Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro Estudo 11 – A corrida da fé

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Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro
Estudo 11 – A corrida da fé
Hebreus 12
Elaborado por Judson Farias Marques
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1. Introdução
3. O sofrimento serve de disciplina e é
necessário reagir Hb 12.4-17
Saudamos a todos com a graça e a paz de
nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Agora temos para estudo o capítulo 12 de
Hebreus. É o que faremos a seguir.
2. Atitudes e ações necessárias ao
prosseguimento na corrida da fé Hb
12.1-3
O verso 1 de Hebreus 12 me traz à mente
uma arena ou um grande estádio esportivo
cheio com muitos espectadores ou
torcedores de uma grande e difícil corrida.
Certamente que o escritor tinha em mente
este
quadro
proporcionado
pelas
olimpíadas na Grécia. A prova é uma difícil
corrida na qual estamos posicionados na
linha de largada. A nuvem de testemunhas
a que se refere são os vencedores, heróis
da fé, relacionados no capítulo 11. O autor
presume que estamos preparados para a
prova pois já eliminamos tudo que possa
nos atrapalhar incluindo especificamente o
pecado. A disciplina para o atleta da fé tem
de ser rígida e bem anterior a prova. Não é
no momento da prova que vamos nos
preparar. Então, nos exorta a perseverar
na corrida até o final. Também nos
aconselha em quem e para onde devemos
fixar nosso olhar. Jesus o autor e
consumador da nossa fé que está
assentado à direita do trono de Deus. É
para frente e para o alto onde devemos
fixar nossa visão. V.2. Por que devemos
seguir todas essas instruções e preparo?
O verso 3 responde: “Para que não
canseis e fiques desanimados”. O cansaço
nos provoca desânimo. O que deve nos
alentar é a promessa divina que temos de
uma grande salvação. Hb 2.3.
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Nos versículos 4 a 11 do capítulo 12 o
escritor de Hebreus retorna ao tema da
disciplina necessária para que o servo de
Deus obtenha o resultado desejado.
Começa no v. 3 trazendo o exemplo de
Jesus
que
deve
ser
considerado
atentamente. Por maiores que tenham sido,
ou sejam, os nossos desafios eles não são
maiores do que os de Jesus. Muitos
pensam que toda adversidade é atividade
de satanás. Não é isto o que nos propõe o
autor de Hebreus. Deus nos torna mais
resistente para a vida através das
provações. Ao saltarmos obstáculos vemos
que o próximo salto será mais alto e mais
fácil. Foi isto que vimos no salto masculino
com varas nas olimpíadas Rio 2016. O
atleta Thiago Braz da Silva depois de ter
saltado 5,98m desafiou o concorrente e foi
medalha de ouro saltando 6,03m. A poda
das árvores também tem objetivos
salutares. Melhor é o resultado quando a
correção é feita pelo Senhor. Ele é o Pai
que nos corrige para a santidade de vida.
Estejamos certos que o Pai nos corrige
com amor para conseguirmos o melhor
resultado, a santificação.
Nos versos 12 a 17 o escritor nos estimula
a uma vigilância incansável para atingirmos
uma vida de santificação. A frase de
Thomas Jefferson “O preço da liberdade é
a vigilância eterna” é uma outra forma de
nos lembrar o ensino bíblico. Procuramos
nos livrar do pecado pelo sacrifício de
Jesus Cristo. Na caminhada ou corrida
sempre há um desgaste das nossas
condições físicas O cansaço, o pé
machucado, o joelho doído, os músculos
estendidos são consequências do esforço
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dispendido. Na vida cristã espiritual
também somos desgastados. Assim como
temos tratamentos para o desgaste físico
também temos tratamentos para a vida
espiritual. O autor nos recomenda buscar
caminhos retos e pavimentados pela
Palavra de Deus. Procurar viver em paz
com
todos.
E,
principalmente,
a
santificação para que por Jesus possamos
chegar a presença do Senhor. Precisamos
estar atentos para que não nos desviemos
do objetivo. Nosso erro não ocorre
imediatamente. Ele acontece suave e
progressivamente. As vitórias podem ser
definidas por pequenas diferenças. No
exemplo que citamos do Thiago Braz a
diferença foi só de cinco centímetros em
6,03 metros. Vigiai e orai para que não
entreis em tentação. Mt 26.41.
4. Realidades que
prosseguir Hb 12.18-29
estimulam
a
No texto de Hb 12.18-29 o autor faz um
paralelo entre a conduta do povo de Israel
no deserto e da comunidade cristã sua
contemporânea. É um contraste entre os
acontecimentos nos montes Sinai e Sião.
Versos 18 e 24.
“Vós não vos aproximastes”. Esta frase faz
parte dos versos 18 a 21 no qual o escritor
descreve a cena em que o Senhor Deus se
manifestou no Sinai. Faz referência a
Êxodo 19. O povo estava próximo ao
monte, mas apavorado com tantos sinais.
Foi o momento assustador em que o
Senhor estabeleceu a aliança com o seu
povo. Conforme Ex 19.19, Deus falava
com Moisés através de um trovão. Não
havia mensagem direta de Deus para o
povo, a não ser através de Moisés. Havia a
exclusividade da comunicação de Moisés
com Deus. A separação era marcante no
modo de Deus lidar com seu povo. Eles
não se aproximavam por causa do temor e
também pelas advertências de punição
caso se aproximassem.
novo pacto, a nova aliança. “Vos
aproximastes”. Versos 22. O autor quer
ressaltar a superioridade da nova relação
que coloca disponível através de Cristo. Es
que o novo local de encontro do Senhor
com o seu povo é descrito como a cidade
do Deus vivo e também como a Jerusalém
celestial. Não há mais temor da presença
divina, mas uma assembleia festiva. Em Hb
12.23 temos a citação da igreja dos
primogênitos registrados nos céus. Esta é a
congregação universal de todas as pessoas
salvas. Sobre os registrados nos céus
temos várias referências no livro de
Apocalipse como “livro da vida”. Nele estão
os nomes de todos que aceitaram e
creram, na remissão dos seus pecados
pelo sangue de Jesus Cristo derramado na
cruz,
tendo
assim,
seus
espíritos
aperfeiçoados e vivificados nele. Na igreja
dos primogênitos registrados nos céus, não
existe um templo físico e visível feitos por
mãos humanas, não existe placas de
denominações religiosas, não é uma
organização humana, visto que, essa igreja
somos nós, sob a única direção do pastor
Jesus Cristo. Essa igreja é também
chamada de Jerusalém celestial, a cidade
do Deus vivo, onde somos servos livres
pela graça concedida a nós pelo único
mediador entre Deus e os homens, a saber
Jesus Cristo.
5. Para aplicar à vida
Vejamos as provações como meio de
aperfeiçoamento. O disciplinamento que o
Pai Amoroso nos faz é para o nosso próprio
bem. Ao saltarmos obstáculos nos
tornamos aptos a saltar outros mais altos. A
Jerusalém celestial nos aguarda. Jesus já
pagou o nosso ingresso.
6. Conclusão
Oramos a Deus para que este estudo nos
traga maior entendimento sobre os planos
divinos para nossa vida. Em nome de
Jesus. Amem.
Mas aquele momento passou. Agora é
uma nova realidade. Versos 22 a 24. É o
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