a força da natureza herpes

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A FORÇA DA NATUREZA
12/12/2014 – SEXTA-FEIRA
Artigo transmitido através do Programa Ultra Sertaneja da Rádio Ultra FM 91,7 - Maricá
Prof. Douglas Carrara
HERPES
[MDS] ROSEMBERG, Sérgio:
1979 - Medicina e Saúde - 3 - Enciclopédia
Ilustrada - Vol. 3
Sempre-Viva-dos-Telhados
Sempervivum tectorum L. (1753)
Família das crassuláceas
[JAB] GRAÇA, J. A. Borralho da & Luís
Filipe M. AIRES:
1984 - Segredos e Virtudes das Plantas
Medicinais
Doença virótica da pele e das mucosas, mas benigna, caracterizada pelo aparecimento de
vesículas ulcerosas que provocam uma dor do tipo de uma queimadura. Localiza-se mais
frequentemente na boca, nos lábios e nos órgãos genitais, mas podem atingir a córnea
(raramente). Existem dois tipos de vírus (HSV1 e HSV2) (herpes genital, herpes simples,
herpes zoster = cobreiro, zona).
Trata-se de uma doença contagiosa e pode ser transmitida pelo contato sexual ou oral com
um portador sintomático ou não, desde que o organismo seja suscetível ou esteja
imunologicamente debilitado. A doença tem forte relação com a ansiedade, a tensão
emocional, a depressão e outros fatores psico-emocionais. A doença surge e desaparece, para
reaparecer outra vez de forma episódica. Quanto menor o intervalo entre as crises, maior é o
comprometimento do sistema imunológico e maior a influência de fatores psicossomáticos.
(BON.04/115)
A maioria dos indivíduos (cerca de 90%) hospedam o vírus, mas a doença somente ocorre
quando os anticorpos naturais existentes contra o vírus não oferecem a imunidade necessária.
A ativação do vírus pode ser desencadeada por diversos fatores, tais como exposição
prolongada a raios solares, exercícios físicos muito intensos, ferimentos, intoxicações
(geralmente por medicamentos à base de bismuto e arsênio), excesso de antibióticos e
infecções. Assim qualquer febre, traumatismo físico ou psíquico ou até mesmo distúrbios
menstruais poderão fazer com que o vírus volte a atacar, já que essas afecções reduzem as
defesas orgânicas.
Raramente a doença atinge crianças com menos de um ano de idade, porque os anticorpos
herdados da mãe conferem imunidade eficiente ao bebê, mas é bastante comum em crianças
com mais de um ano e menos do que cinco anos de idade.
O herpes-zoster, conhecido também como cobreiro ou zona, ocorre quando nervos sensoriais
importantes são infectados pelo vírus. Surgem pequenas bolhas na pele e na área em redor do
nervo inflamado – geralmente no tórax. A coceira e a dor podem ser muito fortes. Mesmo
depois que a infecção já arrefeceu e as bolhas ou vesículas desapareceram, a dor pode
permanecer, chamada de nevralgia pós-herpética e supõe-se que seja provocada pela
escoriação de fibras do nervo danificado. (BRC.166)
O herpes foi observado e descrito pela primeira vez pelo patologista vienense Benjamin
Lipschuetz (1878-1931), mas já era conhecida, desde os tempos de Hipócrates.
Atualmente não existe um tratamento específico para os diferentes tipos de herpes, mas é
possível tratar dos sintomas e impedir o surgimento de novos surtos da doenças, fortalecendo
o sistema imunológico, através de oligoelementos, enzimas ou de plantas medicinais que
fortalecem o sistema imunológico como a unha de gato.
Seguem as principais indicações:
Plantas medicinais brasileiras:
Bacuri – Platonia insignis Mart. (1832) – utiliza-se, para uso externo, o óleo extraído das
sementes oleosas do bacuri (65%), que tem sido usado também no tratamento de eczemas,
herpes e dartros. (BRA.61)
Capeba ou pariparoba – Piper umbellatum L. (1753) – as folhas são usadas em decocção em
Cuba contra o herpes e demais erupções cutâneas, internamente, através de infusões da
folhas, e externamente, nas partes afetadas, com cataplasmas da folha. (ROI.01/260)
Erva-de-lagarto ou guassatonga – Casearia sylvestris Sw. (1798) – as folhas possuem
propriedades cicatrizantes e pode ser ministrada por via oral, pois aumenta a resistência do
organismo contra o vírus do herpes, evitando futura manifestação da doença. Suas
propriedades terapêuticas de há muito tempo são exploradas, primeiramente através dos
índios, que ensinaram aos raizeiros e por isso nós recebemos tais benefícios. O prof. e
farmacêutico Sylvio Panizza de São Paulo utilizou durante muitos anos as folhas da
guassatonga com resultados inacreditáveis. Em um dia de tratamento, consegue secar na boca
todas as feridas provocadas pelo herpes, normalizando em uma semana de tratamento.
(LEL.155)
Bardana – Arctium minus (Hill) Bernh. (1866) – As raízes ou as folhas esmagadas e
aplicadas em cataplasma diretamente sobre a epiderme tem uma ação bactericida e
antimicótica que as tornam um remédio eficaz contra inúmeras doenças da pele, tais como,
acne, eczema, tinha e herpes simples. (HAR.14/117)
Tamanquaré – Caraipa grandifolia Mart. (1824) – as sementes, a casca do caule ou o óleo
extraído do caule são utilizadas na amazônia para tratar externamente sarna, herpes e
pruridos da pele. (BER.123)
Agarista revoluta (Spr.) Hook. Ex Niendezu (1889) – A planta é endêmica da restinga de
Maricá e está sendo estudada pela pesquisadora da UFF, Janie Garcia da Silva, já que em
ensaios, a planta oferece atividade contra o vírus do herpes.
Erva-Cidreira - Melissa officinalis L. (1753) – As folhas da planta produzem uma família de
substâncias fitoquímicas muito importante para fortalecer o sistema imunológico: os
polifenóis. Foi testada na Alemanha, também um crème preparado de um extrato de folhas de
erva-cidreira no tratamento das feridas do herpes simples. (SHT.318)
Taperebá – Spondias mombin L. (1753) – O Prof. Matos, da UFC, indica as folhas e ramos
jovens do taperebá para tratar da herpes simples (labial, genital, angina herpética). Prepara-
se o cozimento fervendo-se bem 100 g. das folhas e ramos finos em meio litro de água. Depois
de coado em pano fino deve ser mantido na geladeira durante o uso e renovado a cada três
dias. Toma-se uma xícara das de café três vezes ao dia e faz-se, também compressas locais por
cinco a dez minutos, uma ou mais vezes por dia, nos casos de herpes labial, herpes genital e
gargarejo nos casos de angina herpética. Nos casos de herpes labial pode-se mastigar dez a
vinte folhinhas por dia deixando-se a saliva em contato com a parte afetada. Não deixe de
colocar a infusão na geladeira para evitar a fermentação. (FJA.01/67)
Para fortalecer o sistema imunológico, indica-se:
Unha de gato – Uncaria tomentosa Willd. (1830) (cápsulas)
Echinacea purpurea (L.) Moench (1794) – as raizes da planta já tiveram sua ampla
atividade na função imune confirmada em numerosos estudos científicos. Um dos melhores
mecanismos estudados é a estimulação da fagocitose. Num teste in vitro, extratos das raízes da
planta aumentaram a fagocitose por parte dos leucócitos em 20 a 40%. (TRE.124)
Hypericum perforatum L. (1753) – Os extratos da planta possuem atividade anti-viral
contra o vírus do herpes simples, da influenza e o vírus da hepatite B. (HED.337) A tintura
mãe pode ser adquirda em farmácias homeopáticas ou em cápsulas em lojas de produtos
naturais.
Hydrastis canadensis L. (1753) – O extrato ou a TM das raízes da planta tem sido indicada
para o tratamento tópico de herpes labial.
Medicina homeopática:
Sempervivum tectorum L. (1753) (TM) - Planta muito comum na Europa, vegetando das
casas em ruínas. Conhecida como alcachofra dos telhados tem sido utilizada em uso externo,
para extirpar calos e verrugas. Indica-se também para tratamento das lesões produzidas pelo
herpes.
Rhus toxicodendron L. (1753) – Indicação: Rhus 3 CH, glóbulos.
A vitamina E (1200/1600 UI/dia) tem sido muito indicada nos EUA aliviar as dores
nevrágicas produzidas pelo herpes zoster. Indica-se também o uso tópico da vitamina E (abrir
a cápsula), aplicado diretamente na lesão. . (BRC.166)
Outra indicação importante para alívio das dores do herpes zoster. Trata-se das cápsulas de
pimenta malagueta ) Capsicum frutescens L. (1753) (capsaicina) – um creme tópico contendo
capsaicina alivia as dores, em uso externo, e ajuda a curar o herpes zoster. (HED.308)
Receita do Prof. Panizza para herpes genital ou labial: coloque 2 colheres de sopa de folhas
picadas da erva de lagarto ou guassatonga em 1 copo de água em fervura. Desligue o fogo,
espere esfriar e coe em um pano. Aplique nas partes afetadas, com um chumaço de algodão.
No caso de herpes genital, faça banho de assento. (PAN.116)
Bibliografia:
[BAC] BALCH, James F. (1933- ) & Phyllis A. BALCH:
1995 - Receitas para a Cura Através de Nutrientes (Prescription for Nutritional Healing: 1990) - Campus - Rio
de Janeiro - 745 p. - 1178 g. [BAC.01]
[BER] BERG, Maria Elisabeth van den:
1982 - Plantas Medicinais na Amazônia - Contribuição ao seu Conhecimento Sistemático - CNPQ/Museu Goeldi
- Belém - 223 p. - 250 g. [BER.01]
[BON] BONTEMPO, Marcio (1952- ):
2001 - Alternativas Atuais para a Prescrição Médica - Guanabara Koogan - Rio de Janeiro - Brasil - 160 p. - 415
g. [BON.04]
[BRA] BRAGA, Renato:
1976 - Plantas do Nordeste, Especialmente do Ceará - Escola Superior de Agricultura de Mossoró - 3a. Ed. Fortaleza (CE) - Brasil - 540 p. [BRA.01]
[BRC] BRICKLIN, Mark:
1983 - Cura Natural - Os Métodos Seguros, Simples e Baratos para Manter a Saúde (The Practical Encyclopedia
of Natural Healing: 1976) - Abril/Círculo do Livro - São Paulo - 604 p. - 750 g. [BRC.01]
[CAI]CAIRO, Nilo (1874-1928):
1986 - Guia de Medicina Homeopática – 21a. Ed. - Livr. Teixeira - São Paulo – 1.058 p. [CAI.04]
[FJA] MATOS, Francisco José de Abreu (1924-2008):
1996 - Farmácias Vivas - Sistema de Utilização de Plantas Medicinais Projetado para (Pequenas Comunidades:
1991) - 2ª Ed. - Ed. Univ. Federal do Ceará - Fortaleza - 182 p. - 290 g. [FJA.01]
[HAR] LORENZI, Harri (1949- ) & Francisco José de Abreu MATOS (1924-2008):
2008 - Plantas Medicinais no Brasil - Nativas e Exóticas (2002) - 2ª Ed. - Ed. Plantarum - Nova Odessa - Brasil 577 p. - 1200 g. [HAR.14]
[HED] HENDLER, Sheldon Saul & Joe GRAEDON:
1994 - A Enciclopédia de Vitaminas e Minerais (The Doctor's Vitamin and Mineral Encyclopedia: 1990) - 10ª Ed.
- Ed. Campus - Rio de Janeiro - Brasil - 576 p. - 945 g. [HED.01]
[JAB] GRAÇA, J. A. Borralho da & Luís Filipe M. AIRES:
1984 - Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais - 1ª Ed. - Reader's Digest - Lisboa - Portugal - 463 p. - 1539 g.
[JAB.01]
[LEL] FRANCO, Lelington Lobo:
1996 - As Sensacionais 50 Plantas Medicinais - Campeãs de Poder Curativo - Vol. I - Santa Mônica - Curitiba
(PR) - Brasil - 241 p. [LEL.01]
[MDS] ROSEMBERG, Sérgio:
1979 - Medicina e Saúde - 3 - Enciclopédia Ilustrada - Vol. 3 (1967) - Abril Cultural - São Paulo - 720 p. - 1029 g.
[MDS.03]
[PAN] PANIZZA, Sylvio (1930-2005):
1997 - Plantas Que Curam -2ª Ed. - Ed. Ibrasa - São Paulo (SP) - Brasil - 279 p. [PAN.01]
[ROI] MESA, Juan Tomás Roig y (1877-1971):
1988 - Plantas Medicinales, Aromáticas o Venenosas de Cuba (1945) - 2ª Ed. - Ed. Cientifico-Tecnica - Ciudad de
La Habana - Cuba – 1.125 p. - 650 g. [ROI.01/02]
SCHULZ, Volker & Rudolf HÄNSEL & Varro E. TYLER [SHT]:
2002 - Fitoterapia Racional - Um Guia de Fitoterapia para as Ciências da Saúde (Rational Phytotherapy - A
Physicians' Guide to Herbal Medic.: 2001) - 1ª Ed. - Ed. Manole - São Paulo - Brasil - 386 p. - 550 g. [SHT.01]
[TRE] TESKE, Magrid e Anny Margaly M. TRENTINI:
1994 - Compêndio de Fitoterapia - Herbarium - Curitiba (PR) - Brasil - 268 p. [TRE.01]
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