UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA PROCESSOS DA INDÚSTRIA QUÍMICA Açúcar e Álcool Professor: Dr. Márcio Poiani João Mauro Fuzaro RA 266230 Johann Lauterbach RA 266027 Karla Coleone RA Oscar Adorno RA 242063 Outubro de 2009 1- História 2- Açúcar e Álcool no Mundo 3- Açúcar e Álcool no Brasil (evolução) 4- Matéria prima - Dependências Climáticas - Principais áreas de cultivo - Expansão - Novas técnicas e produtos 5- Mão de Obra A maioria dos colaboradores é efetiva e a variação na quantidade de safristas vem diminuindo a cada ano em muitas empresas do setor. Os trabalhadores rurais participam de programas anuais de qualidade de vida, com palestras voltadas principalmente para a saúde e segurança do trabalhador e sua família. Eles ainda realizam ginástica laboral e recebem isotônico diariamente (em uma empresa que o grupo teve acesso). Várias ações das áreas de Saúde e Segurança, como diálogos, reuniões e campanhas periódicas, garantem a troca de informações e o esclarecimento de dúvidas, bem como uma maior conscientização do papel de cada um dentro da empresa. 6- Produtos e Subprodutos Os principais produtos obtidos através do processamento da cana-de-açúcar são o álcool e o açúcar propriamente dito. A seguir falaremos um pouco mais sobre esses produtos, começando com os tipos de açúcar disponíveis. Açúcar Cristal VHP - Desenvolvido em 1993, o Açúcar VHP é destinado ao mercado externo. Trata-se de um açúcar bruto, que permite aos clientes transformá-lo em diferentes tipos de açúcar para o consumo. Açúcar Demerara - O Açúcar Demerara é obtido por um processo de carificação natural a partir do caldo de cana-de-açúcar. Apresenta cristais regulares, sendo especial para processos alimentícios que exijam sabores, cores e texturas características. Açúcar Cristal Orgânico - O Açúcar Orgânico Cristal não recebe aditivos químicos em toda cadeia de produção, do plantio ao empacotamento. Este açúcar não passa pelo processo de refino e é utilizado em alimentos naturais ou como adoçante. Açúcar Refinado Líquido Invertido - O Açúcar Refinado Líquido Invertido é um xarope claro, isento de turbidez, odor e aromas, obtido por processos de hidrólise ácida controlada de uma solução de sacarose, cujo resultado é uma mistura de sacarose, glucose e frutose. Açúcar Refinado Líquido Sacarose - O Açúcar Refinado Líquido Sacarose é um produto claro, límpido, isento de odor e aroma e apresenta uma concentração de 65% a 68% de sólidos. É obtido pelo refino de açúcar cristal dissolvido com água declorada que, após tratamentos específicos, gera um produto especial para processos que exijam elevada pureza. Açúcar Cristal – Tipos 1, 2 e 3 - O Açúcar Cristal é obtido por um processo de cristalização controlada, a partir de caldo de cana-de-açúcar tratado. Possui cristais finos, regulares e com alto brilho e é especial para processos alimentícios e outros fins. Açúcar Refinado Amorfo - O Açúcar Refinado Amorfo é obtido por um processo de refino do açúcar e possui granulometria muito fina e irregular, com baixa cor, e é extremamente higroscópico, sendo especial para processos que exijam dissolução rápida. Açúcar Refinado Granulado - O Açúcar Refinado Granulado é obtido pelo refino do açúcar cristal dissolvido, que passa por um processo de cristalização controlada, obtendo-se um açúcar com granulometria homogênea, com baixa cor, especial para processos que exijam elevadas purezas. Açúcar de Confeiteiro - O Açúcar de confeiteiro é obtido juntamente com a produção do açúcar refinado amorfo, apresentando-se na forma de um pó bastante fino, com baixa cor, extremamente higroscópico (razão pela qual é adicionado de um agente anti umectante - amido), sendo especial para aplicação em coberturas de doces, bolos e confeitos de um modo geral. Agora com relação aos diferentes tipos de alcoóis temos: Etanol Hidratado Refinado Padrão Naciona (Utilizado para envasar (uso doméstico) e para a fabricação de éter). Padrão Japão (Mesmo uso do padrão nacional, só que um etanol de melhor qualidade). Etanol Etílico Hidratado Neutro - Utilizado para consumo humano, como em cosméticos, bebidas, produtos farmacêuticos, etc. Etanol Destilado Alcoólico - Utilizado para a fabricação de bebidas alcoólicas. Etanol Anidro Industrial - Usado na indústria química, para a fabricação de tintas e vernizes. Vale destacar alguns subprodutos que são obtidos em tal processo e suas principais utilizações: levedura, usada para ração animal; óleo fúsel, utilizado como solvente e na fabricação de explosivos e álcool amílico puro; e bagaço de cana, utilizado para a geração de eletricidade e vapor. 7- Resíduos A preocupação com os resíduos provenientes do processamento da cana de açúcar vem sendo cada vez mais discutida e levada em consideração pelas empresas do setor. Algumas vêm investindo em projetos para diminuir o uso da água em seus processos de produção de açúcar e álcool, bem como para reaproveitar em seu processo diversos resíduos. O bagaço da cana, por exemplo, é processado nas caldeiras para gerar energia elétrica. Já a vinhaça, rica em potássio, e a torta de filtro e fuligem, são utilizadas na lavoura para adubação. A utilização da água em circuito fechado também é uma maneira de se evitar a poluição. Essa água é tratada dentro da própria unidade produtiva e em alguns casos é devolvida ao meio ambiente com um grau de pureza maior do que foi retirado. Vcs acham necessário separar os resíduos por processo ?? QQ coisa me dêem um toque que eu ajudo nessa parte 8- Processo Esse item eu posso falar, que é bastante extenso e acho que é mais complicado pra explicar sem conhecer bem. Tenho um fluxograma em A1, acho legal levar .. ai não fica como o trabalho do pessoal que apresentou .. sem ninguem entender nada direito .. vou ver pra tirar umas cópias reduzidas pra destribuir Tb. Entao acho que não vai precisar de slide nessa hora .. só um com a indicação de “processo”.. ai eu já aproveito e falo de equipamentos e instrumentação 9- Sustentabilidade Preservação de mata ciliar Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas protegidas, cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. Queimadas O plano de queima controlada, que é a realização de queimadas preferivelmente no período noturno com o intuito de evitar os períodos de temperatura mais elevadas, vem sendo praticado por inúmeras empresas do setor. Todo esse procedimento é formalmente comunicado aos órgãos técnicos competentes para monitoramento. Além da queima controlada da palha de cana-de-açúcar, o Protocolo Agroambiental dispõe sobre outros temas de enorme relevância, como a conservação do solo e dos recursos hídricos, a proteção de matas ciliares, a recuperação de nascentes, a redução de emissões atmosféricas e os cuidados no uso de defensivos agrícolas. Recursos hídricos Conservar as características físicas e químicas das águas e garanir a sustentabilidade dos recursos hídricos também é um dos objetivos das empresas do setor agroindustrial. Para isso, realizam o tratamento das águas residuárias através de um sistema de lagoas que devolve aos rios as águas tratadas, possibilitando a manutenção ambiental deste recurso natural. Deste modo, as empresas contribuem para que a disponibilidade das reservas hídricas, tanto superficiais quanto subterrâneas, continue sendo um patrimônio inestimável e preservado. Captura de Carbono Uma iniciativa adicional de algumas empresas no campo da energia – que também abrange a proteção ao meio ambiente – foi sua entrada no mercado de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), ou créditos de carbono, criado a partir do início da vigência do Protocolo de Kyoto. Em 2005 empresas firmaram um contrato antecipado de venda de créditos de carbono. O projeto foi aprovado pela ONU (Organização das Nações Unidas). Um exemplo é a Usina Serra (Grupo Cosan), localizada em Ibaté – SP, foi capacitada para esta finalidade e, além de se tornar auto-suficiente no processo de co-geração de energia elétrica, também é vendedora de energia elétrica, valendo-se assim dos créditos de carbono. Para se ter uma idéia, em 2007 a unidade comercializou, para países que aderiram ao Protocolo de Kyoto, cerca de 34.000 MW/h, o que corresponde a cerca de 9 mil toneladas de CO² a menos na atmosfera.