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Praia em Movimento, Empresa Municipal
Centro Multiserviços da Freguesia de Porto Martins
PROJECTO DE EXECUÇÃO
MEMÓRIA DESCRITIVA
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Introdução
O presente Projecto surge na sequência do concurso limitado lançado pela Câmara
Municipal de Praia da Vitória e tem como objectivo dotar a Freguesia de Porto
Martins de um conjunto de equipamentos de que aquela Freguesia carece.
O programa dos equipamentos a instalar foi modificado no decurso do processo e
deram origem a duas versões do Estudo Prévio, sendo constituído na sua versão
final por:
–
Pavilhão polidesportivo coberto para a prática de diversas modalidades
desportivas;
–
Edifício Polivalente para instalar a Casa do Povo, Associações e
Inforcentro;
–
Cozinha de apoio ao Salão de Festas existente para funcionar nas alturas
de festa da Freguesia.
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O local
O terreno disponível para a instalação do programa referido, com uma área
aproximada de 4,293 m2, situa-se entre a Estrada Visconde de Porto Martins e o
edifício onde actualmente se encontra instalada a Casa do Povo, apresentando um
desnível acentuado no sentido Norte Sul (cerca de 9 metros).
Apresenta ainda uma extrema muito irregular com o terreno situado a Poente, pelo
que foi sugerido à Câmara Municipal de Praia da Vitória que negociasse com o
respectivo proprietário a rectificação da extrema por forma a permitir instalar os
equipamentos requeridos.
Actualmente existe no terreno um campo de jogos descoberto, instalado numa cota
intermédia, que foi considerado como uma boa base para as terraplanagens
indispensáveis para a instalação dos equipamentos.
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A solução proposta
Para dar satisfação ao programa requerido, considerou-se que os equipamentos
principais (Pavilhão e Edifício Polivalente) deveriam ser implantados a uma cota
próxima do campo de jogos existente, sendo o Pavilhão implantado com a sua maior
dimensão perpendicular à Estrada Visconde de Porto Martins. Esta implantação
permite que a cobertura das áreas de apoio ao Pavilhão onde se situam o acesso
dos atletas, os balneários e arrecadações, fique sensivelmente à cota do passeio
que se propõe seja construído ao longo daquela estrada dando continuidade ao
passeio já existente a Nascente. Esta situação permite que o acesso de público seja
feito de nível a partir daquela via.
A Nascente do Pavilhão localizou-se um parque de estacionamento com capacidade
para 28 automóveis com acesso a partir da mesma via e com uma pendente de
cerca de 5%, e ao lado deste um percurso pedonal e para viaturas de emergência
que permite o acesso à plataforma onde se situa, adossado ao Pavilhão, o Edifício
Polivalente. A ligação entre esta plataforma e o acesso de público ao Pavilhão faz-se
por meio de uma escada exterior que interliga estas duas cotas e a cota mais baixa
do parque de estacionamento e por um ascensor destinado a deficientes e serviço,
que se considera indispensável uma vez que o percurso pedonal referido apresenta
uma pendente de cerca de 8,5%, não sendo por isso adequado para o transito de
pessoas com mobilidade reduzida.
O Edifício Polivalente situa-se na plataforma já referida em continuidade com o
Pavilhão. O acesso a este edifício é feito a partir de uma zona de circulação e
estadia exterior com ligação à Estrada Visconde de Porto Martins por meio do
percurso pedonal referido e à plataforma onde se situa o edifício actualmente
ocupado pela Casa do Povo e através desta ao Largo Comendador Pamplona, por
meio de uma escadaria exterior que reconstitui, melhorando-a, a escadaria
actualmente existente.
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No Edifício Polivalente foi considerada uma área para as instalações da Casa do
Povo, constituídas por um bar/sala de televisão/sala de jogos, uma arrecadação, um
gabinete de enfermagem, um gabinete/sala de reuniões da direcção e uma sala de
convívio para idosos, três salas destinadas às associações e uma sala destinada a
inforcentro. Estas três valências têm acessos independentes mas partilham a
utilização de instalações sanitárias comuns.
Junto à Estrada Visconde de Porto Martins localizou-se a cozinha de apoio ao salão
de festas existente, ligada ao alpendre existente por meio de uma pequena rampa.
Dada a diferença de cota existente entre a estrada e o alpendre a cozinha terá que
ficar parcialmente enterrada, tendo sido prevista uma escada exterior para acesso a
partir do caminho pedonal proposto.
Na cozinha foi prevista uma pequena instalação sanitária de apoio, uma
arrecadação, uma zona de preparação de alimentos e uma zona de confecção
dotada de uma ilha de fogões e um forno.
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Arranjos exteriores
Os arranjos exteriores estão altamente condicionados pela solução de Implantação
proposta e serão principalmente constituídos pelas zonas de circulação pedonal e de
estadia, necessariamente pavimentadas. Assim as zonas verdes estão limitadas ao
preenchimento de vazios de acerto com as extremas e ao tratamento do talude
existente entre a plataforma e a retaguarda do edifício onde hoje em dia está
instalada a Casa do Povo.
Na plataforma de acesso ao Edifício Polivalente propõe-se a plantação de árvores
em caldeira entre as quais se poderão localizar alguns bancos de jardim, uma vez
que dessa plataforma se desfruta uma excelente vista sobre a baía.
Como se refere na Memória da Especialidade, pretendeu-se, em termos gerais,
responder aos seguintes requisitos:
•
Aproveitar ao máximo as áreas destinadas aos espaços exteriores, dando-lhes
um tratamento que contribua num todo para a valorização e enquadramento
paisagístico e simultaneamente satisfaça as necessidades dos utentes;
•
Manutenção de muros de pedra seca da região, e proposta de um articulado de
muros que asseguram a diferenciação dos planos altimétricos propostos;
•
Preservação do perfil de rua existente com acessos viários e pedonais a este
espaço;
•
Definição de zonas pavimentadas de uso e ligação entre os vários espaços de
circulação e a envolvente;
•
O equipamento urbano proposto foi o indispensável a assegurar uma adequada
estadia e passagem pelo espaço exterior;
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•
Propõe-se um banco duplo de modo a usufruir-se plenamente deste espaço;
•
A assegurar a higiene dos espaços exteriores, implantaram-se ao longo das
áreas de estadia e passagem, papeleiras.
•
Implantação de espécies arbóreas, de modo a estabelecer frentes vegetais, em
alinhamentos, criando deste modo faixas arborizadas que asseguram zonas de
ensombramento e enquadramento deste espaço;
•
Revestimento de zonas arbustivas e herbáceas enquadramento e ocupando
maioritariamente áreas de visibilidade, usufruindo-se desse modo física e
visualmente desses maciços vegetais
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Áreas
A área da parcela, a área total de construção e a área de implantação conduzem
aos seguintes parâmetros urbanísticos:
ÁREA DA PARCELA (após correcção da extrema) ............................ 4.293 m2
ÀREA DE CONSTRUÇÃO TOTAL aprox. ........................................... 2311 m2
ÀREA DE IMPLANTAÇÃO aprox. ....................................................... 2092 m2
ÍNDICE DE CONSTRUÇÃO ....................................................................... 0,54
ÍNDICE DE IMPLANTAÇÃO....................................................................... 0,49
Janeiro de 2008
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