nº 37 | setemBro 2009

Propaganda
Informativo DO Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças
Ano 16 | nº 37 | SETEMBRO 2009
Fórum repercute o impacto da
crise financeira internacional
Os cenários macroeconômicos
e os impactos da crise no
médio e longo prazo sobre
a economia capixaba foram
temas do encontro de
executivos de finanças
A
crise financeira internacional realmente acabou, qual é o cenário econômico para o ano de 2010 no Brasil
e mais especificamente no Espírito Santo?
Estes foram questionamentos debatidos
durante o III Fórum de Finanças Empresariais, realizado no dia 29 de setembro,
pelo Instituto Brasileiro de Executivos de
Finanças (Ibef-ES). O evento cujo tema foi:
“A Crise econômica mundial: seus efeitos
de médio e longo prazo na economia
brasileira e capixaba” reuniu cerca de 150
pessoas no auditório do Hotel Ilha do Boi
- Senac, em Vitória.
Na abertura do evento o presidente
do Ibef-ES, Geraldo Carneiro, falou dos
últimos números da economia mundial
e brasileira e da recessão pela qual vem
passando o país. Segundo ele, a crise
internacional reduziu a demanda externa
e tornou escassos os financiamentos,
interrompendo o ciclo de crescimento da
economia brasileira. “No Espírito Santo
o impacto da crise pode ser sentido em
áreas como mineração, siderurgia, celulose e logística”, destacou.
Geraldo apontou como um dos fatores positivos para a superação deste
momento da economia o restabeleci-
Claúdio Porto, diretor presidente da Macroplan entre
Geraldo Carneiro e José Márcio Barros do Ibef-ES
mento da confiança no sistema bancário
internacional e as medidas do governo
para conter os estragos da crise, como,
por exemplo, o investimento em setores
estratégicos. Entre eles a instalação de
José Teófilo Oliveira,
Marcos Ferrari
e o palestrante
Carlos Sardenberg
participaram
do debate A
Crise econômica
mundial: cenários
macroeconômicos
mediado por
Luciane Ventura
novas plantas industriais na região norte
do Estado e a priorização da logística,
com a construção de um estaleiro em
Barra do Riacho e ainda a duplicação
da BR 101. Págs. 4 e 5
DESTAQUE
HOMENAGEM
Ricardo Nunes, diretor presidente
da Ricardo Eletro destaca em
almoço do Ibef-ES os desafios do
varejo no Brasil Págs. 2 e 3
Américo Buaiz Filho, presidente
do Grupo Buaiz é eleito pelo
Ibef-ES como Executivo de
Finanças do ano Pág. 7
ALMOÇO-PALESTRA
INFORMATIVO DO
Instituto Brasileiro
de Executivos de Finanças
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Cep 29050-335
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1º Vice-Presidente:
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Bruno Ottoni Tommasi
Daniela Gomes Negri
Eurípedes Santos Pedrinha Filho
Juracy Spagnol
Luiz Guilherme Gazzinelli Cruz
Miguel Leão Borges
Patrícia Pretti Assef de Souza
Paulo Henrique da Costa Côrrea
Ríberto de Barros Araújo
Rodrigo Forzza Coser
Tereza Moitinho Sant’Anna
Thiago Santos Paiva de Almeida
Valcemiro Nossa
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SecretáriA ExecutivA:
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Jornalista Responsável:
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Projeto Gráfico e EDIÇÃO VISUAL:
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Fotos: Heron
Tiragem: 3000 exemplares
Impressão: Gráfica Jep
Os desafios do varejo no Brasil
é tema de almoço-palestra
Ricardo Nunes, diretor
presidente da Ricardo
Eletro afirmou que o grupo
vai construir no Espírito
Santo o maior centro de
distribuição da empresa
Ouvir um
empreendedor
como o Ricardo
Nunes falar
é sempre
uma grande
oportunidade
de aprendizado
e reflexão sobre
nossos negócios.
É de se admirar
a sua ousadia,
seja do ponto de
vista das ações
de marketing
relacionado ao
preço, seja na
sua expansão
no mercado
capixaba”
Geraldo Carneiro, Ricardo Nunes, Idalberto Moro
e Antonio Camilo
A
convite da diretoria do Instituto
Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-ES) Ricardo Nunes, diretor presidente da Ricardo Eletro – rede
mineira de varejo de eletrodomésticos,
realizou no dia 17 de setembro, almoçopalestra para executivos e empresários.
A temática do encontro que reuniu mais
de 160 pessoas foi “Os desafios do varejo
no Brasil – Oportunidades regionais”.
Na abertura do encontro o presidente
do Ibef-ES destacou que além de ser um
dos principais geradores de empregos
formais do país, o setor varejista exibe
números expressivos de crescimento e
consistentes indicadores de modernização. “No cenário de crise, o varejo luta
para manter seus postos de trabalho,
O palestrante Ricardo Nunes, Denis Oliveira Neves, diretor executivo de mídia da Rede Gazeta
e Luis Carlos Moscardi, superintendente do Banco do Brasil que participaram do debate
Geronildo Arrais, Paulo Humberto Figueira, Luiz
Carlos Moscardi e Clóvis Abreu Vieira
principalmente porque tem uma participação importante na economia
como segmento que mais emprega”,
disse Geraldo.
Em sua apresentação Ricardo
lojas no Brasil e oito mil colaboradores
foi de R$ 1,9 bilhão. “Para 2009, o faturamento previsto é de R$ 2,4 bilhões”,
disse. Nunes acrescenta que a empresa
trabalha com estrutura enxuta e faz
excelentes negociações com a indústria, o que permite as ofertas agressivas.
Ele destacou ainda que, com 20 anos,
a Ricardo Eletro é uma empresa jovem
e moderna, com força para alcançar o
topo do mercado varejista brasileiro.
Nunes afirmou que o grupo Ricardo
Eletro vai construir no Espírito Santo
o maior centro de distribuição da
empresa. O empreendimento deve gerar
até 400 empregos diretos e ocupar uma
área de 40 mil metros quadrados, no
Nunes enfatizou que utiliza a estratégia
de ganhar escala com o aumento constante em volume de vendas, mantendo
a rentabilidade do negócio. Em 2008,
o faturamento da rede que possui 260
O setor varejista
exibe números expressivos
de crescimento e
consistentes indicadores
de modernização”
Geraldo Carneiro
Presidente do Ibef-ES
Idalberto Moro
Presidente do
SINCADES
bairro Vale Encantado, em Vila Velha.
As obras começam em julho de 2010.
Após a realização da palestra, houve
um debate com o superintendente do
Banco do Brasil, Luis Carlos Moscardi
e o diretor executivo de mídia impressa
da Rede Gazeta, Denis Oliveira Neves.
Estiveram presentes no evento que
aconteceu no Cerimonial Itamaraty:
Idalberto Moro, presidente do SINCADES, Helio Schneider, superintendente
da Acaps, Lucas Izoton, presidente da
Findes, Américo Buaiz, presidente da
Buaiz S.A Indústria e Comércio, Sérgio Magalhães, vereador de Vitória
e Ricardo Ribeiro Vargas, diretor da
Findes.
De repente, tudo aquilo que incomoda você diminuiu de importância.
O evento reuniu mais de 160 pessoas no Cerimonial Itamaraty
Corolla SE-G
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2
3
FINANÇAS
III Fórum de Finanças Empresariais
Carlos Sardenberg prevê que
para manter o crescimento e
evitar a entrada num novo ciclo
de crise, será necessário reduzir
o custo Brasil
“A
crise econômica mundial: cenários macroeconômicos”. Esse foi o
tema do primeiro painel do Fórum
apresentado pelo comentarista econômico
da Rede Globo e âncora da Rádio CBN,
Carlos Alberto Sardenberg. Durante sua
apresentação, o comentarista disse que o
impacto da crise só não foi pior no Brasil
porque a economia estava numa fase brilhante e o país havia reduzido suas dívidas
e aumentado as reservas, que no final de
2008 chegavam a U$ 200 bilhões.
Sardenberg acredita que o clima de
pessimismo está passando e que a economia deve se recuperar em 2010. “O pior
momento passou. As instituições reagiram
com rapidez e tomaram as decisões corretas. O governo também interviu lançando
pacotes que previam mais dinheiro para
os consumidores e mais capital para os
bancos”, concluiu, apostando que para
manter o crescimento e evitar a entrada
num novo ciclo de crise, será necessário
reduzir o custo Brasil.
Carlos Sardenberg afirmou que o Brasil
tem condições de voltar a alcançar o crescimento anual do Produto Interno Bruto
(PIB) de 5,7% e 5,1%, como vinha obtendo,
respectivamente, nos anos de 2007 e 2008.
“Com a crise, esse percentual caiu muito
e a previsão, feita durante o período de
crise, foi de o Brasil fechar 2009 com um
PIB de -1% e 2010 com 2,7%”, disse.
Na ocasião, Sardenberg pontuou sobre
a crise de 1929. “A crise resultou em uma
recessão de três anos por pura falha e erros
da política econômica da época. Hoje, o
Banco Central injetou recursos e reduziu
juros, entre outras ações que possibilitaram a retomada rápida do crescimento”.
A crise está convalescendo,
mas não está curada
O diretor presidente e fundador da
Macroplan, Cláudio Porto, foi o palestrante
do painel “A Crise econômica mundial:
seus impactos no médio e longo prazo
sobre a economia capixaba”. Na ocasião,
4
Alexandre Mattos, o palestrante Cláudio Porto, Sergio Sotelino, João Felício
Scardua e José Antonio Buffon durante o painel “A Crise econômica mundial:
seus impactos no médio e longo prazo sobre a economia capixaba”
Participantes do III Fórum de Finanças Empresariais
As instituições reagiram com
rapidez e tomaram as decisões
corretas. O governo também interviu
lançando pacotes que previam mais
dinheiro para os consumidores e
mais capital para os bancos”
Carlos Alberto Sardenberg
Jornalista, comentarista econômico da
Rede Globo e âncora da Rádio CBN
Cláudio Porto, que é economista, enfatizou que os indicadores mais recentes são
de uma retomada do crescimento que
precisa ser vista com cautela. "Por conta
do imenso montante de recursos que teve
que ser injetado em todas as economias,
é possível que haja no futuro próximo o
retorno da inflação e o aumento dos juros,
o que vai tornar o crédito mais caro. Os
indicadores apontam que a crise está convalescendo e não está curada", destacou.
Cláudio Porto disse ainda que países
emergentes como a China, a Índia e o
Brasil vão sair da recessão mais fortes,
por causa das reservas acumuladas e do
tamanho do mercado interno. O Brasil,
por exemplo, tinha cerca de 80 bilhões
de dólares de reservas e está saindo da
crise com um saldo positivo superior a
200 bilhões de dólares. Neste cenário, é
possível, segundo o economista, prever
um crescimento significativo da economia para as próximas duas décadas.
“Vencendo os gargalos estruturais, como
o baixo nível de escolaridade, violência
urbana, infra-estrutura, logística e má qualidade dos gastos públicos, em 20 anos, o
Brasil alcançará os padrões de prosperidade e bem-estar do primeiro mundo”.
De acordo com Cláudio Porto, o Brasil
conseguiu mudar sua imagem e existem
mais possibilidades de negócios já que o
país está entre os maiores receptores de
investimentos. No caso do Espírito Santo,
a saída da crise está sendo facilitada por
fatores altamente positivos tais como a
inserção diferenciada e competitiva no
processo de globalização, a descoberta
e exploração de reservas de óleo e gás,
do capital institucional, com a articulação e cooperação entre os principais
atores sociais e a qualidade e a robustez
do setor público, que tem a aproximado
os investidores.
Também participou do painel o diretor associado da Macroplan, Alexandre
Mattos que na ocasião apresentou sua
visão sobre os desafios da crise econômica, seus impactos e principalmente
sobre as oportunidades para a economia
capixaba e nacional.
Participaram das mesas redondas o exsecretário da fazenda, José Teófilo Oliveira,
o presidente do Serviço de Apoio à Micro
e Pequena Empresa (Sebrae-ES), João
O presidente do Ibef-ES, Geraldo Carneiro entre João Felício
Scardua e Daniela Gomes Negri do Sebrae-ES
Marcos Ferrari, presidente da Fapes e José Lazaro Celin do Corecon
Felício Scárdua, o presidente da Fundação
de Apoio à Ciência e Tecnologia (Fapes),
Marcos Adolfo Ferrari, a gerente de Jornalismo Rádios e Internet da Rede Gazeta,
Luciane Ventura, o vice-presidente de
Relações Institucionais do Ibef-ES, Sérgio
Sotelino, além de José Antonio Bof Buffon,
diretor de Crédito e Fomento do Banco de
Desenvolvimento do Estado do Espírito
Santo (Bandes).
O III Fórum de Finanças Empresariais
teve o apoio do Sebrae-ES e da Secretaria
de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo. Apoiaram institucionalmente a
terceira edição do Fórum: ASES, CRA-ES,
Espírito Santo em Ação, ACV-ES, Sindiex
e Sinduscon-ES.
O evento, realizado pelo Ibef-ES, apresentado pelo Governo do Estado e Rádio
CBN e organizado pela LCA promo, contou com a presença de empresários, profissionais liberais, jornalistas, executivos,
professores, universitários e formadores
de opinião em geral.
É possível que haja no futuro
próximo o retorno da inflação e o
aumento dos juros, o que vai tornar
o crédito mais caro. Os indicadores
apontam que a crise está
convalescendo e não está curada”
Cláudio Porto
Diretor presidente da Macroplan
5
EVENTO
DESTAQUE
Executivo de Finanças do Ano
O empresário Américo Buaiz
Filho recebe em novembro o
Troféu “O Equilibrista”
Perfil
Américo Buaiz Filho
H
Executivos e estudantes prestigiaram o evento sobre
responsabilidade socioambiental
Marcelo Guerra, Luiz Guilherme Gazzinelli, Luiz Fernando
Schettino e Tereza Moitinho
Meio ambiente em pauta
em evento do Ibef-ES
O tema do encontro
foi “Responsabilidade
Socioambiental – Fator de
competividade em Negócios”
O
Ibef realizou em 10 de setembro,
por meio da Câmara de Responsabilidade Socioambiental uma
palestra com a Gerente da Unidade de
Inovação e Tecnologia do Sebrae-ES,
Glaucia Zoldan.
O tema do encontro foi “Responsabilidade Socioambiental – Fator de competividade em Negócios”. O evento que
aconteceu no auditório do IBMEC – Vitória Business School tratou das questões
da gestão da responsabilidade social
e ambiental das empresas que tem se
tornado cada vez mais atual, principal-
mente devido ao reconhecimento que
as relações sociais com o meio ambiente
podem afetar as atividades e processos
das empresas na era da informação globalizada.
Na ocasião, Glaucia Zoldan destacou
que ao assumir uma postura de responsabilidade socioambiental, as empresas
podem maximizar os benefícios de suas
operações para a sociedade, melhorando
ainda mais seu posicionamento estratégico e competitivo.
“A sustentabilidade está fundamentada em considerações socioambientais,
por esta razão sua compreensão passa
pelos fatores práticos”, pontuou.
INSTITUCIONAL: BANCO DO BRASIL
Banco do Brasil é pioneiro
em Débito Direto Automático
O Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) repassaram
demanda, no começo do ano, a todas as
Instituições Financeiras, para que se adequassem ao novo modelo de apresentação dos boletos bancários – o Débito
Direto Autorizado (DDA). Esta sistemática, que se tornou obrigatória desde 19
de outubro, já era praticada pelo Banco
do Brasil desde maio deste ano.
O DDA é uma solução
bancária de apresentação
eletrônica de boletos de
cobrança, que permite ao
sacado (pagador) receber
informações eletrônicas dos
títulos em cobrança, independentemente de o registro ter ocorrido no BB ou em
6
outro banco. O serviço possibilitará a substituição gradativa da emissão de boletos
em papel.
O cliente pode aderir gratuitamente ao
serviço pela Internet, pelo Terminal de
Autoatendimento (TAA), Central Telefônica
(CABB) ou em uma Agência do BB. E passar a contar com maior segurança, evitando
fraudes e extravios de documentos, além de
maior controle e confidencialidade. Praticidade e agilidade são outros
fatores que valorizam o novo
serviço.
O Banco do Brasil tem
orgulho em ser a primeira
instituição do país a implementar o serviço e está
empenhado em possuir a
maior quantidade de clien-
tes cadastrados. Para isso, o Banco vem
capacitando e incentivando os funcionários na oferta da solução bancária a todos
os clientes. Em todo o Brasil são mais
de 300 mil clientes cadastrados, o que já
representa sensível redução na emissão de
papéis, preocupação constante do Banco
do Brasil em sua ações de responsabilidade socioambiental.
A Instituição, presente e atuante em
quase todos os municípios do Espírito
Santo, também se orgulha em poder
apoiar projetos inovadores que promovem
e auxiliam a economia capixaba, como as
ações desenvolvidas pelo Ibef -ES. A longa
parceria em eventos como o Sócio Mantenedor e o Equilibrista, mostra a afinidade
que o Banco do Brasil tem com os ideais e
compromissos deste Instituto.
á treze anos a regional Espírito
Santo promove sua premiação
anual homenageando com o
troféu "O Equilibrista" o associado que
por conduta pessoal e profissional faz
jus ao título de "Executivo Financeiro
do Ano".
No dia 26 de novembro o escolhido
para receber o prêmio concedido a
personalidade que mais se destacou no
cenário econômico em 2009 é o presidente do Grupo Buaiz, Américo Buaiz
Filho, eleito por sete vezes consecutivas
Líder Empresarial pelo voto direto dos
leitores da Gazeta Mercantil.
“O Ibef-ES tem a honra de homenagear Américo Buaiz Filho pela sua contribuição com o desenvolvimento do
nosso Estado, através de seu trabalho, a
frente do Grupo Buaiz”, destaca Geraldo
Carneiro, presidente do Instituto.
Na ocasião da cerimônia da 14ª edição do Prêmio Equilibrista 2009 também serão homenageados o empresário
Maely Botelho Coelho, diretor da Maely
Arte Publicidades Ltda como Destaque
Empresarial; prêmio destinado ao profissional que no decorrer do ano tenha
se notabilizado no desempenho de suas
funções -, e Fabio Coser Teixeira, diretor
administrativo da Unicafé Cia de Desenvolvimento Exterior como o Ibefiano de
Sucesso; premiação que tem como objetivo reconhecer o talento e participação
na sociedade capixaba dos próprios
associados do Instituto no estado.
A solenidade de premiação será no
Cerimonial Le Buffet, em Jardim Camburi, a partir das 20h30.
Sem título-1 1
Natural de Vitória, ES. Bacharel em
Ciências Econômicas e Especialista em
Administração de Empresas pela PUC –
Pontifícia Universidade Católica do RJ.
Presidente do Grupo Buaiz, constituído
pelas empresas: Buaiz Alimentos:
Moinho de Trigo Vitória, Café Número
Um, Buaiz Importação e Exportação;
Rede Vitória de Comunicação: TV
Vitória, Rádio Vitória AM , Rádio Jovem
Pan FM e Vitória Vídeo e Áudio; Nova
Cidade Shopping Centers – Shopping
Vitória; Nova Cidade Empreendimentos
Imobiliários. Associado ao IbefES. Participa como Conselheiro de
Instituições Empresariais, com fins
sociais tais como: Findes, Aces, e
Associação Jr. Achievement do ES.
Executivos de Finanças que receberam o
Troféu “O Equilibrista”
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
Fausto Costa
Márcio Félix
Alexandre Nunes Theodoro
José Tadeu de Moraes
Carlos Augusto Lira
Carlos Fernando Lindenberg Neto
Domingos Sávio Rigoni
José Armando Figueiredo Campos
Luiz Wagner Chieppe
Lucas Izoton
Décio Chieppe
Oswaldo Dadalto
Antonio Lima Filho e Artur Carlos Gerhardt Santos
6/9/2007 15:45:31
7
ARTIGO Orlando Caliman
Institucional CDV
Singularidades Perigosas
A
comparação da crise financeira atual
com a crise da década de trinta acontece pelo simples fato de não termos
tido nenhuma outra crise tão intensa quanto
àquela. Lá na década de trinta tivemos uma
brutal depressão econômica, com quedas
acentuadas do PIB e emprego mundial,
mas em especial da economia americana.
Uma depressão pode ser interpretada como
um processo longo de recessão, ou seja, de
queda contínua da atividade econômica.
Felizmente, pelo menos até o momento,
na situação atual da crise, não chegamos a
mostrar sinais de depressão. Isso, no entanto
não significa que tudo tenha voltado à normalidade. Primeiro, porque não podemos
chamar de normalidade o que estava acontecendo até o “estouro da boiada” em agosto
do ano passado. As reações positivas da economia global, sobretudo no segundo trimestre de 2009, embora não sincronizadas entre
os países, podem estar sinalizando para uma
situação de alinhamentos em torno de uma
estabilidade ainda frágil, embasada em algumas singularidades que acionam preocupações: singularidades perigosas.
Senão vejamos. Especialmente duas singularidades merecem atenção especial.
A primeira delas pode ser encontrada na
constatação de que os sinais positivos da
economia mundial, principalmente aqueles ligados ao mercado acionário – bolsas em
alta -, não encontram respaldo concreto em
decisões de investimentos. Isso significa que
o motor da retomada ainda não foi acionado.
A outra singularidade provém do consumo,
que não aparece como elemento ativador do
lado da demanda agregada; basta observar
o comportamento do consumo nos países
desenvolvidos – Estados Unidos e Europa
-. Ora, se nem investimento e nem o consumo aparecem como fatores ativadores da
dinâmica da economia, o que estaria por
detrás dessa melhoria quase generalizada,
principalmente nos países emergentes?
Uma explicação plausível para o que está
acontecendo parece-nos estar na produção
em escala de um novo “boom” de liquidez em busca frenética por ganhos, e num
momento em que se está em pleno processo
de desalavancagem – redução das exposições
em dívidas -. Alta liquidez e juros baixos são
ingredientes já conhecidos; carregam componentes explosivos, já demonstrados na
própria eclosão da crise. A esses problemas
podemos adicionar ainda outro componente
com potencial desestabilizador, representado
pelo crescimento acelerado das reservas dos
Reconhecimento
É com muito orgulho que informamos a comunidade
ibefiana e aos leitores do Ibef Informa que o associado
Luiz Fernando Schettino, natural de Castelo - ES foi
homenageado em setembro pela Câmara de Vitória,
com o título de Cidadão Vitoriense. “Ser agraciado
com esta homenagem nos dá novas energias e responsabilidade para continuar a trabalhar com ética,
transparência e determinação na construção de uma
sociedade melhor e que respeite a natureza, valorize
o conhecimento científico e dê oportunidades iguais
para todos”, afirmou Schettino.
8
PROGRAME-SE
06 de novembro – 12h
Almoço-palestra
Tema: “Pré-sal: os impactos
econômicos e as fontes de
financiamento”
Palestrante: Almir Barbaça,
Diretor Financeiro e de Relações
com Investidores da Petrobrás
Local: Cerimonial Itamaraty
Informações e Inscrições pelo
telefone: (27) 3227-7825.
países em desenvolvimento, em especial da
China, Índia e Brasil.
Essas singularidades podem estar sinalizando para um cenário de recuperação
mais lenta do que se poderia esperar. Poderemos ter um período relativamente longo
de ajuste da economia real à abundância
de liquidez e às acomodações do processo
de desalavancagem. Para o consumidor
americano, por exemplo, é esperado que
o mesmo ajuste o seu portfólio de riqueza,
consumindo menos, pagando as dívidas e
poupando mais. E isso afeta todo o mundo.
Por outro lado, é importante que o mundo
globalizado fique atento aos encantos de
uma saída mais fácil, mais cômoda, porém
mais perigosa, na medida em que pode estar
assentada nas mesmas bases do modelo que
fracassou. Como diz o dito popular: “devagar com o andor, que o santo é de barro”. E,
além disso, nem liquidez abundante com
juro baixo guarda “santidade”.
Orlando Caliman
Economista. Diretor técnico da Futura
Associado ao Ibef-ES
NOVOS ASSOCIADOS
Bruno Dall’orto Marques
Fabrine Schwanz Dias
Felipe Murilo Haddad
Jorge Luiz Joaquim Terrao
Jose Elcio Lorenzon
Josildo Schwambach Machado
Juredeles Couto da Conceição Filho
Katia Borges de Almeida
Leonardo Marcondes Dadalto
Luciano Pereira Almeida
Marcus Luiz Moreira Tourinho
Marcus Vinicius Monturil Rêgo
Mario Rodrigues de Vasconcelos Neto
Martha Elizabeth Ferreira
Rafael Botelho de Aguiar
Vitor Lopes Duarte
Indústria Criativa: a
criatividade e cultura
produzindo inovações
A
Economia da Cultura, como a do
conhecimento, traz como centro
de sua produção o forte impacto
das novas tecnologias. A novidade é esse
ramo, que vive de resultados de inovação e
diferenciação, tem como proposta desenvolver utilizando a criatividade e a cultura
como principais insumos do processo
produtivo, mas nem por isso tem como
objetivo último a pura fruição cultural.
Assim, além dos setores artísticos tradicionais – música, audiovisual, artes cênicas e visuais, a indústria criativa, como é
chamada correntemente, incorpora também os segmentos de telecomunicações e
radiodifusão (conteúdo); editorial (livros e
revistas); arte popular e artesanato; festas
populares; patrimônio histórico material
e imaterial (suas formas de utilização e
difusão); software de lazer; design; moda;
arquitetura e propaganda (criação).
A inovação e adaptação às mudanças,
mesmo antes do aporte de capital estão no
centro da indústria criativa, o que a faz por
um lado, fértil em momentos de crise, e
por outro, uma possibilidade de pequenos
e grandes empreendedores. Novas formas
de produzir, consumir, distribuir e organizar a produção passam a fazer cada vez
mais parte da ordem do dia.
Por impactar positivamente cadeias
produtivas, a economia da cultura é
hoje o setor de maior dinamismo na economia mundial, tendo registrado um
crescimento de 6,3% ao ano, enquanto
o conjunto da economia cresce a 5,7%.
Contudo, além de seu dinamismo, apresenta um conjunto de características
indispensáveis às estratégias de modernização e desenvolvimento das cidades
por parte dos setores públicos e privados:
(a) produtos com alto valor agregado; (b)
alta empregabilidade e a diversidade de
empregos gerados em todos os níveis; (c)
baixo impacto ambiental; (d) fantásticos
resultados sociais e políticos (inclusão
pela informação, universos simbólicos,
modos de vida e identidades); (e) exportação de bens e serviços culturais com
impacto na imagem do país e na sua inserção internacional; (f) potencial de promover a inserção soberana e qualificada do
Brasil no processo de globalização.
Reconhecendo na Economia da Cultura um excelente potencial de geração
de emprego e renda em Vitória, além da
vocação que a capital capixaba apresenta
para abrigar em seu território atividades
econômicas densas em conhecimento,
a Companhia de Desenvolvimento de
Vitória – CDV empenhou-se, em 2005, em
melhor conhecer os setores artísticos do
município para propor e realizar ações
de fomento e apoio, através da realização
de um seminário e identificação de espaços possíveis de atuação. Isto resultou no
Plano de Apoio à Indústria Criativa que
traz propostas, ações e políticas públicas
para os setores de Folclore; Artes Plásticas; Artes Cênicas; Música; Moda; Patri-
mônio Histórico; Design; Rádio e Televisão; Literatura; Arquitetura; Audiovisual
e Projetos Culturais.
A partir disso a empresa apoiou atividades significativas no âmbito das indústrias criativas – a produção do Catálogo da
Associação de Ceramistas do ES; apoio a 6
ª Mostra Têxtil do Espírito Santo, ao Vitória
Design; ao 1° e 2° Vitória Moda Show e à
1ª Mostra do Samba. Atualmente, estamos realizando o Inventário das Escolas
de Samba, que busca informações sobre
como o desfile é realizado: fantasias, alegorias, pessoal envolvido, recursos financeiros, logística, apoio público e privado e
outros. A partir das informações do inventário será elaborado o Planejamento Estratégico do Desfile de Escolas de Samba,
com o objetivo de estabelecer novas
parcerias e propor ações que possam fortalecer e aprimorar o evento. Com essas
e outras atividades a CDV aprimora sua
estratégia de produzir desenvolvimento
com sustentabilidade, tendo a inovação
como centro de sua capacidade.
Silvio Roberto Ramos
Presidente da Companhia de
Desenvolvimento de Vitória (CDV)
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