Sumário e Objectivos Sumário: Função de Prandtl. Torção de Veios de Secção Elíptica e Rectangular e de Secções Abertas de paredes delgadas. Perfis Tubulares Objectivos da Aula: Apreensão dos conceitos Fundamentais associados à torção de veios de forma arbitrária. Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 1 Vigas Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 2 Camião Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 3 Bicicleta Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 4 Função de Tensão de Prandtl A solução do problema de torção de um veio de secção arbitrária, na ausência de forças de massa, passa pela solução do sistema de equações ∂ τ zx ∂ τ zy + =0 ∂x ∂y ∂ τ zx ∂ τ zy − = −2Gθ ∂y ∂x considerando as condições de fronteira seguintes τ zxl + τ zym = 0 na superfície lateral do sólido M t = ∫∫A (x τ yz − yτ xz)dxdy Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 para z=0 e z=L. Mecânica dos Sólidos 8ªAula 5 Função de Tensão de Prandtl Para resolver este problema um dos métodos disponíveis recorre à chamada função de tensão de Prandtl que é uma função tal que τ zx = ∂φ ∂φ e τ zy = − ∂y ∂x verificando automaticamente as equações de equilíbrio. Substituindo estas expressões na equação de compatibilidade obtém-se 2 2 ∂φ ∂φ + 2 = −2Gθ 2 ∂x ∂y Esta equação é muitas vezes referida como Equação de Poisson. A solução do problema passa agora pela solução da equação de compatibilidade sujeita às condições de fronteira ∂φ ∂φ l− m = 0 ∂y ∂x Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 6 Veio de Secção Elíptica x y A função φ a considerar é ⎛ x 2 y2 ⎞ φ = k ⎜ 2 + 2 − 1⎟ ⎝a b ⎠ b x a sendo k uma constante Substituindo a função φ na equação de compatibilidade, obtém-se 2k a 2 + 2k b 2 = −2Gθ = H Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 2 2 a b k= H 2 2 2( b + a ) Mecânica dos Sólidos 8ªAula 7 Veio de Secção Elíptica A função de Prandtl para o veio de secção elíptica toma a forma 2 2 ⎛ ⎞ y ab x H ⎜ 2 + 2 −1⎟ φ= 2 2 2(a + b ) ⎝ a b ⎠ 2 2 A1ª condição de fronteira refere-se ao contorno do veio e ∂φ ∂y ∂φ ∂x ∂φ é + = =0 ∂y ∂s ∂x ∂s ∂s A outra condição de fronteira diz respeito aos extremos do veio e é ∂φ ∂φ M t = ∫∫ (x τ yz − yτ xz )dxdy = − ∫∫A (x + y )dxdy ∂x A por aplicação do teorema de Gauss obtém-se M t = − ∫∫A ( ∂ (φx) ∂ (φy) +y − 2φ)dxdy = ∂x ∂y =-∫ (xφ cos(ν, x) + yφ cos(ν, y))ds + ∫∫ 2φdxdy C Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 ∂y Mecânica dos Sólidos 8ªAula A 8 Veio de Secção Elíptica O integral estendido ao contorno é nulo pela 1ª condição de Fronteira e o Momento torsor é 3 3 πa b Ou seja M t = 2φdxdy Gθ = ∫∫ Mt A (a 2 + b2) No caso do veio elíptico a função de Prandtl pode ser escrita em termos do Momento torsor, com a seguinte forma 2 2 ⎛ ⎞ y φ = − M t ⎜ x 2 + 2 − 1⎟ πab ⎝ a b ⎠ As tensões são 2 y y ∂φ = − Mt3 = − Mt τ xz = ∂y πa b 2I x ∂φ 2M tx M tx = = τ xz = − ∂x πba 3 2I y Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Tensão Resultante ( τ zα = τ +τ Mecânica dos Sólidos 8ªAula 2 zx ) 1/ 2 2 zy 2M t ⎛ x y = + πab ⎜ a 4 b 4 ⎝ 2 2 1/ 2 ⎞ ⎟ ⎠ 9 Membrana Elástica Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 10 Membrana Elástica Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 11 Membrana Elástica Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 12 Membrana Elástica Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 13 Analogia de Membrana Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 14 Analogia de Membrana de Prandtl 2 2 ∂φ ∂φ + = −2Gθ ∂x 2 ∂ y2 2 2 p ∂z ∂z + = − ∂x 2 ∂ y2 T x S α p S z x y Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 dx d y Prandtl mostrou que as deformações de corte numa barra elástica rectilínea sujeita a um momento torsor estão relacionadas com as inclinações da membrana estendida num orifício de uma placa plana e sujeita a uma pressão p, considerando o orifício com a forma da secção recta da barra e a membrana ligada à fronteira do orifício. Mecânica dos Sólidos 8ªAula 15 Analogia de Membrana Secção Rectangular Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 16 Analogia de Membrana Secção Rectangular Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 17 Analogia de Membrana Secção Rectangular Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 18 Secções Abertas de parede delgada 3M t = = Gθt; τ max 2 bt Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 3M θ= 3 t ; bt G Mecânica dos Sólidos 8ªAula 1 3 C=G I p = b t G 3 19 Secções Abertas de parede delgada Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 20 Secções Abertas de parede delgada Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 21 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 22 Secções Abertas de Paredes Delgadas G n C = G I p = k ∑ b ia 3i 3 i =1 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 τ = Gθa i sendo θ= M t / C Mecânica dos Sólidos 8ªAula 23 Secção Tubular de parede Fina Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 24 Secção Tubular de parede Fina Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 25 Secção Tubular de parede Fina Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 26 Secção Tubular de parede Fina L é o perímetro Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 27 Secção Tubular de parede Fina Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 28 Secção Tubular de parede Fina Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 29 Secção Tubular de parede Fina Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 30 Secção Multicelular Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 31 Secção Multicelular Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 32 Secção Multicelular Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 33 Veio Circular de Secção Variável Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 34 Veio Circular de Secção Variável Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 35 Veio Circular de Secção Variável Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 36 Veio Circular Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 37 Energia de Deformação de Torção Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 38 Problema 1 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 39 Resolução Problema 1 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 40 Resolução Problema 1 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 41 Resolução Problema 1 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 42 Resolução Problema 1 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 43 Resolução Problema 1 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 44 Resolução Problema 1 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 45 Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 46 Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 47 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 48 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 49 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 50 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 51 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 52 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 53 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 54 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 55 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 56 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 57 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 58 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 59 Resolução Problema 2 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 60 Problema 3 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 61 Resolução Problema 3 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 62 Resolução Problema 3 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 63 Resolução Problema 3 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 64 Problemas Propostos 1. Calcule o cociente entre as tensões máxima e o cociente entre os ângulos de torção produzidos para um mesmo momento torsor numa barra de secção rectangular (b/a=3) e numa barra de secção circular com área equivalente à secção rectangular. Considere as barras com o mesmo comprimento e construídas do mesmo material. Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 65 Problemas Propostos 2. Determine a tensão máxima instalada e o ângulo de torção por unidade de comprimento numa cantoneira 100×100×10mm, submetida a um momento torsor de 1kN.m. Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 66 Problemas Propostos 3. Mostre que a função de tensão Gθ ⎡ 2a ⎤ ⎡ 2a ⎤ ⎡ a⎤ φ= − − + − + x 3y x 3y x 2a ⎢⎣ 3 ⎥⎦ ⎢⎣ 3 ⎥⎦ ⎢⎣ 3 ⎥⎦ é adequada para efeitos de cálculo das tensões num triângulo equilátero com a forma representada na figura. Determine as tensões tangenciais x a/3 Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 2a/3 Mecânica dos Sólidos 8ªAula 67