Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 PROCESSO DE RECONHECIMENTO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES BASEADO NA IMPEDÂNCIA INCREMENTAL RICARDO N. MARCHESAN, ÁLYSSON R. SEIDEL, JOSÉ M. ALONSO*, MARCELO F. DA SILVA Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - CTISM - GSEC *Universidad de Oviedo, DIEECS - Tecnología Eletrónica - ESPANHA Av. Roraima, N. 1000, Prédio 5 - Bairro Camobi, Santa Maria - RS - 97105-900 - BR Emails: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected] Abstract Different works in the technical literature have presented different fluorescent lamp detection methods based on the lamp static characteristics, such as lamp voltage and filament resistance. In the present work an alternative detection method is introduced, based on the lamp dynamic characteristics, named incremental impedance. The incremental impedance phase angle is used as the system main detection variable for different lamps. Therefore, a study of the relationship between the phase angle and perturbation frequency was carried out. A difference between the phase shift values for different lamps was observed. This difference reduces the problems with value overlapping, which is present in other detection methods. Keywords incremental impedance, fluorescent lamp detection, electronic ballast Resumo Diferentes trabalhos na literatura apresentam o reconhecimento de lâmpadas fluorescentes por meio das suas características estáticas, como tensão na lâmpada e resistência dos filamentos. Neste trabalho é apresentado uma alternativa de reconhecimento de lâmpadas fluorescentes por suas características dinâmicas, chamada impedância incremental. A defasagem angular da impedância incremental é utilizada como variável de detecção do sistema para a identificação de diferentes lâmpadas. Desta forma, realizou-se um estudo sobre a relação entre a defasagem angular e a frequência de perturbação. Percebeu-se um distanciamento de valores entre diferentes lâmpadas. Este distanciamento evita o problema de sobreposição enfrentado por outros meios de reconhecimento de lâmpadas. Palavras-chave impedância incremental, reconhecimento de lâmpadas fluorescentes, reator eletrônico lo de tempo. A proximidade dos valores de resistência dos filamentos das lâmpadas diminui a precisão e a confiabilidade do método, o que torna difícil identificar diferentes LFs. Os autores em Lee et al (2009) apresentam dados de diversas lâmpadas, mostrando a impossibilidade do reconhecimento de uma variedade de LFs baseado somente em uma variável. Neste contexto, os autores propõem utilizar a resistência dos filamentos, após o pré-aquecimento, juntamente com a tensão RMS da LF, possibilitando assim identificar uma ampla variedade de lâmpadas das famílias T5, T8 e T12. Embora existam trabalhos relacionados a este assunto na literatura técnica, não existe uma metodologia para o reconhecimento de LFs através de suas características dinâmicas. Com isso, uma metodologia de reconhecimento de lâmpadas através da impedância incremental (Zi), ou resposta de pequenos sinais, será avaliada neste trabalho. A seção 2 apresenta a metodologia desenvolvida para a aquisição de dados e identificação de diferentes LFs. A seção 3 apresenta os resultados experimentais. A seção 4 apresenta a conclusão do trabalho. 1 Introdução O reconhecimento automático de lâmpadas fluorescentes (LFs) representa uma alternativa para a redução do estoque de reatores eletrônicos e suas respectivas LFs, principalmente em âmbito industrial. A flexibilidade de uso de um reator capaz de reconhecer diferentes LFs possibilita utilizar um único modelo em grandes quantidades. Desta forma, o objetivo central deste trabalho é o desenvolvimento de um método de reconhecimento de LFs para emprego em reatores automáticos. A metodologia de identificação das LFs consiste em adquirir o valor de uma ou mais variáveis da mesma como, por exemplo, a resistência dos filamentos de uma LF desconhecida ligada a um circuito com respostas conhecidas. Este valor de resistência é comparado com um conjunto de valores tabelados para diversas lâmpadas, comparando o valor da variável obtida com relação a uma lâmpada específica. Em Lee et al (2005) a tensão sobre a LF é utilizada para identificar outros modelos de lâmpadas da família T8 e T12, com diferentes potências nominais. Em Naravatana (2008) o autor utiliza a frequência de comutação como variável de controle e como variável de identificação para lâmpadas T8. Estes métodos utilizam apenas uma variável de comparação. Já em Jia et al (2012) é apresentado um método para identificar LFs das famílias T8 e T5 sem ignição. Este método utiliza a variação da frequência durante o intervalo de pré-aquecimento, além de obter a resistência dos filamentos da lâmpada no mesmo interva- 2 Metodologia de Identificação Nesta seção é apresentado o processo de medida da impedância incremental, bem como o circuito simplificado utilizado para realizar tal medida. 3083 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 2.1 Teoria de Identificação O processo de reconhecimento através da Zi, caracteriza-se pelas seguintes etapas: ignição da LF, geração de perturbação e leitura da resposta à perturbação. Deng (1997) define que Zi é a razão entre os pequenos sinais de perturbação que modulam a tensão e corrente de descarga, respectivamente. Matematicamente, Zi é definido por (1). vˆ Zi ( jm) m iˆ Figura 2 - "Um gráfico típico da impedância incremental Zi(s) no plano complexo" Adaptado de: (Deng, 1997:p.3). (1) 2.1.1 Geração de Perturbação A perturbação é gerada a partir da modulação por amplitude (AM) do sinal de tensão da descarga. Parte da resposta a essa perturbação corresponde a defasagem angular entre a tensão e a corrente da descarga. A Figura 1 ilustra a defasagem angular, e a Figura 3 apresenta as formas de onda da tensão e da corrente de descarga para uma LF PHILIPS T5HO de 39W. O ângulo de defasagem é dependente da frequência de modulação, como apresentado em (Deng, 1997), (Herrick, 1980), (Diaz et al, 2009) entre outros.Desta forma, um estudo sobre a relação entre frequência de modulação e defasagem angular, para diferentes lâmpadas, é apresentado na Seção de Resultados Experimentais. Onde: v̂ - amplitude da tensão de perturbação; iˆ - amplitude da corrente de perturbação; m - defasagem angular entre v̂ e iˆ . Estas grandezas são ilustradas na Figura 1. Esta figura apresenta uma ilustração da forma de onda de tensão e corrente da descarga de uma LF. Figura 1 - Representação das características da impedância incremental. Existem diferentes modelos de Zi na literatura, como apresentados em (Diaz et al, 2009) e (Alonso et al, 2007). Como descrito em (Deng, 1997), uma função de transferência bilinear é capaz de representar satisfatoriamente, na maioria dos casos, as características da lâmpada. O gráfico da Figura 2 ilustra a função bilinear representativa do modelo de Zi. Neste gráfico, a distância entre a origem e um ponto na curva representa a magnitude da impedância para uma determinada frequência de perturbação. Gráficos similares são encontrados em (Ribas et al, 2001), (Herrick, 1980), (Diaz et al, 2009) entre outros. A defasagem angular entre tensão e corrente da descarga em baixa frequência é a principal característica observada da Zi, ilustrada na Figura 1. Esta característica é utilizada, neste trabalho, como variável de detecção da LF. Figura 3 - Formas de onda (40 µs/div) de tensão (azul, 100 V/div) e corrente (verde, 100 mA/div) de descarga para LF T5HO 39W, com modulação AM em 10 kHz. O circuito da Figura 4 foi utilizado para acionar as LFs testadas. O reator eletrônico é composto por um estágio de potência e um estágio de controle. O estágio de potência é constituído por um filtro ressonante acoplado à um inversor meia ponte. O estágio de controle é constituído por um driver isolado, um microcontrolador e circuitos auxiliares discretos. Devido à configuração do circuito, a modulação AM é obtida por uma modulação por frequência (FM). A modulação FM é aplicada nos interruptores S1 e S2. A variação da frequência de comutação faz com que o filtro ressonante opere com diferentes ganhos de tensão, gerando a oscilação de amplitude desejada na carga. A amplitude de variação da frequência de comutação (Δfs) é diretamente proporcional à amplitude da 3084 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 as LFs testadas não operem acima da potência nominal. modulação AM. A relação exata é dada pela curva de ganho do filtro ressonante. Entretanto, esta relação é difícil de ser obtida, uma vez que a curva de ganho do filtro é uma função da resistência equivalente da LF, e esta varia entre diferentes modelos. 3.1.1 Protótipo Desenvolvido A Tabela 1 apresenta os componentes utilizados no protótipo, bem como as definições de projeto e modulação. Um circuito baseado na Figura 4 foi desenvolvido. O oscilador RC do IC IR2153 foi substituído por um circuito auxiliar capaz de gerar sinais de gate, nos interruptores do inversor, simétricos e modulados em FM. Um gerador de funções foi utilizado. Tabela 1 - Componentes e parâmetros utilizados Figura 4 - Circuito simplificado do reator utilizado. Componentes 2.1.2 Leitura de Resposta à Perturbação Cbus Capacitor Série Filtro LCC Interruptores Inversor Indutor Série Filtro LCC Capacitor Paralelo Filtro LCC Driver A leitura da resposta à perturbação é dada pela medição de ɸm. Esta medição pode ser realizada de forma manual ou de forma automatizada. A forma manual envolve o cálculo do ângulo baseado na Figura 3. A forma automatizada envolve o emprego de dispositivos programáveis. O emprego de dispositivos programáveis é justificado pelo nível de complexidade dos sinais a serem medidos, juntamente com a flexibilidade inerente com o uso deste dispositivo. A tensão de descarga, VD, e a corrente de descarga, ID, foram medidas nos pontos especificados na Figura 4. 160uF 22 nF IRF 820 3,49 mH 8,2 nF IR2153 Parâmetros Frequência Portadora (fp) Desvio de Frequência (Δfs) Potência de descarga 36 kHz 1,5 kHz 32 W Equipamentos Utilizados Ponteira Diferencial de tensão Ponteira de Corrente 3 Resultados Experimentais Osciloscópio Gerador de Funções 3.1 Caracterização das Lâmpadas Foram testadas 3 lâmpadas da família T5 HO e 3 lâmpadas T8, para 7 diferentes frequências de modulação (0.5, 1, 2, 3, 4, 5 e 10 kHz). O valor de Δfs determina a amplitude da perturbação. Como a perturbação deve excitar a característica de pequenos sinais da descarga, o valor de Δfs foi determinado por volta de 5% da frequência de portadora. As medidas de defasagem e tensão foram realizadas de forma manual, a partir da Figura 3. Esta figura apresenta a tela do osciloscópio utilizado, com a característica de persistência ativada. Esta característica possibilita a sobreposição de várias formas de onda na frequência portadora. Esta sobreposição permite uma reconstrução mais precisa da forma de onda envoltória. Dois testes foram realizados, com tensão de barramento (Vbus) constante a 300 V, e com a potência da LF constante em 32 W. Os dados foram adquiridos após a estabilização da LF, ou seja, em regime permanente. Os parâmetros escolhidos para os testes, tensão constante e potência constante, certificam que Tektronix P5200 Tektronix TCP312 TCPA300 Tektronix DPO2014 RIGOL DG1022 + 3.1.2 Tensão de Barramento Constante O gráfico da Figura 5 apresenta os dados das LFs adquiridos com tensão de barramento constante em 300 V. Este valor foi escolhido seguindo trabalhos já publicados para as lâmpadas T5 (Lopes et al, 2012). Este teste visa a determinar o comportamento de ɸm para diferentes valores de fmod. Algumas curvas da Figura 5 apresentam uma característica decrescente para fmod acima de 1 kHz, entretanto, todas apresentam esta característica a partir de 2 kHz. Esta característica pode ser observada em (Herrick, 1980), (Ribas et al, 2000), (Deng, 1997). 3085 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 180 Ângulo de Defasagem (graus) T5HO49W/840 160 T5HO39W/840 140 T5HO54W/840 T8 FO 32W 120 T8 FO 36W 100 90 80 T8 FO 58W 60 40 20 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Frequencia de Modulação (kHz) Figura 5 - Defasagem angular para LF com tensão de barramento constante em 300 V. Ângulo de Defasagem (graus) 180 T5HO49W/840 160 T5HO39W/840 140 T5HO54W/840 T8 FO 32W 120 T8 FO 36W 100 90 80 T8 FO 58W 60 40 20 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 9 10 Frequencia de Modulação (kHz) Figura 6 - Defasagem angular para LF com potência constante em 32 W. 400 Tensão de barramento (Volts) 380 360 T5HO49W/840 340 T5HO39W/840 320 T5HO54W/840 300 T8 FO 32W 280 260 T8 FO 36W 240 T8 FO 58W 220 200 0 1 2 3 4 5 6 7 Frequencia de Modulação (kHz) Figura 7 - Tensão de barramento para LF com potência constante em 32 W. 3086 8 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 Ao analisar a parcela de 0.5 a 3 kHz, detalhada na Figura 8, nota-se que as LFs T5 apresentam uma defasagem mais elevada em comparação as LFs T8, para a mesma frequência. As LFs apresentam, ainda, diferentes curvas características. Existem pontos de sobreposição (por exemplo, ponto P1 e P2), os quais inviabilizam o processo de reconhecimento com apenas uma aquisição. Um exemplo é a sobre posição das LFs T5HO de 39 e 54 W em 2kHz (Figura 8). Para diferentes valores de fmod, como 0,5 e 1 kHz, as curvas apresentam valores diferentes, possibilitando o reconhecimento destas lâmpadas. Com isso, a determinação de ɸm para três valores diferentes de fmod é proposta, juntamente com uma análise da variação de ɸm entre estes valores. As LFs podem ser diferenciadas pela utilização de um algoritmo de separação por lógica fuzzy similar ao utilizado por Lee et al (2009), ou por uma função peso, utilizada por Naravatana (2008). 180 160 Ângulo de Defasagem (graus) 140 120 P1 100 P2 80 60 T5HO49W/840 T5HO39W/840 T5HO54W/840 T8 FO 32W T8 FO 36W T8 FO 58W 40 20 0 0 3.1.3 Potência na LF Constante 0.5 1 1.5 2 2.5 3 Frequencia de Modulação (kHz) O gráfico da Figura 6 apresenta os dados das LFs adquiridos com uma potência constante em 32 W. O gráfico da Figura 7 apresenta os valores para Vbus ao longo da faixa de modulação. Diferentemente do teste com tensão constante, este teste visa estudar o comportamento da Zi em relação à frequência de modulação quando um corretor de fator de potência (CFP) com característica de fonte de potência é empregado. O emprego de um CFP é justificado pelas normas de qualidade de energia vigentes, que limitam o espectro de harmônicos injetados na rede por dispositivos eletrônicos. A variação da impedância total da LF influencia no valor de Vbus necessário para a manutenção da potência. Neste contexto, o valor de Vbus também pode ser utilizado para o reconhecimento de LFs. Os valores do gráfico da Figura 9 também apresentam sobreposições em algumas frequências. Neste caso, a mesma metodologia apresentada no teste de Tensão de Barramento Constante pode ser empregada nestes dados. Figura 8 - Detalhamento de medidas de defasagem para tensão de barramento constante. 180 160 Ângulo de Defasagem (graus) 140 120 100 80 60 T5HO49W/840 T5HO39W/840 T5HO54W/840 T8 FO 32W T8 FO 36W T8 FO 58W 40 20 0 0 0.5 1 1.5 2 2.5 Frequencia de Modulação (kHz) Figura 9 - Detalhamento de medidas de defasagem para potência constante. 3087 3 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 ou seja, com sua temperatura estabilizada. Durante as medições, as LFs apresentaram uma variação na medida de ɸm entre lâmpada fria e quente. As curvas da Figura 12 apresentam sobreposições em diversos pontos. Entretanto, somente as LFs OSRAM FO 32W T8 e OSRAM LUMILUX 36W T8 apresentam valores de ɸm próximos e curvas com mesma tendência. A Figura 11 apresenta uma foto do protótipo desenvolvido. A placa de avaliação EK-TM4C123GXL é utilizada neste protótipo. 400 Tensão de barramento (Volts) 380 360 340 320 300 280 260 240 220 200 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 Frequencia de Modulação (kHz) T5HO49W/840 T5HO39W/840 T5HO54W/840 T8 FO 32W T8 FO 36W T8 FO 58W Figura 10 - Detalhamento de Vbus para potência constante. 3.2 Protótipo de Medição Automático Figura 11 - Foto do protótipo de medição automático. 3.2.1 Constituição do Protótipo 4 Conclusão O método de reconhecimento é verificado pelo desenvolvimento de um protótipo capaz de realizar a medida de ɸm. O circuito de potência do protótipo é similar ao da Figura 4, composto de um inversor meia-ponte alimentado por uma fonte CC constante, e um filtro LCC conectado à lâmpada. Os valores dos componentes são os descritos na Tabela 1. O circuito de driver dos interruptores é implementado utilizando o CI L6348D. O MCU gera os sinais de comando dos interruptores e é responsável pela modulação. O processo de medição de ɸm é realizado pelo MCU, por meio de medição e processamento da tensão e corrente da LF. A tensão da LF é medida por meio de um divisor resistivo enquanto a corrente de descarga é medida por um transformador de corrente. Os valores de fmod escolhidos para este teste foram de 0.5, 1 e 2 kHz, pois os valores de ɸm apresentam maior diferença nesta faixa de modulação. Os dados apresentados mostram a viabilidade de identificação de LFs a partir das características dinâmicas. Estes dados apresentam menor influencia da sobreposição de valores entre LFs em comparação com outros métodos de reconhecimento. O protótipo apresentou resultados satisfatórios, apresentando diferenças entre as curvas de diferentes LFs. Desta forma, os resultados do protótipo confirmam a metodologia proposta. Trabalhos futuros incluem testes com uma fonte de potência, bem como testes com um maior número de lâmpadas. Trabalhos aplicando diferentes métodos de redução do fluxo luminoso também podem ser desenvolvidos. Agradecimentos Este trabalho foi financiado pelos governos Brasileiro e Espanhol por médio das seguintes ajudas de pesquisa: CEEE-D, CNPq, CAPES/DGU 249-11 e DGPU PHB2010-0145. 3.2.2 Resultados do Protótipo Os valores de ɸm medidos pelo protótipo para o teste de tensão de barramento constante são apresentados em Figura 12. Estes pontos representam o valor de ɸm para as LFs operando em regime permanente, 3088 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 180 170 160 150 140 Ângulo de Defasagem (graus) 130 120 110 100 90 80 70 60 50 OSRAM LUMILUX 36W T8 40 OSRAM LUMILUX 58W T8 30 OSRAM LUMILUX 49W TL5 HO OSRAM LUMILUX 39W TL5 HO 20 OSRAM FO 32W T8 10 PHILIPS MASTER 54W TL5 HO 0 0.5 1 1.5 2 Frequencia de Modulação (kHz) Figura 12 - Valores experimentais de ɸm obtidos com o protótipo de medição automático. fluorescent lamp detection method without igniting the lamps. IEEE APEC, pp. 2392-2397. Lee, L. M.; Hui, S. Y. R. e Chung, H. S. H. (2005) An automatic lamp detection technique for electronic ballasts. IEEE APEC 2005, Vol. 1, pp. 575-581. Lee, L. M. e Hui, S. Y. R. (2009) Automatic Lamp Detection and Operation for Warm-Start Tubular Fluorescent Lamps. IEEE Transactions on Power Electronics, Vol. 24, Issue 12, pp. 29332941. Lopes, J. P; Menke, M. 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