7 “Como será o Brasil / no ano dois mil? / As crianças de hoje, / já velhinhas então, / lembrarão com saudade / deste antigo país, / desta velha cidade? (...) / Que restará a sonhar / para o ano três mil / ao ano dois mil?” Millôr Fernandes, em Saudação aos Que Vão Ficar O FEITIÇO DO TEMPO Esse trabalho olha lá na frente, prepara o terreno, mentes e corações para um problema que toda a sociedade precisa enfrentar. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que, em 2050, o número de idosos deve triplicar no Brasil. Doenças degenerativas, incluindo o Alzheimer e o Parkinson, precisam de soluções inovadoras da comunidade médica. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo já dá passos largos em busca de um futuro melhor, criando o Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral. Sua missão? Receber um grande número de doações de cérebros, fornecer material para uma rede de pesquisas interdisciplinares e formar uma massa crítica de pensadores no assunto. Esta ação já contribuiu para gerar conhecimento, desenvolver tecnologias e formar pessoal qualificado que vê, para muito além do ano 2000, uma cidade mais bonita e saudável para quem é jovem hoje. BANCO DE ENCÉFALOS HUMANOS DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP: UMA AÇÃO PARA ESTUDO DO ENVELHECIMENTO São Paulo - SP Equipe: Wilson Jacob Filho, Renata Elaine Paraizo Leite, Lea Tenenholz Grinberg, José Marcelo Farfel, Carlos Augusto Gonçalves Pasqualucci, Ricardo Nitrini, Renata Eloah de Lucena Ferretti-Rebustini e Claudia Kimie Suemoto Faça o download deste pôster