Aula 1 CONTABILIDADE INTERNACIONAL

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AULA 1 – INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE INTERNACIONAL
1.1 A evolução das Normas Brasileiras de Contabilidade
O mercado brasileiro foi aberto ao exterior com a chegada das montadoras nos anos 50
Em 76 tivemos a lei 6.404/76 normatizando as sociedades de capital aberto
Os princípios contábeis são definidos e entram em vigor – trilhos para os contadores
EM 2005 é criado o CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis visando a convergência
para as normas internacionais.
Com a Lei 11.638/07 assumimos um passo definitivo na direção da
internacionalização da contabilidade brasileira.
Objetivo da contabilidade: prover informações adequadas, precisas e em tempo hábil para
gerência, banqueiros, fornecedores, estado, investidores
Objetivo das normas contábeis: aproximar as informações divulgadas da situação econômica
da empresa que as divulga, ex.: a quebra da bolsa NY em 1929
Evoluir cada vez mais para as normas internacionais
Globalização – vide material anexo distribuir com a classe
Visibilidade internacional – atrair investidores e emprestadores
Ter um único entendimento internacional das 00demonstrações, para isto, é preciso
uma única linguagem
uma mesma entidade pode mostrar resultados diferentes dependendo dos princípios contábeis que
estão aplicando:
por exemplo: 1) Daimler- Bens ( hoje, Daymler-Chrysler)precisou captar recursos no mercado norteamericano, em 1993 de acordo com os princípios alemães registrou um lucro de DM 168 milhões
enquanto pelo US-GAAP o resultado foi de DM 949 milhões.
2) outro exemplo foi o da British Airways que em 1999 divulgou resultado de acordo com os
princípios ingleses um lucro de 178milhões enquanto que pelo US GAAP uma perda de 75milhões.
Como vemos por estes exemplos, uma regra única e internacional se fazia necessária, dando origem
aos princípios internacionais de contabilidade.
1.2 Importância no contexto financeiro nacional e internacional
O Brasil é um mercado importante e tem uma economia pujante que atrai investidores.
Ter regras internacionalmente aceitas facilitam o diálogo entre interessados estrangeiros e o
mercado local
O Brasil também possui investimentos no exterior e os empresários brasileiros precisam de
informações confiáveis vindas do exterior ( Vale, Petrobras, Metal Leve, etc...), independentemente,
de regras locais dos países em que investe, daí a importância de regras internacionais.
Como dito anteriormente, os usuários (gerência, banqueiros, fornecedores, estado, investidores)
precisam de informações precisas e compreensivas a todos os “players” do mercado.
Este diálogo se dá quando todos usam as mesmas chaves interpretativas que são os princípios
contábeis internacionais.
O profissional de contabilidade precisa estar ciente destes fatos e se manter atualizado em redação a
eles.
1.3 Necessidade da unificação das Normas Contábeis Brasileiras emanadas de diversas fontes de
origem
No Brasil as evidenciações das demonstrações financeiras sã provenientes de regulamentações
de diversos órgãos : CVM para cia de capital aberto
BACEN para instituições financeiras
SUSEPE – Superintendência de Seguros Privados para seguradora
IBRACON E CFC para entidades vinculadas à profissão contábil –
normalmente tendem para as mesmas exigências
é uma problema tirar o controle de alguns órgãos, tem sido contornado
nos últimos anos, tem havido uma atuação conjunta destes órgãos visando adequar as
necessidades locais às normas internacionais.
Atualmente, os pronunciamentos contábeis estão concentrados no CPC criado pela resolução
CFC nº 1055/05 do CFC que engloba diversos segmentos representativos do mercado (vide
Material de Apoio – pgs. 18-22).
De acordo com o que já dissemos anteriormente o Brasil não podia ficar alheio ao
movimento internacional de convergência, buscando uma única linguagem internacional.
1.4 Conclusão
Espero que vcs tenham tomado consciência da importância da contabilidade internacional no
contexto em que estamos inseridos.
Não há como ignorá-la sem prejuízo para nossa vida profissional.
1.5 Bibliografia:
Contabilidade no contexto internacional – 9 – CRC – IBRACON, 1977, pg 110-119;
Teoria da Contabilidade – Sérgio Iudicibus, 1997, Atlas, pg 62-73
Material de Apoio – pg 2-5, 11, 16-22
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