Como aproveitar o potencial genético do Eucalipto “Estudo de caso da fertilização de base” José Henrique Bazani Engenheiro Florestal José Leonardo de Moraes Gonçalves Prof. Dr. ESALQ/USP Ribeirão Preto, Abril de 2015 Atualmente são mais de 5 milhões ha plantados com Eucalyptus (75% das plantações florestais do país) Alvares et al. (2013) Evolução da Produtividade Florestal no Brasil 38 10 Gonçalves et al., 2008 Fatores Redutores/Limitantes Potencial Atingível Atual FATORES DEFINIDORES Genótipo, Tem, Rad, CO2 FATORES LIMITANTES Água, Nutrientes FATORES REDUTORES Ervas daninhas, Pragas, Doenças Stape, 2010 Floresta de Eucalyptus em 1970 Produtividade: 10 m³ ha-1 ano-1 Floresta de Eucalyptus em 2014 Produtividade: 40 m³ ha-1 ano-1 Floresta = Pesquisa + Silvicultura PESQUISA + SILVICULTURA Brasil Eucalyptus Produtividade Potencial Stape et al., 2010 ÁGUA Reposição ≈ 2 x Evapotranspiração (2.000mm) NUTRIENTES Eliminação da limitação nutricional Aplicações 3 vezes ao ano Durante 3 primeiros anos • N, P, K, Ca, Mg e B • Demais micronutrientes Efeito da Fertilização Potencial (ns) TNU – Fertilização tradicional, sem irrigação e plantio uniforme FIU – Fertilização potencial, com irrigação e plantio uniforme Stape et al., 2010 Efeito da Água = ↑ 30% IMA N – Sem irrigação I – Parcelas irrigadas Stape et al., 2010 Produtividade Eucalyptus no Brasil: TNU – Fertilização tradicional, sem irrigação e plantio uniforme FIU – Fertilização potencial, com irrigação e plantio uniforme Stape et al., 2010 51 m³/ha/ano silvicultura atual 65 m³/ha/ano sem limitação hídrica 77 m³/ha/ano potencial biológico (18 meses iniciais) 83 m³/ha/ano máximo potencial biológico Fertilização & Produção de madeira Aumento da ordem de 30% a 50% no volume de madeira Acúmulo de nutrientes (E. grandis, 7 anos) Quanto maior a produtividade florestal, maior será também a exportação de NUTRIENTES do sítio 700 Acúmulo (kg ha-1) 600 500 400 300 200 100 0 N Serapilheira Lenho Casca Copa Raiz P K Ca Mg Rocha, 2014 Responsabilidade Técnica e Ambiental! FERTILIZAÇÃO E PRODUÇÃO FLORESTAL Participação nos custos de formação da floresta Evolução no preço dos fertilizantes Superfosfato simples x barril de petróleo Adaptado de IEA (2014), ANP (2014) PTSM (2012) ANÁLISE TÉCNICA CRITERIOSA PARA DEFINIÇÃO DO PROGRAMA DE FERTILIZAÇÃO CONCEITOS DO CICLO FLORESTAL QUE INFLUENCIAM NO MANEJO DE NUTRIENTES Grande desenvolvimento do sistema radicular Tolerância à acidez do solo (Al e Mn) Crescimento em profundidade (volume de solo) Menor risco de perdas de nutrientes por lixiviação 1 ano 2 anos 3,5 anos 6 anos Plantação de Eucalyptus grandis Densidade de raízes finas (FRD) Rápido crescimento inicial (10 metros de prof.) Latossolo Vermelho-amarelo textura média (cerrado) Itatinga / SP CULTIVO MÍNIMO DO SOLO 40 t ha-1 de resíduos (folha, galho, casca, serapilheira) 24% da parte aérea NUTRIENTES no resíduo florestal N P K __________ Kg 295 25 62% 60% Ca Mg S ha-¹ ___________ 77 290 63 51% 76% 76% 22 15% Maior capacidade retenção de água Maior estruturação do solo Diminuição dos sítios de adsorção Rocha, 2014 CICLAGEM NUTRIENTES Retranslocação interna (kg ha-1 ano-1) Retranslocação interna “Longo ciclo da cultura favorece a maior eficiência de uso dos nutrientes” Idade do povoamento (anos pós-plantio) LACLAU, et al., 2010 Maior demanda de nutrientes Maior dependência do solo Maior resposta à fertilização SOBREVIVÊNCIA ESTABELECIMENTO FECHAMENTO DA COPA FASES DO POVOAMENTO FLORESTAL Ciclagem Eficiência uso recursos Grande demanda ÁGUA CRESCIMENTO Correlação entre condições climáticas e a produtividade das principais regiões de plantação de eucalipto Três Lagoas P 1302 mm ET0 1260 mm WD 53 mm Sp Eup MAI 40 m3 ha-1 ano-1 Uberaba P 1589 mm ET0 1048 mm WD 89 mm Sp Egr, EUG, Eup MAI 40-45 m3 ha-1 ano-1 Sp PCH, Ptc, Poc MAI 33-36 m3 ha-1 ano-1 Sabinópolis P 1082 mm ET0 1091 mm WD 255 mm Sp EUG MAI 34 m3 ha-1 ano-1 Eunápolis P 1300 mm ET0 1250 mm WD 0 mm Sp EUG MAI 50 m3 ha-1 ano-1 Rio Doce P 1490 mm ET0 985 mm WD 126 mm Sp CTC, EUG MAI 36 - 42 m3 ha-1 ano-1 Jacareí P 1239 mm ET0 1024 mm WD 38 mm Sp EUG MAI 48 m3 ha-1 ano-1 Capão Bonito P 1210 mm ET0 939 mm WD 0 mm Sp EUG MAI 51 m3 ha-1 ano-1 Rocha & Gonçalves, 2015 Para cada aumento em 100 mm no déficit hídrico, há um decréscimo de 10 m³ ha-1 ano-1 na produtividade Rocha & Gonçalves, 2015 EFEITO DA ÁGUA LACLAU et al., 2014 A ÁGUA PASSOU A LIMITAR O CRESCIMENTO DA FLORESTA APÓS 30 MESES... Plantações florestais apresentam variabilidade entre as árvores ↑ 80% na produtividade Falhas operacionais podem causar danos irrecuperáveis aos povoamentos Fornecimento heterogêneo dos recursos aumento da competitividade entre as plantas Pallet et al., 2004 Ferramentas para avaliar a “heterogeneidade” da silvicultura Índice PV50 - Uniformidade “Porcentagem do volume acumulado por 50% das árvores com menor volume individual na parcela” PRODUTIVIDADE (IMA) UNIFORMIDADE (PV50) Aumento em 10 m³ ha-1 ano-1 (↑28%) Aumento em 12% (↑44%) Hakamada et al. 2015. Scientia Forestalis. Plantações florestais apresentam variabilidade entre as árvores Melhorar a homogeneidade das plantações florestais: Adoção de BOAS PRÁTICAS DE ADUBAÇÃO (fertilizante & aplicação) Estudo de caso: fertilização de base (fósforo) Piracicaba, 2014 Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-11112014-160156/pt-br.php Trabalho realizado em várias mãos... Sem P Principais questões em relação às fontes: Alta demanda inicial da muda – curto tempo para formação plantio – ervas daninhas (Fonte alta solubilidade) Baixa mobilidade, alta fixação e tempo de rotação (disponibilidade gradual – Fonte baixa solubilidade) 145 dias após o plantio 60 kg ha-1 P2O5 Custos envolvidos com fertilizantes (25% desembolso primeiro ano, concentração de P no fertilizante disponível às plantas) Novas opções com tecnologias (efeitos positivos em plantações florestais?) ÁREA EXPERIMENTAL Estação Experimental de Ciências Florestais Itatinga (SP) Lat: 23°03’S / Long: 48°37’W 850 m altitude TRATAMENTOS 1. 2. 3. 4. 5. 6. Controle – sem fertilização de P Solúvel convencional (MAP e supersimples) Solúvel com CSP (Superfosfato complexado) Mix Convencional (Solúvel + Fosfato Reativo) Mix com CSP (Convencional + Complexado) FNR – Fosfato natural reativo (Argélia) NOVAS TECNOLOGIAS – SUPERFOSFATO COMPLEXADO Nova família de superfosfato (superfosfato complexado – CSP) • Introdução de ácidos orgânicos (ácidos húmicos) na reação de produção do superfosfato simples (SPS) • Fosfato monocalcico complexado por quelatos orgânicos por meio de “pontes” de Ca As expectativas: Diminuição da fixação de P no solo Aumento da eficiência de uso do P Mistura granulada (NPK mesmo grânulo) APLICAÇÃO DOS FERTILIZANTES FOSFATADOS Aplicação de 60 kg ha-1 de P2O5 antes do plantio Fosfato natural reativo (Argélia) Quantidade de cada fonte baseada no teor solúvel de P para as plantas LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Distrófico 23% argila (0-60cm); pH < 4,0 Teor de P (Mehlich-1) Profundidade mg kg-1 0-10 cm 3,0 10-20 cm 2,0 Abaixo 20 cm < 1,0 Cfa - Köppen PERÍODOS DE SECA SAZONAL – INCOMUNS… Plantio Experimento I 200 2012 (1.675 mm) 2013 (1.431 mm) (clima úmido com verão quente) Precipitação anual: 1.300 mm Temperatura média: 19.4 °C 2014 (1.181 mm) 100 Plantio Experimento 1 Plantio Experimento 2 50 0 -50 -100 M2 M3 A1 A2 A3 M1 M2 M3 J1 J2 J3 J1 J2 J3 A1 A2 A3 S1 S2 S3 O1 O2 O3 N1 N2 N3 D1 D2 D3 J1 J2 J3 F1 F2 F3 M1 M2 M3 A1 A2 A3 M1 M2 M3 J1 J2 J3 J1 J2 J3 A1 A2 A3 S1 S2 S3 O1 O2 O3 N1 N2 N3 D1 D2 D3 J1 J2 J3 F1 F2 F3 M1 M2 M3 A1 A2 A3 M1 M2 M3 J1 J2 J3 J1 J2 J3 A1 A2 A3 S1 S2 S3 O1 O2 O3 N1 N2 N3 D1 D2 D3 J1 J2 Extrato do Balanço Hídrico (mm) 150 Excedente Hídrico Deficiência Hídrica (-1) 30 dias 180 dias Amostragens 374 dias Como é a variabilidade de P no solo em função do fertilizante? * 300 * Controle Solúvel convencional Solúvel com CSP Fosfato Reativo P-resina (mg dm-3) 250 Grande variabilidade de P no solo, principalmente após a aplicação do FNR 200 Tendência de redução do teor de P no solo após aplicação de fontes solúveis e CSP 150 100 Para o FNR: não há clara tendência (dependente de condições ideais do ambiente) 50 0 0 100 200 Idade (dias pós-plantio) 300 400 Alocação de P dentro da planta… Sem diferença de alocação entre tratamentos Folhas são responsáveis ± 60% do total P acumulado na planta 93 dias após plantio 8% 374 dias após plantio 3% 4% 4% 15% Com alta disponibilidade de P (fase inicial): Tronco tem função de reserva 19% Casca Casca Folha Folha Galho Galho 6% Lenho Lenho Raiz Raiz Folhedo 13% 12% 57% Conteúdo de P raiz aumentou com a idade P é retranslocado dentro da planta (tronco raiz) com a diminuição da disponibilidade de água do solo 59% Conteúdo de P na planta 374 dias após o plantio 93 dias após o plantio 200 a 160 ab 120 100 80 ab 60 40 b b 2500 1500 1000 0 0 So ve nc io tr ol C on na l lú ve lc om C SP Fo sf at o R ea tiv o 500 lú ve lc on ab 2000 20 So ab C on So tr lú ol ve e lc on ve nc io So na lú l ve lc om C SP Fo sf at o R ea tiv o 140 P acumulado (mg planta-1) 3000 e P acumulado (mg planta-1) 3500 a 180 Acúmulo de P nas plantas fertilizadas com P solúvel foi 140% maior que FNR, na fase inicial do crescimento; decresceu com a idade… O fertilizante complexado mostrou tendência em aumentar a absorção de P do solo IMA médio da floresta: 34 m³ ha-1 ano-1 28 meses (Agosto de 2014) Como o crescimento inicial do eucalipto é influenciado pelo adubo? 374 dias após plantio 180 dias após plantio Grande efeito inicial Baixa demanda de água Rápido crescimento inicial 1,2 Parte aérea Sistema radicular 6,0 1,0 Biomassa (kg planta-1) Diferenças na produção total de biomassa 70% aos 180 dias 20% aos 374 dias 8,0 1,4 0,8 4,0 0,6 2,0 0,4 0,2 0,0 0,0 -2,0 -0,2 -4,0 So lú ve lc So om lú ve CS lc P on ve nc io Fo na sf l at o re at iv o Co nt ro le -0,4 So lú ve lc So om lú ve CS lc P on ve nc io Fo na sf l at o re at ivo Co nt ro le Ausência de P e FNR promoveram maior irregularidade no crescimento inicial das plantas: maior susceptibilidade à ferrugem Fertilização aumentou a qualidade da floresta < Incidência de ferrugem > Uniformidade do povoamento Ausência da fertilização fosfatada: 54% incidência de Puccinia psidii 21% destes nível mais prejudicial Ausência total da fertilização: 65% incidência!!! Tratamento Controle Solúvel convencional Solúvel com CSP Mix convencional Mix com CSP Fosfato natural reativo Controle absoluto(1) Valor F CV (%) Zamprogno et al. (2008) Plantas com infecção Dano Nível I Dano Nível II Dano Nível III _____________________________________ % _____________________________________ 46 bc 20 a 13 a 21 b 70 a 16 a 7 a 7 cd 67 a 13 a 8 a 12 bc 66 a 14 a 9 a 11 bc 79 a 14 a 4 a 3 d 62 ab 12 a 11 a 15 bc 35 c 16 a 7 a 43 a ns ns 7,19** 0,34 0,50 8,45** 9,0 35,2 45,9 26,2 Plantas Sadias Co nt ro co le nv en ci Fo on sf al at o R So ea lú tiv ve o So lc om lú ve CS lc on P ve nc io M na ix l co m CS P Co nt Fo ro sf le at o Re M ix at iv co o nv e nc So io lú na ve l lc om CS M P ix So co lú m ve CS lc on P ve nc io na l Ganho real: 11% Oportunidade: 18% Ganho real: 8% Oportunidade: 12% M ix PV50 (%) 30 20 PV50 (%) Reflexo no PV50 – Uniformidade da floresta 50 14 meses de idade 50 24 meses de idade 40 40 30 20 10 10 0 0 Volume de madeira (com casca) aos 31 meses... IMA médio da floresta: 40 m³ ha-1 ano-1 140 120 Resposta fertilização P: 28% Volume (m³ ha -1) 100 80 60 Oportunidades – 24 meses... Controle Solúvel convencional Mix convencional Solúvel com CSP (Absolut) Mix com CSP (Equilibrium) Fosfato reativo 40 20 Índice de Eficiência Agronômica (Padrão: Solúvel convencional) FNR: 90% 0 0 10 15 20 25 Idade (mês) 30 35 Mix com CSP: 128% Solúvel com CSP: 106% Eficiência de uso do P 374 dias após o plantio 1000 a CUB - P (kg kg-1) 800 600 a b b 400 200 Aplicação de fertilizantes solúveis (convencional e CSP) foram mais eficientes no uso P e na produção biomassa que o FNR C on So tr lú ol ve e lc on ve nc io na So l lú ve lc om C SP Fo sf at o R ea ti v o 0 Coeficiente de utilização biológica de P (CUB-P) – Barros et al. (1986) “Biomassa total de lenho produzida em função do total de P acumulado pela planta” Considerações - I Atualmente, a opção por fertilizantes fosfatados solúveis reduz os custos operacionais em plantação de eucalipto e aumentam o crescimento e a homogeneidade das árvores O CSP (Superfosfato complexado) se mostrou ser uma alternativa viável para o suprimento de P em plantação Eucalyptus Novas tecnologias: oportunidade de melhoria da nutrição das plantas (cautela quanto à produtividade) Utilização de misturas NPK+micro na Fert. Base Garantir fornecimento adequado dos nutrientes Mistura de grânulos Fertilizante complexo granulado Trabalho de conclusão curso Caio Polizel, Maurício Prieto e Ana Zucon Avaliar a influência dos fertilizantes na qualidade da distribuição de nutrientes no campo Fertilização de base Fertilizantes fosfatados (baixa mobilidade do P no solo) Granulometria Ângulo de Repouso pH Densidade Características Físicas do fertilizante Fluidez (escoabilidade) e Granulometria Natureza física Granulometria 4mm 2mm ___________ Fluidez 1mm % ____________ graus (º) Mistura de grânulos 1 97,8 a 20,3 a 2,4 a 29,0 a Mistura de grânulos 2 96,7 b 13,7 b 2,7 a 28,9 a Mistura de grânulos 3 98,1 a 20,5 a 2,7 a 28,9 a Fertilizante complexo 84,4 c 0,2 c 0,0 b 27,3 b Prieto et al., 2014 Fertilizante complexo granulado: Maior uniformidade entre os grânulos Melhor fluidez no implemento Menor risco de empedramento (proteção do grânulo) Qualidade da distribuição no campo Sistema com controlador guiado por GPS Capacidade de carga 1000 kg Avaliação da qualidade do fertilizante ao longo do ciclo de trabalho (n=159 pontos de coleta) Variabilidade da distribuição do fertilizante “QUANTIDADE” Dosagem média do talhão – OK! Dados observados (método das lonas) Desvio de até 30% Oportunidade silvicultural 1 2 3 4 Talhões avaliados 5 6 Prieto , 2014 Sem efeito do insumo na dosagem aplicada Segregação durante a aplicação – “QUALIDADE” Macro e Micronutrientes Não houve segregação dos MACROnutrientes – Operação “segura”??? Grave Problema de segregação dos MICROnutrientes Concentração de nutrientes (%) Natureza física Garantia Início Meio Final _________________________________________ Mistura de grânulos 1 Mistura de grânulos 2 Mistura de grânulos 3 Fertilizante complexo gran. 36,0 36,0 36,0 17,0 35,5 34,1 35,6 16,2 Mistura de grânulos 1 Mistura de grânulos 2 Mistura de grânulos 3 Fertilizante complexo gran. 0,20 0,20 0,20 0,20 0,12 0,19 0,18 0,16 Mistura de grânulos 1 Mistura de grânulos 2 Mistura de grânulos 3 Fertilizante complexo gran. 0,40 0,40 0,40 0,40 0,29 0,31 0,43 0,25 CV entre início e fim da aplicação % ________________________________________ Fósforo* 32,8 35,3 4,0 35,7 34,5 2,3 35,9 35,0 1,3 16,2 16,5 1,2 Cobre 0,31 0,24 43,0 0,20 0,30 26,4 0,22 0,26 18,2 0,14 0,15 6,7 Zinco 0,53 0,47 29,0 0,34 0,62 40,4 0,41 0,61 22,8 0,26 0,23 6,2 Fertilizante complexo granulado: resultado mais uniforme Prieto et al., 2014 Considerações – II Aplicação Fertilizantes possuem caraterísticas distintas que podem afetar sua performance em campo Existe alta variabilidade da aplicação do fertilizante dentro do talhão Misturas homogêneas permitem maior autonomia de trabalho (maior capacidade de carga das adubadeiras, maior rendimento operacional das máquinas) Misturas granuladas diminuem riscos de segregação dos nutrientes. Qual o impacto destas ações na produtividade das plantações? Conclusões As práticas de fertilização contribuem significativamente para maximização da produtividade das plantações de eucalipto Novas tecnologias em fertilizantes devem buscar a maior eficiência de utilização de nutrientes para otimização dos recursos essenciais às plantas Fertilizantes com mais tecnologia e maior homogeneidade permitem uma melhor distribuição dos nutrientes no campo associado à ganhos operacionais e logísticos O pleno atendimento às prescrições técnicas permite a formação de plantios mais uniformes que contribuem para a manutenção da sustentabilidade da produtividade florestal AGRADECIMENTOS Process: 2012/18234-5 Obrigado! José Henrique Bazani [email protected]