custo de vida, prejudicando as camadas
mais pobres da sociedade.
A exploração colonial foi responsável, também, por
um genocídio sem precedentes na história. Existe muita
imprecisão quanto ao número de pessoas que viviam na
América antes de 1492. É provável que a população de todo
o continente chegasse a 50 milhões de pessoas. O que se
tem como certo é que, nos dias de hoje, a população
indígena alcança apenas 1 % do que era no final do século
XV O desprezo pela cultura nativa, as guerras constantes
para obtenção de terras e riquezas, a escravidão, as doenças
trazidas
pelos
europeus
e
a
fome
foram
os
fatores
responsáveis pelo desaparecimento dos ameríndios.

Para os índios, a colonização foi sinônimo de
elevadas as taxas alfandegárias para desestimular
violência. São muito freqüentes, no entanto, os relatos
informando que os primeiros contatos entre os europeus"e
as importações;

os índios foram pacíficos. De acordo com as normas de
vantajosamente no mercado internacional;

tinha razões específicas, geralmente relativas à luta pelo
incentivo ao crescimento demográfico - com o
objetivo de formar um mercado de mão-de-obra
espaço vital. A situação tornou-se diferente a partir do
momento em que os europeus passaram a usar a força para
defesa da produção nacional- incentivo à produção
nacional, sobretudo de artigos que concorriam
conduta dos indígenas, não havia razão para lutar contra os
estrangeiros. A guerra, para os povos nativos da América,
protecionismo alfandegário - consistia em manter
amplo o suficiente para baixar o preço do trabalho;

intervenção do Estado na economia - para colocar
submeter os índios à sua vontade, fazê-Ios trabalhar como
em prática as características citadas anteriormente,
escravos e tomar suas terras. Nessas circunstâncias, o
era imprescindível a participação do Estado. Essa
invasor tornou-se um inimigo que precisava ser combatido.
prática era aceita e incentivada pelos comerciantes
A superioridade bélica dos europeus definiu a seu favor a
porque criava condições favoráveis à produção e à
luta pela terra e pela exploração da mão-de-obra indígena.
Aspectos do colonialismo
As metrópoles - Portugal, Espanha, Inglaterra,
França
e
Holanda
-
criaram
regulamentar
a
exploração
organizadas
de
acordo
vasta
colonial;
com
legislação
essas
os
leis
para
foram
pressupostos
do
mercantilismo e consideravam os seguintes aspectos:
o metalismo, que consistia na prática de entesourar moedas;
a doutrina da balança comercial favorável, cujo objetivo era
exportar mais e importar menos a fim de impedir a saída de
moedas; o protecionismo, que se caracteriza pela aplicação de taxas elevadas sobre os produtos importados
e pelo incremento da produção interna; a intervenção do
Estado na economia para garantir a aplicação da política
mercantilista; a posse de colônias que funcionavam como
complemento da economia metropolitana.
A organização do colonialismo era feita pelo pacto
colonial,
um
conjunto
de
normas,
estabelecidas
pela
metrópole, que ordenava a vida nas colônias. O seu princípio
fundamental era o exclusivo comercial - o monopólio do
Estado metropolitano sobre a comercialização das riquezas
exploradas em suas colônias. Essa foi a base que possibilitou
o funcionamento do sistema de exploração implantado na
América.
De acordo com as normas do pacto, as riquezas da
colônia só poderiam ser comercializadas com a metrópole, e
tudo aquilo que os colonos quisessem comprar deveriam
fazê-lo
por
intermédio
dos
navios
ou
comerciantes
metropolitanos. O pacto colonial, portanto, impedia que os
países
estrangeiros
comprassem
produtos
coloniais,
obrigando a colônia a produzir o que era do interesse da
metrópole
e
a
entregar
toda
a
sua
produção
aos
comerciantes autorizados pelo rei.
dância de interesses resultou em uma das mais bem-sucedidas alianças entre política e economia: a aliança entre o rei
e a burguesia - acordo que foi responsável pela expansão
marítima, a criação do Estado nacional, a consolidação do
capitalismo, o fortalecimento do poder real (que derivou no
absolutismo) e a consolidação do poder econômico, e
posteriormente político, da burguesia.
A fim de aumentar a riqueza em circulação, o trabalho passou a ser muito valorizado. No mundo que vive do
lucro não existe tempo para a ociosidade, o tempo deve ser
empregado no trabalho que gera e multiplica riquezas. Essa
nova forma de pensar feria os hábitos da nobreza e de uma
grande parcela do clero, que viviam dos beneficios públicos.
As grandes navegações
A expansão marítima foi um empreendimento econômico
e político que envolveu grande volume de dinheiro e
necessitou de intensa dedicação do Estado a esse projeto.
Sua realização só foi possível graças à criação do Estado
nacional e da aliança entre o rei e a burguesia. O grande
impulsionador da expansão marítima foi o comércio de
produtos do Oriente, como especiarias (canela, cravo,
perfumes,
veludos
pintados,
brocados,
tecidos de seda e coral lavrado, além da necessidade de
O mercantilismo foi um conjunto de teorias e práticas de
intervenção econômica, surgidas na Europa a partir do
século XV cujas principais características são:

Esse contexto expressa a profunda articulação entre
a economia e a política no período mercantilista. A concor-
pimenta),jóias,
O Mercantilismo e a Expansão Marítima

exportação de mercadorias.
Nesse momento da história, os reis queriam grandeza e os comerciantes riqueza. Para aumentar seu poder,
os reis precisavam de exércitos bem organizados e bem
armados, o que exigia muito dinheiro; a melhor forma de
obter os recursos capazes de satisfazer as necessidades
reais era incentivar o comércio a fim de aumentar a
arrecadação de impostos. Para os comerciantes, o incentivo
ao comércio era uma forma segura de aumentar sua riqueza.
encontrar metais amoedáveis, condição indispensável para
manter o comércio ativo.
Os portugueses foram os pioneiros no projeto expansio-
metalismo ou bulionismo - entesouramento de
nista e optaram por um caminho que contornava a África,
moedas, derivado da tese de que quanto maior fos-
denominado
se a quantidade de metais, mais rico seria o país;
navegações. Enquanto não chegavam a Calicute, tanto a
balança
comercial
favorável
-
manutenção
périplo
africano,
ou
ciclo
oriental
de
da
burguesia quanto a família real portuguesa lucravam com as
balança comercial em superávit, exportando mais e
riquezas da África. Além da exploração de minérios como o
importando menos;
ouro e o cobre, do marfim, dos tecidos e do sal, os lusitanos
tinham grande interesse em uma outra atividade – o
descoberto um novo continente.
comércio de escravos.
Os lusos levaram quase um século para realizar o périplo
Os povos da América
africano. Em 1487 Bartolomeu Dias ultrapassou o Cabo da
Quando os europeus chegaram à América, o continente
Boa Esperança, e entrou nas águas do Oceano Índico
já era ocupado por povos que viviam de variadas formas:
estabelecendo, então, uma nova rota marítima para as In-
alguns se apresentavam em organização tribal, outros em
dias. O esforço foi recompensado: na primeira viagem às
vastos impérios, como era o caso dos incas e dos astecas.
Índias, os lucros alcançados atingiram 7.000%.
Muitas dessas civilizações desapareceram em conseqüência
A
Espanha,
após
expulsar
os
árabes
(Guerra
de
Reconquista) que ocuparam a Península Ibérica do século
VIII ao XlV, entraram no projeto expansionista, contratando
os serviços do navegador Cristóvão Colombo, que planejava
chegar ao Oriente navegando pelo Ocidente. Os espanhóis,
então, optaram pelo ciclo ocidental de navegações.
Foi feito um grande esforço no desenvolvimento das
técnicas de navegação a fim de superar os obstáculos encontrados nas grandes viagens oceânicas. O mais importante
centro de estudos náuticos ficava em Sagres, no extremo sul
de Portugal, onde vivia o príncipe Henrique, o Navegador
(1394-1460). Houve um significativo aperfeiçoamento da
Cartografia (técnica de desenhar mapas), e dos estudos
astronômicos. Foram construídas embarcações resistentes e
ao mesmo tempo leves, pois a navegação" dependia dos
ventos. Instrumentos já conhecidos, como a bússola e o
astro lábio, foram aprimorados e seu uso adaptado para as
longas viagens pelo mar.
A expansão marítima provocou uma mudança no eixo do
comércio europeu que favoreceu os países com o litoral
voltado para o Atlântico, como Portugal, Espanha, Holanda,
Inglaterra e França.
Ao processo de ampliação do comércio, que se deu após
a transferência do eixo econômico do Mediterrâneo para o
Atlântico,
denominamos
Revolução
Comercial.
O
desenvolvimento das navegações permitiu a exploração de
áreas remotas, e o comércio passou a ser uma atividade
global, realizada através das rotas oceânicas.
espanhóis,
Fernando
marcam o nosso continente.
Os maias viviam na região que hoje compreende o sul do
México,
a
Guatemala
e
a
Península
de
Yucatán.
Politicamente, organizavam-se em cidades-Estado que eram
centros religiosos; o poder era exercido por um monarca e
tinha forte conotação religiosa. A economia fundamentava-se
na agricultura, sobretudo do milho; as práticas agrícolas
eram rudimentares, como a queimada. A parcela mais
numerosa da população era formada por trabalhadores
agricolas, denominados mazehualob.
A civilização maia usava uma escrita hierogIífica que
tinha sinais pictográficos e símbolos que representavam as
sílabas. Tinha amplo conhecimento de Astronomia, usado
para prever eclipses e observar os movimentos dos astros.
Criou um calendário de 365 dias, dividido em dezoito meses
de vinte dias aos quais se somavam mais cinco dias para
completar o ciclo solar. Na Matemática, estabeleceu um
símbolo para o zero.
Os incas formaram um vasto império que ocupava a
região hoje correspondente à Bolívia, ao Peru, ao Equador, a
parte do Chile, chegando até a Argentina. Inicialmente
organizavam-se em uma confederação de tribos no Vale do
Cuzco. Na primeira metade do século XV iniciaram sua
expansão sob a: justificativa de levar aos povos dominados
uma
cultura
mais
avançada.
Ironicamente,
no
século
mesmo argumento. A exploração das áreas conquistadas era
A fim de competir com Portugal pelo comércio marítimo,
reis
deixaram suas heranças históricas que, até os dias de hoje,
seguinte, os espanhóis conquistaram o seu império usando o
A Invasão da América
os
da colonização que se iniciou no final do século xv, mas
e
Isabel,
cederam
três
feita por meio do pagamento da mita, que era a prestação
de serviço nas terras do kuraka (chefe da comunidade).
embarcações a Cristóvão Colombo para que ele tentasse
O império era governado pelo Inca, considerado filho do
estabelecer, em nome da Espanha, uma nova rota marítima
Sol. Todas as famílias tinham a obrigação de pagar tributos
para o Oriente. No dia 3 de agosto de 1492, comandando a
em espécie ao Inca, o que servia para sustentar a sua
nau Santa Maria e seguido pelas caravelas Pinta e Niña,
família e a aristocracia. O pagamento de impostos retirava
Colombo navegou em direção ao Ocidente acreditando que
dos
chegaria ao Oriente. A viagem demorou mais do que o
que.deveriam servir para o seu sustento.
agricultores
uma
expressiva
parte
dos
alimentos
previsto, e, com o transcorrer dos dias, a tripulação foi
Os astecas criaram uma civilização com fortes traços
ficando inquieta, desconfiada de que estavam perdidos. No
urbanos. A capital, Tenochtitlán, possuía uma vida urbana
começo do mês de outubro, havia um motim prestes a
muito movimentada e era um ativo centro de comércio. A
eclodir, mas o conflito foi imediatamente superado quando a
civilização asteca ocupava uma região que se estendia da
terra foi avistada. No dia 12 de outubro de 1492, as
fronteira da atual Guatemala até o México, e do Oceano
embarcações fizeram a primeira parada em uma ilha que foi
Pacífico até o Golfo do México. As riquezas acumuladas pelos
denominada San Salvador. Seguindo viagem, atingiram
reis surpreenderam os espanhóis e foram a causa da
Cuba, que foi chamada de Juana, e São Domingos, que
destruição daquela civilização.
recebeu o nome de Hispaniola.
O imperialismo asteca era sustentado por uma poderosa
No início de janeiro de 1493, Colombo retomou à Europa,
força militar que garantia o pagamento dos 'tributos devidos
onde foi recebido com muitas honrarias, mas pelo motivo
ao imperador. O monarca, denominado Tlatoani, tinha seu
errado. Pensou-se que ele havia conquistado uma nova rota
poder sancionado pelos sacerdotes: que conferiam a ele um
marítima para o Oriente, mas, na verdade, ele havia
caráter divino.
A população pobre era formada principalmente por
trabalhadores agrícolas que tinham o direito de explorar um
lote de terra, com o compromisso de pagar tributos ao
Estado. Havia escolas para as crianças e a possibilidade de
ascensão social para os que quisessem entrar para o exército
ou para o clero.
Formação do Estado moderno ou absolutismo
No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu
uma forte centralização política nas mãos dos reis. A
burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois
interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a
sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e
financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema
administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e
melhorando a segurança dentro de seus reinos.
Nesta época, o rei concentrava praticamente todos
os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação
política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de
acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos
religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em
algumas regiões.
Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos
pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela
população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para
exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de
seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar
qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis
definidas pelos monarcas.
Exemplos de alguns reis deste período :

Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a
Inglaterra no século XVII

Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra
no século XVII

Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como
Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.

Fernando e Isabel - governaram a Espanha no
século XVI.
Teóricos do Absolutismo
Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e
chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder
dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:

Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei
era o representante de Deus na Terra. Portanto,
todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas
atitudes.

Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O
Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De
acordo com as idéias deste livro, o governante
poderia fazer qualquer coisa em seu território para
conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o
rei poderia usar até mesmo a violência para atingir
seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os
fins justificam os meios."

Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do
livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei
salvou a civilização da barbárie e, portanto, através
de um contrato social, a população deveria ceder ao
Estado todos os poderes.
Colonização inglesa na América
Colônias
no Centro
Colônia no Norte
Massashusetts,
New Hampshire,
Rhode Island,
Connecticut
Nova York,
Pensilvânia, Nova
Jersey, Delaware
Sul
Grande extensão territorial e população de cerca de 980000 habitantes. Características: quase
exclusivamente rurais carência de cidades e bons portos, produção do tabaco, arroz e algodão
em granja e latifúndios, com mão de obra escrava. Classes sociais mais distintas: rico
proprietários (aristocratas), comerciantes e trabalhadores especializados e numerosos
escravos. Sistema agrícola monocultura. A herança das grandes propriedades, passava ao filho
primogênito, sem novas partilhas. Funcionários nomeados pelos aristocratas. Costumes menos
rígidos que os nortistas.
AULA 6 - HORA DA DIVERSÃO!
povos o culto do seu deus único, o Sol.
3 3 A educação formal era destinada apenas aos
Colonização
filhos da nobreza, sendo-lhes ensinada a
1. Sobre a sociedade inca e o seu Império, analisa as
religião, as leis e a arte da guerra.
proposições abaixo:
4 4 Testemunhos da grandeza desse Império, as
I II
construções de pedra e a utilização de
0 0 O Império Inca abrangia um território extenso,
mensageiros facilitavam a comunicação entre
cobrindo as regiões da Cordilheira dos Andes e
fortalezas, cidades e regiões. As mais
grande parte da Amazônia brasileira.
importantes cortavam o Império de norte a sul
1 1 A economia inca organizou-se com base não só
– do litoral às montanhas.
na agricultura e no trabalho coletivo, mas
também na caça, pesca e coleta de frutos.
2 2 Apesar de respeitarem os deuses dos povos
conquistados, os incas impunham a esses
Colônias no
Maryland,
Virgínia, Carolina
do Norte, Carolina
do Sul, Georgia
Formavam a chamada Nova Inglaterra, por incluir uma população homogênea (ao redor de
700000 habitantes em 1776), quase todos de puritanos e ingleses. Seu desenvolvimento se
deveu à religião puritana que incentivava o progresso econômico: agricultura, pecuária, frota
de navios, comércio de madeiras e alimentos com as colônias inglesas das Antilhas, a preços
mais vantajosos do que os exigidos na metrópole terras divididas em pequenas propriedades
herdadas por todos filhos. Trabalho livre, ou emprego dos servos temporários (4 a 7 anos de
trabalho em troca da passagem de navio), agricultura diversificada (policultura), funcionários
eleitos democraticamente, povo disciplinado e afeito ao trabalho exigido por um meio
geográfico hostil por sua convicções religiosas. A produção diversificada, semelhante a
produção européia, implicava no retorno de embarcação vazias à Inglaterra, onerando
gravemente para as colônias os preços manufaturados que elas traziam da metrópole. Com o
desenvolvimento econômico, com treinamento de autogoverno que fomentará idéias
democráticas na população, caberia a essas colônias do norte (Nova Inglaterra) liderança nas
lutas pela independência.
População heterogênea (cerca de 530000 habitantes em 1776): holandeses, escoceses,
alemães, irlandeses, muitos escravos negros. Agricultura variada. Comércio exportado de
madeiras, peles, cereais e peixe. Comércio de importação de açúcar, melaço, tecidos móveis.
RESPOSTA: 1-FVFVV/
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