Notícia - Marcha de abertura do Fórum Social Mundial reúne 10 mil

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Notícia – Marcha de abertura
do Fórum Social Mundial reúne
10 mil pessoas na Capital
Marcha abriu oficialmente ao público a 10ª edição do Fórum
Social Mundial (FSM), que acontece até sexta-feira (29) em
Porto Alegre e região metropolitana. Centrais, entre elas a
Conlutas, participaram em peso na manifestação e movimentos
sociais garantiram a diversidade.
Uma marcha abriu, nesta segunda-feira (25), o Fórum Social
Mundial – 10 anos, que acontece em Porto Alegre e em cidades
da região metropolitana gaúcha. Cerca de 10 mil integrantes de
sindicatos e centrais sindicais, movimentos sociais,
ambientalistas, jovens, feministas e do movimento em defesa da
diversidade sexual, entre outros, participaram da atividade.
Junto com a caminhada de abertura, foi realizada a 2ª Marcha
Estadual pela Vida e Liberdade Religiosa. Jorge Artur de
Souza, integrante da Terreira Ilê Axé Iemanjá Omi Olodô, de
Porto Alegre, diz que assim como o FSM, as religiões devem se
voltar a ações práticas. “A religião tem, por objetivo, ajudar
o ser humano a ser melhor. A se compreender melhor, a ser mais
coerente com o que ele diz e com o que ele faz. A religião não
deve ficar no mero ritual, porque o ritual as pessoas podem
fazer às vezes por hábito, por tradição, porque ‘o meu pai
fazia’. Que o ritual demonstre o que as pessoas já fazem, suas
posturas de vidas”, diz.
A marcha de abertura saiu do Largo Glênio Peres, em torno das
17h30min, e levou cerca de duas horas para chegar ao
Gasômetro, ambos no Centro de Porto Alegre. A diversidade de
grupos e de suas bandeiras garantiu o colorido da marcha. A
convocação de solidariedade ao Haiti e a exigência da retirada
das tropas brasileiras daquele país foram evocadas por
centrais sindicais e movimentos sociais.
Manifestantes fizeram uma ciranda durante a marcha.
O artista Oris Night trouxe de Pernambuco o pandeiro e o ritmo
do frevo para a Tenda da Saúde, reforçando a relação entre a
música e se ter uma boa saúde. “Saúde é universal, é música, é
musicalidade, é frevo no pé, é carnaval, é toda energia. Se
você não tiver isso no corpo, no organismo, você não tem
saúde. Para começar a ter saúde, é preciso ter alegria no
coração”, afirma.
Rafael, do Rio de Janeiro, avalia que a saúde pública sofre
diretamente os efeitos do neoliberalismo. “A gente entende que
os problemas da saúde pública só podem ser resolvidos com o
estabelecimento de uma sociedade alternativa, que supere a que
temos hoje estabelecida. A saúde não é um fim em si mesmo, ela
precisa de políticas de habitação, de trabalho e emprego para
a população”.
Conlutas está presente no Fórum Social Mundial
Integrantes de sindicatos e de movimentos sociais ligados à
Conlutas de diversas regiões do Rio Grande do Sul e de outros
estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e
Goiás, estiveram presente na Marcha de Abertura. A Central,
que se coloca como uma alternativa à organização e mobilização
dos trabalhadores brasileiros, está na luta para construir uma
alternativa ao neoliberalismo, que tanto oprime os pobres e
trabalhadores.
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