Assistência ao Paciente com Lesões Cutâneas Projeto de Implantação Gerência de Atenção ao Saúde Coordenação de Atenção Básica Gerencia de Assistência Farmacêutica Histórico • Uso de vários produtos na sla de curativos: água oxigenada, PVPI, pomadas bacitracina, violeta gengiana, áçucar. • Sem critério ou avaliação para uso de produtos • 1992: ingresso de enfermeiros na SEMUS • 1992 : introdução de sulfadiazina de prata na SEMUS • 1995: retirada de diversos produtos da sala de curativo Histórico • 1995: uso de bota de Unna manipulada • 1997: introdução de coberturas especiais: hidrocoloide, carvão ativado e prata, em 3 unidades de saúde. • 1999-2000: retirada das coberturas por uso inadequado • 2007: introdução do módulo Assistência ao Portador de lesões Cutâneas na REMUME Histórico • 2008: Compra dos produtos • 2009: distribuição dos produtos inicio do programa Justificativa: A inclusão de curativos especiais na assistência ao paciente com lesões cutâneas tende a: • Diminuir tempo de tratamento; • Diminuir custos com a assistência; • Diminuir hora/enfermeiro e hora/aux. e téc. de enfermagem para a assistência, inclusive em visita domiciliar; • Aumentar o número de pacientes/dia atendidos, inclusive em visita domiciliar; • Aumentar a rotatividade de pacientes; • Aumentar a qualidade da assistência ; Programa de Assistência ao Paciente com Lesões Cutâneas Objetivo: Implantar os curativos especiais na rede de assistência da SEMUS Objetivos Específicos: • Elaborar protocolo de tratamento • Capacitar os enfermeiros das US e PA’s • Selecionar 5 unidades de saúde para iniciar o projeto • Aquisição de produtos de acordo com a realidade da SEMUS Metodologia: Proporam-se 5 etapas: 1ª etapa : apresentação no Comitê Ampliado • Selecionar 5 unidades para inicio do projeto. Onde há enfermeiros já capacitados para a assistência ao paciente e uso dos produtos • Selecionar 1 Unidade onde não tenha enfermeiro capacitado e a população e estrutura física é diferenciada. • Supervisão para definição de condutas , fluxos e quesitos para o treinamento, limitações técnicas e estruturais serão aprimoradas nessa primeira etapa . Não haverá unidade de saúde para referência 2ª etapa: • Capacitação dos enfermeiros das unidades de saúde e PA’s 3ª etapa: inclusão de mais 5 unidades de saúde e observação dos quesitos de supervisão. 4 ª etapa: inclusão de novas US se dará de 5 em 5 até completar toda a rede da SEMUS, finalizando em dezembro de 2011. - Reunião do grupo inical de 5 enfermeiros 5 ª etapa: Concomitante a 4ª etapa • Aquisição dos curativos para distribuição na rede • Publicação do manual de Curativos da SEMUS Porque fazer a implantação por etapas: • A população de pacientes para essa assistência é muito grande e desconhecida, e decorre de múltiplas causa: • Diabetes, • Doenças vasculares, • Hanseníase, • Seqüelas neurológicas, • Causas externas: trânsito, violência, queimaduras • A população tende a crescer sempre e a inclusão de novos pacientes não pode ser prevista. Metodologia • Estratégia para capacitação - Enfermeiro é o multiplicador para a equipe: criar referência na US - 5 encontros : - Fisiologia da Cicatrização - Analise Critica dos produtos e coberturas - Assistência ao paciente - Classificação das lesões - Assistência diferenciada Metodologia • Acompanhamento às consultas e/ou visitas domiciliares • Liberação dos produtos após o 2º encontro • Acompanhamento segundo solicitações: in loco e via digital PRODUTOS ADQUIRIDOS • • • • • • • Hidrogel – 250 (50) Hidrocolóide – 400(80) Bota de Unna – 700 (140) AGE – 350 (70) Carvão Ativado e prata 300 (60) Curativo primário – 300 (60) Sulfadiazina de Ag e NOCe – 25 (5) Fluxo para Pedido Enfermeiro Solicita mensalmente p/ paciente Farmacêutico solicita GAF / almoxarifado Libera via prescrição Sala de Curativo Protocolo de Uso • • • • Seguir a REMUME AVALIAÇÃO DOS CURATIVOS Protocolo de consulta PUSH (Pressure Ulcer Scale for Healing) para pernas e UP • Criar agenda para enfermeiro e sala de curativo Situação atual • Os PA’s ainda não forma incluídos • Já forma realizadas 2 compras e a 3ª será com inclusão de novos produtos e coberturas • Retarefa por troca de pessoal Dificultadores • • • • Perfil de enfermeiros, Demanda de atividades, Permuta de pessoal, Responsabilidade técnica/legal de aux e téc de enfermagem Desafios • • • • • Aumento no nº de pacientes Burocracia dos processos de compras “querer fazer “ e “não querer fazer” Parceiros institucionais Assistência do enfermeiro em momentos de surtos epidêmicos • Habilidades do enfermeiros: consulta, uso de protocolos, feridas • Permanência do Programa