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Universidade Castelo Branco
Curso de Pedagogia (EAD)
Ilza de Mesquita de Albuquerque-Turma B-1º p-Matrícula 2008030079
 A natureza filosófica
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O que é filosofia?
É um instrumento de ação com a ajuda da qual o homem conhece a vida.
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Noções de reflexão filosófica
A filosofia é um modo de pensar os acontecimentos além de suas aparências, que permite o
distanciamento para a avaliação dos fundamentos dos atos humanos e dos fins a que eles se
destinam, é a possibilidade de transcedência humana.
Segundo Demerval Saviani o pensamento filosófico deve ser:
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radical- deve ir à origem do problema;
rigoroso- deve seguir um método adequado;
de conjunto- deve se preocupar com o todo.
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Os principais períodos da filosofia:
Filosofia antiga (do séc. VI a.C. ao séc. VI d.C.)- englobava a indagação filosófica e o
conhecimento científico e fazia indagações sobre a natureza, seus principais
representantes.
Filosofia patrística (do séc. I ao séc. ao séc. VII)- filosofia dos Padres da Igreja, onde
eram impostas as idéias cristãs.
Filosofia medieval (séc. VIII a séc. XIV)- passou a ser ensinada na escola, no século XII,
como nome de Escolástica, nessa época surge a Teologia e se fazia indagações sobre
Deus.
Filosofia da renascença (do séc. XIV a XVII)- acreditava que a natureza era um grande
ser vivo da qual o homem faz parte, valoriza a política e tem a idéia do homem como
artífice do seu próprio destino.
Filosofia moderna (do séc. XVII a meados do séc. XVIII)- reforma da ciência, existe o
grande Racionalismo clássico e o foco passa ser o intelecto do homem.
Filosofia da ilustração (de meados do séc.XVIII ao começo do séc.XIX)- enfatiza a
primazia da razão, o homem é um ser perfectível, liberta-se dos preconceitos
religiosos, sociais e morais.
Filosofia contemporânea (de meados do séc. XIX até os nossos dias)- critica a ciência,
positivismo, neopositivismo, pragmatismo, racionalismo, fenomenologia, marxismo e
estruturalismo.
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 Éticas e valores
O homem é o único ser que faz sua vida desenrolar-se, essencialmente, no mundo da
cultura, o qual é em última análise, o próprio mundo dos valores.
A não indiferença a determinada coisa, é a principal característica do valor.
Axiologia- Teoria dos valores
Deontologia- Coincide com a ciência da moralidade ou com a ética da ação humana.
 Origem e Procedência do Valor
 Mitológico: Hermes enviado pó Zeus distribui qualidades aos homens: respeito
e justiça.
 Antigo: Sócrates- valor justiça / Platão - apresenta o bem como idéia e não
como valor.
 Medieval: O valor continua, mas associado à idéia de Deus.
 Moderno: O bem passa ser o valor e não a uma idéia.
 Corte de paradigma
Separa a moral da religião e gera uma cosmovisão antropocêntrica.
A natureza oferece ou impõe ao homem uma série de obstáculos ou problemas e o
homem vai tentar resolvê-las e ao fazer isso, passa a transformar o mundo
humanizado.
 Obrigatoriedade moral
O comportamento moral é um comportamento obrigatório e devido.
Necessidade, coação e obrigatoriedade
Não há um comportamento moral sem certa liberdade, mas concilia-se uma liberdade
com a necessidade. O sujeito pode ficar livre da obrigação moral quando
circunstâncias externas exercem uma influência tão decisiva ou perde também sua
razão de ser quando o agente opera sob coação interna.
 Obrigação moral e liberdade
Limitando nossa escolha, somos nós quem escolhemos limitá-la, afirmando assim a
liberdade indispensável para que se possa imputar-se uma obrigação moral.
 Caráter social da obrigação moral
A obrigação moral possui um caráter social.
 Consciência moral
O conceito de consciência está estritamente relacionado com o de obrigatoriedade.
 Estética
A arte humaniza o homem. A arte e o homem são indissociáveis, porque ao conhecer e
atuar buscando a qualidade, o ato de “criar”, é próprio do homem. A realidade estética
é uma função essencialmente humana.
Para De la Calle, a estética se insere como atividade, em três planos distintos:
 Plano antropológico- O homem se desenvolve como autor.
 Plano cultural- Quando o homem de determinado tempo e lugar cria sua arte,
ele a faz de acordo com sua concepção de mundo, suas condições de
existência, suas aspirações vitais.
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Plano ontológico- É a problemática da beleza, presente na pergunta platônicasocrática a respeito do “belo” e que abre um capítulo fundamental no
pensamento estético.
Toda arte é o desenvolvimento de suas relações formais, embora nem sempre
captemos seus valores expressivos. Sempre presente na história, a arte define a
imagem do homem e da sociedade.
 Antropologia Filosófica
Teorias que fundamentam as concepções do homem
 Teorias dualistas
 Idealismo: “Denominam-se idealistas, aqueles que admitem que os corpos têm
somente uma existência ideal, em nossos ânimos, e por isso negam a
existência real dos próprios corpos e do mundo”.
 Platônico: “A doutrina das idéias, segundo a qual são objetos do conhecimento
científico entidades ou valores que têm um status diverso do das coisas
naturais e caracterizado pela unidade e pela imutabilidade.”
 Agostiniano: o filósofo afirma a coexistência dos dois planos de existência, “a
Cidade de Deus” e a “Cidade Terrestre”. “Para Santo Agostinho, a relação
entre as duas dimensões é de ligação e não de oposição.
 Cartesiano: “O ponto de partida é a busca de uma verdade primeira que não
possa ser posta em dúvida. Por isso, converte a dúvida em método.
 Realismo: “Concepção filosófica segundo a qual existe uma realidade exterior,
determinada, autônoma, independente do conhecimento que se pode ter
sobre ela.”
 Aristotélico: “Afirma que é possível conhecer o que é real, concreto e mutável
por meio das definições e conceitos que permanecem inalterados.”
 Marxismo: “A teoria marxista compõe-se de uma teoria científica, o
materialismo histórico, e de uma filosofia, o materialismo dialético. O
materialismo dialético parte da consideração de que os fenômenos materiais
são processos.
 Teorias Unicistas
 Visão unicista: A visão unicista parte da conceituação centrada na totalidade,
constitui nitidamente o embrião de uma nova abordagem de ciência.
 Fenomenologia: “A fenomenologia é o método e a filosofia fornece os
conceitos básicos para a reflexão existencialista. O postulado básico da
fenomenologia é a noção de intencionalidade, pela qual se considera que toda
consciência é intencional, tende para algo fora de si.”
 Existencialismo: É uma moral de ação, porque considera que a única coisa que
define o homem é o seu ato. Ato livre por excelência, mesmo que o homem
sempre esteja situado num determinado tempo ou lugar.
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