Informativo DO Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças Ano 16 | nº 37 | SETEMBRO 2009 Fórum repercute o impacto da crise financeira internacional Os cenários macroeconômicos e os impactos da crise no médio e longo prazo sobre a economia capixaba foram temas do encontro de executivos de finanças A crise financeira internacional realmente acabou, qual é o cenário econômico para o ano de 2010 no Brasil e mais especificamente no Espírito Santo? Estes foram questionamentos debatidos durante o III Fórum de Finanças Empresariais, realizado no dia 29 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-ES). O evento cujo tema foi: “A Crise econômica mundial: seus efeitos de médio e longo prazo na economia brasileira e capixaba” reuniu cerca de 150 pessoas no auditório do Hotel Ilha do Boi - Senac, em Vitória. Na abertura do evento o presidente do Ibef-ES, Geraldo Carneiro, falou dos últimos números da economia mundial e brasileira e da recessão pela qual vem passando o país. Segundo ele, a crise internacional reduziu a demanda externa e tornou escassos os financiamentos, interrompendo o ciclo de crescimento da economia brasileira. “No Espírito Santo o impacto da crise pode ser sentido em áreas como mineração, siderurgia, celulose e logística”, destacou. Geraldo apontou como um dos fatores positivos para a superação deste momento da economia o restabeleci- Claúdio Porto, diretor presidente da Macroplan entre Geraldo Carneiro e José Márcio Barros do Ibef-ES mento da confiança no sistema bancário internacional e as medidas do governo para conter os estragos da crise, como, por exemplo, o investimento em setores estratégicos. Entre eles a instalação de José Teófilo Oliveira, Marcos Ferrari e o palestrante Carlos Sardenberg participaram do debate A Crise econômica mundial: cenários macroeconômicos mediado por Luciane Ventura novas plantas industriais na região norte do Estado e a priorização da logística, com a construção de um estaleiro em Barra do Riacho e ainda a duplicação da BR 101. Págs. 4 e 5 DESTAQUE HOMENAGEM Ricardo Nunes, diretor presidente da Ricardo Eletro destaca em almoço do Ibef-ES os desafios do varejo no Brasil Págs. 2 e 3 Américo Buaiz Filho, presidente do Grupo Buaiz é eleito pelo Ibef-ES como Executivo de Finanças do ano Pág. 7 ALMOÇO-PALESTRA INFORMATIVO DO Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 755 Edifício Palácio da Praia, sala 607 Cep 29050-335 Enseada do Suá – Vitória – ES Telefax: (27) 3227-7825 E-mail: [email protected] Site: www.Ibefes.org.br DIRETORIA DO IBEF-ES BIÊNIO 2009-2011 Presidente: Geraldo de Aquino Carneiro Júnior 1º Vice-Presidente: Antonio Carlos Ferreira VICE-PRESIDENTE COMERCIAL: Antonio Mendes Camilo VICE-PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS: André Faria Madeira VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Sergio Dominguez Sotelino VICE-PRESIDENTE TÉCNICO: José Márcio Soares de Barros VICE-PRESIDENTE DE RELAÇÕES COM ASSOCIADOS: Rogério Zamperlini VICE-PRESIDENTE DE ASSUNTOS JURÍDICOS: Luciano Rodrigues Machado CONSELHO FISCAL EFETIVO: Carlos Chieppe Netto Eduarda Buaiz Leonardo Moreira Giestas CONSELHO FISCAL SUPLENTE: Leonardo Souza Rogério de Castro Renato Siqueira Barroso Waldenor Cezário Mariot Conselho Consultivo: Denise de M C Gazzinelli Cruz Evandro Barreira Milet Otacílio Pedrinha de Azevedo João Carlos Ribeiro Vargas Adi Silva Gama Clóvis Abreu Vieira Déo Rozindo da Silva Sérgio Volk CONSELHO OPERACIONAL Adriana Shinaider Rigoni Gasparini Agamenon Vinicius Basílio da Gama Antonio Augusto Rodrigues Machado Bruno Ottoni Tommasi Daniela Gomes Negri Eurípedes Santos Pedrinha Filho Juracy Spagnol Luiz Guilherme Gazzinelli Cruz Miguel Leão Borges Patrícia Pretti Assef de Souza Paulo Henrique da Costa Côrrea Ríberto de Barros Araújo Rodrigo Forzza Coser Tereza Moitinho Sant’Anna Thiago Santos Paiva de Almeida Valcemiro Nossa Valter Luiz Sassen Vanderly Surlo Grazziotti Wilson Richa Júnior SecretáriA ExecutivA: Márcia Junger Jornalista Responsável: Giovanna Giovannotti - MTb 1147 ES Projeto Gráfico e EDIÇÃO VISUAL: Renon Pena de Sá - (27) 8139.9282 Fotos: Heron Tiragem: 3000 exemplares Impressão: Gráfica Jep Os desafios do varejo no Brasil é tema de almoço-palestra Ricardo Nunes, diretor presidente da Ricardo Eletro afirmou que o grupo vai construir no Espírito Santo o maior centro de distribuição da empresa Ouvir um empreendedor como o Ricardo Nunes falar é sempre uma grande oportunidade de aprendizado e reflexão sobre nossos negócios. É de se admirar a sua ousadia, seja do ponto de vista das ações de marketing relacionado ao preço, seja na sua expansão no mercado capixaba” Geraldo Carneiro, Ricardo Nunes, Idalberto Moro e Antonio Camilo A convite da diretoria do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-ES) Ricardo Nunes, diretor presidente da Ricardo Eletro – rede mineira de varejo de eletrodomésticos, realizou no dia 17 de setembro, almoçopalestra para executivos e empresários. A temática do encontro que reuniu mais de 160 pessoas foi “Os desafios do varejo no Brasil – Oportunidades regionais”. Na abertura do encontro o presidente do Ibef-ES destacou que além de ser um dos principais geradores de empregos formais do país, o setor varejista exibe números expressivos de crescimento e consistentes indicadores de modernização. “No cenário de crise, o varejo luta para manter seus postos de trabalho, O palestrante Ricardo Nunes, Denis Oliveira Neves, diretor executivo de mídia da Rede Gazeta e Luis Carlos Moscardi, superintendente do Banco do Brasil que participaram do debate Geronildo Arrais, Paulo Humberto Figueira, Luiz Carlos Moscardi e Clóvis Abreu Vieira principalmente porque tem uma participação importante na economia como segmento que mais emprega”, disse Geraldo. Em sua apresentação Ricardo lojas no Brasil e oito mil colaboradores foi de R$ 1,9 bilhão. “Para 2009, o faturamento previsto é de R$ 2,4 bilhões”, disse. Nunes acrescenta que a empresa trabalha com estrutura enxuta e faz excelentes negociações com a indústria, o que permite as ofertas agressivas. Ele destacou ainda que, com 20 anos, a Ricardo Eletro é uma empresa jovem e moderna, com força para alcançar o topo do mercado varejista brasileiro. Nunes afirmou que o grupo Ricardo Eletro vai construir no Espírito Santo o maior centro de distribuição da empresa. O empreendimento deve gerar até 400 empregos diretos e ocupar uma área de 40 mil metros quadrados, no Nunes enfatizou que utiliza a estratégia de ganhar escala com o aumento constante em volume de vendas, mantendo a rentabilidade do negócio. Em 2008, o faturamento da rede que possui 260 O setor varejista exibe números expressivos de crescimento e consistentes indicadores de modernização” Geraldo Carneiro Presidente do Ibef-ES Idalberto Moro Presidente do SINCADES bairro Vale Encantado, em Vila Velha. As obras começam em julho de 2010. Após a realização da palestra, houve um debate com o superintendente do Banco do Brasil, Luis Carlos Moscardi e o diretor executivo de mídia impressa da Rede Gazeta, Denis Oliveira Neves. Estiveram presentes no evento que aconteceu no Cerimonial Itamaraty: Idalberto Moro, presidente do SINCADES, Helio Schneider, superintendente da Acaps, Lucas Izoton, presidente da Findes, Américo Buaiz, presidente da Buaiz S.A Indústria e Comércio, Sérgio Magalhães, vereador de Vitória e Ricardo Ribeiro Vargas, diretor da Findes. De repente, tudo aquilo que incomoda você diminuiu de importância. O evento reuniu mais de 160 pessoas no Cerimonial Itamaraty Corolla SE-G Patrocinadores institucionais t3ÈEJPDPN$%DIBOHFSQBSB EJTDPTFNQJOUFHSBEP t#BODPEPNPUPSJTUBDPNBKVTUF FMÏUSJDP t3FUSPWJTPSJOUFSOPDPN BOUJPGVTDBNFOUPFMFUSÙOJDP t4FOTPSBVUPNÈUJDPEFDIVWB t4FOTPSEFFTUBDJPOBNFOUP Acesse o novo site: www.kurumaveiculos.com.br KURUMÁ Venha sentir a diferença. VITÓRIA VILA VELHA 2125.2125 2125.2222 NORTE DO ESTADO: 2103.9200 2101.6200 www.kurumaveiculos.com.br 2 3 FINANÇAS III Fórum de Finanças Empresariais Carlos Sardenberg prevê que para manter o crescimento e evitar a entrada num novo ciclo de crise, será necessário reduzir o custo Brasil “A crise econômica mundial: cenários macroeconômicos”. Esse foi o tema do primeiro painel do Fórum apresentado pelo comentarista econômico da Rede Globo e âncora da Rádio CBN, Carlos Alberto Sardenberg. Durante sua apresentação, o comentarista disse que o impacto da crise só não foi pior no Brasil porque a economia estava numa fase brilhante e o país havia reduzido suas dívidas e aumentado as reservas, que no final de 2008 chegavam a U$ 200 bilhões. Sardenberg acredita que o clima de pessimismo está passando e que a economia deve se recuperar em 2010. “O pior momento passou. As instituições reagiram com rapidez e tomaram as decisões corretas. O governo também interviu lançando pacotes que previam mais dinheiro para os consumidores e mais capital para os bancos”, concluiu, apostando que para manter o crescimento e evitar a entrada num novo ciclo de crise, será necessário reduzir o custo Brasil. Carlos Sardenberg afirmou que o Brasil tem condições de voltar a alcançar o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,7% e 5,1%, como vinha obtendo, respectivamente, nos anos de 2007 e 2008. “Com a crise, esse percentual caiu muito e a previsão, feita durante o período de crise, foi de o Brasil fechar 2009 com um PIB de -1% e 2010 com 2,7%”, disse. Na ocasião, Sardenberg pontuou sobre a crise de 1929. “A crise resultou em uma recessão de três anos por pura falha e erros da política econômica da época. Hoje, o Banco Central injetou recursos e reduziu juros, entre outras ações que possibilitaram a retomada rápida do crescimento”. A crise está convalescendo, mas não está curada O diretor presidente e fundador da Macroplan, Cláudio Porto, foi o palestrante do painel “A Crise econômica mundial: seus impactos no médio e longo prazo sobre a economia capixaba”. Na ocasião, 4 Alexandre Mattos, o palestrante Cláudio Porto, Sergio Sotelino, João Felício Scardua e José Antonio Buffon durante o painel “A Crise econômica mundial: seus impactos no médio e longo prazo sobre a economia capixaba” Participantes do III Fórum de Finanças Empresariais As instituições reagiram com rapidez e tomaram as decisões corretas. O governo também interviu lançando pacotes que previam mais dinheiro para os consumidores e mais capital para os bancos” Carlos Alberto Sardenberg Jornalista, comentarista econômico da Rede Globo e âncora da Rádio CBN Cláudio Porto, que é economista, enfatizou que os indicadores mais recentes são de uma retomada do crescimento que precisa ser vista com cautela. "Por conta do imenso montante de recursos que teve que ser injetado em todas as economias, é possível que haja no futuro próximo o retorno da inflação e o aumento dos juros, o que vai tornar o crédito mais caro. Os indicadores apontam que a crise está convalescendo e não está curada", destacou. Cláudio Porto disse ainda que países emergentes como a China, a Índia e o Brasil vão sair da recessão mais fortes, por causa das reservas acumuladas e do tamanho do mercado interno. O Brasil, por exemplo, tinha cerca de 80 bilhões de dólares de reservas e está saindo da crise com um saldo positivo superior a 200 bilhões de dólares. Neste cenário, é possível, segundo o economista, prever um crescimento significativo da economia para as próximas duas décadas. “Vencendo os gargalos estruturais, como o baixo nível de escolaridade, violência urbana, infra-estrutura, logística e má qualidade dos gastos públicos, em 20 anos, o Brasil alcançará os padrões de prosperidade e bem-estar do primeiro mundo”. De acordo com Cláudio Porto, o Brasil conseguiu mudar sua imagem e existem mais possibilidades de negócios já que o país está entre os maiores receptores de investimentos. No caso do Espírito Santo, a saída da crise está sendo facilitada por fatores altamente positivos tais como a inserção diferenciada e competitiva no processo de globalização, a descoberta e exploração de reservas de óleo e gás, do capital institucional, com a articulação e cooperação entre os principais atores sociais e a qualidade e a robustez do setor público, que tem a aproximado os investidores. Também participou do painel o diretor associado da Macroplan, Alexandre Mattos que na ocasião apresentou sua visão sobre os desafios da crise econômica, seus impactos e principalmente sobre as oportunidades para a economia capixaba e nacional. Participaram das mesas redondas o exsecretário da fazenda, José Teófilo Oliveira, o presidente do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-ES), João O presidente do Ibef-ES, Geraldo Carneiro entre João Felício Scardua e Daniela Gomes Negri do Sebrae-ES Marcos Ferrari, presidente da Fapes e José Lazaro Celin do Corecon Felício Scárdua, o presidente da Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia (Fapes), Marcos Adolfo Ferrari, a gerente de Jornalismo Rádios e Internet da Rede Gazeta, Luciane Ventura, o vice-presidente de Relações Institucionais do Ibef-ES, Sérgio Sotelino, além de José Antonio Bof Buffon, diretor de Crédito e Fomento do Banco de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo (Bandes). O III Fórum de Finanças Empresariais teve o apoio do Sebrae-ES e da Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo. Apoiaram institucionalmente a terceira edição do Fórum: ASES, CRA-ES, Espírito Santo em Ação, ACV-ES, Sindiex e Sinduscon-ES. O evento, realizado pelo Ibef-ES, apresentado pelo Governo do Estado e Rádio CBN e organizado pela LCA promo, contou com a presença de empresários, profissionais liberais, jornalistas, executivos, professores, universitários e formadores de opinião em geral. É possível que haja no futuro próximo o retorno da inflação e o aumento dos juros, o que vai tornar o crédito mais caro. Os indicadores apontam que a crise está convalescendo e não está curada” Cláudio Porto Diretor presidente da Macroplan 5 EVENTO DESTAQUE Executivo de Finanças do Ano O empresário Américo Buaiz Filho recebe em novembro o Troféu “O Equilibrista” Perfil Américo Buaiz Filho H Executivos e estudantes prestigiaram o evento sobre responsabilidade socioambiental Marcelo Guerra, Luiz Guilherme Gazzinelli, Luiz Fernando Schettino e Tereza Moitinho Meio ambiente em pauta em evento do Ibef-ES O tema do encontro foi “Responsabilidade Socioambiental – Fator de competividade em Negócios” O Ibef realizou em 10 de setembro, por meio da Câmara de Responsabilidade Socioambiental uma palestra com a Gerente da Unidade de Inovação e Tecnologia do Sebrae-ES, Glaucia Zoldan. O tema do encontro foi “Responsabilidade Socioambiental – Fator de competividade em Negócios”. O evento que aconteceu no auditório do IBMEC – Vitória Business School tratou das questões da gestão da responsabilidade social e ambiental das empresas que tem se tornado cada vez mais atual, principal- mente devido ao reconhecimento que as relações sociais com o meio ambiente podem afetar as atividades e processos das empresas na era da informação globalizada. Na ocasião, Glaucia Zoldan destacou que ao assumir uma postura de responsabilidade socioambiental, as empresas podem maximizar os benefícios de suas operações para a sociedade, melhorando ainda mais seu posicionamento estratégico e competitivo. “A sustentabilidade está fundamentada em considerações socioambientais, por esta razão sua compreensão passa pelos fatores práticos”, pontuou. INSTITUCIONAL: BANCO DO BRASIL Banco do Brasil é pioneiro em Débito Direto Automático O Banco Central e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) repassaram demanda, no começo do ano, a todas as Instituições Financeiras, para que se adequassem ao novo modelo de apresentação dos boletos bancários – o Débito Direto Autorizado (DDA). Esta sistemática, que se tornou obrigatória desde 19 de outubro, já era praticada pelo Banco do Brasil desde maio deste ano. O DDA é uma solução bancária de apresentação eletrônica de boletos de cobrança, que permite ao sacado (pagador) receber informações eletrônicas dos títulos em cobrança, independentemente de o registro ter ocorrido no BB ou em 6 outro banco. O serviço possibilitará a substituição gradativa da emissão de boletos em papel. O cliente pode aderir gratuitamente ao serviço pela Internet, pelo Terminal de Autoatendimento (TAA), Central Telefônica (CABB) ou em uma Agência do BB. E passar a contar com maior segurança, evitando fraudes e extravios de documentos, além de maior controle e confidencialidade. Praticidade e agilidade são outros fatores que valorizam o novo serviço. O Banco do Brasil tem orgulho em ser a primeira instituição do país a implementar o serviço e está empenhado em possuir a maior quantidade de clien- tes cadastrados. Para isso, o Banco vem capacitando e incentivando os funcionários na oferta da solução bancária a todos os clientes. Em todo o Brasil são mais de 300 mil clientes cadastrados, o que já representa sensível redução na emissão de papéis, preocupação constante do Banco do Brasil em sua ações de responsabilidade socioambiental. A Instituição, presente e atuante em quase todos os municípios do Espírito Santo, também se orgulha em poder apoiar projetos inovadores que promovem e auxiliam a economia capixaba, como as ações desenvolvidas pelo Ibef -ES. A longa parceria em eventos como o Sócio Mantenedor e o Equilibrista, mostra a afinidade que o Banco do Brasil tem com os ideais e compromissos deste Instituto. á treze anos a regional Espírito Santo promove sua premiação anual homenageando com o troféu "O Equilibrista" o associado que por conduta pessoal e profissional faz jus ao título de "Executivo Financeiro do Ano". No dia 26 de novembro o escolhido para receber o prêmio concedido a personalidade que mais se destacou no cenário econômico em 2009 é o presidente do Grupo Buaiz, Américo Buaiz Filho, eleito por sete vezes consecutivas Líder Empresarial pelo voto direto dos leitores da Gazeta Mercantil. “O Ibef-ES tem a honra de homenagear Américo Buaiz Filho pela sua contribuição com o desenvolvimento do nosso Estado, através de seu trabalho, a frente do Grupo Buaiz”, destaca Geraldo Carneiro, presidente do Instituto. Na ocasião da cerimônia da 14ª edição do Prêmio Equilibrista 2009 também serão homenageados o empresário Maely Botelho Coelho, diretor da Maely Arte Publicidades Ltda como Destaque Empresarial; prêmio destinado ao profissional que no decorrer do ano tenha se notabilizado no desempenho de suas funções -, e Fabio Coser Teixeira, diretor administrativo da Unicafé Cia de Desenvolvimento Exterior como o Ibefiano de Sucesso; premiação que tem como objetivo reconhecer o talento e participação na sociedade capixaba dos próprios associados do Instituto no estado. A solenidade de premiação será no Cerimonial Le Buffet, em Jardim Camburi, a partir das 20h30. Sem título-1 1 Natural de Vitória, ES. Bacharel em Ciências Econômicas e Especialista em Administração de Empresas pela PUC – Pontifícia Universidade Católica do RJ. Presidente do Grupo Buaiz, constituído pelas empresas: Buaiz Alimentos: Moinho de Trigo Vitória, Café Número Um, Buaiz Importação e Exportação; Rede Vitória de Comunicação: TV Vitória, Rádio Vitória AM , Rádio Jovem Pan FM e Vitória Vídeo e Áudio; Nova Cidade Shopping Centers – Shopping Vitória; Nova Cidade Empreendimentos Imobiliários. Associado ao IbefES. Participa como Conselheiro de Instituições Empresariais, com fins sociais tais como: Findes, Aces, e Associação Jr. Achievement do ES. Executivos de Finanças que receberam o Troféu “O Equilibrista” 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 Fausto Costa Márcio Félix Alexandre Nunes Theodoro José Tadeu de Moraes Carlos Augusto Lira Carlos Fernando Lindenberg Neto Domingos Sávio Rigoni José Armando Figueiredo Campos Luiz Wagner Chieppe Lucas Izoton Décio Chieppe Oswaldo Dadalto Antonio Lima Filho e Artur Carlos Gerhardt Santos 6/9/2007 15:45:31 7 ARTIGO Orlando Caliman Institucional CDV Singularidades Perigosas A comparação da crise financeira atual com a crise da década de trinta acontece pelo simples fato de não termos tido nenhuma outra crise tão intensa quanto àquela. Lá na década de trinta tivemos uma brutal depressão econômica, com quedas acentuadas do PIB e emprego mundial, mas em especial da economia americana. Uma depressão pode ser interpretada como um processo longo de recessão, ou seja, de queda contínua da atividade econômica. Felizmente, pelo menos até o momento, na situação atual da crise, não chegamos a mostrar sinais de depressão. Isso, no entanto não significa que tudo tenha voltado à normalidade. Primeiro, porque não podemos chamar de normalidade o que estava acontecendo até o “estouro da boiada” em agosto do ano passado. As reações positivas da economia global, sobretudo no segundo trimestre de 2009, embora não sincronizadas entre os países, podem estar sinalizando para uma situação de alinhamentos em torno de uma estabilidade ainda frágil, embasada em algumas singularidades que acionam preocupações: singularidades perigosas. Senão vejamos. Especialmente duas singularidades merecem atenção especial. A primeira delas pode ser encontrada na constatação de que os sinais positivos da economia mundial, principalmente aqueles ligados ao mercado acionário – bolsas em alta -, não encontram respaldo concreto em decisões de investimentos. Isso significa que o motor da retomada ainda não foi acionado. A outra singularidade provém do consumo, que não aparece como elemento ativador do lado da demanda agregada; basta observar o comportamento do consumo nos países desenvolvidos – Estados Unidos e Europa -. Ora, se nem investimento e nem o consumo aparecem como fatores ativadores da dinâmica da economia, o que estaria por detrás dessa melhoria quase generalizada, principalmente nos países emergentes? Uma explicação plausível para o que está acontecendo parece-nos estar na produção em escala de um novo “boom” de liquidez em busca frenética por ganhos, e num momento em que se está em pleno processo de desalavancagem – redução das exposições em dívidas -. Alta liquidez e juros baixos são ingredientes já conhecidos; carregam componentes explosivos, já demonstrados na própria eclosão da crise. A esses problemas podemos adicionar ainda outro componente com potencial desestabilizador, representado pelo crescimento acelerado das reservas dos Reconhecimento É com muito orgulho que informamos a comunidade ibefiana e aos leitores do Ibef Informa que o associado Luiz Fernando Schettino, natural de Castelo - ES foi homenageado em setembro pela Câmara de Vitória, com o título de Cidadão Vitoriense. “Ser agraciado com esta homenagem nos dá novas energias e responsabilidade para continuar a trabalhar com ética, transparência e determinação na construção de uma sociedade melhor e que respeite a natureza, valorize o conhecimento científico e dê oportunidades iguais para todos”, afirmou Schettino. 8 PROGRAME-SE 06 de novembro – 12h Almoço-palestra Tema: “Pré-sal: os impactos econômicos e as fontes de financiamento” Palestrante: Almir Barbaça, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobrás Local: Cerimonial Itamaraty Informações e Inscrições pelo telefone: (27) 3227-7825. países em desenvolvimento, em especial da China, Índia e Brasil. Essas singularidades podem estar sinalizando para um cenário de recuperação mais lenta do que se poderia esperar. Poderemos ter um período relativamente longo de ajuste da economia real à abundância de liquidez e às acomodações do processo de desalavancagem. Para o consumidor americano, por exemplo, é esperado que o mesmo ajuste o seu portfólio de riqueza, consumindo menos, pagando as dívidas e poupando mais. E isso afeta todo o mundo. Por outro lado, é importante que o mundo globalizado fique atento aos encantos de uma saída mais fácil, mais cômoda, porém mais perigosa, na medida em que pode estar assentada nas mesmas bases do modelo que fracassou. Como diz o dito popular: “devagar com o andor, que o santo é de barro”. E, além disso, nem liquidez abundante com juro baixo guarda “santidade”. Orlando Caliman Economista. Diretor técnico da Futura Associado ao Ibef-ES NOVOS ASSOCIADOS Bruno Dall’orto Marques Fabrine Schwanz Dias Felipe Murilo Haddad Jorge Luiz Joaquim Terrao Jose Elcio Lorenzon Josildo Schwambach Machado Juredeles Couto da Conceição Filho Katia Borges de Almeida Leonardo Marcondes Dadalto Luciano Pereira Almeida Marcus Luiz Moreira Tourinho Marcus Vinicius Monturil Rêgo Mario Rodrigues de Vasconcelos Neto Martha Elizabeth Ferreira Rafael Botelho de Aguiar Vitor Lopes Duarte Indústria Criativa: a criatividade e cultura produzindo inovações A Economia da Cultura, como a do conhecimento, traz como centro de sua produção o forte impacto das novas tecnologias. A novidade é esse ramo, que vive de resultados de inovação e diferenciação, tem como proposta desenvolver utilizando a criatividade e a cultura como principais insumos do processo produtivo, mas nem por isso tem como objetivo último a pura fruição cultural. Assim, além dos setores artísticos tradicionais – música, audiovisual, artes cênicas e visuais, a indústria criativa, como é chamada correntemente, incorpora também os segmentos de telecomunicações e radiodifusão (conteúdo); editorial (livros e revistas); arte popular e artesanato; festas populares; patrimônio histórico material e imaterial (suas formas de utilização e difusão); software de lazer; design; moda; arquitetura e propaganda (criação). A inovação e adaptação às mudanças, mesmo antes do aporte de capital estão no centro da indústria criativa, o que a faz por um lado, fértil em momentos de crise, e por outro, uma possibilidade de pequenos e grandes empreendedores. Novas formas de produzir, consumir, distribuir e organizar a produção passam a fazer cada vez mais parte da ordem do dia. Por impactar positivamente cadeias produtivas, a economia da cultura é hoje o setor de maior dinamismo na economia mundial, tendo registrado um crescimento de 6,3% ao ano, enquanto o conjunto da economia cresce a 5,7%. Contudo, além de seu dinamismo, apresenta um conjunto de características indispensáveis às estratégias de modernização e desenvolvimento das cidades por parte dos setores públicos e privados: (a) produtos com alto valor agregado; (b) alta empregabilidade e a diversidade de empregos gerados em todos os níveis; (c) baixo impacto ambiental; (d) fantásticos resultados sociais e políticos (inclusão pela informação, universos simbólicos, modos de vida e identidades); (e) exportação de bens e serviços culturais com impacto na imagem do país e na sua inserção internacional; (f) potencial de promover a inserção soberana e qualificada do Brasil no processo de globalização. Reconhecendo na Economia da Cultura um excelente potencial de geração de emprego e renda em Vitória, além da vocação que a capital capixaba apresenta para abrigar em seu território atividades econômicas densas em conhecimento, a Companhia de Desenvolvimento de Vitória – CDV empenhou-se, em 2005, em melhor conhecer os setores artísticos do município para propor e realizar ações de fomento e apoio, através da realização de um seminário e identificação de espaços possíveis de atuação. Isto resultou no Plano de Apoio à Indústria Criativa que traz propostas, ações e políticas públicas para os setores de Folclore; Artes Plásticas; Artes Cênicas; Música; Moda; Patri- mônio Histórico; Design; Rádio e Televisão; Literatura; Arquitetura; Audiovisual e Projetos Culturais. A partir disso a empresa apoiou atividades significativas no âmbito das indústrias criativas – a produção do Catálogo da Associação de Ceramistas do ES; apoio a 6 ª Mostra Têxtil do Espírito Santo, ao Vitória Design; ao 1° e 2° Vitória Moda Show e à 1ª Mostra do Samba. Atualmente, estamos realizando o Inventário das Escolas de Samba, que busca informações sobre como o desfile é realizado: fantasias, alegorias, pessoal envolvido, recursos financeiros, logística, apoio público e privado e outros. A partir das informações do inventário será elaborado o Planejamento Estratégico do Desfile de Escolas de Samba, com o objetivo de estabelecer novas parcerias e propor ações que possam fortalecer e aprimorar o evento. Com essas e outras atividades a CDV aprimora sua estratégia de produzir desenvolvimento com sustentabilidade, tendo a inovação como centro de sua capacidade. Silvio Roberto Ramos Presidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV)