DISCIPLINA: FILOSOFIA PROF.: NEI ([email protected]) TURMA: 7ª SÉRIE/2011 TEMA DA MOSTRA CULTURAL – 18/10/11: FILOSOFIA DA CIÊNCIA – TEORIA DO CONHECIMENTO 1º Anelis Estudar os seguintes temas abaixo: O que é conhecer? Pág. 92 e 93 de nossa primeira apostila (lembre-se, a última é de política. Ok?!) René Descartes pág. 104; Penso, logo existo pág. 105/06. Lembre-se! Como é conhecer segundo Descartes?? Abaixo, o conteúdo já estudado por todos nós que lhe ajudará na Mostra (pode estudar por ele, é material de nossas provas: “O que é a ciência? De uma maneira bem clássica (tradicional), podemos responder que a ciência é a explicação dos fatos que ocorrem na natureza. A atividade do cientista consiste em observar a natureza, lançar hipóteses sobre os fatos ocorridos e formular (construir) leis e teorias para explicar esses fatos. No entanto, a tarefa (ou o trabalho) de estudar os procedimentos científicos não cabe à própria ciência. Essa tarefa cabe à Filosofia. Por quê? Porque a Filosofia da Ciência estuda e examina os métodos e os fundamentos da ciência. Colocando de outra forma, a Filosofia da Ciência é o campo da Filosofia voltado para a reflexão sobre os conhecimentos científicos. Assim como a ciência interroga a natureza, buscando compreendê-la, também a filosofia da ciência interroga a própria ciência, discutindo seus métodos, seus procedimentos, sua legitimidade (valor de verdade) e os fundamentos de suas conquistas.” (DIMENSTEIN, G. Dês lições de Filosofia para um Brasil cidadão. São Paulo, Ed. FTD, 2008, p. 66) QUESTÃO – De acordo com o texto acima, e nossas discussões em sala, EXPLIQUE o que é a Ciência: QUESTÃO – Considerando ainda o texto acima, dê uma DEFINIÇÃO sobre o que é a Filosofia da Ciência e qual a sua função ao abordar a Ciência como assunto: Teoria do Conhecimento e História da Ciência e Filosofia Empirismo e Racionalismo no Mundo Moderno QUESTÃO – Tendo por base o “método da dúvida” de Descartes, é CORRETO afirmar que: (A) Este método tem como objetivo encontrar uma verdade que não cause a menor dúvida, o Cogito, ergo sum (Penso, logo existo). (B) Ao engendrar a dúvida, o objetivo de Descartes era provar que suas antigas opiniões, submetidas à dúvida, eram verdadeiras. (C) A dúvida é gerada por Descartes para mostrar que não podemos rejeitar como falso o que é apenas dubitável. (D) Só podemos dar assentimento às opiniões apoiadas na tradição empirista. (E) A dúvida metódica surge, no espírito humano, como resultado das experiências. QUESTÃO – “E, notando que esta verdade: penso, logo existo (Cogito, ergo sum), era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei que poderia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da Filosofia que procurava ”. (Fonte: Descartes, R. Discurso do Método. Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 46.). Com base na citação acima e nos conhecimentos sobre Descartes, assinale a alternativa correta: (01) Por meio da dúvida metódica, Descartes descobre sua própria existência enquanto um ser pensante (substância pensante). (02) Para fundamentar o conhecimento, Descartes busca respostas na tradição religiosa de seu tempo, para que, assim, ele não possa ter mais dúvidas quanto a existência de todas as coisas. (04) O cogito é a certeza que o sujeito pensante tem de sua existência enquanto tal. (08) O eu penso, logo existo revela a o objetivo de Descartes em considerar primeiramente a dúvida e depois afirmar o “eu que pensa”. (16) A descoberta do Eu cartesiano que pensa pode ser considerada uma das bases do edifício cartesiano. QUESTÃO – De acordo com René Descartes, é possível confiar totalmente em nossa percepção [em nossos sentidos]? Por quê? QUESTÃO – Considerando que os nossos sentidos podem nos enganar, o que Descartes considera nos restar como certeza da realidade? EXPLIQUE: QUESTÃO – Uma vez tendo discutido em sala “A descoberta do cogito”, DISCORRA sobre o significado da famosa frase de Descartes “Penso, logo existo”. DESCREVA o que levou o autor a chegar a essa conclusão e qual é o significado dessa constatação. QUESTÃO – Leia o texto abaixo: “(...) Eu me persuadi de que nada existe no mundo, de que não há nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem corpos alguns: não me persuadi, portanto, de que eu não existia? É certo que não, eu existia sem dúvida, se é que me persuadi ou somente pensei alguma coisa. Mas há um não sei quem, enganador muito poderoso e astucioso, que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Por conseguinte, não há a menor dúvida de que sou, se ele me engana; e, por mais que ele queira enganar-me, nunca poderá fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. "Eu sou, eu existo", é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio ou em que a concebo em meu espírito”. (DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores. Fragmento.). O texto se REFERE à concepção filosófica: (A) Empirista. (B) Racionalista. (C) Idealista. (D) Materialista. (E) Realista. QUESTÃO – “Afinal, o que conhecemos? Os objetos que experimentamos pelos sentidos, ou a representação mental que fazemos desses objetos?”. Na concepção filosófica racionalista, o conhecimento (...): (A) ocorre como resultado da experiência sensível por meio da qual o conhecimento se organiza. (B) busca resultados objetivos, valorizando a natureza e suas relações. (C) baseia-se na busca da certeza e da demonstração, apoiado pelas estruturas a posteriori do pensamento. (D) privilegia a razão em detrimento da experiência sensível como via de acesso ao conhecimento. (E) apóia-se na tese segundo a qual o conhecimento é uma síntese entre experiências sensíveis e procedimentos analíticos. 2º Julia Estudar os seguintes temas abaixo: Francis Bacon Foi um político, filósofo e ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio), visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna. Desde cedo, sua educação orientou-o para a vida política, na qual exerceu posições elevadas. Em 1584, foi eleito para a câmara dos comuns. Sucessivamente, durante o reinado de Jaime I, desempenhou as funções de procurador-geral (1607), fiscal-geral (1613), guarda do selo (1617) e grande chanceler (1618). Neste mesmo ano, foi nomeado barão de Verulam e em 1621, barão de Saint Alban. Também em 1621, Bacon foi acusado de corrupção. Condenado ao pagamento de pesada multa, foi também proibido de exercer cargos públicos. Como filósofo, destacou-se com uma obra onde a ciência era exaltada como benéfica para o homem. Em suas investigações, ocupou-se especialmente da metodologia científica e do empirismo, sendo muitas vezes chamado de "fundador da ciência moderna". Sua principal obra filosófica é o Novum Organum. Texto para estudo e apresentação: Francis Bacon afirmou em sua obra Novum Organum que a arte da impressão, a pólvora e a bússola haviam causado mudanças infinitas em todo o mundo, muito mais do qualquer império, seita, ou estrela pareciam tê-lo feito. A história de Francis Bacon é a história de uma vida inteiramente dedicada a uma grande idéia. Para ele o saber deveria estar diretamente relacionado com a prática, a ciência deveria servir à industria e os homens tinham por obrigação organizar-se para melhorar e transformar suas condições de vida. Essa idéia foi por ele desenvolvida e influenciou todo a trajetória da história humana. A partir desta máxima, Bacon submeteu à análise toda a cultura humana, de modo a entender como ela poderia ser aperfeiçoada. Quando ainda estava na universidade sentiu que estava, pela primeira vez, contrariado à filosofia de Aristóteles, não por desprezo ao filósofo, mas sim pela inutilidade de seu método. Considerava a filosofia aristotélica útil apenas para as disputas e controvérsias, mas pouco vantajosa para a vida do homem. Bacon é o anunciador, na história do Ocidente, de um novo movimento intelectual. Crítica ao saber mágico-alquimista A magia procura causas ocultas. É um saber privado ou de iniciados e só alcança o conhecimento por mera coincidência. É saber de um indivíduo com objetos de domínio sobre outros. Deve ser mantido em sigilo pelos magos e alquimistas. Corrompe a experiência. Em completa oposição, o novo saber que propõe Francis Bacon é um saber de naturezas experimentáveis, alcançável ou, no mínimo, acessível a todos, sendo produto de colaboração. Alcança seus resultados a partir de um método e de autênticas experiências. É útil aos homens e não possui nada de secreto, visto que é público e pretende ser exposto em termos claros. Tem em vista a transformação do mundo em benefício de todos os homens. E em função deste ideal, é que Bacon irá romper contra tradição filosófica, na tentativa de substituir esta, que ele chamou de filosofia das palavras, por uma filosofia das obras. Crítica à Lógica tradicional Existem dois caminhos para a pesquisa e conhecimento da verdade: um deles segue-se a partir dos sentidos e dos particulares, ascende logo os axiomas gerais, julgando segundo esses princípios, já fixados em sua imutável verdade, daí extraindo então os axiomas médios. Porém o fim de nossa ciência, segundo Bacon, não deve ser descobrir argumentos, mas artes; ao invés de se buscar pelas conseqüências que derivam de princípios postos, destinarmos nossa atenção para os próprios princípios. E para se chegar a tais princípios é necessário outro método que não o aristotélico, onde os axiomas fossem extraídos continuamente, elevando-se por graus, para somente por fim se chegar aos conceitos gerais. Antecipações e interpretações da natureza O mecânico, o matemático, o alquimista e o mago se utilizam da natureza buscando entender os seus fenômenos, mas também é verdade, segundo Bacon, que todos eles se ocuparam da natureza de forma limitada o que ocasionou pouco sucesso e, continuaria desta forma caso não recorresse a métodos ainda não tentados. Sendo assim, estabelece a distinção entre as antecipações da natureza e as interpretações da natureza. As antecipações da natureza são as noções que se constroem a partir de métodos equivocados, retiradas de poucos dados, sobretudo dos que se repetem frequentemente. Tomam o intelecto e preenchem a fantasia. Mediante as antecipações não se pode obter nenhum progresso na ciência, visto que suas noções são falsas e chegam a constituir os ídolos (ídola), ou seja, os preconceitos e as falsas noções. Já as interpretações da natureza são alcançadas a partir do método verdadeiro, à luz da natureza e da experiência, recolhidas de dados diversos e distantes entre si. Não podem tomar o intelecto e, justamente por isso, parecem difíceis e estranhas a opinião comum. São essas últimas que constituem o verdadeiro saber, obtido com um verdadeiro método, eficaz para se chegar à verdade. Para instauração deste saber deve-se primeiramente limpar da mente esses ídolos que tomaram o intelecto, para somente depois, aplicar o método de conhecimento à realidade. 3º Miriã Estudar o seguinte tema abaixo: Galileu Galilei pág 73 de nossa primeira apostila (lembrese, a última é de política. Ok?!) Um livro aberto diante de nosso olhos pág. 74 e 75 Pesquise sobre a teoria heliocêntrica de Galileu – Faça um cartaz com o sistema heliocêntrico defendido por Galileu. Abaixo, o conteúdo já estudado por todos nós que lhe ajudará na Mostra (pode estudar por ele, é material de nossas provas: “Galileu: Da ciência à Santa Inquisição”. “Galileu: Da ciência à Santa Inquisição” Galileu Galilei foi físico, matemático e astrônomo italiano, nascido em 1564. Fez inúmeras descobertas, como uma bomba movimentada por cavalos, para transporte de água; a régua de cálculo, estruturada em várias escalas; lunetas, com as quais descobriu as montanhas da lua e os satélites de Júpiter. Seu primeiro livro, de 1610, – Siderius Nuncius – Mensageiro Celeste –, discute o sistema geocêntrico, reafirmando a teoria heliocêntrica (que já fora defendida discretamente por Nicolau Copérnico). Aos 70 anos, ao renegar que a Terra fosse imóvel e o centro do Universo, foi-lhe substituído o exílio e condenção à fogueira pela prisão domiciliar. Antes de falecer, apesar de praticamente cego, terminou de escrever Discurso das duas novas ciências: mecânica e dinâmica, obra esta que mudou completamente os rumos da ciência moderna. QUESTÃO 05 – Sobre a prisão de Galileu Galilei: A – Por que ele foi preso pela Santa Inquisição? B – Em que medida sua descoberta científica desagradou à Igreja Católica? QUESTÃO 06 – A partir do texto acima, e de nossas discussões sobre o assunto, CONSTRUA um texto em que você EXPLIQUE, detalhadamente, a Teoria Astronômica de Galileu: QUESTÃO 07 – A respeito do pensamento de Galileu Galilei, podemos dizer que ele revolucionou as seguintes áreas do saber: A) física e astronomia B) filosofia e teologia C) ciência e astrologia D) metafísica e ontologia E) física, matemática e astronomia