CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO PARA ELIMINAÇÃO DA

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CENTRO ESTADUALDE VIGILÂNCIA SAÚDE
DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO PARA ELIMINAÇÃO DA
RUBÉOLA NO BRASIL – 2008
A rubéola é uma doença causada por vírus e transmitida por via respiratória. Os
principais sintomas são febre baixa, manchas vermelhas na pele, ínguas na região do
pescoço, perda de apetite, dores de cabeça, dores articulares, dores musculares, coriza e
tosse. O tratamento consiste em controlar a temperatura do corpo com banhos mornos
ou frios e antitérmicos, repouso e ingestão de bastante líquido. A única forma de
prevenção é a vacina.
Essa infecção normalmente tem evolução benigna e em metade dos casos não
gera qualquer manifestação clínica. O vírus só é realmente perigoso quando a infecção
ocorre durante a gravidez, com invasão da placenta e infecção do embrião,
especialmente durante os primeiros três meses de gestação (Síndrome da Rubéola
Congênita - SRC). Entre as malformações mais freqüentes provocadas pela SRC estão
surdez, catarata, malformações cardíacas, retinopatia (lesão na retina), glaucoma,
autismo, deficiência de desenvolvimento psicomotor, púrpura trombocitopênica,
icterícia, baixo peso, hepatomegalia (aumento do fígado), prematuridade. Essas
manifestações podem surgir até quatro anos após o nascimento. Entre as manifestações
tardias estão deficiência na produção do hormônio de crescimento, diabete mellitus,
puberdade precoce. Estima-se que o custo da atenção médica de uma criança com
Síndrome da Rubéola Congênita está entre 240 a 400 mil reais durante toda sua vida.
Este número seria maior se forem considerados os custos diretos e indiretos que a
incapacidade decorrente do problema gera para a sociedade.
Diversos estudos têm demonstrado que sem uma estratégia de eliminação da
rubéola seriam esperados 20.000 casos de SRC ao ano nas regiões das Américas. Esta
evidência levou o Brasil, e os demais países da região a assumirem o compromisso de
interromper a transmissão do vírus endêmico da Rubéola, buscando prevenir a
Síndrome da Rubéola Congênita e eliminá-la até o ano de 2010.
No ano de 2007, o RS enfrentou surto de rubéola, com registro de 2851 casos em
várias regiões do Estado e afetando, em sua maioria, adultos jovens de 20 a 39 anos do
sexo masculino.
Para enfrentamento da situação, o Ministério da Saúde em parceria com as
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde estará realizando uma “Campanha
Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola no Brasil”, no período de 09 de
agosto a 12 de setembro de 2008, para a homens e mulheres de 20 a 39 anos de idade.
A estratégia de campanha programada tem como alvo 69.700.329 brasileiros de
ambos sexos, onde se encontram uma grande parcela de suscetíveis. No Rio Grande do
Sul deverão ser vacinadas 3.479.660 pessoas de ambos os sexos, não importando se
tenham tido a doença anteriormente ou tenham recebido dose de vacina contra a
rubéola. Em caso de gravidez, deve-se adiar a aplicação da vacina para o período após o
parto.
Rua Domingos Crescêncio, 132 sala 305– Bairro Santana – Porto Alegre-RS – CEP 90650-090
Fone/fax (51) 3901-1157 e 3901-1094 – E-mail: [email protected]
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Importante ressaltar que esta vacina é bastante segura, entretanto em 5% das
pessoas vacinadas suscetíveis podem apresentar eventos adversos passageiros como
febre, exantema e linfoadenopatia.
Segundo o Manual Técnico-Operacional da Campanha Nacional de Vacinação
para a Eliminação da Rubéola no Brasil, 2008, do Ministério da Saúde, as contraindicações são restritas: antecedente de reação anafilática severa, imunossupressão,
doenças agudas graves e embora exista evidência de que não provoca teratogenicidade
ao feto, não se recomenda aplicação da vacina durante a gestação.
A vacina contra a rubéola já integra o Calendário Básico de Vacinação da
Criança, que indica uma dose de vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e
rubéola) com um ano de idade e um reforço dos quatro aos seis anos.
A ampliação da faixa etária ocorre pela constatação de que, em sua grande
maioria, os adultos de hoje ou não foram vacinados ou não tiveram rubéola e estão
suscetíveis à doença. Da mesma forma, se antes as mulheres eram priorizadas para a
vacinação, agora também os homens integram o público-alvo, pois, quando doentes,
podem contaminar familiares e pessoas de suas relações.
A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola e Síndrome da
Rubéola Congênita começa na mesma data de início da segunda etapa da Campanha
Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, dia 09 de agosto - sábado.
No dia 30 de agosto – sábado – acontecerá o Dia Central da Campanha para
chamamento das pessoas que ainda não se vacinaram. A vacina é gratuita e estará
disponível em todas as salas de vacinas dos 496 municípios do RS.
Para o êxito de uma campanha de tal magnitude é imprescindível o
estabelecimento de parcerias, pois se conhece as dificuldades de vacinar adultos,
especialmente do sexo masculino.
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, através do Centro
Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS)/Divisão de Vigilância Epidemiológica/Núcleo
de Imunizações, está criando o Comitê Estadual de Mobilização da Campanha de
Vacinação contra a Rubéola., com a participação de várias instituições públicas e
privadas, que estarão apoiando, dentro de sua área de abrangência, o desenvolvimento
das atividades visando o sucesso da Campanha em nosso Estado.
Além disso, já estão sendo realizadas atividades preparatórias junto aos
profissionais de saúde dos municípios através de reuniões de capacitação e
planejamento, para que se possa vacinar toda a população-alvo proposta e, de fato,
eliminar a rubéola e síndrome da rubéola congênita.
A COLABORAÇÃO DE CADA UM E DE TODOS É FUNDAMENTAL
PARA O SUCESSO DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A RUBÉOLA
NO RS!!!
FAÇA A SUA PARTE!!!
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RESUMO DO PLANO OPERACIONAL NO ESTADO DO RS:
DEVERÃO
SER
VACINADOS
1.739.472
HOMENS
E
1.740.188
MULHERES, TOTALIZANDO 3.479.660 PESSOAS NA FAIXA ETÁRIA DE 20
A 39 ANOS DE IDADE.
Nº DE POSTOS FIXOS DE VACINAÇÃO NO ESTADO: 1.682
Nº DE POSTOS FIXOS NA CAPITAL: 140
11.864 PROFISSIONAIS ESTARÃO ENVOLVIDOS NA CAMPANHA,
EM TODO O ESTADO.
1.339 VEICULOS AUTOMOTIVOS ESTARÃO DIPONÍVEIS PARA OS
SERVIÇOS DE SAÚDE.
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