Prevenção da Deficiência Auditiva Causada pela Rubéola Durante

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Texto produzido pela DERDIC-Divisão de Educação e
Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação-PUCSP
Embora eliminada em muitas partes do primeiro mundo, através de
medidas profiláticas, a rubéola é ainda importante como causa de
deficiência auditiva em nosso país.
BREVE HISTÓRICO
1941 - Sir Norman Mc Alister Gregg verificou que 68 pacientes com
catarata congênita provinham de mães que tiveram rubéola no
início da gestação.
1946 - Estudo do surto de rubéola ocorrido em Sidney em 1940,
mostrou alta incidência de mal formações, principalmente quando a
rubéola fora contraída nos dois primeiros meses da gestação.
1964 - 1965 - Epidemia nos Estados Unidos da América do Norte,
na qual 250.000 gestantes infectadas tiveram 20.000 crianças com
mal formações e 30.000 natimortos.
O vírus é passado de mãe para filho durante a gravidez, sendo que
ocorrem malformações congenitas de maior gravidade quando a
infecção ocorre nas seis primeiras semanas de gestação. O vírus
tem avidez por tecidos em formação. Há excreção de vírus nos
fluídos biológicos em 90% das crianças ao nascimento, 30 a 50%
aos 6 meses e menos de 10% aos 12 meses.
MAL FORMAÇÕES ASSOCIADAS À RUBÉOLA
•
Catarata congênita
•
Deficiência auditiva Estas quatro malformações
•
Malformações cardíacas constituem a tretrade de Gregg
•
Deficiência mental
•
Retardo no crescimento fetal e pós natal
•
Retinopatia pigmentar, glaucoma, opacificação da córnea,
microftalmia
•
Persistência do ducto arterial, defeito do septo
interventricular, necrose do miocárdio, estenose e coarctação
da aorta.
•
Microftalmia, paralisia cerebral, retardo psico-motor, autismo,
distúrbios auditivos centrais, encefalite
•
Púrpura trombocitopênica, anemia hemolítica
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