Sete razões para comer pão no verão e ao longo de todo o ano

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Sete razões para comer pão no verão e ao longo de
todo o ano
O pão é um dos alimentos mais antigos e consumidos no mundo inteiro. Encontraram-se grãos de
trigo na pirâmide de Dashur, construída cerca de 3000 a.C. Os Assírios e os Babilónios referem-se a
ele por essa altura e, em 2700 a.C, o trigo era já objeto de cultivo e adoração. Sem trigo ou centeio “não
se faz pão”, ou seja, sem as proteínas destes cereais e suas propriedades de contenção de gases, não
é possível formar-se uma côdea razoável e um miolo fofo, que dão ao pão um valor nutricional e
gastronómicos únicos.
Quando esta descoberta química apareceu, por utilização do fermento há 6000 anos atrás, o seu
impacto foi tão grande que os Egípcios edificaram toda a sua estrutura administrativa em torno do pão,
e os Judeus colocaram o pão como ponto de partida de toda a sua legislação. Depois disso, o pão
tornou-se a base de toda a civilização ocidental e da vida religiosa cristã. Do ponto de vista alimentar
e nutricional, o pão possui uma capacidade única de fornecer energia de elevada qualidade,
facilmente digerível, de boa conservação e com enorme versatilidade gastronómica. Daí o seu enorme
sucesso até aos dias de hoje.
Contudo, nos dias que correm, o pão passou a ser considerado, por alguns, como um “alimento de
risco” para quem quer emagrecer, de baixo valor nutricional e até substituível por outros alimentos.
Porém, o pão continua a ser um alimento único e de grande valor alimentar.
Aqui ficam sete razões, e poderiam ser muitas mais, para incluir pão como alimento central do
nosso dia-a-dia:
1º Baixo valor energético em comparação com os seus substitutos (1 fatia de pão ou carcaça de
50g contêm cerca de 135 kcal com apenas 1g de açúcares, enquanto 6 bolachas do tipo maria
contêm cerca de 150 kcal e 8g de açúcares), sendo rico em hidratos de carbono complexos, levando
a uma maior sensação de saciedade, e pobre em açúcares e gorduras, dada a simplicidade dos
ingredientes e método de confeção utilizado;
2º Fonte de fibras alimentares, importantes na regulação do trânsito intestinal e na diminuição da
absorção do colesterol. O pão integral, de mistura, com centeio e outros cereais, ao contrário do pão
proveniente de farinhas mais refinadas, são os que apresentam maior teor em fibra, sendo que, quando
enquadrados numa refeição como o pequeno-almoço, podem ajudar-nos controlar o apetite e a ingestão
energética ao longo do dia;
3º Fonte de vitaminas (do complexo B – B1, B2, B3 e B6) e minerais (fósforo, magnésio, manganésio,
selénio e potássio) essenciais ao organismo, sendo as variedades com maior teor de fibra (integral,
mistura, centeio e cereais), as com maior teor de vitaminas e minerais;
4º Baixo custo e menos sal, comparativamente com a maioria dos seus “substitutos” (bolachas,
biscoitos, bolos, croissants, cereais prontos a comer, entre outros);
5º Localmente ao alcance de grande parte da população, uma vez que podemos encontrar a sua
oferta desde a mais pequena padaria até às grandes superfícies. Caso não seja cómoda a compra
diária, é possível congelar o pão e descongelá-lo, sem que se percam ou alterem as suas propriedades
nutricionais, sabor e textura, existindo também a possibilidade de fabricar em casa.
6º Apresenta grande variedade de escolha para além do típico pão branco (como o pão integral, de
centeio, de mistura, de sementes,…), o que torna o seu consumo tudo menos monótono;
7º Prático para consumo em qualquer lugar e em qualquer altura do dia, uma vez que é simples de
transportar e requer apenas que se mantenha em ambiente seco, fresco, não estando em contacto com
a luz solar (a menos que os ingredientes que acompanham o pão necessitem de um outro tipo de
armazenamento).
Imagem retirada de HybridSys
Link do artigo:
http://nutrimento.pt/noticias/sete-razoes-para-comer-pao-no-verao-e-ao-longo-de-todo-o-ano/
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